terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Prefeitura realiza mutirão conta dengue, zika e chikungunya no Boa Vista

 



455 casas foram vistorias na ação


A Prefeitura de Niterói realizou mais um dia de reforço em combate ao Aedes aegypti durante a manhã deste sábado (28). Equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) percorreram o Morro do Boa Vista, em São Lourenço, orientando a população e combatendo focos do mosquito.

Na ação foram vistoriadas um total de 455 casas. Agentes aplicaram larvicida quando necessário e distribuíram folhetos informativos, orientando a população. 

O chefe do CCZ, Francisco de Faria Neto alerta sobre a importância da colaboração da população.

“É fundamental que as pessoas colaborem eliminando de suas casas todos os materiais que possam acumular água, se tornando um criadouro do mosquito da dengue. Estamos intensificando nosso trabalho e também contamos com a população”, declarou.

A intensificação da campanha de prevenção da dengue, zika e chikungunya é uma das metas do Plano de 100 dias, um programa que orienta o primeiro trimestre da gestão da Prefeitura com o objetivo de manter a saúde financeira e aplicar de maneira correta os recursos do Município. Só no começo desse ano já foram realizados mutirões de combate ao mosquito no Viradouro, Morro da União, Martins Torres, Vital Brazil, São Lourenço, Engenho do Mato e Serra Grande.  Além desses mutirões, são realizadas constantes visitas individuais pelo CCZ por todo município, onde os agentes identificam possíveis criadouros, aplicam larvicidas quando necessário, orientam a população no combate ao mosquito. Também estão sendo realizadas ações educativas e distribuição de material explicativo. 

Ação diária – Além dos mutirões, as equipes do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Devic) promovem um trabalho intenso de rotina de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. Agentes vistoriam diariamente imóveis em todas as regiões do município, combatendo possíveis focos do mosquito e orientando a população. Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com o Devic na prevenção e combate aos focos do mosquito, nas suas áreas de cobertura. Niterói também possui Comitês Regionais de Combate à Dengue, organizados pelas Policlínicas Regionais, com ações elaboradas de acordo com as características de cada comunidade.



Fonte texto:  Prefeitura de Niterói

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Reforço no combate à dengue, zika e chikungunya chega ao Boa Vista







Agentes de saúde farão mutirão no Morro. Ações contra o mosquito Aedes aegypti foram intensificadas em Niterói



O Morro do Boa Vista, em São Lourenço, região central de Niterói, receberá ação contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, neste sábado (28/1). Agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vão percorrer as ruas do bairro, vistoriando casas e comércios, buscando possíveis focos do inseto, aplicando larvicida, quando necessário, orientando a população e distribuindo material informativo. A ação conta com a parceria da Companhia de Limpeza de Niterói (CLIN) na limpeza da área. 

No Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), sistema do Ministério da Saúde que mapeia os índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, Niterói apresentou índice de 1,1%, o que significa que a cidade não está dentro das áreas de risco. Mesmo assim, desde o início do verão, as ações de combate à dengue, zika e chikungunya foram intensificadas na cidade.

“Estamos intensificando o trabalho de prevenção nesse verão e pedimos a ajuda da população nesse processo. É importante que todos colaborem eliminando de suas casas todos os materiais que possam acumular água, se tornando um criadouro do mosquito da dengue. Contamos com a colaboração de todos os niteroienses”, explica o chefe do CCZ, Francisco de Farias Neto.

A intensificação da campanha de prevenção da dengue, zika e chikungunya é uma das metas do Plano de 100 dias, um programa que orienta o primeiro trimestre da gestão da Prefeitura com o objetivo de manter a saúde financeira e aplicar de maneira correta os recursos do Município. Só no começo deste ano já foram realizados mutirões de combate ao mosquito no Viradouro, Morro da União, Martins Torres, Vital Brazil, São Lourenço, Engenho do Mato e Serra Grande.  Além desses mutirões, são realizadas constantes visitas individuais pelo CCZ por todo município, onde os agentes identificam possíveis criadouros, aplicam larvicidas quando necessário, orientam a população no combate ao mosquito. Também estão sendo realizadas ações educativas e distribuição de material explicativo.



