quarta-feira, 21 de junho de 2017

Educação em Saúde integra ações do Projeto Escola Sem Aedes no Leopoldo Fróes






O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através da equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – integrou ações estratégicas referentes à primeira etapa do Projeto Escola Sem Aedes desenvolvido no Colégio Estadual  Leopoldo Fróes, no Largo da Batalha.

O “Escola Sem Aedes” é um projeto da Secretaria Estadual de Educação e tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e orientar os estudantes e toda comunidade escolar, para ações de prevenção e combate ao mosquito do gênero Aedes, vetor das doenças Dengue, Zika e Chikungunya, para que todos contribuam para a eliminação contínua dos criadouros potenciais do mosquito.  A proposta é que a ação protagonista dos estudantes, enquanto agentes multiplicadores na escola e na comunidade, seja capaz de fomentar a importância da responsabilidade individual e coletiva, como cidadãos colaborativos.

Tendo como objetivo informar, discutir e esclarecer sobre o que são arboviroses, os riscos envolvidos, prevenção e tratamento, o CCZ /IEC atuou com palestras educativas para turmas do 6º ano do Ensino Fundamental e turmas do Ensino Médio nos dias 5 e 6 de junho. Para isso, desenvolveu de modo interativo:  explanação temática, apresentação de slide-show e filmes e distribuição de informativos.  

Alunos multiplicadores e professores receberam e trocaram informações sobre as três principais arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti no momento (dengue, chikungunya e zika), características do mosquito, principais medidas de prevenção e combate ao vetor, e o uso da bactéria Wolbachia no controle do Aedes.  Na oportunidade, muitos solicitaram esclarecimentos sobre a febre amarela, outra importante arbovirose, devido ao recente surto no país.

Além das palestras educativas, a equipe do IEC, formada pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, participou de reuniões para traçar metodologias para o desenvolvimento do projeto nos dias 22 e 23/05 com Carlos Alexandre Lobo (diretor geral), Élida Martins Lopes (diretora adjunta),  Everson  Barros (professor de Ciências) e Márcia Cristina Sousa (professora de Biologia), estes dois últimos, coordenadores do projeto na escola.                       

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Febre Amarela e Influenza são temas de Sala de Espera no PMF do Sapê






Febre Amarela e Influenza foram os temas abordados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde - em atividade de sala de espera no Médico de Família do Sapê. O objetivo foi alertar sobre os perigos à saúde causados por essas doenças e a importância da prevenção.

A ação educativa ocorreu em 17 de maio e foi desenvolvida por meio de bate papo interativo e distribuição de panfletos.  Os agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira falaram sobre as doenças e seus sintomas, características do mosquito transmissor da febre amarela no meio urbano (o Aedes aegypti) e principais medidas de prevenção, e a relevância da vacinação contra a gripe .

Os participantes demonstraram interesse no assunto abordado e buscaram esclarecimentos de algumas dúvidas: “Os usuários – em sua maioria, que aguardavam a vacinação – demonstraram interesse pelos assuntos.  Esclarecemos muitas dúvidas”, relatou a palestrante Patrícia de Oliveira.




CCZ participa de ações do Projeto Escola Sem Aedes





O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através da equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – participou das ações estratégicas referentes à primeira etapa do Projeto Escola Sem Aedes desenvolvido no Colégio Estadual  Paulo Assis Ribeiro (CEPAR), em Pendotiba, em maio deste ano, à convite da coordenadora do projeto e professora de biologia nesta unidade de ensino, Elizabethe Romito, e das diretoras Sônia Couto e Elisabete

O “Escola Sem Aedes” é um projeto da Secretaria Estadual de Educação e tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e orientar os estudantes e toda comunidade escolar, para ações de prevenção e combate ao mosquito do gênero Aedes, vetor das doenças Dengue, Zika e Chikungunya, para que todos contribuam para a eliminação contínua dos criadouros potenciais do mosquito.  A proposta é que a ação protagonista dos estudantes, enquanto agentes multiplicadores na escola e na comunidade, seja capaz de fomentar a importância da responsabilidade individual e coletiva, como cidadãos colaborativos.

O CCZ /IEC atuou com palestras educativas sobre arboviroses – em especial, dengue, zika e chikungunya – nos turnos da manhã e noite, totalizando 09 apresentações e 478 participantes.  Para isso, desenvolveu, de modo interativo, explanação temática, apresentação de slide-show e filmes e distribuição de informativos.  O objetivo foi informar, discutir e esclarecer sobre o que são essas doenças, os riscos envolvidos, prevenção e tratamento.
  
Alunos e professores receberam e trocaram informações sobre as três principais arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti no momento (dengue, chikungunya e zika), características do mosquito, principais medidas de prevenção e combate ao vetor, e o uso da bactéria Wolbachia no controle do Aedes.  Na oportunidade, muitos solicitaram esclarecimentos sobre a febre amarela, outra importante arbovirose, devido ao recente surto no país.

