segunda-feira, 23 de março de 2015

Você sabe quais são os sintomas da hantavirose ?



A hantavirose está associada à Síndrome Cardiopulmonar Pelo Hantavírus (SCPH) e à Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR). Em 2014 foram confirmados 74 casos da doença no país e 26 óbitos, por isso a grande preocupação é a taxa de letalidade, cuja média é de 46,5%. A maioria dos pacientes acometidos necessita de assistência hospitalar.

Saiba mais:



Fonte:  Blog da Saúde - Ministério da Saúde.
Crédito da imagem:  Photolinc.

Vacina contra dengue pode sair em 2016



Vacina contra dengue pode sair em 2016

Uma das principais dificuldades para desenvolver uma vacina contra a dengue é o fato de ela ter que proteger contra os quatro sorotipos da doença. Pesquisadores de várias instituições, incluindo duas brasileiras, estão trabalhando para superar esse desafio.


Fonte:  Rio Contra Dengue - Governo do Rio de Janeiro

sexta-feira, 20 de março de 2015

Período de chuvas aumenta as chances de contaminação pela leptospirose



Durante o período das chuvas, cresce o perigo de infecção pela leptospirose, doença transmitida pela urina dos ratos, principalmente em regiões onde há alagamentos em decorrência das enxurradas.

Saiba mais, acesse o link:

Fonte:  Blog da Saúde - Ministério da Saúde
Fonte da imagem:  Fonte: Vira Mylyan-Monastyrska

quinta-feira, 19 de março de 2015

Alunos participam de palestra sobre dengue e chikungunya






Nesta terça-feira (17/03) alunos do ensino fundamental da Escola Primeiros Passos, bairro Caramujo, participaram de palestra sobre dengue e chikungunya promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).  O objetivo da ação é despertar as crianças sobre os cuidados que devem ser tomados e, principalmente, para que sejam incentivadores dos hábitos de prevenção em suas casas.

Os agentes Jonas Queiróz e Hugo Costa desenvolveram as temáticas com explanação e exibição de vídeo.  Para as crianças, a novidade foi conhecer a febre de chikungunya e saber que o mosquito da dengue (o Aedes aegypti)  pode transmitir o vírus causador desta doença;  ou seja, o perigo aumentou e os cuidados agora precisam ser maiores também.





Niterói realiza novo LIRAa para o controle da dengue e chikungunya.


Agentes do CCZ visitarão 8.190 imóveis em 52 bairros do município.







Nesta semana, agentes do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) estão em campo para fazer o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa).  A ação começou nesta segunda (16/03) e vai até a próxima sexta-feira (20/03).

Serão vistoriados 8.190 imóveis nos 52 bairros do município – entre casas, prédios, terrenos baldios e outros espaços com possíveis focos de larvas do mosquito transmissor da dengue. Os agentes visitam esses locais para inspecionar e identificar os criadouros e, ao encontrar, coletar as larvas ou pupas para análise em laboratório. Durante essas visitas também estão sendo reforçadas as ações educativas.  

O Ministério da Saúde considera o LIRAa um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue e chikungunya. O levantamento identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor das doenças e os tipos de recipientes com água parada, que servem de criadouros mais comuns. A pesquisa proporciona informação qualificada para atuação das prefeituras nas ações de prevenção e controle, permitindo a mobilização de outros setores, além das secretarias de saúde, como os serviços de limpeza urbana e abastecimento de água.

Com base nas Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue (2009) são considerados satisfatórios os municípios que apresentam larvas do mosquito em menos de 1% dos imóveis pesquisados.  São classificados como estado de alerta locais entre 1% e 3,99%.  E acima de 3,99%, locais de risco.

De acordo com o Serviço de Controle de Vetores do CCZ, este é o segundo levantamento realizado em 2015.  Em janeiro o LIRAa constatou a presença do Aedes aegypti em 1.5% dos imóveis visitados. Os levantamentos continuam a apontar que a maioria dos focos do mosquito está nas residências.


