segunda-feira, 30 de maio de 2016

Fiocruz identifica mosquitos Aedes aegypti naturalmente infectados pelo vírus Zika


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, encontrou, pela primeira vez no Brasil, mosquitos Aedes aegypti naturalmente infectados com o vírus Zika. A identificação inédita ocorreu durante os estudos de vigilância e monitoramento conduzidos pelo Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que vem coletando mosquitos em localidades onde foram identificados casos de Zika, no Estado do Rio de Janeiro. Até então, em todo o continente americano, havia apenas um relato recente sobre um conjunto de mosquitos Aedes albopictus naturalmente infectados pelo vírus Zika, feito pelo Ministério da Saúde do México. A descoberta da presença do vírus no mosquito reforça que o A. aegypti deve ser a via de transmissão mais frequente do Zika no Brasil. Os dados sobre o achado estão em fase de publicação. 

O trabalho de captura de mosquitos na busca de identificação dos vírus circulantes é realizado nos entornos e nas residências de pacientes com sintomas de Zika, por meio de uma parceria com a médica Patricia Brasil, pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Ao longo de dez meses, cerca de 1.500 mosquitos adultos de diversas espécies – entre machos e fêmeas – foram capturados, por meio de equipamento de aspiração e levados para análise no Laboratório. Destes, quase a metade eram da espécie A. aegypti. Os diagnósticos da presença do vírus Zika foram realizados a partir de duas metodologias: a análise molecular, por meio da técnica de RT-PCR em tempo real, capaz de identificar a presença do material genético (RNA) do vírus, e a técnica de isolamento viral, que demonstra que o mosquito carreava partículas virais infectantes. O resultado apontou a presença do vírus em três conjuntos de mosquitos A. aegypti coletados nos bairros de Coelho da Rocha, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e Realengo, Zona Oeste do Rio. Entre os mosquitos capturados, nenhuma outra espécie estava infectada.

De acordo com Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e líder do estudo, para determinar que a transmissão de uma doença é realizada por uma determinada espécie de inseto vetor é necessário realizar duas constatações. A primeira é identificar a ocorrência dessa espécie naturalmente infectada no campo, preferencialmente pela técnica de isolamento do vírus em Laboratório. A segunda consiste em comprovar que este vetor é capaz de transmitir o vírus por meio de testes que avaliam a capacidade de transmissão. Para isso, é realizada a infecção artificial do mosquito em laboratório, a fim de verificar se haverá a presença de partículas virais ativas na saliva do mosquito – ou seja: partículas virais capazes de causar a infecção.

“Nosso Laboratório constatou cientificamente essas duas questões, que são fundamentais para se compreender a transmissão do vírus, estimar o risco de propagação da doença e orientar as ações de controle”, comentou, acrescentando que o Laboratório prossegue com as atividades de coleta e análise dos mosquitos. Desta forma, a descoberta de Aedes aegypti naturalmente infectado complementa uma descoberta, publicada em março de 2016, que havia demonstrado a competência vetorial de mosquitos brasileiros para a transmissão do vírus Zika. O estudo anterior foi realizado em parceria com cientistas do Instituto Pasteur, da França, e publicado na revista científica internacional Plos Neglected Tropical Diseases. Os resultados comprovaram que os A. aegypti brasileiros podem transmitir o vírus, apesar de apresentarem competência vetorial relativamente baixa.

Para Ricardo Lourenço, fatores como o comportamento, a distribuição e a densidade populacional do Aedes nas regiões brasileiras podem ter contribuído para a rápida propagação do Zika. “Na prática, o percentual de A. aegypti infectado com vírus e que transmite doenças é muito pequeno. Por outro lado, o Aedes é um mosquito doméstico, que vive próximo ao homem e se beneficia com a oferta de criadouros dentro das casas, onde pode colocar seus ovos. A grande população de mosquitos e a proximidade com humanos disponíveis para picar e obter o sangue necessário para o processo reprodutivo, somadas à grande oferta de criadouros onde colocar seus ovos fazem com que o mosquito viva mais tempo, favorecendo o processo de infecção e disseminação de doenças como dengue, Zika e chikungunya”, concluiu.

