sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Rio amplia área de vacinação de bloqueio de febre amarela para 30 municípios



O governo do estado do Rio incluiu mais nove municípios na área de recomendação temporária para vacinação de febre amarela. Agora são 30 cidades com indicação para imunização total ou parcial dos habitantes. Desde janeiro, 1 milhão de doses foram entregues às prefeituras do estado.

Os municípios de Aperibé, Cambuci, Cardoso Moreira, Itaocara, São José de Ubá, Santa Maria Madalena e São Sebastião do Alto, além de parte da cidade de São Fidélis, foram incluídos na área com orientação para vacinação contra febre amarela. A terceira etapa da estratégia da Secretaria de Estado de Saúde (SES) será detalhada em resolução a ser publicada no Diário Oficial do estado de amanhã (23).

Indicados pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde, com base na avaliação do cenário epidemiológico dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, mais 150 mil doses foram entregues pelo Ministério da Saúde e estão sendo distribuídas, além de mais 150 mil que ainda serão disponibilizadas e entregues às prefeituras para abastecimento de estoques.

A estratégia, adotada de forma preventiva pela secretaria, visa a criar uma faixa de bloqueio nas divisas com esses dois estados, onde há surto do vírus. “É possível que sejam feitos os ajustes, como a inclusão de outros municípios. Estamos atuando em total apoio às prefeituras, orientando diretamente as secretarias [municipais] de Saúde”, disse o secretário de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr.

Todas as recomendações para as campanhas de imunização nas áreas com indicação temporária da vacina foram passadas aos municípios por técnicos da secretaria, em reunião ontem (21).

Em Minas Gerais, a Secretaria de Saúde confirmou 83 mortes por febre amarela. No Espírito Santo, conforme dados divulgados na semana passada pela Secretaria estadual de Saúde, foram confirmadas nove mortes. 

O atual surto da doença é o maior no Brasil desde 1980, quando o Ministério da Saúde passou a disponibilizar dados da série histórica. Até então, o ano com o quadro mais grave havia sido 2000, quando 40 vítimas da doença morreram.

A febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae e ocorre em alguns países da América do Sul, América Central e África. No meio rural e silvestre, a febre amarela é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, zika e chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil não há transmissão da febre amarela em áreas urbanas desde 1942.

A principal medida de combate à doença é a vacinação da população. O imunizante é oferecido gratuitamente nos postos de saúde. A aplicação ocorre em dose única, que deve ser reforçada após dez anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos 9 meses e um reforço aos 4 anos.





Confira a listagem de municípios abaixo. Municípios com (*) têm indicação para vacinar apenas parte da população:


1ª etapa:

1. Bom Jesus do Itabapoana
2. Cantagalo
3. Carmo
4. Comendador Levy Gasparian
5. Itaperuna*
6. Laje do Muriaé
7. Miracema
8. Natividade
9. Paraíba do Sul*
10. Porciúncula
11. Santo Antônio de Pádua
12. São Francisco de Itabapoana*
13. Sapucaia
14. Três Rios*
15. Varre-Sai
16. Campos dos Goytacazes**


2ª etapa:

17. Itatiaia
18. Quatis
19. Resende*
20. Rio das Flores
21. Valença*


3ª etapa:

22. Aperibé
23. Cambuci
24. Cardoso Moreira
25. Italva
26. Itaocara
27. Santa Maria Madalena
28. São Fidélis*
29. São José de Ubá
30. São Sebastião do Alto

*Campos dos Goytacazes** (ampliação da área dentro do município)



Fonte do texto:  Bio-Manguinhos/Fiocruz 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Carnaval da diversão e informação: Não à Zika, fora Dengue e Chikungunya.









Idealizado pelos garis da Companhia de Limpeza de Niterói, o bloco de carnaval Unidos da ASCLIN percorreu as ruas do bairro São Lourenço na última sexta-feira (17/02). Com o enredo "Reciclar é saúde. Não à Zika, fora Dengue e Chikungunya",  levou muita diversão e informação aos foliões presentes.  

