quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Educação em Saúde realiza atividade de sala de espera sobre arboviroses no MMF Cantagalo

 


Nesta segunda-feira (29/01), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou atividade de sala de espera sobre o tema Arboviroses no Médico de Família do Cantagalo. O objetivo foi alertar os usuários sobre os perigos à saúde causados por essas doenças – em especial, dengue, zika e chikungunya – e a importância da prevenção.

A ação educativa em saúde foi desenvolvida por Patrícia de Oliveira por meio de bate-papo interativo.  A palestrante falou sobre mudanças de hábitos no cotidiano para prevenção das doenças, pois, como elas têm em comum o mesmo vetor, o Aedes aegypti, é preciso que a população reforce os cuidados para impedir o desenvolvimento de criadouros desse mosquito. A agente também orientou sobre métodos de controle, sugerindo atenção especial aos quintais das residências para evitar possíveis focos de mosquitos.

Os participantes eram pessoas que buscavam atendimento para algum serviço de saúde ou tinham consulta médica previamente agendada. Todos demonstraram interesse no assunto e relataram dificuldades em descartar alguns objetos desnecessários por resistência de alguns membros da família. 

A equipe de enfermagem, composta por Aline Rodrigues e Simone Coimbra, e o agente comunitário de saúde, Rock Lane, apoiaram a iniciativa e colaboraram para a realização da palestra.


segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Saúde ambiental é tema de palestra promovida pelo CCZ na Policlínica Regional do Largo da Batalha

 

 

Na última quarta-feira (24/01), o Centro de Controle de Zoonoses – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – promoveu palestra sobre saúde ambiental na Policlínica Regional do Largo da Batalha.

O objetivo foi despertar no grupo de idosos e de gestantes de alto risco o senso crítico em relação à organização e limpeza dos espaços construídos, especialmente as residências.

A ação educativa em saúde foi desenvolvida pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira por meio de bate papo interativo e abordou a técnica de eliminação dos 4 A’s (acesso, abrigo, água e alimento) como estratégia eficaz para evitar a presença de animais sinantrópicos. 

Segundo Patrícia, os usuários participaram com entusiasmo e demonstraram interesse em construir espaços mais harmônicos e saudáveis.










sábado, 20 de janeiro de 2024

Promovendo Sensibilização e Capacitação: Palestra sobre Esporotricose no Médico de Família da Bernardino

 


No último dia 17 de janeiro, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) promoveu uma palestra esclarecedora sobre esporotricose no Médico de Família da Bernardino, situado no bairro Fonseca. O evento teve como objetivo fornecer informações detalhadas sobre essa zoonose aos agentes comunitários de saúde, capacitando-os para implementar ações eficazes na comunidade.

A esporotricose, conhecida como "a doença do jardineiro", não afeta apenas os seres humanos, mas também os animais silvestres e domésticos, sendo os gatos os mais suscetíveis. 

Hugo Costa e Maria Cristina Crisóstomo lideraram a iniciativa, utilizando como metodologia bate-papo interativo e apresentação de slide-show.  A palestra abrangeu desde a definição da esporotricose até os detalhes sobre o agente causador (fungo), as formas de transmissão, a contaminação felina, como humanos se contaminam, além de estratégias de prevenção e tratamento. A abordagem interativa permitiu uma troca eficaz de informações, tornando o conteúdo mais acessível e compreensível para os participantes.

Os agentes comunitários de saúde demonstraram um grande interesse no assunto. Essa ação educativa em saúde desempenha um papel fundamental ao capacitar profissionais que muitas vezes estão na linha de frente do atendimento à comunidade e promove a sensibilização sobre a zoonose, contribuindo para a saúde e bem-estar da população local.

Hugo Costa destacou a importância da iniciativa ao mencionar que muitos agentes comunitários de saúde não conheciam bem a doença, evidenciando a necessidade de disseminar informações mesmo em regiões onde a esporotricose está circulante. As principais dúvidas levantadas pelos participantes versaram sobre a castração de cães e gatos, orientações pós-morte de animais com esporotricose e tratamento da doença em animais e humanos.