Fonte:  Fiocruz



terça-feira, 24 de maio de 2016

Raiva em morcego não hematófago em área urbana do Município de Niterói – RJ


http://dx.doi.org/10.4322/rbcv.2015.359

Raiva em morcego não hematófago em área urbanado Município de Niterói – RJ*


Rabies in a non-vampire bat in urban area of the Municipality of Niterói – RJ

Flavio Fernando Batista Moutinho,**,*** Fabio Villas Boas Borges,** Paulo Mafra Fernandes,** Viviane Moura Azevedo Nunes,**
Maurício Rafael Domingues Rocha,** Cíntia Silva Santos,** Francisco de Faria Neto**


Resumo

A raiva é uma antropozoonose que afeta mamíferos, com letalidade próxima de 100%. O morcego é responsável pelo ciclo aéreo da enfermidade, o qual vem ganhando importância nos últimos anos. O presente manuscrito descreve um caso de raiva em morcego não hematófago ocorrido em 2013 na área urbana de Niterói, RJ. Através de seu sistema de vigilância passiva, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) recebeu uma notificação de presença de morcego com alterações clínicas em uma escola. O animal foi encaminhado para diagnóstico no laboratório de referência e o resultado das análises foi positivo para raiva tanto por Imunofluorescência Direta como por Inoculação Intracerebral em Camundongos Lactentes. De posse do resultado foi feita a notificação à Secretaria de Estado de Saúde e ao Sistema de Informação de Agravo de Notificação. Além disso, o setor de vigilância epidemiológica municipal procedeu à identificação dos indivíduos que tiveram contato com o animal, os quais foram encaminhados para avaliação médica e realização de soro-vacinação. O CCZ efetuou inspeção do local onde o morcego foi capturado e sugeriu modificações ambientais e realização de atividades educativas. Foi efetuado bloqueio vacinal em cães e gatos num raio de 500 metros do local de captura do animal. Conclui-se que há circulação ativa do vírus da raiva variante de morcegos no município. O ocorrido reforça a necessidade de manutenção da vigilância passiva, intensificação do monitoramento da circulação viral em morcegos e desenvolvimento de ações educativas junto à população em geral e aos profissionais de saúde.

Palavras-chave: vigilância, centro de controle de zoonoses, antropozoonose.

Abstract
Rabies is an anthropozoonosis that affect mammals, with lethality ratio close to 100%. In Brazil bats are deemed as vector for the air cycle of the disease, whose the relevance has been increasing. This essay describes a case of rabies in a non-vampire bat taken place in 2013 in the urban area of Niterói, RJ. The Zoonosis Control Center of Niterói (CCZ) received, by its passive surveillance system, a notice about the presence of a bat with clinical alterations in a school. The animal was taken to the reference laboratory for diagnosis and the result was positive for rabies, by Direct Immunofluorescence and Intracerebral Inoculation in Suckling Mice. Upon such result, a notice was issued to the State Department of Health and to the Notification Aggravation Information System. Besides, the Municipal Epidemiological Surveillance Office proceeded to the identification of the individuals who have had contact with the animal and referred them for medical examination and serum vaccination. CCZ carried out an in-site inspection where the bat was captured and recommended environmental modifications as well as the development of educative activities. Vaccination was applied to cats and dogs within a ratio of 500 meters of the site. We concluded that there is an active circulation of the bat-variant rabies virus in the municipality. Such event reinforces the need of carrying out passive surveillance, intensifying the monitoring of viral circulation among bats and developing educative actions with the population in general, as well as with health care professionals.

Keywords: surveillance, zoonosis control center, anthropozoonosis.


*Recebido em 25 de novembro de 2014 e aceito em 26 de junho de 2015.
**Fundação Municipal de Saúde, Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, Centro de Controle de Zoonoses, Niterói, RJ, Brasil.
***Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Veterinária, Departamento de Saúde Coletiva Veterinária e Saúde Pública, Laboratório de Vigilância
em Saúde, Niterói, RJ, Brasil. Autor para correspondência: flaviomoutinho@id.uff.br


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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Usuários da Policlínica do Largo da Batalha participam de palestra sobre arboviroses


Usuários da Policlínica Regional do Largo da Batalha participaram de palestra sobre as principais arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no momento (dengue, zika e febre de chikungunya) na última quinta-feira (19/05).  

Promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) –, a ação educativa teve como objetivo sensibilizar os integrantes do grupo de hipertensos e diabéticos sobre a importância da vigilância semanal para eliminação de possíveis focos de mosquitos. 

A agente Patrícia de Oliveira iniciou a exposição do tema abordando a questão da microcefalia em bebês relacionadas à doença zika.  A partir deste ponto, abriu o debate sobre a melhor forma de prevenção e combate ao mosquito.  Contou também com recursos audiovisuais como slide-show e vídeo para ilustrar

A resposta do público foi considerável, com manifestações de interesse na temática e vontade de aprender mais sobre prevenção.  Ao término da atividade, expressaram satisfação e agradeceram a iniciativa.

sábado, 21 de maio de 2016

Quarto encontro do Curso de Formação Básica de Agentes de Vigilância em Saúde



Dando continuidade à participação no Curso de Formação Básica de Agentes de Vigilância em Saúde, agentes comunitários da rede municipal de saúde assistiram nesta quinta-feira (19/05) ao quarto módulo da programação, Trabalho e Ambientes Saudáveis, no auditório do Núcleo de Ensino Permanente e Pesquisa (NEPP), Centro.

A ação educativa é uma iniciativa do NEPP em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde, e da Seção de Controle Ambiental.  O objetivo é formar profissionais de nível médio, responsáveis pela execução das ações de Vigilância em Saúde que atuam no âmbito do Programa Médico de Família, oferecendo-lhes subsídios teórico-práticos relativos à globalidade do processo de trabalho que contribuam para a adoção de uma prática mais crítica, reflexiva e inovadora.

Iniciado em abril, o curso foi desenvolvido com base no PROFORMAR e é dividido em oito módulos com um total de 36 horas /aula e ainda 100 horas /aula destinadas à produção dos trabalhos de campo e de conclusão.  As reuniões serão quinzenais, no mesmo auditório, com duração de três meses.

Nesta quarta exposição, o palestrante Cláudio Moreira, chefe da Seção de Controle Ambiental, abordou a temática para uma turma de 15 agentes envolvidos no Programa Enseada Limpa.









PROFORMAR

O Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância em Saúde (Proformar) resulta de uma parceria entre a Fundação Nacional de Saúde/Funasa e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz.

O Curso contribui para a construção de um projeto político-pedagógico dentro do SUS e conta com o apoio de estados e municípios; da Educação a Distância da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e do Canal Saúde.

Com educação continuada e permanente, o Proformar conjuga o ensino a distância com o presencial, por meio de uma rede de articuladores pedagógicos, de suporte logístico, dos Núcleos de Apoio à Docência e de materiais didáticos que estabelecem estreita relação entre teoria e prática, ensino e serviços, escola e comunidade. (Fonte:http://www.ead.fiocruz.br/curso)




Programa Enseada Limpa

O Programa ENSEADA LIMPA, de iniciativa da Prefeitura de Niterói, foi lançado em 2013, no início da atual administração, e tem como objetivo maior fazer com que a Enseada de Jurujuba seja a primeira área da Baía de Guanabara a ser totalmente despoluída.

Coordenado pelo vice-prefeito Axel Grael, o programa envolve diversas secretarias municipais e a concessionária Águas de Niterói.  Abrange ações de urbanização e instalação de banheiros nas residências nas quais foi constatada a ausência; ampliação da rede coletora de esgoto e das ligações domiciliares à rede; iniciativas para a gestão de resíduos sólidos, como a não colocação de lixo nas encostas; entre outras medidas.