* “Nosso objetivo é, além de levar muita diversão para nossos colegas de trabalho, chamar a atenção da população sobre a importância de cuidar dos resíduos que produzimos e de prevenir criadouros de mosquitos transmissores de doenças”, afirma Marcio Luiz, funcionário da CLIN e um dos autores do samba.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) - através da equipe de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) atuou junto ao estande educativo da companhia.  Os agentes Maria Cristina Crisóstomo e Rogério Tavares distribuíram material informativo (revistinhas, panfletos e adesivos), e orientaram os participantes sobre as doenças dengue, zika e chikungunya – enfatizando a importância da prevenção e do combate ao vetor, o mosquito Aedes aegypti.  













* Fonte do depoimento:  CLIN

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Ação educativa sobre a Wolbachia no PMF Eva Ramos






Agentes comunitários de saúde Médico de Família Eva Ramos, no bairro Cantagalo, receberam nesta terça-feira (14/02) informações sobre o uso da bactéria Wolbachia no combate ao mosquito Aedes aegypti em Niterói.  A ação educativa foi realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).

O objetivo foi informar aos profissionais sobre o projeto científico ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), já implantado na cidade, que consiste na utilização de uma bactéria chamada Wolbachia – que existe naturalmente em mais de 60% dos insetos –, para reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito Aedes aegypti.  

Por meio de um diálogo interativo e exibição de slide-show, a equipe do IEC composta por Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira falou sobre o projeto e sugeriu a multiplicação das informações nas comunidades pelos agentes.








quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Agentes comunitários recebem informações sobre a Wolbachia






Agentes comunitários de saúde da Clínica Comunitária da Família do Badu receberam nesta segunda-feira (13/02) informações sobre o uso da bactéria Wolbachia no combate ao mosquito Aedes aegypti em Niterói.  A ação educativa foi realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).

O objetivo foi informar aos profissionais sobre o projeto científico ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), já implantado na cidade, que consiste na utilização de uma bactéria chamada Wolbachia – que existe naturalmente em mais de 60% dos insetos –, para reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito Aedes aegypti.  




Por meio de um diálogo interativo e exibição de slide-show, a agente do IEC Patrícia de Oliveira falou sobre o projeto e propôs a multiplicação das informações nas comunidades pelos agentes.

Segundo a palestrante, os participantes demonstraram interesse pelas informações e pelo projeto:  “ Foi muito produtivo.  Todos declararam apoio e se comprometeram a divulgá-lo nas áreas de atuação.”, afirmou Patrícia.



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Campo de São Bento e Horto do Fonseca recebem a ação Saúde e Folia





Aproveitando a proximidade do Carnaval, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) organizou na manhã deste sábado (11/02) a 4a. edição do Saúde e Folia, com dois eventos que reuniram as músicas e signos desta data festiva com a promoção de saúde, realização de exames e conscientização no combate ao Aedes aegypti. 

Os Comitês Intersetoriais de Combate à Dengue da Zona Norte e Praias da Baia e o Programa Médico de Família montaram tendas no Campo de São Bento, em Icaraí, e no Horto do Fonseca para prestar diversas informações e serviços à população. 

Referente ao combate ao mosquito, agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) distribuíram material informativo (revistinhas, panfletos e adesivos), e orientaram os participantes sobre a doença dengue, zika e chikungunya – enfatizando a importância da prevenção e do combate ao vetor, o Aedes aegypti.  No estande educativo, os visitantes puderam observar maquetes ilustrativas que mostram o ambiente certo e o errado para a proliferação de mosquitos numa residência.  

A Fiocruz atuou junto ao CCZ dando detalhes do projeto iniciado em Jurujuba em 2015 e em expansão para outras regiões do município. O Eliminar a Dengue: Desafio Brasil consiste na soltura de mosquitos com a bactéria Wolbachia, os mosquitos que estão inoculados com a wolbachia são incapazes de transmitir a doença.

