segunda-feira, 21 de novembro de 2022

CCZ e o Instituto Biomédico da UFF realizam atendimentos a animais

  


Você sabe o que é Esporotricose? Já ouviu falar? A  Esporotricose é uma doença causada por um fungo e que se manifesta geralmente na pele, tanto dos animais como também do ser humano. Esse fungo é normalmente encontrado na natureza, em vegetais, madeira e matéria orgânica em decomposição. Os gatos, devido ao seu hábito de amolar as unhas, enterrar as fezes, acabam contraindo a doença e transmitindo para os humanos.

Na rede municipal de saúde de Niterói, os atendimentos são realizados na sede do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), localizada na Rua Coronel Miranda 18 - Ponta D'areia, com agendamento feito pelos números de telefone: (21) 2627-9102 / (21) 99639-4251. A ação é uma parceria com o Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense (UFF).

No dia marcado, o CCZ realiza o diagnóstico clínico e laboratorial da doença, bem como orienta os proprietários em relação ao manejo correto dos animais.

O tutor recebe importantes orientações sobre a doença, visto que o cuidado com o animal contaminado também é fundamental para sucesso do tratamento, evitando que esses animais contaminem seus donos e outros animais.

Ainda como estratégia de enfrentamento do problema, a equipe de Educação em Saúde está desenvolvendo um projeto educativo para ser levado às escolas, comunidades e unidades de saúde, com informações relevantes e de interesse coletivo, com o objetivo de mitigar a ocorrência dessa importante zoonose.


Fonte:  Fundação Municipal de Saúde

 


sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Niterói realiza treinamento para expansão do método Wolbachia



A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), encerrou na última quinta-feira (03) o treinamento dos Agentes de Controle de Zoonoses para o início da expansão do projeto Wolbachia. O evento aconteceu no auditório da Policlínica de Especialidades Sylvio Picanço.

O chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Fábio Villas Boas, falou sobre a medida.

“O objetivo do treinamento é o engajamento dos nossos servidores que estão setorizados nos territórios ainda descobertos pelo projeto Wolbachia, além de capacitação para soltura e monitoramento da população dos mosquitos”, declarou.

O município de Niterói conta hoje com 75% do seu território coberto pelo projeto. Com a expansão e o início dessa nova etapa de liberação dos mosquitos, que acontecerá em 19 bairros das regiões Norte, Pendotiba e Leste, o município de Niterói será o primeiro da região Sudeste a ter 100% do seu território coberto pela Wolbachia. As primeiras liberações dos Aedes aegypti com Wolbachia ocorreram em 2015, no bairro de Jurujuba, em Niterói. Em 2016, a ação foi ampliada em larga escala em Niterói. Mas a soltura do mosquito apenas não garante o sucesso da operação.

No Brasil, o Método Wolbachia é conduzido pela Fiocruz em parceria com os governos locais. Esse método consiste na liberação do mosquito Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais, estabelecendo aos poucos, uma nova população destes mosquitos, todos com Wolbachia.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 50% dos insetos, inclusive em alguns mosquitos. No entanto, não é encontrada naturalmente no Aedes aegypti. Quando presente neste mosquito, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução destas doenças.

Também participaram do treinamento os servidores do IEC, setor de educação em saúde do CCZ, que terão papel atuante nas escolas, unidades de saúde e locais de circulação de pessoas, levando informações do projeto, do combate às arboviroses em Niterói, além de outros temas relacionados à saúde pública.

Redução dos casos de dengue – Em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, os casos de dengue diminuíram 98% desde 2016. Os números de casos notificados, que há 6 anos chegaram a 3.369, não passam dos dois dígitos em 2022: até setembro foram apenas 66 notificações. O motivo, de acordo com a Prefeitura, está no projeto de liberação de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia, em parceria com a Fiocruz e o World Mosquito Program (WMP), aliado à organização das políticas públicas de Saúde.

Para o secretário municipal de Saúde de Niterói, Rodrigo Oliveira, a redução dos números só foi possível porque, aliado à tecnologia da Wolbachia, o Município já contava com políticas públicas de saúde estabelecidas para a doença.

