sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Aplicativo para celular ajuda a identificar vetores da doença de Chagas





Link permanente da imagem incorporada


Pesquisadores da Fiocruz Minas acabam de criar um aplicativo para celulares que vai ajudar a identificar espécimes de triatomídeos – vetores para doença de Chagas.

Saiba mais, acesse o link:



Fonte: Fiocruz Minas




Sistema de monitoramento on-line da dengue é lançado no Rio de Janeiro





A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EMAp) lançaram um sistema de monitoramento em tempo real para ajudar no combate à dengue no Rio de Janeiro. Com o objetivo de integrar informações sobre o risco de transmissão da doença, o Info Dengue permitirá saber quais as zonas mais afetadas da cidade, agilizando as ações de combate à doença.

Saiba mais, acesse o link:


Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Agentes do CCZ participam de treinamento em chikungunya





Agentes do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói participaram nesta terça-feira (27/01) de treinamento em Febre de Chikungunya no auditório do Núcleo de Educação Permanente e Pesquisa (NEPP), bairro Centro.  Promovida pelos setores de Controle Ambiental e IEC (Informação, Educação e Comunicação em Saúde) do CCZ, a ação educativa tem como objetivo fornecer subsídio informativo para o aperfeiçoamento profissional dos servidores.

A Febre de Chikungunya é uma doença infecciosa causada pelo vírus Chikungunya. A transmissão se dá através da picada de fêmeas dos mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti e o Aedes albopictus,  infectadas pelo vírus CHIKV.  Os sintomas são parecidos com a dengue, porém as dores articulares são bem mais intensas.  O tratamento é sintomático e não existe vacina preventiva.  Surtos da doença têm ocorrido em vários países nos últimos anos, e no Brasil, até novembro do ano passado, mais de mil casos foram registrados pelo Ministério da Saúde.

Ministrada pelo chefe da Seção de Controle Ambiental, Cláudio Moreira, a atividade se desenvolveu de modo descontraído através de explanação temática e apresentação de slide-show, e pretende ocorrer para as próximas turmas nos dias 29/01, 03/02 e 05/02.



Saiba mais sobre a Febre de Chikungunya:










Fonte das Imagens:  Rita de Cássia Oliveira (IEC).

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

CCZ intensifica ações de combate à dengue e à leptospirose nos finais de semana




Neste sábado (24/01), o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói intensificou ações operacionais e educativas para o controle da dengue e da leptospirose no município.  No bairro de São Francisco, 30 agentes do Serviço de Controle de Vetores percorreram o Morro do Cavalão para a realização de visitas domiciliares, inspeção de terrenos baldios e outros espaços, a fim de identificar e eliminar possíveis focos do Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue), e verificar vestígios da presença de roedores no local.  O objetivo é fortalecer ainda mais as ações de controle e prevenção às doenças no município.

Infestações de mosquitos e roedores ocorrem durante todo o ano em algumas localidades, porém é sempre maior no verão em função da elevação da temperatura e da quantidade de chuvas – fatores que favorecem a eclosão mais rápida de ovos do Aedes aegypti e também a contaminação de pessoas pela bactéria Leptospira através das águas de enchentes.  

Outros locais trabalhados em janeiro:  Engenho do Mato, em 10/01,  e Morro do Abacaxi (Cubango) em 17/01.


domingo, 25 de janeiro de 2015

FEBRE DE CHIKUNGUNYA


Criado em 25/01/15  -  Atualizado em 12/06/18

O que é ? 

A Febre de Chikungunya é uma doença infecciosa, uma arbovirose, causada pelo vírus Chikungunya, da família Togaviridae e do gênero Alphavirus

O nome Chikungunya deriva de uma palavra em Makonde, a língua falada por um grupo que vive no sudeste da Tanzânia e norte de Moçambique. Significa "aqueles que se dobram", descrevendo a aparência encurvada de pessoas que sofrem com a artralgia (dores articulares) característica.