Segundo a equipe, a atividade foi produtiva e satisfatória, evidenciando a importância de ações dessa natureza para prevenir a disseminação da esporotricose. Esses esforços contribuem não apenas para a capacitação profissional, mas também para a construção de uma comunidade mais consciente e saudável.






sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Dengue: Niterói mantém casos estáveis

  


As autoridades de saúde estão em alerta diante do aumento de casos de dengue no estado e na cidade do Rio. Já em Niterói, os casos da doença se mantêm estáveis – segundo a plataforma Infodengue, a cidade se encontra em estágio de atenção, enquanto o município do Rio aparece em vermelho, com atividade aumentada e incidência de 27,3 casos por cem mil habitantes. A taxa de Niterói, pelos últimos dados da plataforma, é de 0,8 por cem mil habitantes. O bom resultado, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é fruto das políticas públicas implementadas pela Prefeitura para combater as arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

A secretária municipal de Saúde de Niterói, Anamaria Schneider, explica que a estratégia de combate às arboviroses é baseada no trabalho dos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), nos mutirões regionais e na parceria entre a SMS, a Fiocruz e o World Mosquito Program (WMP) no Projeto Wolbachia.

“Esse trabalho que é feito de combate às arboviroses é fruto da dedicação dos nossos agentes. É um trabalho de prevenção que também passa pelas atividades de conscientização desenvolvidas em palestras lideradas por esses profissionais em unidades de saúde, escolas e também nas praças da cidade. Vale destacar ainda que através do Projeto Wolbachia, em parceria com a Fiocruz, se mantém um cenário positivo dos casos das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti”, explica Anamaria.

A Prefeitura de Niterói possui uma equipe de fiscais sanitários que atuam exclusivamente em vistorias de imóveis abandonados, que são um risco para a proliferação dos vetores. Durante todo o ano, os agentes do CCZ realizam o trabalho de rotina de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. A cobertura abrange 205 mil imóveis, com planejamento de visita pelos agentes a cada 2 meses.

Há cerca de 300 servidores envolvidos nas atividades de combate ao mosquito transmissor das arboviroses, e 5 mil imóveis são visitados diariamente. Além do trabalho diário, mutirões são realizados aos finais de semana, intensificando as ações de combate ao mosquito. O CCZ também recebe solicitação de vistoria de focos de dengue através do aplicativo Colab.re. o que permite estabelecer contato direto entre a população e as secretarias da cidade. Basta o usuário baixá-lo na loja de aplicativos e criar sua conta.

A equipe de Educação do CCZ também realiza atividades educativas de prevenção em toda a rede de ensino público municipal e estadual de Niterói. Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com o CCZ nas suas áreas de cobertura.

O chefe do CCZ, Fábio Villas Boas, lembrou do histórico de referência do departamento no combate às arboviroses em Niterói e como isso influenciou para que a cidade participasse do projeto.

“Essa estruturação do serviço permitiu a Niterói ser escolhida uma das cidades pioneiras na implementação do projeto Wolbachia. Hoje somos a primeira cidade brasileira a ter o seu território 100% coberto pela Wolbachia e colhemos os frutos desse projeto exitoso. No entanto, é importante pontuar que o projeto é apenas mais uma ferramenta de enfrentamento da dengue, zika e chikungunya. As ações do CCZ não param. É importante ficarmos atentos a água parada e possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti”.

Metodologia Wolbachia – Em 2023, Niterói se tornou a primeira cidade brasileira com 100% do território coberto pelo método Wolbachia. No Brasil, ele é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.

Em Niterói, o trabalho foi iniciado em 2015 com uma ação piloto em Jurujuba. Em 2017, começou uma expansão no município, e o método Wolbachia chegou a 33 bairros das regiões praias da Baía e Oceânica. Em 2021, dados revelaram a eficácia da proteção garantida pela Wolbachia. Os números apontam a redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção entomológica. Naquele período, 75 % do território estava coberto.

Mesmo com os desafios impostos pela pandemia da Covid-19, o trabalho seguiu com o monitoramento e a triagem dos mosquitos. Em 2022, o trabalho recomeçou. Na fase de finalização, os mosquitos com a Wolbachia foram liberados em 19 bairros localizados na área da região Norte que ainda não estava coberta, na região de Pendotiba e na região Leste.

