quinta-feira, 30 de junho de 2016

Usuários da Policlínica Carlos Antônio da Silva participam de palestra sobre arboviroses






Com o objetivo de sensibilizar os usuários sobre a importância da adoção de medidas preventivas para impedir o avanço das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti no município (dengue, chikungunya e zika), o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou palestra na Policlínica Carlos Antônio da Silva, no Centro, em 20 de junho.

Os agentes Hugo Costa e Rodolfo Teixeira desenvolveram o tema por meio de diálogo interativo e distribuição de panfletos e folders.  A abordagem educativa incluiu, além das informações sobre as doenças, dados atuais sobre a situação da microcefalia no país, características do Aedes aegypti e principais medidas de prevenção e combate ao vetor.
Os pacientes integrantes do grupo de hipertensos demonstraram considerável interesse, participando ativamente com questionamentos, relatos e especialmente apresentação de dúvidas.  Todas as questões foram esclarecidas.  Ao final, agradeceram a iniciativa.




segunda-feira, 27 de junho de 2016

Ministério da Saúde confirma 1.616 casos de microcefalia em todo o país



O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (22), novos dados de microcefalia. Até 18 de junho, foram confirmados 1.616 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.039 casos suspeitos foram notificados ao Ministério da Saúde.

Do total de notificados, foram descartados 3.416 casos por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso. Outros 3.007 permanecem em investigação.

Do total de casos confirmados, 233 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.616 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 576 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 324 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4% dos casos notificados. Destes, 86 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 182 continuam em investigação e 56 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.


 
Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 18 de junho de 2016



Regiões e Unidades Federadas
Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita
Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016
Em investigação
Confirmados2,3
Descartados4
Brasil
3.007
1.616
3.416
8.039
Alagoas
68
74
176
318
Bahia
648
263
243
1.154
Ceará
177
123
209
509
Maranhão
76
130
61
267
Paraíba
287
143
457
887
Pernambuco
477
366
1.165
2.008
Piauí
9
87
73
169
Rio Grande do Norte
258
113
64
435
Sergipe
70
111
54
235
Região Nordeste
2.070
1.410
2.502
5.982
Espírito Santo
83
13
61
157
Minas Gerais
59
3
55
117
Rio de Janeiro
282
72
146
500
São Paulo
211ª
10b
173
394
Região Sudeste
635
98
435
1.168
Acre
11
2
27
40
Amapá
1
7
3
11
Amazonas
12
7
5
24
Pará
43
1
0
44
Rondônia
5
5
7
17
Roraima
5
10
11
26
Tocantins
53
17
85
155
Região Norte
130
49
138
317
Distrito Federal
5
5
36
46
Goiás
47
14
79
140
Mato Grosso
85
27
119
231
Mato Grosso do Sul
2
3
14
19
Região Centro-Oeste
139
49
248
436
Paraná
3
4
30
37
Santa Catarina
1
1
5
7
Rio Grande do Sul
29
5
58
92
Região Sul
33
10
93
136

1 Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
2Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.
3Foram confirmados 233 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).
4Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
a. Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo 211 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Desses, 38 são possivelmente associadoscom a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.

b. 01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF.




Brasil e EUA irão realizar estudo com grávidas em países com Zika


O objetivo é verificar se essas mulheres foram infectadas pelo vírus durante a gestação e as consequências para os fetos. Ao todo, 10 mil grávidas serão acompanhadas em diversos países


O Brasil e os Estados Unidos deram início a um estudo internacional para avaliação dos riscos que o vírus Zika pode gerar para a saúde de gestantes e dos fetos. A análise será conduzida pelo Ministério da Saúde do Brasil, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a agência governamental do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Ao todo, 10 mil mulheres grávidas serão acompanhadas em diversos países onde há circulação do vírus, sendo quatro mil brasileiras. O trabalho já teve início em Porto Rico, no Caribe, e no Brasil deverá começar nos próximos dois meses (julho e agosto).