Atualização (09/04/15):

O resultado apurado neste último LIRAa mostrou a presença do Aedes aegypti em 2,2% dos imóveis visitados.











segunda-feira, 16 de março de 2015

NOTA TÉCNICA: ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL E ATRIBUIÇÕES DO CCZ DE NITERÓI FACE AOS DESAFIOS DA PROTEÇÃO E BEM ESTAR ANIMAL


O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói é um Estabelecimento de Saúde cadastrado e financiado pelo SUS. O SUS tem como princípio básico ser um sistema hierarquizado com as competências definidas entre as três esferas, cabendo a esfera federal, entre outras, prover financiamento e normatizar atribuições. Ações específicas de proteção e bem estar animal, como atendimento clínico cirúrgico veterinário, dispensa de medicamento veterinário, abrigo para proteção animal, vacinação polivalente, recolhimento de animais errantes, fiscalização de maus tratos e até mesmo cirurgias de castração universais e indiscriminadas, não são ações previstas para serem executadas por estabelecimentos de saúde denominados de centros ou unidades de controle de zoonoses. De outra forma, ações de educação em saúde visando a posse responsável de animais para a prevenção de zoonoses, vacinação animal contra zoonoses de relevância para a saúde pública, diagnóstico laboratorial de zoonoses, recomendação ou adoção de medidas de biossegurança que impeçam ou minimizem o risco de transmissão de zoonoses e controle de populações animais específicas de relevância para a saúde pública, são ações previstas e executadas, além de outras relacionadas ao controle vetorial de doenças, pelo Centro de Controle de Zoonoses de Niterói.

CONTEXTO INSTITUCIONAL: A organização de um sistema público de saúde tem seu marco regulatório na Constituição de 1988. Esta prevê ¹ que as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, constituindo um sistema único, organizado pelas diretrizes de descentralização, atendimento integral e participação da comunidade. Em 1990 foi publicada a Lei 8080, a lei do SUS, que regula em todo o território nacional as ações e serviços de saúde, dispondo sobre a organização e funcionamento dos serviços de saúde, incluindo aí ² a execução de ações de vigilância sanitária no campo de atuação do SUS, definida como um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos a saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente. Está definida ³ que a direção do SUS é única, sendo exercida na esfera de governo federal pelo MS, na esfera estadual pela Secretaria Estadual de Saúde e na esfera municipal pela Secretaria Municipal de Saúde ou órgão equivalente. Em relação às competências, define 4 que compete a direção nacional do SUS definir e coordenar o sistema de vigilância sanitária, e também define 5 que compete à direção municipal do SUS executar os serviços de vigilância sanitária. Desta forma estabelece que as ações de controle de zoonoses, que fazem parte das ações de vigilância sanitária, são normatizadas e direcionadas pela esfera do MS, não cabendo à esfera municipal criar atribuições e competências que vão de encontro à normatização federal, cabendo sim, à execução das ações. Não há nessa Lei, e é desconhecida qualquer outra normatização ministerial, previsão para execução e financiamento de ações exclusivas de bem estar animal pelo SUS, mas consta, em seu quase derradeiro artigo, 6 que sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego regular de verbas públicas a utilização de recursos financeiros do SUS em finalidades diversas das previstas nesta lei.

REGULAMENTAÇÕES: Uma vez contextualizadas as ações de controle de zoonoses, estaria faltando a regulamentação dos estabelecimentos que desenvolvem essa atividade e a regulamentação das atribuições nas suas atividades. Quanto a última, foi publicada legislação  que define as ações e os serviços de saúde voltados para vigilância, prevenção e controle de zoonoses, considerando que essas ações visam garantir a prevenção, promoção e proteção à saúde humana. Essa legislação 7 identifica os animais de relevância para a saúde pública, caracterizados como todo aquele que se apresente como:

