terça-feira, 30 de outubro de 2018

Educação em Saúde dá continuidade às ações educativas sobre arboviroses na Escola Dario Castelo





Dando continuidade às palestras educativas sobre arboviroses desenvolvidas nas últimas semanas na Escola Municipal Dario Castelo, em Itaipu, a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), mais uma vez reuniu turmas do ensino fundamental para a ação nos dias 25 e 30/10.

O objetivo da ação educativa em saúde foi alertar os alunos acerca dos perigos à saúde causados pelas arboviroses, estimulando atitudes preventivas e a multiplicação das informações na família. A atividade foi realizada pelos agentes Élcio Nascimento e Rita de Cássia Costa, que utilizaram a metodologia do bate papo interativo com apresentação de slide-show e vídeo.  

O conteúdo programático contemplou os seguintes temas: arboviroses (dengue, zika e chikungunya) e seus sintomas, a importância da vacinação contra a febre amarela, a desmistificação da questão equivocada da relação dos macacos com a transmissão direta da febre amarela em humanos, características do mosquito transmissor (o Aedes aegypti), principais medidas de prevenção e combate aos possíveis criadouros do vetor.

Segundo a equipe, as crianças participaram bastante, interagindo o tempo todo com os palestrantes.  As perguntas mais comuns versavam sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti e a vacina contra a febre amarela.  Não faltaram também as historinhas por elas contadas, ou seja, seus relatos de vivências relacionadas ao tema. A atividade ocorreu de maneira satisfatória.







segunda-feira, 29 de outubro de 2018

A doença Raiva é tema de palestra promovida pelo CCZ no PMF Maceió




Na última terça-feira (23/10), agentes comunitários de saúde do Médico de Família João Sampaio, em Maceió, participaram de palestra sobre a doença raiva promovida pela equipe de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).  

A ação educativa em saúde teve como objetivo informar acerca das responsabilidades e cuidados com cães e gatos para que se evite o sofrimento dos mesmos e a transmissão de doenças para outros animais e para a população humana.

Ministrada por Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, a atividade desenvolveu-se por meio de bate papo interativo e exibição de slide-show, e teve também o propósito de instruir os profissionais para o emprego do conhecimento nas ações a serem realizadas na comunidade. Para isso, a equipe abordou os seguintes tópicos: cuidados com cães e gatos; alimentação, higiene e espaço dos animais; condução e recolhimento de fezes em vias públicas; abandono; a doença raiva; saúde e vacinação.

“A temática foi bastante explorada, principalmente as explicações referentes à vacina antirrábica humana e à maneira correta de agir com os animais domésticos.  Muitos desconheciam o posto fixo de vacinação antirrábica do Campo de São Bento, que tem vacina durante o ano todo, e a importância da guarda responsável”, avaliou Patrícia.


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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

CCZ realiza ação educativa sobre roedores na Policlínica do Largo da Batalha




Tendo o objetivo de sensibilizar os usuários sobre a importância da adoção de medidas preventivas contra os roedores urbanos no ambiente domiciliar e de convívio, o Centro de Controle de Zoonoses – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou palestra sobre roedores na Policlínica Regional do Largo da Batalha na última segunda-feira (22/10). 

A ação educativa em saúde foi desenvolvida pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira por meio de bate papo interativo, e abordou os seguintes tópicos:  roedores – espécies de roedores urbanos, problemas causados por esses vetores, a leptospirose, e prevenção. 

“O assunto foi bastante discutido, aproveitamos e informamos também sobre arboviroses e caracol africano. Contamos com o apoio da Andréa, servidora da Vigilância em Saúde da PRLB, que elucidou bastante com depoimentos de usuários que sofrem com infestação de roedores”, destacou Patrícia.


sábado, 20 de outubro de 2018

Agentes comunitários do PMF Eva Ramos recebem ações educativas




Agentes comunitários de saúde do Programa Médico de Família Eva Ramos, em Cantagalo, receberam neste mês ações educativas promovidas pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).