“A Secretaria mantém um trabalho periódico de combate às arboviroses o ano todo. Esse conjunto de ações junto com a implantação do Projeto Wolbachia, que foi possível pela organização do trabalho em Niterói, possibilitam o bom resultado nos números das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti”, afirmou o secretário.

A redução do número de casos ocorre gradualmente há seis anos. Em 2016, os casos de dengue somaram o total de 3.369; os de zika, 6.958; e os de chikungunya, 289. Em 2017, foram 905 casos de dengue; 321 de zika e 598 de chikungunya. Em 2018, foram 1754 casos de dengue; 347 de zika e 2939 de chikungunya. Já em 2019, houve uma significativa diminuição, somando 388 casos de dengue; 89 de zika e 353 de chikungunya. Durante a pandemia, nos anos 2020 e 2021, os índices foram de 153 e 46 casos de dengue, respectivamente; 10 e 3 casos de zika; e 103 e 12 casos de chikungunya.

O Município realiza medidas de prevenção e controle da doença durante todo o ano, e não apenas na época de maior incidência. Além do trabalho diário, em que agentes vistoriam imóveis em toda a cidade, localizando e exterminando possíveis focos do mosquito, aplicando larvicidas quando necessário, orientando moradores e distribuindo panfletos educativos, são realizados mutirões todos os sábados.

Niterói também conta com seis comitês regionais de combate ao Aedes aegypti, que realizam ações em seus territórios, orientando e mobilizando a população no combate aos criadouros do mosquito. O setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses, também realiza ações educativas em escolas, unidades de saúde do município e locais públicos, distribuindo material educativo e orientando a população quanto aos cuidados para evitar e combater o mosquito.













Fonte texto:  Prefeitura de Niterói

Imagens:  CCZ

Educação em Saúde realiza ação sobre higiene pessoal na UMEI Lizete Maciel

 


Com o objetivo de ensinar e estimular hábitos de higiene pessoal, levando as crianças a perceberem a importância de adquirirem comportamentos saudáveis para evitar doenças, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou nos dias 31/10 e 01/11 palestra sobre higiene pessoal na Unidade Municipal de Educação Infantil Lizete Fernandes Maciel, no bairro Jacaré.

As agentes Daniele Caviare e Leila Neves desenvolveram a temática através de bate-papo interativo e exibição de slide-show, abordando a seguinte pauta: conceito de higiene, higiene pessoal e ambiental, lavagem das mãos e saúde, pediculose e Covid-19. 

“A atividade foi muito bem recebida pelas diretoras, professoras e alunos. As crianças se manifestaram com euforia em relação ao tema, muitas mencionaram estar vivenciando o problema de infestação de piolhos”, disse Daniele.





CCZ realiza palestra sobre guarda responsável de animais e a doença raiva na Escola Municipal Sítio do Ipê




O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou palestra sobre guarda responsável de animais e a doença raiva na Escola Municipal Sítio do Ipê, no bairro Maria Paula.

A ação educativa em saúde ocorreu no dia 25/10 e teve o objetivo de sensibilizar as crianças sobre as responsabilidades e cuidados que devem ter com seus animais de estimação – especialmente cães e gatos – para que evitem o sofrimento dos mesmos e a transmissão de doenças para outros animais e para a população humana.

Os agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira desenvolveram bate-papo interativo com exibição de slide-show, abordando questões como: cuidados com cães e gatos; alimentação, higiene e espaço dos animais; condução e recolhimento de fezes em vias públicas; abandono; a doença raiva; saúde e vacinação. 
“Os alunos participaram com entusiasmo no aprendizado de como cuidar dos animais domésticos com responsabilidade. Muitas histórias de convivência com seus pets foram apresentadas. Aproveitamos cada exemplo para abordar sobre direitos dos animais. As dúvidas mais recorrentes foram sobre onde castrar os animais e os endereços dos postos fixos de vacinação antirrábica animal. Contamos com o total apoio das diretoras e coordenadora na organização da atividade”, disse Patrícia.