O vírus

Diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos, o Chikungunya é único. Uma vez que a pessoa é infectada e se recupera, ela se torna imune à doença. Quem já pegou dengue não está nem menos nem mais vulnerável ao Chikungunya: apesar dos sintomas parecidos e da forma de transmissão similar, tratam-se de vírus diferentes.

O vírus Chikungunya foi identificado pela primeira vez entre 1952 e 1953, durante uma epidemia na Tanzânia. Mas casos parecidos com essa infecção – com febres e dores nas articulações – já haviam sido relatados em 1770. Até dezembro de 2013 era desconhecido na América Latina. Agora, o continente contabiliza milhares de casos e o número de vítimas fatais passa de cem - a maioria em países do Caribe, segundo estatísticas oficiais.


Transmissão


A transmissão do vírus Chikungunya se dá através da picada de fêmeas dos mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti e o Aedes albopictus,  infectadas pelo CHIKV.


Casos de transmissão vertical podem ocorrer quase que exclusivamente, no intraparto de gestantes virêmicas e, muitas vezes, provoca infeção neonatal grave (gestante virêmica – bebê durante o parto), bem como por transfusão sanguínea, mas são raros.


Sintomas

Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.  Os sintomas da doença costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.

Na fase aguda da doença, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.

Nem todos os indivíduos infectados pelo vírus Chikungunya desenvolvem sintomas. Estudos mostram que 3% a 28% apresentam infecção assintomática. No entanto, em relação às outras arboviroses, a taxa de pacientes assintomáticos é baixa e o número de pacientes que necessitarão de atendimento é elevado. 

Os casos graves ocorrem com maior frequência em extremos de idade e pacientes com co-morbidades (história de convulsão febril, diabetes, asma, insuficiência cardíaca, alcoolismo, doenças reumatológicas, anemia falciforme, talassemia, hipertensão), crianças e aqueles que estão em uso de alguns fármacos (aspirina, anti-inflamatórios e paracetamol em altas doses). A idade avançada também é um fator de risco para doença grave pelo vírus do Chikungunya. Estudos mostram que pacientes com idade acima de 65 anos têm uma taxa de letalidade cerca de 50 vezes maior do que indivíduos abaixo de 45 anos.

Embora a Febre de Chikungunya não seja uma doença de alta letalidade, tem elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, que pode levar à incapacidade e, consequentemente, redução da produtividade e da qualidade de vida.


Diagnóstico


São três os tipos de testes mais utilizados para diagnosticar a doença: sorologia, PCR em tempo real (RT‐PCR) e isolamento viral. Todas essas técnicas já são utilizadas no Brasil para o diagnóstico de outras doenças e estão disponíveis nos laboratórios de referência da rede pública. Em situações de epidemia a maioria dos casos serão confirmados por critério clínico.


Prevenção

Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d’água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.

Não existe vacina contra a Febre de Chikungunya. Na verdade, a prevenção consiste em adotar medidas simples no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor da doença.

Saiba como eliminar os focos do Aedes aegypti:


Tratamento

Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. Na fase aguda, o tratamento contra a Febre de Chikungunya é sintomático. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado é medida essencial para a recuperação.  Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragias. Quando a febre desaparece, mas a dor nas articulações persiste, podem ser introduzidos medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia.