Além das palestras educativas (primeira etapa), a equipe do IEC, formada pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, participou de reuniões para traçar metodologias para o desenvolvimento do projeto e busca de parcerias (segunda etapa) na intenção de solucionar os problemas da escola relacionados direta ou indiretamente ao mosquito Aedes aegypti.






segunda-feira, 12 de junho de 2017

Pais de alunos da Escola Adelino Magalhães recebem palestra sobre pediculose






Com o objetivo de sensibilizar pais e responsáveis sobre os cuidados básicos para prevenir e tratar possível infestação de piolhos em seus filhos, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – realizou palestras sobre pediculose na Escola Municipal Adelino Magalhães, na Engenhoca.

A ação educativa em saúde foi desenvolvida pelas agentes Maria Cristina Crisóstomo e Rosani Loureiro por meio de diálogo interativo com exibição de slide-show, e abordou tópicos como:  tipos de piolhos, o piolho capilar, ciclo de vida, principais dificuldades causadas nas crianças e jovens, prevenção e tratamento.

O público participou ativamente, demonstrando considerável interesse no assunto e interagindo com os palestrantes em relatos, perguntas e questionamentos.  As dúvidas mais comuns versavam sobre ciclo de vida do piolho, tempo de eclosão das lêndeas, resistência do inseto sem hospedeiro, e eliminação de piolhos através de banho prolongado. 

Para a palestrante Maria Cristina, falar sobre esse tema com os pais dos alunos foi muito produtivo e satisfatório: “Tivemos a oportunidade de esclarecer alguns equívocos, como o uso de produtos tóxicos e inseticidas para tratamento contra os piolhos. Reforçamos para os responsáveis a importância de educarem seus filhos a não compartilharem objetos de uso pessoal”, avaliou.



A atividade ocorreu em 31 de maio nos dois primeiros turnos, somando, ao total, 90 pais.  No período da manhã contou com a participação da Dra. Flávia, da Unidade Básica da Engenhoca, contribuindo com informações e orientações sobre tratamento da pediculose.




sexta-feira, 2 de junho de 2017

ESPOROTRICOSE


Causada pelo fungo Sporothrix schenckii, a esporotricose é uma micose que pode afetar animais e humanos. Desde o final da década de 1990, no Estado do Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais, especialmente em gatos. Há tratamento para a micose, e o diagnóstico dos animais já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso, não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure o tratamento adequado e se informe sobre os cuidados que deve ter para cuidar de seu animal sem colocar em risco a própria saúde. São essas algumas das orientações dos veterinários que estudam o agravo. 


Quais são os principais sinais clínicos e sintomas da esporotricose?
Nos gatos, as manifestações clínicas da esporotricose são variadas. Os sinais mais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente. A esporotricose está incluída no grupo das micoses subcutâneas.

A esporotricose atinge quais animais? Como é o contágio?
Embora a esporotricose já tenha sido relacionada a arranhaduras ou mordeduras de cães, ratos e outros pequenos animais, os gatos são os principais animais afetados e podem transmitir a doença para os seres humanos. O fungo causador da esporotricose geralmente habita o solo, palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitido por meio de materiais contaminados, como farpas ou espinhos. Animais contaminados, em especial os gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele lesionada.

A esporotricose se manifesta em humanos?
Sim. O homem pega o fungo geralmente após algum pequeno acidente, como uma pancada ou esbarrão, onde a pele entra em contato com algum meio contaminado pelo fungo. Por exemplo: tábuas úmidas de madeira. Outra forma de contágio são arranhões e mordidas de animais que já tenham a doença ou o contato de pele diretamente com as lesões de bichos contaminados. Mas, vale destacar: isso não significa que os animais doentes não devam ser tratados, pelo contrário. A melhor solução para evitar que a doença se espalhe é cuidar dos animais doentes, adotando, para isso, algumas precauções simples, como o uso de luvas e a lavagem cuidadosa das mãos.






Como é possível identificar a esporotricose em humanos?
A doença se manifesta na forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente aparecem nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de carocinhos ou feridas. Como pode ser confundida com outras doenças de pele, o ideal é procurar um dermatologista para obter um diagnóstico adequado.

Os gatos podem transmitir esporotricose para as pessoas?
Sim, por meio de arranhões, mordidas e contato direto com a lesão. Por isso é importante que o diagnóstico seja feito rapidamente e que o animal doente receba o tratamento adequado. Animais doentes não devem nunca ser abandonados. Se isso acontecer, eles vão espalhar ainda mais a doença. Caso suspeite que seu animal de estimação está com esporotricose, procure um médico veterinário para receber orientações sobre como cuidar dele sem correr o risco de ser também contaminado.

É possível que um gato doente contamine outros animais que convivem no mesmo ambiente, como uma casa, quintal ou apartamento?
Sim. Por isso é aconselhável isolar o gato do contato com outros animais, separando-o num ambiente próprio, para que receba os cuidados de que necessita sem comprometer a saúde dos outros bichos da casa. Outro cuidado muito importante: em caso de morte do animal com esporotricose, é essencial que o corpo seja cremado, e não enterrado. Isso porque a micose pode se espalhar pelo solo, espalhando a doença entre outros animais.