Nas outras tendas alocadas nos dois eventos, profissionais da rede pública de saúde conversaram sobre os cuidados com a Saúde Bucal, com distribuição de kits escovação; o esclarecimento sobre os perigos do cigarro, do álcool e outras drogas, informando como a rede atende aqueles que desejam acabar com o vício; e informações sobre as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e métodos contraceptivos. 

Nessa atenção à Saúde Sexual, preocupação em época de Carnaval, a ação também disponibilizou testes rápidos de HIV e Sífilis, através do Consultório na Rua, que presta atendimento itinerante para as pessoas em situação de rua. Também foram realizados aferição de pressão e glicose nos transeuntes das praças.

Tendo feito os testes, a comerciante de doces no Horto, Tatiana Rodrigues, elogiou a ação: "Muitas pessoas não têm acesso e não costumam frequentar as unidades de saúde. Eventos como esse são importantes para agregar a sociedade, explicando a importância do cuidado com a saúde".

Acompanhando os dois eventos a secretária de saúde, Maria Célia Vasconcellos, afirmou: "a promoção da saúde é estratégica, pois chega antes da doença se agravar. A Atenção Básica tem essa característica de combater os agravos em todas as alas, estimulando o cuidado à saúde de forma integral e para todos".

Nessa linha, aproveitando do tema do Carnaval, a vice-presidente de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família, Juliana Costa, considera que esse trabalho mais lúdico também é fundamental no cuidado. "Saúde não é só doença. A diversão também pode ser tratada pela saúde. Podemos aproveitar eventos culturais como esse para abraçar a população, ir além das equipes regionais e das unidades e promover saúde", finalizou. 









Fonte do texto:  Prefeitura de Niterói
Edição do texto:  Blog do CCZ
Imagens:  Élcio Nascimento (CCZ)

CCZ realiza ação educativa no IETAP






Com o objetivo de informar, discutir e esclarecer sobre o que são arboviroses, os riscos envolvidos, prevenção e tratamento, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou ação educativa em saúde no Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras (IETAP), no Barreto, nos dias 01 e 08 de fevereiro.

A equipe do IEC expôs o tema por meio de diálogo interativo, nos moldes de palestra, e apresentação de slide-show.  Em pauta, foram discutidos os seguintes tópicos: arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya) e seus sintomas, características do mosquito transmissor, principais medidas de prevenção, e combate aos possíveis criadouros do vetor.  

As palestras ocorreram no salão de pré-atendimento e no auditório do Centro de Estudos.  Participaram pacientes do ambulatório e internados, e funcionários, num total de 50 pessoas.  Segundo a equipe, o público, sem exceção, demonstrou satisfação com o trabalho educativo, principalmente os organizadores que estiveram presentes.


Equipe do IEC: Jonas Queiróz, Maria Cristina Crisóstomo e Rodolfo Mata.








terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Engenho do Mato recebe nova etapa do mutirão contra o Aedes


Criado em 07/02/17  -  Atualizado em 08/02/17



440 casas foram vistorias na ação


Dando continuidade ao trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika, da dengue e da chikungunya, a Prefeitura de Niterói realizou nova etapa do mutirão de final de semana na manhã deste sábado (4), no Engenho do Mato. Equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizaram a ação da região do Haras até a Rua Itália. 

Cerca de trinta agentes percorreram ruas e vistoriaram casas, utilizando larvicidas para eliminação de possíveis focos do mosquito, além da distribuição de materiais educativos para orientação da população. No total foram 440 imóveis visitados.

O chefe do CCZ, Francisco de Farias Neto, explica que o trabalho contra dengue é intenso e ocorre durante todo ano e que os mutirões tem o objetivo de reforçar as ações e mobilizar a população para o combate ao mosquito.