 I - vetor, hospedeiro, reservatório, portador, amplificador ou suspeito para alguma zoonose de relevância para a saúde pública, quanto à transmissão de agente etiológico para humanos;
II - suscetível para alguma zoonose de relevância para a saúde pública, quando em situações de risco quanto à transmissão de agente etiológico para humanos;
III - venenoso ou peçonhento de relevância para a saúde pública; ou
IV - causador de agravo que represente risco de transmissão de doença para a população humana.
Define também 8 as ações e serviços públicos de saúde voltados para a vigilância, a prevenção e o controle de zoonoses:
I - desenvolvimento e execução de atividades, ações e estratégias relacionadas a animais de relevância para a saúde pública;
II - desenvolvimento e execução de ações, atividades e estratégias de educação em saúde visando à guarda ou à posse responsável de animais para a prevenção das zoonoses;
III - coordenação, execução e avaliação das ações de vacinação animal contra zoonoses de relevância para a saúde pública, normatizadas pelo Ministério da Saúde, bem como notificação e investigação de eventos adversos temporalmente associados a essas vacinações;
IV - realização de diagnóstico laboratorial de zoonoses e identificação das espécies de animais, de relevância para a saúde pública;
V - recomendação e adoção de medidas de biossegurança que impeçam ou minimizem o risco de transmissão de zoonoses e da ocorrência de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos relacionados à execução das atividades de vigilância de zoonoses dispostas neste artigo;
VI - desenvolvimento e execução de ações, atividades e estratégias de controle da população de animais, que devam ser executadas em situações excepcionais, em áreas determinadas, por tempo definido, para o controle da propagação de zoonoses de relevância para a saúde pública;
VII - coleta, recebimento, acondicionamento, conservação e transporte de espécimes ou amostras biológicas de animais para encaminhamento aos laboratórios, com vistas à identificação ou diagnóstico laboratorial de zoonoses de relevância para a saúde pública;
VIII - gerenciamento de resíduos de serviços de saúde gerados pelas ações de vigilância de zoonoses de relevância para a saúde pública;
IX - eutanásia, quando indicado, de animais de relevância para a saúde pública;
X- recolhimento e transporte de animais, quando couber, de relevância para a saúde pública;
XI - recepção de animais vivos e de cadáveres de animais quando forem de relevância para a saúde pública;
XII - manutenção e cuidados básicos de animais recolhidos em estabelecimento responsável por vigilância de zoonoses pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS), observando normatização vigente quanto aos prazos estipulados de permanência do animal, quando houver;
XIII - destinação adequada dos animais recolhidos; e
IV - investigação, por meio de necropsia, coleta e encaminhamento de amostras laboratoriais ou outros procedimentos pertinentes, de morte de animais suspeitos de zoonoses de relevância para saúde pública.

Finalizando, é garantido 9 o financiamento dessas ações e serviços com recursos do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (transferência de recurso federal fundo a fundo no âmbito do SUS).

Quanto a regulamentação dos CCZ como estabelecimentos de saúde, a Tabela de Tipos de Estabelecimento de Saúde do Sistema de Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (SCNES) os definem 10 como Unidades de Vigilância de Zoonoses, estrutura física e técnica vinculada ao SUS, responsável pela execução de parte ou da totalidade das atividades referentes à vigilância, prevenção e controle de zoonoses.

Referências:
        (1)    Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Art. 198
        (2)    Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Art. 6º
        (3)    Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Art. 9º 
        (4)    Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Art. 16º
        (5)    Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Art. 18º
        (6)    Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Art. 52º
        (7)    Portaria Ministerial Nº 1.138, de 23 de maio de 2014. Art. 2º
        (8)    Portaria Ministerial Nº 1.138, de 23 de maio de 2014. Art. 3º
        (9)    Portaria Ministerial Nº 1.138, de 23 de maio de 2014. Art. 5º
        (10) Portaria Ministerial Nº 758 de 26 de agosto de 2014



Março de 2015


Francisco de Faria Neto
Médico Veterinário Sanitarista
Chefe do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói


VICE PRESIDÊNCIA DE ATENÇÃO COLETIVA E AMBULATORIAL DA FAMÍLIA
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA E CONTROLE DE ZOONOSES
CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES








sexta-feira, 13 de março de 2015

Ação educativa em saúde na semana da mulher




O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou nesta quarta-feira (11/03) palestra sobre pediculose para usuárias do Programa Médico de Família Matapaca, como parte da programação comemorativa da unidade de saúde pela semana da mulher.