No dia 08/10 foi realizada a palestra ‘Boas Práticas na Manipulação de Alimentos’ com o objetivo de informar a respeito dos procedimentos adequados à manipulação de alimento que beneficiam a qualidade dos produtos e a saúde do consumidor Principais tópicos discutidos: conhecendo os erros na cozinha; como implantar as boas práticas; meios de contaminação; alimentos de maior risco; contaminação cruzada; sintomas das Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs); higienização; além de algumas orientações sobre tempo e temperatura dos alimentos.

Em 15/10 o tema abordado foi pediculose, visando informar a respeito dos cuidados básicos para prevenir e tratar possível infestação de piolhos, e teve a seguinte pauta:  tipos de piolhos, o piolho capilar, ciclo de vida, principais dificuldades causadas nas crianças e jovens, prevenção e tratamento. 

Ministrada por Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, as atividades desenvolveram-se por meio de bate papo interativo e exibição de slide-show e tiveram também o propósito de instruir os profissionais para o emprego do conhecimento nas ações educativas a serem realizadas na comunidade. 

“Todos demonstraram muito interesse e esclareceram maus hábitos adquiridos há muito tempo quanto ao preparo e manipulação de alimentos. No que concerne à pediculose, orientamos sobre as formas de prevenção e combate, como o modo correto de usar a receita para eliminar as lêndeas, pois os agentes realizarão uma atividade sobre higiene pessoal para os alunos da Creche Comunitária Cantagalo”, afirmou Patrícia.







quarta-feira, 10 de outubro de 2018

FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES PARA A OCORRÊNCIA DE RAIVA EM NITERÓI




FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES PARA A OCORRÊNCIA DE RAIVA EM NITERÓI, RJ, BRASIL 

DOI: http://dx.doi.org/10.14393/Hygeia142905


DETERMINANTS AND CONDITIONING FACTORS FOR THE OCCURRENCE OF RABIES IN NITERÓI, RJ, BRAZIL



Flavio Fernando Batista Moutinho UFF e Fundação Municipal de Saúde de Niterói - flaviomoutinho@id.uff.br // Fabio Villas Boas Borges Fundação Municipal de Saúde de Niterói - fabiovillas@zipmail.com.br // Francisco de Faria Neto Fundação Municipal de Saúde de Niterói - defarianeto@yahoo.com.br // Claudia Beltri Alves UFRJ - claudiabeltri@hotmail.com


RESUMO

A raiva é uma antropozoonose viral que cursa com encefalite aguda, transmitida por mamíferos e com letalidade próxima de 100%. Um programa de controle da raiva deve ter como pilares prioritários, em sequência de prioridade, a vigilância epidemiológica, a imunização e o controle da população canina. O objetivo geral do presente trabalho é descrever a cobertura vacinal contra a raiva animal no período 2012-2016 e os fatores de risco para raiva humana no município de Niterói, RJ. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva desenvolvida com base em análise documental e dados secundários. Os resultados encontrados permitem concluir que há uma série de fatores condicionantes e determinantes que podem propiciar o aparecimento de casos de raiva animal e humana no município de Niterói. Dentre esses fatores pode-se destacar a cobertura vacinal animal frequentemente aquém da meta proposta pelo Ministério da Saúde; a existência de casos de atendimento antirrábico humano quando nem sempre há soro e vacina disponível para que se tomem as medidas preventivas preconizadas; um número considerável de reclamações da população em relação a morcegos, o que evidencia a proximidade que os morcegos vêm tendo com a população humana; a existência de grupos de primatas não humanos interagindo com a população humana e a reconhecida circulação do vírus da raiva em morcegos no município. Nesse contexto, acredita-se que esforços devem ser envidados pelo poder público no sentido de atuar sobre os referidos fatores de risco visando reverter a situação descrita, priorizar os pilares defendidos pela Organização Mundial de Saúde para o controle da raiva, que são a vigilância epidemiológica, a imunização e o controle da população animal, além de investir substancialmente em ações de educação em saúde que, de maneira transversal, vai atuar sinergicamente na desconstrução da situação de risco encontrada.

Palavras-chave: Raiva. Fatores epidemiológicos. Cobertura vacinal.