O estudo tem como objetivo acompanhar a gestação de mulheres que, inicialmente, não estão infectadas pelo Zika. A partir desse acompanhamento, os especialistas irão comparar os resultados das mães que forem infectadas durante a gestação, e também das que não forem infectadas pelo vírus. A ideia é verificar as consequências dessa infecção para os fetos, nos casos positivos. Depois do parto, os bebês serão monitorados durante um ano. Participarão do estudo mulheres com idade acima de 15 anos de idade, que serão acompanhadas a partir do primeiro trimestre de gravidez. No Brasil, o trabalho será realizado com moradoras dos municípios do Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Recife (PE) e Ribeirão Preto (SP). 

Além do Brasil e Porto Rico, serão monitoradas gestantes da Colômbia, além de outras regiões onde há circulação do Zika. O acompanhamento será realizado mensalmente durante o pré-natal, além de exames que serão realizados semanalmente, por até seis semanas após o parto. Além de exames físicos, as grávidas terão amostras de sangue, urina, saliva e secreções vaginais coletadas. Os recém-nascidos serão avaliados 48 horas após o nascimento, e novamente aos três, seis, nove e 12 meses.

A análise será feita pela comparação dos resultados das gestações entre mães infectadas e não infectadas por Zika. Todas as informações relatadas durante o estudo serão documentadas, como a frequência de abortos espontâneos, nascimentos prematuros, ocorrência de microcefalia, malformações do sistema nervoso e outras complicações. O estudo também vai comparar o risco de complicações na gravidez entre mulheres que tiveram sintomas de infecção por Zika e aquelas que foram infectadas, mas não apresentaram sintomas. Além disso, avaliará as alterações causadas pela infecção em embriões e fetos, e a forma com que outros fatores podem interferir, como determinantes sociais, ambientais e a ocorrência de outras infecções, como casos prévios de dengue.

No Brasil, além da Fiocruz, outras instituições estarão envolvidas, como os Institutos Nacionais da Saúde (NIH)




OMS divulga recomendações sobre zika para as Olimpíadas



Com a proximidade dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, que acontecem no Rio de Janeiro de 5 a 21 de agosto e de 7 a 18 de setembro, respectivamente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) periodicamente tem publicado recomendações aos viajantes que vêm para a cidade. No documento divulgado nesta terça-feira (21/6), disponível aqui em inglês, a diretriz em relação à zika é prevenir a infecção pelo vírus tanto pelo Aedes aegypti, como por via sexual. Mulheres grávidas, contudo, não devem viajar para áreas de surtos da doença, incluindo o Brasil.


Embora no inverno a transmissão de doenças por mosquitos seja reduzida, a OMS sugere adotar medidas como cobrir janelas e portas com telas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo, aplicar repelentes aprovados pelas autoridades sanitárias e evitar locais sem água encanada e com saneamento deficiente. Para evitar o contágio sexual de zika, o órgão aconselha que ou se utilize preservativo nas relações sexuais ou que os turistas se abstenham de sexo durante a estadia no Brasil e por, pelo menos, oito semanas após o regresso ao seu país de origem. No caso de apresentar sintomas da doença, este o prazo deve se estender por, pelo menos, seis meses. Para doar sangue, os viajantes que retornam do Brasil devem aguardar, pelo menos, quatro semanas após a saída do país.


Outras recomendações

Há alertas específicos para as cidades de Manaus, Belo Horizonte e Salvador devido, respectivamente, ao risco de contrair malária, febre maculosa e leptospirose. Também é informado que nas áreas rurais da região nordeste do Brasil, há risco de leishmaniose, esquistossomose, filariose linfática e outras doenças tropicais negligenciadas.

No texto, a OMS reforça o aconselhamento sobre a adoção do uso de preservativos para evitar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e sobre realizar as devidas imunizações entre quatro e oito semanas antes da vinda ao Brasil, de acordo com o calendário de vacinação de seu país de origem e com os destinos específicos. O órgão também alerta para os cuidados de higiene em relação à alimentação, devido ao risco de infecções gastrointestinais. Ingerir alimentos bem cozido e mantidos em temperatura adequada e beber somente água potável são sugestões da OMS.