O Enseada Limpa tem como base territorial a bacia hidrográfica da Enseada de Jurujuba, que abrange os bairros de São Francisco, Charitas, Jurujuba, Cachoeira e parte do Largo da Batalha, além das comunidades de Gavião, Jamelão, Igrejinha, Ponte Velha, Maceió, Preventório, Peixe Galo, Cascarejo e Salinas, entre outras. O programa visa a melhor qualidade das águas e do meio ambiente de modo geral e, sobretudo, a melhoria da qualidade de vida da população desses locais.  (Fonte:  http://www.niteroi.rj.gov.br)

CCZ realiza palestra sobre controle do Aedes aegypti na Marinha






Nesta quinta-feira (19/05) o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através da Seção de Controle Ambiental – realizou a palestra “Método e Controle do Mosquito Aedes aegypti” no auditório do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão, Base Naval do Rio de Janeiro /Marinha do Brasil – Ilha de Mocanguê, a convite da instituição.  A atividade integrou o 1º Seminário de Segurança Ambiental da Base Naval do Rio de Janeiro.

A ação educativa em saúde foi ministrada pelo chefe da Seção de Controle Ambiental, Cláudio Moreira.  O objetivo aperfeiçoar conhecimentos e apresentar métodos de controle do Aedes aegypti.

O público, formado em sua maioria por oficiais e suboficiais, recebeu informações sobre o mosquito Aedes aegypti – características biológicas, ciclo de reprodução, hábitos, locais prováveis de proliferação –, aprofundou conhecimentos sobre as três principais arboviroses transmitidas pelo vetor no país (dengue, zika e chikungunya), aprendeu sobre métodos de controle do mosquito, e buscou o esclarecimento de questões pertinentes à temática. 

Para o palestrante, o envolvimento da plateia foi fundamental para o êxito do evento:  “Os participantes interagiram positivamente, e isso é motivador.  O debate mostrou o interesse maior por informações sobre comportamento do mosquito, métodos de controle alternativos ao químico, a doença zika, e a microcefalia e suas consequências para as gerações futuras.  Tivemos a oportunidade de dirimir dúvidas recorrentes e nos aprofundarmos em outros aspectos do tema”, afirmou Moreira.







quinta-feira, 19 de maio de 2016

Estande educativo sobre o Aedes aegypti no Espaço do Saber






Nesta segunda e terça-feira (16 e 17/05) a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses – promoveu estande educativo sobre o mosquito Aedes aegypti no Instituto Educacional Espaço do Saber, bairro Fonseca.   

A ação educativa em saúde teve como objetivo expor o tema de maneira lúdica – como parte da prática pedagógica às palestras sobre arboviroses desenvolvidas pela mesma equipe do IEC –, chamando a atenção dos estudantes para a importância das medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti, já que 80% dos focos do inseto são encontrados em criadouros no ambiente domiciliar.

No espaço, alunos e professores puderam observar maquetes ilustrativas que mostram o ambiente certo e o errado para a proliferação de mosquitos numa residência.  Além disso, com ajuda de lupa, foi possível ver como são os ovos, as larvas, as pupas e o mosquito adulto, em tamanho original, em recipientes adequadamente acondicionados (tubitos de vidro).

A participação das crianças foi bem ativa, com demonstração de interesse em aprender mais.  O destaque maior ficou por conta da observação ao ciclo evolutivo do mosquito, uma vez que foi novidade e motivo de surpresa para todos.

Equipe envolvida:  agentes Antônio Pessoa, Hugo Costa, Jonas Queiróz, Maria Cristina Crisóstomo, Rodolfo Teixeira e Rosani Loureiro.







terça-feira, 17 de maio de 2016

CCZ participa de ação contra pediculose no PMF Eva Ramos





O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – participou de ação contra pediculose (doença provocada pelo piolho) promovida pelo Médico de Família Eva Ramos, bairro Cantagalo,  na última quarta-feira (11/05). O evento teve como propósito abordar o assunto junto aos usuários, estimulando ações preventivas e de tratamento eficaz.

A participação do IEC foi por meio de diálogo interativo, nos moldes de palestra, juntos aos usuários. A agente Patrícia de Oliveira desenvolveu o tema com os tópicos:  o que é a pediculose, identificação do agravo, os prejuízos causados a uma pessoa contaminada por piolho, os processos de transmissão, prevenção e combate aos piolhos.  O objetivo foi informar e orientar sobre medidas para se evitar o problema de saúde no ambiente familiar e escolar.

