segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

MATERIAL INFORMATIVO PARA DOWNLOAD




Com o objetivo de divulgar informações sobre zoonoses e doenças de transmissão vetorial, o CCZ de Niterói disponibiliza em seu blog materiais informativos para download gratuito. São diversos temas como dengue, roedores, pombos urbanos, guarda responsável de cães e gatos, entre outros, destacando orientações sobre prevenção. Os materiais estão em arquivo de imagem JPG. Sinta-se à vontade para baixar e compartilhar!


Tema:  DENGUE

- DENGUE (BRIGADA MIRIM ANTIDENGUE) - FOLDER 

Informações sobre Dengue, destacando a importância da prevenção e a ajuda das crianças na luta contra o mosquito Aedes aegypti no ambiente escolar.

Origem:  Prefeitura de Niterói

Para acesso ao informativo, clique nos links abaixo:

Folder Dengue - Brigada Mirim (frente)

Folder Dengue - Brigada Mirim (verso)


- 10 MINUTOS CONTRA O AEDES - FOLDER 

Guia de ação semanal para interromper o ciclo de vida do Aedes aegypti.

Origem:  Fiocruz

Para acesso ao informativo, clique no link abaixo:

Folder 10 minutos contra o Aedes


 - NITERÓI CONTRA A DENGUE  - FOLDER 

Informações sobre Dengue, destacando as diferenças entre os mosquitos Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus. Guia de ações para interromper o ciclo de vida do Aedes aegypti.

Origem:  Prefeitura de Niterói

Para acesso ao informativo, clique nos links abaixo:

Folder Niterói Contra a Dengue (frente)

Folder Niterói Contra a Dengue (verso)


- 10 MINUTOS SALVAM VIDAS - LÂMINA GRÁFICA

Guia de ação semanal para interromper o ciclo de vida do Aedes aegypti.

Origem:  Secretaria de Saúde do Estado do RJ

Para acesso ao informativo, clique no link abaixo:

Lâmina 10 minutos salvam vidas


Tema:  ROEDORES

- COMO EVITAR OS RATOS? - FOLDER 

Informações sobre Roedores (ratos e camundongos), destacando a doença Leptospirose e a importância da prevenção.

Origem:  Centro de Controle de Zoonoses /Prefeitura de Niterói

Para acesso ao informativo, clique nos links abaixo:

Folder Como evitar os ratos? (frente)

Folder Como evitar os ratos? (verso)


Tema:  ESPOROTRICOSE

- ESPOROTRICOSE:  PERGUNTAS E RESPOSTAS - FOLDER 

Informações sobre Esporotricose, esclarecendo as principais dúvidas sobre o assunto.

Origem:  Prefeitura de Niterói

Para acesso ao informativo, clique nos links abaixo:

Folder Esporotricose:  perguntas e respostas (frente)

Folder Esporotricose:  perguntas e respostas (verso)



quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Chuvas de verão: saiba quais os cuidados para se prevenir contra leptospirose




A doença ocorre a partir do contato da pele com água contaminada pela urina de ratos


Existe uma doença que aparece ano após ano, durante o período do verão que costuma atingir o estado do Rio de Janeiro: a leptospirose. Ela é causada por uma bactéria, Leptospira, encontrada na urina contaminada de roedores. A doença é transmitida para os seres humanos pela exposição direta ou indireta à urina desses animais, que pode ser veiculada pela água da chuva. A bactéria invade o organismo através de pequenas feridas na pele, nas mucosas ou na pele íntegra imersa por longo período em água contaminada.

Segundo levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ), entre janeiro e fevereiro de 2022, foram registrados 71 casos de leptospirose. Já em 2021, foram 21 casos no mesmo período, e em 2023, até o dia 18/01, foram registrados 3 casos suspeitos, ainda em investigação.

A fase precoce da leptospirose dura aproximadamente de 3 a 7 dias. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse.

Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente também pode apresentar hemorragia, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória.

- A qualquer sinal dos primeiros sintomas é importante procurar imediatamente um médico e relatar o contato com água, lama de enchente, esgoto ou água contaminada, para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível – alertou o secretário Doutor Luizinho.


Cuidados preventivos que podem ser tomados:

- Evite o contato com água ou lama de enchentes ou esgotos. Impeça que crianças nadem ou brinquem nesses locais, que podem estar contaminados pela urina dos ratos.

- Após a água da enchente baixar, para retirar a lama e desinfetar o local, proteja-se com botas e luvas de borracha, evitando assim o contato da pele com água e lama contaminadas. Sacos plásticos duplos também podem ser amarrados nas mãos e nos pés.

- Para desinfetar a área atingida pela lama ou água da enchente, lave pisos, paredes e bancadas com água sanitária, na proporção de 2 xícaras de chá (400ml) desse produto para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 15 minutos.

- Tenha cuidado com os alimentos que tiveram contato com água de enchente. Alguns devem ser jogados fora, como frutas, legumes e verduras.

- Mantenha os terrenos baldios e as margens de córregos limpos e capinados. Evite entulhos e acúmulo de objetos nos quintais e nas telhas.

- Limpe a caixa d’água regularmente.


Fonte:  Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro


quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Recorde de óbitos por dengue alerta para prevenção

 

O mosquito 'Aedes aegypti' (foto: Josué Damacena)

  

O Brasil chegou ao fim de 2022 com um triste recorde: 1.016 brasileiros morreram por dengue, como informa o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. É o maior número de óbitos pela doença já registrado desde o início do relatório. A alta de casos fatais, geralmente associados ao diagnóstico tardio da doença, pode ter relação com o desvio das atenções para mitigação da urgência em saúde provocada pela Covid-19. 

“Se observarmos os dados que antecedem a pandemia, percebemos que, durante aumentos dos casos de dengue, a quantidade de óbitos ainda permanecia em menor proporção, visto que os pacientes eram diagnosticados mais rapidamente e, consequentemente, tratados de forma adequada”, destaca Denise Valle, do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

As manifestações clínicas iniciais da dengue são comuns e podem ser confundidas com outras doenças, incluindo a Covid-19: febre, dores de cabeça e no corpo, mal-estar e fraqueza. A semelhança de sintomas pode ter confundido tanto a população quanto os profissionais de saúde. “A letalidade da dengue está associada à demora na identificação e no tratamento da doença. No último ano, ainda sob efeito da Covid-19, pacientes que estavam seguindo o isolamento social podem ter levado mais tempo para buscar assistência médica, e muitos podem ter recebido diagnóstico impreciso por conta da vigência de outra doença com sintomas parecidos”, comenta.

Por ser transmitida pelo Aedes aegypti (também vetor dos vírus chikungunya e zika), a dengue tem seu número de casos gerais diretamente influenciado pela quantidade de mosquitos. A pesquisadora Rafaela Bruno, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos do IOC, lembra que nos últimos anos os cuidados de prevenção também ficaram em segundo plano.

“Diminuiu significativamente o número de campanhas de conscientização sobre o Aedes e, por isso, muitas pessoas esqueceram de vistoriar suas casas em busca de focos de água parada. Também, com o distanciamento social, agentes de endemias não estavam autorizados a visitar residências para ações de prevenção, fundamentais para relembrar moradores da importância de eliminar criadouros do mosquito”, ressalta.

Em 2022, foram registrados 1.450.270 de casos prováveis de dengue. Outros números que chamam atenção são os de casos prováveis de chikungunya e zika. Houve acréscimo de 78,9% na contagem de casos de chikungunya em 2022 quando comparada com a do mesmo período em 2021 – que já era maior em 32,7% que a do ano anterior. Nos casos de zika, o aumento foi de 42%.