Os viajantes são aconselhados também quanto a questõees de segurança pessoal. É recomendado só usar táxis do aeroporto ou ônibus de transporte autorizado, não viajar sozinho à noite, evitar áreas suspeitas e viajar com um acompanhante. A OMS também informa sobre o alto índice de acidentes e lesões no trânsito - a principal causas de morte entre os viajantes com idade inferior a 55 anos; o risco de inundações e deslizamento em áreas urbanas após fortes chuvas; e a presença de animais peçonhentos, como escorpiões e cobras.



Fonte:  Ministério da Saúde /Blog da Saúde

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Postos fixos de vacinação antirrábica animal

Criado em 22/06/2016 - Atualizado em 28/02/2024




O Centro de Controle de Zoonoses também conta com postos permanentes de vacinação antirrábica animal gratuita nos seguintes locais:


Centro de Controle de Zoonoses - Rua Coronel Miranda, nº 18 Ponta D'Areia 

Funcionamento: segunda à sexta-feira, das 8h às 17h; e aos sábados, das 8h às 13h.





Horto do Fonseca (Horto Botânico de Niterói ou Jardim Botânico de Niterói) - Alameda São Boaventura, 770  Fonseca (próximo à quadra).

Funcionamento:  de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h; e aos sábados, das 8h às 13h.









Os cães e gatos que serão vacinados nos postos fixos deverão estar com coleira e guia, e os gatos em gaiolas apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. 


As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição.




segunda-feira, 20 de junho de 2016

Mais de 45 mil animais vacinados !!!



SOPRECAM - Camboinhas


Campanha antirrábica é realizada pela Prefeitura de Niterói em 79 postos espalhados por toda a cidade

Mais de 45 mil cães e gatos foram vacinados contra a raiva neste sábado (18), na cidade de Niterói. Ao todo 79 postos participaram da Campanha de Imunização contra a doença. A secretária municipal de Saúde Maria Célia Vasconcellos participou da abertura da Campanha, no Campo de São Bento, em Icaraí, e falou da importância da vacina. “Há anos Niterói não registra a raiva, isso é resultado da campanha realizada anualmente no município, por isso é muito importante que as pessoas vacinem seus cães e gatos”, declarou.

Segundo o chefe de controle de zoonoses Francisco Faria Neto, a campanha este ano foi antecipada. “Geralmente a vacinação antirrábica ocorre em novembro e dezembro. Este ano antecipamos porque houve, ao longo do ano passado, um déficit de vacina antirrábica para humanos. A nossa intenção foi agilizar para proteger os bichos. Protegendo os bichos, a gente protege também as pessoas”, afirma Francisco, que acrescentou: “A doença hoje é controlada. O último caso de morte motivada por raiva foi em 1986, no Barreto. E para aqueles que perderam o dia de vacina, ainda há a chance de imunizar o animal  em dois lugares da cidade: no Campo de São Bento e no Horto do Barreto. A vacinação é dada de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, ao longo de todo o ano”.

Casados, a advogada Simoní Soares, de 39 anos, e o militar Leandro Azevedo, de 38, levaram as cachorras Mel e Nina para serem vacinadas. Enquanto Nina encarou a injeção numa boa, a Mel ficou trêmula após a dose. “Nossos cãezinhos representam a vida para nós. A Mel, por exemplo, veio para nossa casa quando eu perdi um bebê. Para nós, eles formam a nossa família e por isso cuidamos muito bem da saúde deles. Não perdemos nenhuma vacina”, disse Simon.


Fonte texto:  O Fluminense




UBS Santa Bárbara
























SOPRECAM - Camboinhas













Policlínica de Itaipu









UBS Engenhoca






E.M. Sebastiana G. Pinho (Viçoso Jardim)