A ação educativa em saúde, desenvolvida por Patrícia de Oliveira, consistiu em explanação direcionada às mulheres que aguardavam atendimento.  A agente prestou informações e orientações a fim de sensibilizar as participantes sobre a importância da prevenção e tratamento contra piolhos.  Na oportunidade, também transmitiu breve informe sobre dengue e chikungunya.




CCZ participa de evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher



Neste sábado (07/03) o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – participou do “Mulher Feliz é Mulher Saudável” na Clínica Comunitária da Família do Badu.  O evento, realizado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, teve como propósito buscar maior integração das usuárias nas atividades da clínica especialmente voltadas para o público feminino.

Diversos serviços foram oferecidos como preventivo, teste rápido para HIV, tratamentos estéticos (corte de cabelo, manicure e maquiagem), bazar gratuito, venda de artesanato e palestras (Saúde Bucal, Valorização da Mulher, Orientação sobre Uso de Preservativo Feminino e Masculino).

No contexto educativo em saúde, o IEC atuou com a temática pediculose, desenvolvendo explanação direcionada às mulheres que aguardavam atendimento.  A agente Patrícia de Oliveira prestou informações e orientações a fim de sensibilizar as participantes sobre a importância da prevenção e tratamento contra piolhos.  Na oportunidade, também transmitiu breve informe sobre a dengue.



quarta-feira, 11 de março de 2015

CCZ promove palestra sobre Chikungunya para funcionários de hospital.




Funcionários do Hospital Municipal Carlos Tortelly participaram no período de 02 a 09/03 de palestra sobre a Febre de Chikungunya no auditório da instituição, bairro Centro.  Promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses de Niterói –  através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde –, a ação educativa teve como objetivo, além de sensibilizar os servidores para a importância da prevenção, fornecer subsídio informativo para o aperfeiçoamento profissional dos mesmos.

A Febre de Chikungunya é uma doença infecciosa causada pelo vírus Chikungunya. A transmissão se dá através da picada de fêmeas dos mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti e o Aedes Albopictus,  infectadas pelo vírus CHIKV.  Os sintomas são parecidos com a dengue, porém as dores articulares são bem mais intensas.  O tratamento é sintomático e não existe vacina preventiva.  Surtos da doença têm ocorrido em vários países nos últimos anos, e no Brasil foram registrados mais de dois mil casos pelo Ministério da Saúde até o momento.

Ministrada pelas agentes Daniele Caviare, Leila Neves e Maria Helena Costa, a atividade se desenvolveu de modo descontraído através de explanação temática e apresentação de slide-show, e pretende ocorrer em outras unidades de saúde nas próximas semanas.



terça-feira, 3 de março de 2015

CCZ intensifica controle da dengue e da leptospirose no Engenho do Mato





O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através do Serviço de Controle de Vetores – percorreu neste sábado (28/02) o bairro Engenho do Mato, a fim de identificar e eliminar possíveis focos do Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue), e verificar vestígios da presença de roedores.  A ação operacional e educativa para o controle da dengue e da leptospirose no local teve sua segunda etapa realizada neste final de semana (a primeira, em 10/01) e contou com a participação de 30 agentes. O objetivo é intensificar ainda mais as ações de controle e prevenção às doenças no município.

Infestações de mosquitos e roedores ocorrem durante todo o ano em algumas localidades, porém é sempre maior no verão em função da elevação da temperatura e da quantidade de chuvas – fatores que favorecem a eclosão mais rápida de ovos do Aedes aegypti e também a contaminação de pessoas pela bactéria Leptospira através das águas de enchentes.  

Outros locais trabalhados em janeiro:  Engenho do Mato, em 10/01,   Morro do Abacaxi (Cubango) em 17/01,  Morro do Cavalão (São Francisco) em 24/01,  Morro do Carcarejo e Peixe Galo (Jurujuba) em 31/01 e 07/02, e Morro do Preventório (Charitas) em 21/02.