Que cuidados podem evitar a transmissão?
Uma boa higienização do ambiente pode ajudar a reduzir a quantidade de fungos dispersos e, assim, novas contaminações. É também importante não manusear demais o animal, usar luvas e lavar bem as mãos. Em caso de morte dos animais doentes, não se deve enterrar os corpos, e sim incinerá-los, para evitar que o fungo se espalhe pelo solo.

Qual o tratamento indicado para gatos? E para humanos?
O tratamento recomendado, na maioria dos casos humanos e animais, é o antifúngico itraconazol, que deve ser receitado por médico ou veterinário. A dose a ser administrada deve ser avaliada por esses profissionais, de acordo com a gravidade da doença. Mas, dependendo do caso, outros fármacos podem ser usados. Reforçamos: a administração do medicamento só deve ser feita após avaliação médica ou veterinária.

Quanto tempo dura o tratamento?
Dependendo do caso, o tratamento pode durar meses ou mais de um ano. É muito importante que o tratamento seja seguido à risca.

É contagiosa apenas por contato ou o fungo também pode ser transmitido pelo ar?
A transmissão do fungo através da inalação é possível, mas é rara.

Já existe ou está sendo desenvolvida alguma vacina contra a esporotricose?
Não existe vacina contra a esporotricose, mas alguns estudos vêm sendo desenvolvidos.

Existe transmissão entre humanos? Ou seja: uma pessoa com esporotricose pode transmiti-la para outra?
Não há registros de casos deste tipo de transmissão. Pelo que se sabe, as pessoas só contraem a doença pelo contato com meios ou animais contaminados.


Onde levar um gato com suspeita de esporotricose para ser atendido?

O animal com suspeita de esporotricose deve ser levado a uma clínica veterinária. 


Há atendimentos de baixo custo e alguns gratuitos. No Rio de Janeiro, o animal pode ser encaminhado à Unidade de Medicina Veterinária da Prefeitura. Para mais informações acesse o site http://www.1746.rio.gov.br/ ou ligue para o 1746 da prefeitura.

A Fiocruz, por meio do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), também oferece atendimento no Ambulatório de dermatozoonoses em animais domésticos. Os proprietários de animais com suspeita ou diagnóstico de esporotricose devem telefonar para (21) 3865.9536 ou 3865.9553 para agendar consulta após responder a uma curta entrevista sobre o animal e iniciar o tratamento.

Em Niterói, o Centro de Controle de Zoonoses, em parceria com o Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense, disponibiliza um local onde é feito o diagnóstico clínico e laboratorial da doença nos animais. O serviço é gratuito, com demanda espontânea e aberto a toda população da cidade. 
O atendimento é  na sede do CCZ (Rua Coronel Miranda, nº 18 - Ponta D'Areia - Niterói/RJ) e o agendamento é feito pelo telefone (21) 96955-2180 (Sem Whatsapp).



E o atendimento às pessoas, onde é feito?
O atendimento de esporotricose no município do Rio de Janeiro está sendo feito pelos médicos de Postos de Saúde locais e dos Serviços de Atenção Básica do Programa Saúde da Família. Casos que apresentam uma complexidade maior, serão então referendados para o Centro Clínico do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, através de encaminhamento médico, do local de origem. 

Em Niterói, as pessoas com lesões suspeitas devem entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói através de telefonema para 
(21) 99639-4251 (Sem Whatsapp) ou pessoalmente, rua Coronel Miranda, nº 18 - Ponta D'Areia - Niterói/RJ

Para qual órgão devo comunicar que existem casos de esporotricose na região onde moro?

Ao Centro de Controle de Zoonoses do seu município. Caso não exista um setor como esse no seu município, sugerimos que comunique o caso à Secretaria de Saúde, pois é uma doença que pode contaminar os seres humanos.


No Rio de Janeiro, o telefone é (21) 3395-1595. Outro contato pode ser feito com a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, pelo telefone 1746 ou no site http://www.1746.rio.gov.br/.


Em Niterói, a comunicação pode ser feita ao Centro de Controle de Zoonoses de Niterói através de telefonema, (21) 99639-4251 (Sem Whatsapp), ou pessoalmente, r
ua Coronel Miranda, nº 18 - Ponta D'Areia - Niterói/RJ, e à Coordenação de Vigilância em Saúde (Av. Amaral Peixoto, nº 171 - 3º andar), telefone 2719-4491.



Veja também:


Vídeo CONVERSANDO SOBRE ESPOROTRICOSE, do CCZ de Niterói

Saúde em Quadrinhos:  Esporotricose

Projeto Esporotricose - UFF: O desafio em tratar felinos com esporotricose

VIGILÂNCIA DA ESPOROTRICOSE ANIMAL EM NITERÓI


Projeto Esporotricose UFF/CCZ no Facebook


Encontro sobre Esporotricose com veterinários


Vídeo ESPOROTRICOSE, da Fiocruz, no YouTube




Fontes:

Texto:  Fiocruz
Edição de texto:  CCZ Niterói/RJ
Fotos das lesões humanas:  Universidade Federal de Juiz de Fora (MG)
Foto do fungo:  artigo do  2.bp.blogspot.com

Fotos do gato e da unidade de diagnóstico:  CCZ Niterói/RJ