“Esses números podem diminuir a partir deste ano com as dinâmicas da sociedade se assemelhando ao período pré-pandêmico. Porém, isso apenas acontecerá se também recuperarmos nossas ações de conscientização acerca do Aedes aegypti”, afirma Rafaela.


Campanhas de prevenção como principal ação 

Para impedir que o cenário de gravidade se repita em 2023, as pesquisadoras alertam para a importância de manter a regularidade nas campanhas de prevenção. Conhecida da população brasileira, a campanha 10 Minutos Contra a Aedes – que há mais de uma década tem ajudado a direcionar os cuidados de prevenção – continua como a principal ferramenta para diminuir a incidência do mosquito.

“É uma campanha com mensagem simples e concreta, de fácil compreensão e execução. Desde 2009, quando foi lançada, ela tem sido nossa grande aliada para baixar drasticamente a infestação de mosquitos e, consequentemente, reduzir casos das doenças transmitidas por eles”, lembra Denise.

 

Guia de ação semanal presente na cartilha da campanha '10 Minutos Contra o Aedes' (foto: Reprodução)


Os 10 Minutos Contra Aedes visa incentivar a população a dedicar pelo menos 10 minutos por semana para vistoriar suas residências em busca de possíveis criadouros do mosquito. “Temos de recuperar a atenção que a prevenção contra o Aedes tinha e, para isso, precisamos da cooperação ativa dos multiplicadores de opinião, como líderes comunitários e jornalistas”, aponta Denise. “Precisamos reverter a queda significativa na quantidade de campanhas públicas e inserções na mídia e voltar a ocupar espaços de comunicação para que a população seja relembrada das ações que devem ser tomadas contra o Aedes”, reforça Rafaela Bruno.

Conheça e compartilhe a cartilha dos 10 Minutos Contra o Aedes.


Fonte:  Fiocruz


terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Usuários da UBS Engenhoca participaram de atividade de sala de espera sobre arboviroses

 


Usuários da Unidade Básica de Saúde da Engenhoca participaram nos dias 16, 17 e 19/01 de atividade de sala de espera sobre arboviroses promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).

O principal objetivo foi alertá-los sobre os perigos à saúde causados pelas arboviroses dengue, zika,  chikungunya e febre amarela urbana.

A ação educativa desenvolveu-se por meio de bate-papo interativo e distribuição de panfletos e folders informativos.

Os agentes Hugo Costa e Maria Cristina Crisóstomo falaram sobre mudanças de hábitos no cotidiano para prevenção do mosquito Aedes aegypti, citando as doenças dengue, febre de chikungunya e zika.  Como essas doenças tem em comum o mesmo vetor, o Aedes aegypti, é preciso que a população reforce os cuidados para impedir o desenvolvimento de criadouros desse mosquito.

O público era formado por pessoas que buscam os serviços de saúde da unidade.  Enquanto aguardavam atendimento, participaram da ação com interesse, apresentando dúvidas e questionamentos. “A equipe ressaltou a importância da prevenção às arboviroses em todos os períodos do ano, mas especialmente no de chuvas, como esse que estamos vivendo”, disse Hugo.





quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

ESPOROTRICOSE

 




Causada pelo fungo Sporothrix schenckii, a esporotricose é uma micose que pode afetar animais e humanos. Desde o final da década de 1990, no Estado do Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais, especialmente em gatos. Há tratamento para a micose, e o diagnóstico dos animais já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso, não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure o tratamento adequado e se informe sobre os cuidados que deve ter para cuidar de seu animal sem colocar em risco a própria saúde. São essas algumas das orientações dos veterinários que estudam o agravo. 

Saiba mais:




sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Projeto “CCZ nas comunidades” inicia ações em Jurujuba

 


Nesta quinta-feira (05/01), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou palestra sobre esporotricose no Centro de Artes e Esportes Unificados Ismael Silva, no bairro de Jurujuba, espaço gentilmente cedido pelo secretário regional Augusto Torres.