A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, a capacidade do Aedes transmitir o vírus da zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida.

Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos se tornem predominante e diminua o número de casos associado a essas doenças.

A medida é complementar e ajuda a proteger a região das doenças propagadas pelos mosquitos, uma vez que o Aedes aegypti com Wolbachia – que têm a capacidade reduzida de transmitir dengue, zika, chikungunya – ao serem soltos na natureza se reproduzem com os mosquitos de campo e geram Aedes aegypti com as mesmas características, tornando o método autossustentável.

O monitoramento da população de mosquitos se faz necessário para acompanhar a estabilização da população dos insetos com Wolbachia no território. Este monitoramento é feito por meio da coleta dos mosquitos capturados pelas armadilhas tipo OVITRAMPAS, as quais são instaladas em locais previamente georreferenciados, obedecendo a metodologia padrão sugerida pela Fiocruz.

O diagnóstico da presença da Wolbachia nos Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz, por técnicas de biologia molecular. A produção de indicadores entomológicos através da contagem de ovos também é estratégia proposta pelo Ministério da Saúde aos municípios, conforme NOTA TÉCNICA Nº 33/2022- CGARB/DEIDT/SVS/MS. A produção desses indicadores vetoriais será possível através da instalação das armadilhas Tipo Ovitrampas.


Fonte:  Prefeitura de Niterói

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

🏡 A Importância das Medidas Preventivas no Controle de Roedores para a Saúde Doméstica 🐭

 



Em um cenário urbano, onde lares proporcionam abrigo e conforto, a presença indesejada de roedores pode ser mais do que uma simples inconveniência. Além de causarem danos materiais, ratos e camundongos são agentes potenciais de disseminação de diversas doenças, representando um sério risco para a saúde pública. Entre essas enfermidades, destaca-se a Leptospirose, uma zoonose grave transmitida pela urina desses roedores.


A prevenção é a chave para manter esses invasores indesejados longe de nossas residências. Aqui estão algumas medidas cruciais para controlar a presença de roedores e minimizar os riscos associados:


1. Vedação de Entradas: 🚪

Ratos são mestres em encontrar pontos de entrada. Realize uma inspeção minuciosa em portas, janelas, ralos, frestas e qualquer abertura que possa servir de passagem para os roedores. Vedação adequada impedirá sua entrada.


2. Limpeza e Organização: 🧹

Roedores prosperam em ambientes desorganizados e sujos. Mantenha a casa limpa e livre de restos de comida. Guarde alimentos em recipientes herméticos e evite deixar migalhas pelo chão. A limpeza regular reduzirá os atrativos para esses animais.


3. Descarte Adequado de Lixo: 🗑️

O lixo é uma fonte fácil de alimento para os roedores. Certifique-se de selar bem os sacos de lixo e descartá-los regularmente em latas fechadas. Isso não apenas elimina uma fonte de alimento, mas também reduz o risco de infestação.


4. Manutenção de Jardins e Áreas Externas: 🌳

Evite o acúmulo de entulhos e mantenha o jardim bem cuidado. Roedores buscam abrigo em áreas densas e desorganizadas. Manter a vegetação sob controle contribui para um ambiente menos propício a esses visitantes indesejados.


5. Armazenamento Consciente: 📦

Guarde objetos e materiais em locais elevados e organizados. Isso limita os esconderijos potenciais para roedores. Preste atenção especial a porões e sótãos, onde eles podem encontrar abrigo.


6. Desratização: 🚫🐭

O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói realiza o controle de roedores de forma preventiva e corretiva. As ações preventivas são realizadas para evitar a proliferação de roedores através da educação ambiental. As ações corretivas são realizadas quando há uma infestação de roedores, e incluem o uso de raticidas.

Por meio do seu Serviço do Controle de Vetores, o CCZ oferece atendimento gratuito de desratização para a população de Niterói, quando da visita domiciliar periódica dos agentes de controle de zoonoses e agentes de combate às endemias.  Mas os moradores também podem solicitar o serviço pelo telefone (21) 99639-4251, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.