A atenção foi total. Todos demonstraram interesse e muitas mães fizeram questão de anotar o que estavam aprendendo. Os agentes comunitários de saúde confeccionaram um kit de combate aos piolhos e distribuíram aos participantes.  A ação educativa em saúde foi bem positiva e satisfatória.








quarta-feira, 4 de maio de 2016

Educação em Saúde realiza palestra sobre arboviroses no Espaço do Saber





Nesta segunda e terça-feira (02 e 03/05) a equipe de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses – realizou palestra sobre arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya) no Instituto Educacional Espaço do Saber, no Fonseca. O objetivo foi fazer com que os estudantes entendessem a temática de maneira divertida, estimulando ações preventivas e a multiplicação das informações na família.

A ação educativa em saúde foi desenvolvida pelos agentes Antônio Pessoa, Jonas Queiróz, Maria Cristina Crisóstomo e Rodolfo Mata para alunos da educação infantil e ensino fundamental.  Os pequenos assistiram a uma história contada, com auxílio de slide-show ilustrativo, sobre o Aedes aegypti e sua relação com o meio ambiente.  Já os maiores participaram de um bate-papo interativo com apresentação de slide-show e assistiram a um desenho animado mostrando como se pode cuidar da casa e da escola, evitando água parada em locais que possam servir de criadouro do mosquito.

A participação das crianças foi ativa, com demonstração de interesse em aprender mais.  A maioria apresentou alguma dúvida, relato ou questionamento, que foi prontamente debatido e esclarecido.  





terça-feira, 3 de maio de 2016

Primeira Igreja Batista de Pendotiba recebe palestra sobre arboviroses





Sensibilizar os fiéis sobre a importância da adoção de medidas preventivas para impedir o avanço das doenças no município.  Esse foi o objetivo da palestra sobre arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, chikungunya e zika) realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – na Primeira Igreja Batista de Pendotiba.

A ação educativa em saúde ocorreu na última quarta-feira (27/04) durante o culto.  A agente Patrícia de Oliveira expôs o tema por meio de diálogo interativo e apresentação de slide-show.  A abordagem incluiu, além das informações sobre as doenças, dados atuais sobre a situação da microcefalia no país, características do Aedes aegypti e principais medidas de prevenção e combate ao vetor.

Dentro do contexto da temática proposta, o pastor citou várias passagens bíblicas que falam da fé cristã e o meio ambiente.  

O público demonstrou considerável interesse, participou ativamente com apresentação de dúvidas, especialmente sobre o zika vírus, e se surpreendeu com as características biológicas do mosquito.  Todas as questões foram esclarecidas.  Ao final, agradeceram pela iniciativa e, na oportunidade, algumas pessoas denunciaram casas e carros abandonados no entorno da Igreja.








CCZ participa de Feira de Ciências no Miranda Barroso





Neste sábado (30/04) o Centro de Controle de Zoonoses – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – participou da Feira de Ciências do Grupo de Ensino Miranda Barroso, no Largo da Batalha.

O evento movimentou a escola no fim de semana e se propôs a promover o desenvolvimento da criatividade e da capacidade inventiva e investigativa nos estudantes, para despertar vocações e incentivar pesquisas científicas.

O IEC atuou com estande educativo onde os visitantes puderam observar maquetes ilustrativas que mostram o ambiente certo e o errado para a proliferação de mosquitos numa residência.  Além disso, os agentes Antônio Pessoa, Élcio Nascimento e Jorge Alberto, juntos aos alunos multiplicadores, prestaram orientações e contribuíram para difundir informações sobre arboviroses (dengue, zika e chikungunya), enfatizando a importância do combate ao vetor, o mosquito Aedes aegypti.  

A participação da comunidade escolar foi positiva e satisfatória, tendo em vista o interesse do público presente em aprender mais sobre prevenção, especialmente como evitar a proliferação da doença zika no município.