A ação faz parte do projeto “CCZ nas comunidades” que visa a realização de intervenções em várias comunidades carentes com o objetivo de detecção de fatores de risco que favoreçam a disseminação de zoonoses e doenças transmitidas por vetores nesses locais.

O objetivo foi informar os profissionais das unidades de saúde pública locais – em especial, agentes comunitários de saúde e enfermeiros – sobre a zoonose e instruí-los para o emprego do conhecimento nas ações a serem realizadas na área.

Conhecida como “a doença do jardineiro”, a esporotricose é uma zoonose que, além dos humanos, atinge os animais silvestres e domésticos, como gato e cachorro. Nos gatos, a forma grave da doença é mais disseminada.  

Desenvolvida pelo agente Hugo Costa através de explanação e exibição de slide-show, a palestra abordou os seguintes tópicos: o que é esporotricose, agente causador (fungo), transmissão, como o gato se contamina, como se contrai a doença do gato, prevenção e tratamento.

Segundo Hugo, mais de 98% dos casos de esporotricose humana são oriundos de gatos, isso porque os cães não são bons transmissores, pois apresentam menor quantidade de fungos. O profissional também informou que Niterói registrou em 2022 13 casos da doença em humanos.

O público participou ativamente, assistindo com atenção e apresentando dúvidas e relatos ao palestrante. As principais perguntas foram:  “Pessoas que têm problemas no fígado podem fazer o tratamento contra a esporotricose?”, “O primeiro local da lesão no animal é sempre no focinho?”, “Após a arranhadura do animal, em quanto tempo os sinais da doença aparecem nos humanos?”, “A lesão da doença no animal causa dor?”, “A cura do fungo é mais rápida no animal ou no humano?”.

Participaram também do evento os agentes do IEC Adriana Heizer, Delcir Vieira, Leila Neves, Lílian Barcellos, Maria Cristina Crisóstomo, Patrícia Oliveira e Vania São Paio; e Leandro Magalhães, representando a Secretaria Regional de Jurujuba.














segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Verão: enchentes, roedores e a Leptospirose

 


O período de chuvas fortes e intensas, comum no verão, também é ideal para a proliferação de roedores devido às enchentes. Esses animais transmitem várias doenças, sendo a leptospirose a de maior ocorrência.  A leptospirose é uma infecção bacteriana transmitida pela urina do rato contaminada pela bactéria leptospira.  Por isso, alguns cuidados são importantes:

•  É importante evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés);

• Limpeza de terrenos – Manter cultivos ou jardins sem amontoados de vegetação e que permitam fácil acesso a inspeção;

• Remoção de entulho – Remover quaisquer amontoados de restos de construção, de lixo de varreduras ou queimar galhos e troncos;

•  Arranjo de materiais – Madeiras, tijolos, telhas não devem ficar encostados a muros ou paredes, podendo ser inspecionados por todos os lados;

•  Terrenos baldios – Nunca jogar lixo em terrenos baldios ou em cantos de terrenos.  Removê-los ou enterrá-los em valas recobrindo com terra;

• Acondicionamento de lixo – Juntar os restos de cozinha em vasilhames adequados, de preferência em sacos plásticos;

•  Locais de refeições e de preparo de alimentos – Devem ser rigorosamente limpos diariamente antes do anoitecer;

•  Esgotos e canais efluentes – Devem ser fechados e canalizados;

• Controle de restos alimentares – Em hospitais, cinemas, restaurantes e residências;

• Controle de armários e depósitos – O cuidado permanente com armários e depósitos de objetos de qualquer natureza elimina os abrigos mais comuns de camundongos;

•  Acondicionamento de alimentos – Usar vasilhames de vidro ou metal;

•  Controle de garagens e sótãos – Não permitir a utilização de garagens e sótãos para acúmulo de objetos inúteis ou em desuso;

•  Educação sanitária – Sensibilizar para a mudança de hábitos e costumes.