Chikungunya no Mundo

Surtos da Febre de Chikungunya:
  • Em 1999-2000, na República Democrática do Congo; em 2007, no Gabão;
  • A partir de fevereiro de 2005 ocorreu em ilhas do Oceano Índico;
  • Na Índia ocorreu em 2006 e 2007;
  • Em 2007, a transmissão foi relatada pela primeira vez na Europa, em um surto localizado no nordeste da Itália e confirmou que os surtos transmitidos por mosquitos  Aedes albopictus são plausíveis na Europa;
  • No final de 2013, a primeira transmissão local do vírus Chikungunya nas Américas foi identificado em países e territórios do Caribe;
  • Em abril de 2015 Canadá, México e EUA também registraram casos importados;
  • Nas Américas, em 2015, 693.489 casos suspeitos e 37.480 casos confirmados de chikungunya foram notificados ao escritório regional da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), do qual a Colômbia sofreu o maior fardo com 356.079 casos suspeitos. Isso foi menor do que em 2014, quando mais de 1 milhão de casos suspeitos foram notificados na mesma região.
  • Em 2016 os países das Américas que relataram a maioria dos casos foram o Brasil (265.000 casos suspeitos), Bolívia e Colômbia (19.000 casos suspeitos, respectivamente). Neste ano é a primeira vez que a transmissão autóctone de chikungunya foi relatada na Argentina após um surto de mais de 1.000 casos suspeitos; 
  • Ainda em 2016, na região africana, o Quênia relatou um surto de chikungunya resultando em mais de 1.700 casos suspeitos; 
  • Em 2017, o Paquistão continua a responder a um surto que começou em 2016.



Situação no Brasil

Casos confirmados:

Em 2018, até 21 de abril, foram registrados 29.675 casos prováveis de febre chikungunya. A redução é de 65% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 86.568 casos. Neste ano houve 4 óbitos confirmados laboratorialmente. Em 2017, no mesmo período, foram 83 mortes.


Casos confirmados em Niterói:

De janeiro a maio de 2018 foram notificados 959 casos suspeitos de chikungunya. Os bairros mais afetados pelas doenças se localizam na Zona Norte: Barreto, Engenhoca e Tenente Jardim. No mesmo período, em 2017, foram notificados 369 casos suspeitos de chikungunya. Já durante todo o ano de 2017 foram notificados 592 casos suspeitos de chikungunya.



Fontes da Pesquisa:


Ministério da Saúde  
http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43454-brasil-pode-ter-aumento-de-casos-de-dengue-zika-e-chikungunya

Secretaria Municipal Saúde  - Coordenação de Vigilância em Saúde
Casos notificados de Dengue, Zika e Chikungunya em residentes de Niterói - até 25/05/18.



Link Interessante:

Chikungunya: Manejo Clínico, versão 2017:   
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/maio/31/chikungunya_manejo_clinico_2017.pdf




sábado, 24 de janeiro de 2015

PESQUISADORES DA UFMG CRIAM PRODUTO CAPAZ DE AJUDAR NO COMBATE À DENGUE E À FEBRE CHIKUNGUNYA




Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram uma pedra porosa que libera gradualmente um produto químico que mata as larvas do mosquito. De baixo custo, o produto deve ser testado pela ANVISA nos próximos meses para receber autorização para venda.

Assista ao vídeo:



Fonte:  TV Brasil / Repórter Brasil


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Niterói realiza o primeiro LIRAa de 2015 para controle da dengue.


Agentes do CCZ visitaram 12.079 imóveis em 52 bairros do município.





Na semana passada, agentes do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) estiveram em campo para fazer o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa).  A ação começou no domingo (11/01) e foi até o sábado (17/01).

Foram vistoriados 12.079 imóveis nos 52 bairros do município – entre casas, prédios, terrenos baldios e outros espaços com possíveis focos de larvas do mosquito transmissor da dengue. Os agentes visitaram esses locais para inspecionar e identificar os criadouros e, ao encontrar, coletar as larvas ou pupas para análise em laboratório. Durante essas visitas também foram reforçadas as ações educativas.  

O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) é um importante instrumento de orientação para o controle da dengue, pois identifica as áreas prioritárias para medidas de prevenção e ações estratégicas de controle e combate ao mosquito, visando à redução dos índices de infestação municipal.   Com base nas Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue (2009) são considerados satisfatórios os municípios que apresentam larvas do mosquito em menos de 1% dos imóveis pesquisados.  São classificados como estado de alerta locais entre 1% e 3,99%.  E acima de 3,99%, locais de risco.

Segundo o Serviço de Controle de Vetores do CCZ, este é o primeiro levantamento de 2015.  Em 2014, o LIRAa constatou a presença do Aedes aegypti em 1.3% dos imóveis visitados em janeiro. O índice apurado em março foi de 1.2%. Os resultados de junho mostraram 1.5%; e os de outubro, 1%. O levantamento recente continua a apontar que a maioria dos focos do mosquito está nas residências.

















sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA: PEQUENAS AÇÕES PARA EVITAR ESSAS DOENÇAS DURANTE TODO O ANO.


Criado em 02/01/2015 - Atualizado em 01/02/2024


Para se evitar a dengue, a zika e a chikungunya é necessário o controle do mosquito transmissor dos vírus causadores dessas doenças, o Aedes aegypti.  A infestação desse mosquito ocorre durante todo o ano, porém é sempre mais intensa no verão em função da elevação da temperatura e da quantidade de chuvas – fatores que favorecem a eclosão mais rápida de seus ovos.  Como o mosquito tem hábitos domésticos, o empenho da população na adoção de medidas preventivas de eliminação de focos do vetor é fundamental.   Veja alguns dos principais criadouros do inseto e o que fazer para eliminar os focos:





Mantenha a caixa d’água fechada com tampa adequada, sem rachaduras, frestas ou desníveis.  Vede com tela a abertura da saída do excesso d’água (o “ladrão”). 







Lave com bucha e sabão as paredes internas dos tonéis, barris ou jarras d’água.  Feche bem utilizando tampa própria ou uma tela.







Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje da sua casa, prédios ou marquises.






Verifique se as calhas não estão entupidas. Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir o escoamento da água. 






Lave com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água do lado de fora da casa.  Se possível, cubra-os para evitar que mosquitos depositem ovos nas paredes internas.








Lave, principalmente por dentro, com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc.







Se tiver vasos de plantas aquáticas, troque a água e lave o vaso com escova, água e sabão uma vez por semana.







Troque diariamente a água dos bebedouros de animais e aves e limpe-os com escova ou bucha.








Remova água acumulada nas folhas das plantas diariamente.







Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas.





Trate a água da piscina com cloro semanalmente.  Caso esteja em desuso, a piscina precisa estar coberta.






Lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos: manter sempre limpos, criando peixes ou tratando a água com cloro.




 


Mantenha os ralos limpos. Verifique a existência de entupimento. Se não for utilizá-los, mantenha-os vedados.







Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana. Não jogue lixo em terrenos baldios.



 


Guarde as garrafas vazias sempre de cabeça para baixo e de preferência em local coberto.








Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva.







Quebre ou coloque cimento naqueles cacos de vidro (gargalos ou fundos de garrafas) que possam acumular água.







Instale a caixa do ar-condicionado de forma que esta não possa acumular água.






Bandejas externas de geladeiras.  Retire sempre a água e escove a bandeja com água e sabão.








Suporte de garrafões de água mineral. Lave-os bem sempre que for trocar os garrafões.




 


Vasos sanitários.  Deixe a tampa sempre fechada.  Em banheiros pouco usados, dê descarga uma vez por semana.






DISQUE-DENGUE NITERÓI

O Disque-Dengue Niterói - (21) 96955-7745 é a linha telefônica e de WhatsApp exclusiva do município para solicitação de visitas dos agentes e para denúncias de casas abandonadas, terrenos com lixo acumulando água, entre outros possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, causador da doença dengue. O atendimento está disponível de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados e domingos, das 8h às 13h.






Fontes (texto):
http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/
http://www.riocontradengue.com.br/Site/Conteudo/Eliminar.aspx

Fontes (imagens):
Folder "Não esqueça:  a dengue se combate todo dia", do Ministério da Saúde.
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