ABSTRACT 

Rabies is a viral anthropozoonosis that lead to a acute encephalitis, transmitted by mammals and with lethality rate around 100%.  A rabies control program should plan epidemiological surveillance, immunization and control of the canine population in that order of priorities. This work aims to describe the rabies vaccination coverage in the period from 2012 to 2016 and the risks for human rabies in the city of Niterói, RJ. This is a exploratory and descriptive research developed based on documental analysis and secondary data. We conclude that there are a number of conditioning and determining factors that may favor the appearance of animal and human rabies in the city of Niterói. Among these factors are animal vaccination coverage often below the goal proposed by the Ministry of Health; the existence human rabies cases when there are not enough serum and vaccine available for preventive measures to be taken; a considerable number of population complaints regarding bats, which shows the proximity that bats have to the human population; the existence of groups of nonhuman primates interacting with the human population and the recognized circulation of rabies virus in bats in the municipality. In this context, it is believed that every efforts should be made by the government to act on these risk factors in order to reverse the situation described, prioritize the pillars defended by the World Health Organization for the control of rabies, which are epidemiological surveillance, immunization and control of the animal population, as well as substantially investing in health education actions that will synergistically to deconstruct the risk situation described.

Keywords: Rabies. Epidemiological factors. Vaccination coverage. 


Texto completo:



terça-feira, 9 de outubro de 2018

Fiocruz estuda melhorias na vacina para febre amarela





Em meio ao surto de febre amarela identificado no Brasil em 2017, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) entregou ao Ministério da Saúde mais de 64 milhões de doses contra a doença – a previsão inicial do Governo Federal era 25 milhões. Para este ano, conforme demanda do Programa Nacional de Imunizações, devem ser entregues 40 milhões de doses e, em 2019, mais 60 milhões. Para tanto, pesquisadores trabalham em sete linhas de melhorias consideradas estratégicas para aumentar a capacidade de produção do maior laboratório de saúde pública da América Latina.

A gerente do Programa de Vacinas Virais de Bio-Maguinhos, Elena Caride, explicou que tais melhorias advêm de recomendações de agências reguladoras e de insightsda própria área produtiva. Uma delas envolve a produção de frascos com somente duas doses contra a febre amarela. Atualmente, o laboratório produz apresentações com cinco e dez doses, mas o produto tem um período de estabilidade de seis horas e precisa ser descartado depois disso. A proposta reduziria o desperdício, sobretudo, em postos de saúde de regiões remotas, onde há pouca procura por vacinas.

“A gente tem uma expectativa de produzir esses lotes em escala industrial em dezembro deste ano e submeter à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março do ano que vem para análise e aprovação. O tempo da agência para aprovação pode levar até um ano, mas a gente sempre faz uma conversa, pedindo prioridade, ainda mais quando a questão envolve surtos. Até o final do ano que vem, se tudo correr bem, a gente já deve ter isso”, avaliou a pesquisadora.

Outro projeto prevê a retirada do antibiótico que atualmente integra a formulação da dose contra a febre amarela produzida por Bio-Manguinhos – sugestão advinda da própria Organização Mundial da Saúde (OMS) em meio a uma campanha para reduzir o uso desse tipo de medicação e combater a chamada resistência bacteriana.

Uma terceira melhoria envolve a redução, pela metade, do número de embriões utilizados na confecção da vacina – o que, virtualmente, dobraria a capacidade de produção das doses por parte do laboratório. A estratégia, entretanto, ainda precisa passar por um estudo de viabilidade e, em seguida, ser submetida à agência reguladora. O projeto também exige a ampliação da capacidade de processamento final da vacina, por meio da construção de uma nova unidade em Santa Cruz (RJ) e da utilização plena da planta em São Paulo, que hoje opera em baixa demanda.

“A gente criou esse projeto focando em uma etapa do processamento do insumo farmacêutico ativo, em que se vislumbra dobrar a capacidade com baixíssimo investimento ou praticamente nenhum. Na verdade, é uma otimização em uma das etapas. Vamos ter capacidade de duplicar a quantidade de insumo farmacêutico ativo produzido sem nenhum investimento. Pensando na saúde pública, fazer o dobro com o mesmo custo é exatamente o que a gente precisa neste momento”, disse a gestora do Laboratório de Febre Amarela de Bio-Manguinhos, Caroline Ramirez.


Fonte:  Fiocruz