Ao adotar essas medidas preventivas, não apenas impedimos a entrada indesejada de roedores, mas também mitigamos os riscos de transmissão de zoonoses, com destaque para a Leptospirose. A responsabilidade individual na manutenção de um ambiente doméstico saudável contribui significativamente para a preservação da saúde pública. A prevenção é a melhor aliada na busca por um lar seguro e livre de ameaças invisíveis. 🌐🚫🐀



quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

O verão chegou e com ele, os mosquitos: como se prevenir contra a dengue e outras arboviroses?

 


A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos. A doença é endêmica em muitos países tropicais e subtropicais, e é uma das principais causas de hospitalização e morte na região.

A dengue é transmitida pela picada de mosquitos do gênero Aedes, principalmente o Aedes aegypti. O mosquito adquire o vírus ao picar uma pessoa infectada e, após um período de incubação de 4 a 10 dias, pode transmitir o vírus para outras pessoas ao picar.

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. A doença pode ser grave, e pode levar a complicações como hemorragia, choque e insuficiência renal.

O tratamento para a dengue é sintomático, e inclui repouso, hidratação e medicamentos para aliviar os sintomas. Em casos graves, pode ser necessário hospitalização. 

A dengue é uma doença grave, mas pode ser prevenida. Tomando medidas preventivas, você pode se proteger da dengue e ajudar a proteger sua comunidade. Além da dengue, o mosquito também é responsável pela transmissão de outras arboviroses, como Zika e Chikungunya. 

O verão é a época do ano em que os casos de dengue, zika e chikungunya aumentam. Isso porque, com o calor e a chuva, os mosquitos se proliferam mais facilmente. Para prevenir a dengue e outras arboviroses, é importante adotar e intensificar medidas que evitem a reprodução do mosquito transmissor. Algumas medidas simples incluem:

1. Eliminar objetos que acumulem água parada: O mosquito Aedes aegypti se reproduz em água parada, por isso é importante eliminar objetos que possam acumular água, como pneus, garrafas, vasos de plantas, entre outros. É importante lembrar que o mosquito pode se reproduzir em pequenas quantidades de água, por isso é importante estar atento a qualquer objeto que possa acumular água.

2. Aplicar larvicidas: Em locais com muitos focos de água parada, como depósitos de sucata, ferros-velhos ou lixões, é importante aplicar larvicidas, que são produtos químicos que eliminam os ovos e as larvas do mosquito. Essa aplicação deve ser feita por profissionais capacitados e indicada pelas secretarias de saúde das prefeituras.

3. Usar repelente: O uso de repelente é uma forma eficaz de evitar a picada do mosquito Aedes aegypti. É importante escolher um repelente que seja eficaz contra o mosquito e seguir as instruções de uso.  O Ministério da Saúde recomenda usar repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de Icaridina nas partes expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo DEET, IR3535 ou Icaridina são seguros para uso durante a gravidez, quando usados de acordo com as instruções do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10% de DEET, no máximo 3 vezes ao dia;

4.  Utilizar tela mosquiteiro:  A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.

5. Usar roupas compridas: O uso de roupas compridas, como calças e camisas de manga longa, pode ajudar a evitar a picada do mosquito.

6. Manter a casa limpa: Manter a casa limpa e livre de objetos que possam acumular água parada é uma forma eficaz de prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. É importante limpar regularmente os pratos de vasos de plantas, as calhas dos canos, os baldes, as caixas d'água e as piscinas, entre outros.

7. Tomar a vacina: A vacina contra a dengue está disponível na rede privada, porém, recentemente (21/12/2023), o Ministério da Saúde incorporou a vacina Qdenga, do laboratório japonês Takeda, no Sistema Único de Saúde (SUS).  É importante consultar um médico para saber se a vacina é indicada para você.  

É importante lembrar que a prevenção da dengue e outras arboviroses é responsabilidade de todos. Ao adotar medidas simples, podemos evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e proteger a nossa saúde e a saúde da nossa comunidade.

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Fonte do texto:

Dráuzio Varella /UOL

Ministério da Saúde - Saúde de A a Z

Ministério da Saúde

Tua Saúde


Fonte da Imagem:

FreePik