“A campanha é de intensificação de um trabalho já realizado o ano todo. Os locais atingidos são baseados no estudo que apontam os bairros com maior índice de infestação. A mobilização da população é fundamental para combater possíveis focos do Aedes aegypti”, afirmou.

A dona de casa e moradora da região, Janete Rodrigues, 42 anos, considerou a ação importante e disse ter esclarecido dúvidas com os agentes.

“Recebi interessantes orientações sobre possíveis focos do mosquito e a partir de hoje vou ficar mais atenta a meus vasos de planta, caixa d’água e outros locais da minha casa”, declarou.

No Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) , sistema do Ministério da Saúde que mapeia os índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, Niterói apresentou índice de 1,1%, o que significa que a cidade não está dentro das áreas de risco. Mesmo assim, desde o início do verão, já foram realizados mutirões de combate ao mosquito no Viradouro, Morro da União, Martins Torres, Vital Brazil, São Lourenço, Engenho do Mato, Serra Grande e Morro do Boa Vista.

Ação diária – Além dos mutirões, as equipes do Devic fiscalizam diariamente imóveis em todas as regiões do município. Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com o órgão na prevenção e combate aos focos do mosquito nas suas áreas de cobertura. Niterói também possui Comitês Regionais de Combate à Dengue, organizados pelas Policlínicas Regionais, com ações elaboradas de acordo com as características de cada região. 













Fonte:  Prefeitura de Niterói
Imagens:  ASCOM



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Ministério da Saúde atualiza casos de febre amarela



MG, ES, BA, SP e TO continuam com casos suspeitos. 


O Ministério da Saúde notificou, até esta sexta-feira (03), 921 casos suspeitos de febre amarela. Do total, 702 casos permanecem em investigação, 161 foram confirmados e 58 descartados. Dos 150 óbitos notificados, 60 foram confirmados, 87 ainda são investigados e 3 foram descartados. Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Tocantins continuam com casos investigados e/ou confirmados.


Distribuição dos casos de febre amarela notificados até 3 de fevereiro, às 13h:

UF
Notificados
Em investigação
Confirmados
Descartados
Municípios
MG1
804
623
143
38
65
ES
76
60
14
2
19
BA
11
9
0
2
6
SP2
10
5
4
1
9
TO
4
1
0
3
3
UF do LPI em investigação3
4
4
0
0
-
Descartados por outras UF4
12
-
-
12
-
Total
921
702
161
58
102

1 Incluídos casos notificados pelas SES BA, ES, GO, SP, SC, PI e DF com LPI em MG.
2 Excluído caso notificado pela SES SP, pois o LPI do caso é em MG.
3 Incluídos casos notificados pelas SES SC, ES e AL com LPI em Investigação.
4 Incluídos casos descartados pelas SES GO, DF, AM e PA.




Distribuição dos óbitos de febre amarela notificados até 3 de fevereiro, às 13h:


UF
Notificados
Em investigação
Confirmados
Descartados
Municípios
MG1
130
77
53
0
35
ES
12
8
4
0
6
SP
3
0
3
0
3
BA
1
1
0
0
1
TO
1
1
0
0
1
Descartados  por outras UF2
3
0
-
3
-
Total
150
87
60
3
46

1 Incluídos óbitos notificados pelas SES BA, SP, ES e DF com LPI em MG.
2 Incluídos óbitos descartados pela SES GO e DF.



Vacinação
A vacinação de rotina é ofertada em 19 estados do país com recomendação para imunização. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar duas doses da vacina ao longo da vida. Também precisam se vacinar, neste momento, pessoas que vão viajar ou vivem nas regiões que estão registrando casos da doença: leste de Minas Gerais, oeste do Espírito Santo, noroeste do Rio de Janeiro e oeste da Bahia. Não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que há doses suficientes para atender as regiões com recomendação de vacinação.

Confira as áreas com recomendação de vacinação neste momento: