quinta-feira, 30 de março de 2017

CCZ e Fiocruz avaliam ações educativas conjuntas





Na manhã da última sexta-feira (24/03) reuniram-se no auditório da Defesa Civil de Niterói, as equipes do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses – e de Engajamento Comunitário do Projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para um encontro de avaliação das atividades conjuntas.

Em pauta, foram discutidas as ações educativas e de divulgação realizadas, neste primeiro trimestre do ano, nas escolas e eventos das áreas de expansão do projeto no município.

A equipe da Fiocruz apresentou o novo Dispositivo de Liberação de Ovos (DLO), em formato de caixa montável e feito de papel reciclável, que agora substitui o dispositivo em “baldinho” plástico.

Ainda foi tratada a questão dos novos materiais a serem produzidos pelo projeto para as próximas atividades educativas.  Entre as propostas oferecidas, ficou acertado entre ambas as equipes que serão produzidos apresentação em slides e mini álbum seriado em tamanho A3.

Por fim, a equipe de Engajamento Comunitário do projeto comunicou que trabalhará em Niterói até o início de abril, depois desenvolverá suas atividades de divulgação apenas no município do RJ.  Na oportunidade, agradeceu ao IEC pelo empenho, dedicação e parceria.  A recíproca se fez presente nas palavras da agente Patrícia de Oliveira:

"As informações transmitidas pela equipe do projeto enriqueceu bastante as nossas palestras. E foi notório como a população apóia essa iniciativa, demonstrando interesse em entender o projeto e em seguida querendo se tornar um anfitrião do DLO. Essa proposta trouxe esperança, principalmente para os moradores que cumprem o seu papel de cidadão na eliminação de possíveis criadouros, mas se sentem aflitos com a falta de responsabilidade de alguns vizinhos".  









quarta-feira, 29 de março de 2017

CCZ participa do Bom Dia Saúde, em Camboinhas.





Na manhã deste sábado (25/03), o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – participou do evento Bom Dia Saúde, no Quiosque Maza, praia de Camboinhas.

A ação educativa, promovida pela clínica SEACOR, reuniu cerca de 60 pessoas, entre pacientes e não pacientes, interessadas em melhorar a qualidade de vida.

O IEC /CCZ abordou o tema Prevenção e Controle das Arboviroses.  O objetivo foi alertar sobre os perigos à saúde causados por arboviroses tais como dengue, zika e chikungunya, ressaltando informações sobre a febre amarela, em virtude dos recentes surtos da doença no país.

A exposição teórica interativa, nos moldes de palestra, incluiu apresentação de slide-show e vídeo.  Em debate, os tópicos: arboviroses e seus sintomas, características do mosquito transmissor (o Aedes aegypti), principais medidas de prevenção e combate aos possíveis criadouros do vetor. 

De acordo com a palestrante Daniele Caviare, a receptividade à ação foi positiva: ”A atividade foi super bem recebida. Muitas pessoas pareceram confusas em relação à febre amarela e com receio de tomar ou não a vacina, então foi uma ótima oportunidade de esclarecer essas dúvidas”, avaliou.

“Em nome da SEACOR e da população da região oceânica, o nosso muito obrigado pela excelente palestra e maravilhosas orientações sobre os cuidados/controle das arboviroses proferidas pela Professora Daniele Caviare em 25/03/2017”. Luiz Carlos Pacheco, Diretor Médico SEACOR.                      







Fiocruz orienta sobre vacina de febre amarela em idosos


Desde que a epidemia de febre amarela começou no início do ano, há preocupação com relação aos idosos e muitas dúvidas surgiram nas redes sociais. A vacina febre amarela de Bio-Manguinhos é de vírus vivos, obtida por atenuação da subcepa 17DD do vírus da doença, cultivado em ovos de galinha embrionados livres de germes patogênicos.

Assista ao vídeo:  

Sendo uma vacina viva, alguns grupos etários precisam tomar precauções específicas, como as pessoas com 60 anos ou mais. Outro grupo etário é formado por crianças abaixo de seis meses. Neste caso, a imunização é contraindicada.

Para esclarecer as dúvidas, o pediatra e consultor científico sênior do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Reinaldo de Menezes Martins, explica em detalhes como os idosos devem proceder. “Geralmente pessoas nessa idade possuem imunidade mais baixa e, por isso, deve-se levar em conta o risco de contrair a doença versus o benefício e risco da imunização”.

Uma das variáveis que influenciam nessa decisão é onde o idoso vive e como é seu estilo de vida. “Se o idoso não sair muito de casa e morar em área sem ocorrência de febre amarela em macacos ou casos humanos, é melhor não se vacinar. Ele pode tomar precauções como utilizar roupas compridas, usar repelentes, colocar telas nas janelas e evitar áreas com mata. No entanto, se o idoso mora em área com circulação do vírus e é um trabalhador rural, indo muito a matas e beira de rios, é necessário optar por imunizar esse indivíduo”, detalhou o especialista.

Um dos eventos adversos da vacinação para a febre amarela é a doença viscerotrópica aguda (DVA), que ocorre até o décimo dia após a vacinação, semelhante à própria febre amarela. Estima-se um caso de DVA para cada 400 mil doses da vacina. Deve-se suspeitar da doença quando houver febre, hipotensão/choque e icterícia/hemorragia, além de exames laboratoriais compatíveis. A frequência de eventos neurológicos após a vacinação (meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré e doença autoimune com envolvimento de sistema nervoso central ou periférico) também é rara. Estima-se a sua frequência em um caso para cem mil doses. Em geral, a meningoencefalite é benigna.

“O risco de uma pessoa acima de 60 anos adquirir doença viscerotrópica ou neurotrópica após a vacinação é maior do que nos adultos mais jovens. E, nos acima de 70 anos, o risco é ainda mais elevado. Por isso, o ideal é que o idoso que se vacinar contra febre amarela seja acompanhado nos primeiros 30 dias após a imunização, instruiu Martins.

De acordo com o Informe de Febre Amarela no Brasil nº 33/2017, divulgado pelo Ministério da Saúde, em 23 de março, de 1º de dezembro de 2016 até 23 de março de 2017 foram confirmados 492 casos de febre amarela selvagem. Destes, 62 ocorreram em pessoas acima de 61 anos (50 homens e 12 mulheres), o equivalente a 12,6%.

Fonte:  Fiocruz



terça-feira, 28 de março de 2017

CCZ e Fiocruz promovem ação educativa na Santo Antônio Transportes





Com o objetivo de alertar sobre os perigos à saúde causados pelas arboviroses – em especial, dengue, zika e chikungunya – e divulgar o projeto científico ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoveram na última semana (20 a 22/03) ação educativa conjunta na empresa Santo Antônio Transportes, bairro Sapê.

A atividade foi direcionada aos funcionários administrativos, advogados, jovens aprendizes e a equipe de manutenção.  Eles participaram de uma exposição teórica interativa, nos moldes de palestra, e assistiram apresentação de slide-show e vídeo.  Além disso, também conheceram larvas e pupas do mosquito Aedes aegypti através das maquetes ilustrativas.

A equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC /CCZ) falou sobre as arboviroses e seus sintomas, as características do mosquito transmissor (o Aedes aegypti), principais medidas de prevenção e combate aos possíveis criadouros do vetor.  Na oportunidade, prestou esclarecimentos educativos e preventivos sobre outra arbovirose de interesse em Saúde Pública, a febre amarela, em virtude dos recentes surtos da doença no país.

A equipe do projeto científico ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’  informou a respeito dessa iniciativa internacional trazida ao país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e apoiada pelo Ministério da Saúde, já implantada em Niterói, que consiste na utilização de uma bactéria chamada Wolbachia para reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito Aedes aegypti.  O grupo também demonstrou os equipamentos utilizados  –  como o Dispositivo de Liberação de Ovos (DLO) e a armadilha sentinela BG  –  e enfatizou  a importância da adesão  dos moradores ao projeto.

Para a palestrante do IEC, Patrícia de Oliveira, a ação gerou resultados positivos:  “A receptividade foi bastante satisfatória.  Houve muitas dúvidas quanto à vacina da febre amarela, formas de transmissão e sintomas da doença. Os participantes apoiaram e demonstraram total apoio ao projeto”, avaliou.

Equipe do IEC /CCZ:   Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira. 
Equipe da Fiocruz:  Renan Navarro Martins.






  


terça-feira, 21 de março de 2017

Foram ampliados os postos de vacinação contra a febre amarela em Niterói.





Foram ampliados os postos de vacinação contra a febre amarela. Saiba onde se vacinar e procure o posto mais próximo da sua casa!

As equipes do Médico de Família estão ajudando na vacinação e na orientação das pessoas que buscam as unidades para se vacinar. É importante lembrar que a prioridade deve ser pra as pessoas que residem ou viajam para regiões silvestres, rurais ou de mata dos municípios que compõem a Área com Recomendação de Vacinação definidas pelo Ministério da Saúde. A imunização deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes do deslocamento. Quem se vacinou há menos de 10 anos ou já recebeu a vacina duas vezes não precisa de nova dose.

A Prefeitura de Niterói solicitou ao Governo do Estado reforço no envio de vacinas contra a febre amarela e o compromisso da Secretaria de Estado de Saúde é de ampliar a remessa para o município nos próximos dias. Assim que tiver maior número de doses disponibilizadas, Niterói terá vacinação reforçada, principalmente, em áreas próximas a matas e remanescentes de florestas.

Nota Técnica Febre Amarela


POLICLÍNICA REGIONAL DR. CARLOS ANTÔNIO DA SILVA
Rua Jansen de Mello s/nº - São Lourenço
Tel.: 2717-1426 - 2719-0050

POLICLÍNICA REGIONAL DR. SÉRGIO AROUCA
Praça Vital Brazil s/nº - Santa Rosa
Tel.: 2711-2366

POLICLÍNICA REGIONAL DR. GUILHERME TAYLOR MARCH
Rua Desembargador Lima Castro, 238 – Fonseca
Tel.: 2626-4170

POLICLÍNICA REGIONAL DO LARGO DA BATALHA DR. FRANCISCO DA CRUZ NUNES
Rua Ver.Armando Ferreira, 30 – Largo da Batalha 
Tel.: 2616-3633 – 2710-7100

POLICLÍNICA REGIONAL DE ITAIPU ASSISTENTE SOCIAL MARIA APARECIDA DA COSTA
Est.Engenho do Mato s/nº - Itaipu 
Tel.: 2609-6368 - 2709-1579

POLICLÍNICA REGIONAL DA ENGENHOCA DR. RENATO SILVA
Avenida João Brasil, s/nº - Engenhoca
Tel.: 2628-8047 – 3603-8874

POLICLÍNICA COMUNITÁRIA DE JURUJUBA
Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº - Jurujuba
Tel.: 2704-9638 - 2704-9668

MÉDICO DE FAMÍLIA DO ENGENHO DO MATO 
Estrada Irene Lopes Sodré s/nº - Engenho do Mato 
Tel.: 2709-5222



sexta-feira, 17 de março de 2017

Não matem os macacos! Eles são aliados da saúde no combate à Febre Amarela.




Esses animais têm papel fundamental na vigilância da doença. Quem é responsável pela transmissão de febre amarela em humanos é um mosquito.

“Eles servem como anjos da guarda, como sentinelas da ocorrência da Febre Amarela”, explica Renato Alves, gerente de vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial, do Ministério da Saúde. Esse é um alerta para que a população não mate os macacos, principalmente em regiões onde há incidência da Febre Amarela em humanos. Os macacos não são responsáveis pela transmissão, muito pelo contrário: esses animais servem como guias para a elaboração de ações de prevenção. A doença é transmitida por mosquito.  

“É importante que a gente mantenha esses animais sadios e dentro do seu ambiente natural, porque a detecção da morte de um macaco, que potencialmente está doente de Febre Amarela, pode nos dar tempo para adotar medidas de controle para evitar doença em seres humanos”, defende o Gerente de vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial.

A Febre Amarela é uma doença que se mantém no ambiente, em um ciclo silvestre, e é transmitida por mosquitos. O macaco é importante, pois serve como indicador da presença do vírus em determinada região. É o que também defende o pesquisador e presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia (SBP), Danilo Simonini Teixeira. “Esses animais estão sendo mortos por conta de medo da população humana em relação à transmissão do vírus, e isso não ocorre. Se você mata os animais, vai haver um prejuízo, pois a vigilância não vai ser feita por conta do óbito daquele animal por uma pessoa”.

Além disso, matar animais é considerado crime ambiental pelo Art. 29 da Lei n° 9.605/98. “Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”, pode gerar pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa. No bioma da Mata Atlântica, onde incide a doença, encontram-se primatas ameaçados de extinção, entre eles, o Bugio, o Macaco-prego-de-crista, além do Muriqui do sul e do norte.

“É importante que a população tenha plena consciência de que os macacos não são responsáveis pela existência do vírus e nem por sua transmissão a humanos. Eles precisam ser protegidos. A morte desses animais traz enorme desequilíbrio ambiental, que não pode ser agravado pela ação do homem”, ressalta o diretor de Conservação e Manejo de Espécies do Ministério do Meio Ambiente, Ugo Vercillo. O vírus da febre amarela silvestre é transmitido por mosquitos (gêneros Haemagogus e Sabethes).


Fonte:  Ministério da Saúde / Blog da Saúde

Em Niterói, caso a população encontre macacos mortos ou doentes, deve informar por telefone o mais rapidamente o Centro de Controle de Zoonose através do (21) 99639-4251 (Sem Whatsapp). 



Nota Febre Amarela - 17/03/17


A Secretaria de Estado de Saúde (SES) determinou que não haverá campanha de vacinação contra febre amarela em Niterói porque o município não é área de transmissão da doença. Segundo orientação do Governo do Estado, que é o responsável pela realização deste tipo de ação, a imunização continuará sendo realizada nas Policlínicas Regionais. O número de vacinas aplicadas dependerá da cota enviada pela SES.

Conforme nota divulgada pela SES, diante da confirmação de febre amarela em Casimiro de Abreu, o Governo do Estado determinou que fossem priorizados 24 municípios próximos a cidade onde os casos ocorreram; a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e demais cidades, fora de risco, continuam fazendo a imunização de rotina.

Em Niterói não há casos confirmados de febre amarela há mais de uma década. Neste momento, conforme a orientação do Governo do Estado, o município mantém a rotina de imunização nas Policlínicas Regionais priorizando as pessoas que viajarão para área de risco da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. É importante esclarecer que a secretaria de Estado de Saúde que fornece as doses para o município e as áreas de risco estão sendo priorizadas, o que não é o caso de Niterói.

A Fundação Municipal de Saúde tem estrutura para realizar ampla imunização, caso seja determinado pelo Governo do Estado. A média mensal de vacinas contra a febre amarela aplicadas no ano passado, em todo o município, era de 300 doses. A média mensal neste ano foi de 5.000 doses. Não existe nenhum caso suspeito da doença ou registro de morte de macaco suspeita na cidade.


ORIENTAÇÕES SOBRE A VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AMARELA EM NITERÓI - 17/03/17


Recomendações – O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas que residem ou viajam para regiões silvestres, rurais ou de mata dos municípios que compõem a Área com Recomendação de Vacinação, se vacinem contra a febre amarela. A imunização deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes do deslocamento. Além da vacina, outras medidas de proteção individual devem ser levadas em consideração, como o uso de calças e camisas de manga longa e de repelentes contra insetos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças que baixam a imunidade – como lúpus, câncer e HIV – nem para quem tem alergia a gelatina e ovo. Pessoas com doenças agudas febris moderadas ou graves devem adiar a vacinação até a resolução do quadro para não se atribuir à vacina as manifestações da doença. A vacina não pode ser aplicada em crianças com menos de 6 meses. Em crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos, só deve ser aplicada em situações de emergência epidemiológica ou viagem para área de risco. A vacinação é contraindicada em gestantes e mulheres que estejam amamentando crianças com meses de 6 meses de idade. Pessoas acima de 60 anos só podem ser vacinadas após avaliação médica.

Esquema vacinal – O esquema da febre amarela é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos quatro anos de idade. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira.

Sintomas – Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer. A doença não é contagiosa, ou seja, não há transmissão de pessoa a pessoa. É transmitida somente pela picada de mosquitos infectados com o vírus da febre amarela.



quinta-feira, 16 de março de 2017

ORIENTAÇÕES SOBRE A VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AMARELA


Após anúncio da Secretaria de Estado de Saúde sobre a antecipação da vacinação de 24 municípios do Estado do Rio, muitas dúvidas têm surgido sobre quem deve ou não se vacinar e quantas doses são necessárias. A FIOCRUZ preparou um material para tentar esclarecer essas questões. 















SAÚDE CONFIRMA DOIS CASOS DE FEBRE AMARELA NO TERRITÓRIO FLUMINENSE


Secretaria divulga nova estratégia de imunização


A Secretaria de Estado de Saúde informa que foram confirmados os dois primeiros casos de febre amarela silvestre com transmissão dentro do Estado do Rio de Janeiro, desde a notificação dos primeiros casos em humanos em Minas Gerais. Após a realização de exames, foram registrados resultados positivos para o vírus em dois homens, moradores da área rural do município de Casimiro de Abreu (Região das Baixadas Litorâneas), sem histórico de viagem para áreas onde há comprovação da circulação da doença.

Diante dos resultados, a secretaria tomou a iniciativa de adotar de forma imediata novas medidas, além da vacinação já anunciada para todo o Estado e que será realizada de forma gradativa em todo o território fluminense.

As novas ações compreendem a antecipação da vacinação para 24 municípios estratégicos, nas regiões Norte, Noroeste, Serrana, dos Lagos e no entorno da reserva do Poço das Antas. São eles: Sumidouro, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Silva Jardim, Rio das Ostras, Cabo Frio, Macaé, Bom Jardim, Duas Barras, Cordeiro, Macuco, Trajano de Moraes, Conceição de Macabu, Tanguá, Araruama e Casimiro de Abreu (que não estavam na área de vacinação de bloqueio nas divisas com MG e ES), além de Campos dos Goytacazes, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, São Fidélis, Cardoso Moreira, Carmo, Cantagalo e Sapucaia (que já estavam entre os 30 municípios com vacinação de bloqueio). A prioridade da campanha será imunizar a população residente ou que trabalha em áreas de mata e zonas rurais.

MUNICÍPIOS DA REGIÃO ESTRATÉGICA

Para a primeira etapa da vacinação dos habitantes destes municípios, o Ministério da Saúde vai disponibilizar 1 milhão de doses de vacinas, que serão entregues nesta quinta-feira (16) para a SES, que fará a distribuição para os municípios. A estratégia foi alinhada durante reunião do secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr., com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeilson Cavalcante, e o diretor de Bio Manguinhos, Artur Roberto Couto, na manhã desta quarta-feira (15/3) na Fundação Oswaldo Cruz. Os demais municípios, incluindo a capital e a Região Metropolitana, integrarão as duas fases seguintes, com previsão de início até o fim do mês de março, mediante a liberação de novos lotes de doses a serem disponibilizados pelo MS para o RJ. A SES reforça que todo o Estado do Rio de Janeiro será contemplado, portanto, não há necessidade de deslocamento da população entre os municípios em busca da vacina. Toda a população do RJ, observando as contraindicações, será imunizada, de forma gradativa, até o fim deste ano.


* Terão a data do início de vacinação antecipada:
- Araruama
- Bom Jardim
- Cabo Frio
- Cachoeiras de Macacu
- Casimiro de Abreu
- Conceição de Macabu
- Cordeiro
- Duas Barras
- Macaé
- Macuco
- Nova Friburgo
- Rio Bonito
- Rio das Ostras
- Silva Jardim
- Sumidouro
- Tanguá
- Trajano de Moraes

* Já estavam na área de vacinação de bloqueio (divisas com MG e ES):
- Campos dos Goytacazes
- Cantagalo
- Cardoso Moreira
- Carmo
- Santa Maria Madalena
- São Fidélis
- São Sebastião do Alto
- Sapucaia

MUNICÍPIOS QUE JÁ ESTÃO NA REGIÃO DE BLOQUEIO:
- Aperibé
- Bom Jesus do Itabapoana
- Cambuci
- Comendador Levy Gasparian
- Italva
- Itaocara
- Itaperuna
- Itatiaia
- Laje do Muriaé
- Miracema
- Natividade
- Paraíba do Sul
- Porciúncula
- Quatis
- Resende
- Rio das Flores
- Santo Antônio de Pádua
- São Francisco de Itabapoana
- São José de Ubá
- Três Rios
- Valença
- Varre-Sai

CAPITAL, REGIÃO METROPOLITANA E DEMAIS MUNICÍPIOS:
*data de início da vacinação mantida para o fim do mês de março 

quinta-feira, 9 de março de 2017

IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO DE CÃES E GATOS CONTRA A RAIVA



A principal ferramenta disponível contra a raiva é a vacinação anual de cães e gatos. Após anos com altos índices de cobertura vacinal, geralmente sendo vacinados mais de 80% dos animais, que é a meta a ser alcançada anualmente, os indicadores de vacinação começaram a decair a partir de 2010. O principal motivo para que isso acontecesse foram reações adversas à um lote da vacina que alguns animais apresentaram Brasil a fora naquele ano, levando-os à morte. Devemos ter em mente que se tratou de um fato isolado e que a vacina que vinha sendo usada foi substituída por outro tipo, que é considerado muito mais seguro. Desde então, no Brasil toda a cobertura vacinal vem ficando muito aquém do recomendado.

Em Niterói isso não é diferente, mas ainda assim em 2016 nossa cobertura vacinal (76,68% dos animais vacinados) foi superior à do Estado do Rio de Janeiro (40,67%) e à do Brasil (23,81%), ficando muito próximos de alcançarmos a nossa meta. Na tabela abaixo podemos verificar que houve um grande crescimento no número de animais vacinados em 2016 em relação aos anos anteriores. 

Sabendo que já foi detectada circulação do vírus da raiva entre animais silvestres do município e que, muitas vezes, tem havido desabastecimento de vacina e soro antirrábico humano por parte do Ministério da Saúde, se torna, portanto, fundamental que não baixemos a guarda e fiquemos atentos, mantendo sempre nossos cães e gatos vacinados contra a raiva.


RESULTADO DAS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA ANIMAL
PERÍODO 2012-2016
Niterói - RJ
ANO
CÃO
GATO
2012
30502
5841
2013
28049
5487
2014
30523
6582
2015*
2252
807
2016
37991
10300
    * No ano de 2015 não foi realizada campanha de vacinação tendo em vista o Ministério 
      da Saúde não ter fornecido vacina.


Educação em Saúde fala sobre arboviroses com pais de alunos






Nesta terça-feira (07/03) o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – falou sobre arboviroses em reunião com 150 pais de alunos do Colégio Estadual Alcina Rodriguez, em Itaipu.  O objetivo foi alertar sobre os perigos à saúde causados por essas doenças – em especial, dengue, zika e chikungunya – e a importância da prevenção.





A ação educativa em saúde deu-se por meio de bate papo interativo, nos moldes de palestra, apresentação de slide-show e distribuição de panfletos.  Os agentes  Élcio Nascimento e Rita de Cássia Costa abordaram o tema enfatizando as doenças e seus sintomas, as características do mosquito transmissor (o Aedes aegypti), principais medidas de prevenção, e combate aos possíveis criadouros do vetor.  

O encontro contou também com a participação de uma equipe do projeto científico ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’, informando sobre essa iniciativa internacional trazida ao país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e apoiada pelo Ministério da Saúde, já implantada em Niterói, que consiste na utilização de uma bactéria chamada Wolbachia para reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito Aedes aegypti.