Fonte texto:  Prefeitura de Niterói



Ação educativa alerta sobre o perigo das arboviroses



Nesta quarta-feira (25/01), o Centro de Controle de Zoonoses – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou atividade de sala de espera na Clínica da Família de Várzea das Moças. O objetivo foi alertar sobre os perigos à saúde causados pelas arboviroses – dengue, zika e chikungunya – e a importância da sua prevenção. 

Usuários da unidade de saúde receberam informações e orientações sobre como se prevenir das principais arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no país no momento atual - dengue, zika e chikungunya.  Os agentes Élcio Nascimento e Rita Costa desenvolveram diálogo interativo, falando sobre mudanças de hábitos no cotidiano para evitar a proliferação de mosquitos.  

As pessoas que aguardavam atendimento prestaram muita atenção, demonstrando interesse no assunto, e apresentaram suas dúvidas e perguntas. “Queriam saber se a chikungunya realmente pode durar mais de 1 ano e quais são os sintomas, e como diferenciá-la da dengue.”  Na oportunidade, também indagaram sobre a febre amarela: “Buscavam informações sobre possível risco da febre amarela chegar por aqui e se o município vai vacinar [em campanha emergencial], pois sabem que o mosquito Aedes aegypti também é vetor da doença”, disse o palestrante Élcio Nascimento.  






quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

CCZ promove palestra sobre arboviroses na Primeira Igreja Batista de Rio do Ouro





O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) promoveu palestra sobre arboviroses (dengue, zika e chikungunya) na Primeira Igreja Batista de Rio do Ouro.  A ação educativa em saúde teve como objetivo informar, discutir e esclarecer sobre o que são essas doenças, os riscos envolvidos, prevenção e tratamento.  

O agente Delcir Vieira, do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), expos o tema por meio de diálogo interativo e apresentação de slide-show.  Em pauta, foram discutidos os seguintes tópicos: as três doenças e seus sintomas, características do mosquito transmissor (o Aedes aegypti), principais medidas de prevenção, e combate aos possíveis criadouros do vetor.  Na oportunidade, o palestrante falou sobre o projeto científico ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), já implantado na cidade, que consiste na utilização de uma bactéria chamada Wolbachia – que existe naturalmente em mais de 60% dos insetos –, para reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito Aedes aegypti.

O público – em sua maioria, membros da igreja – participou ativamente da palestra. “Houve participação efetiva das pessoas, algumas até relataram casos de Dengue, Zika e principalmente a Febre Chikungunya com longos períodos para recuperação. Ao final tivemos um momento para dúvidas e esclarecimentos. Sem dúvida, foi muito proveitoso”, avaliou Delcir.

A atividade ocorreu em 08 de janeiro e contou com a participação aproximada de 160 pessoas.






quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

PARA QUEM PRETENDE TOMAR A VACINA DE FEBRE AMARELA EM NITERÓI


Criado em 25/01/17   Atualizado em 21/03/17



A pessoa que não pretende viajar de nossa cidade não precisa se preocupar com vacinação contra a FA. O momento é de alerta com a possibilidade de transmissão em alguns estados, porém não aqui. 




A nossa secretaria municipal recebeu um número limitado de doses de vacina para imunização de quem necessite. Essas doses devem ser utilizadas apenas pelos moradores de Niterói que pretendam ir para áreas com recomendação de vacinação. O morador de Niterói que pretende permanecer na cidade pelos próximos meses ou que tenha destino para áreas sem recomendação de vacinação, como em todo Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, não necessita ser vacinado neste momento, podendo deixar para depois caso deseje se imunizar com a vacinação pelo SUS nas nossas Policlínicas. 

No Brasil está atualmente ocorrendo um importante surto da doença envolvendo algumas regiões, e um grande esforço vem sendo feito para que haja total disponibilidade de vacinas para proteger a população dessas áreas e no entorno, bloqueando a transmissão e evitando mais óbitos. 

A vacina de FA é fornecida pelo MS e desde 1999 está disponível no Sistema de Saúde de Niterói. Caso precise se vacinar, procure uma Policlínica. 


POLICLÍNICAS REGIONAIS

POLICLÍNICA REGIONAL DR. CARLOS ANTÔNIO DA SILVA
Rua Jansen de Mello s/nº - São Lourenço
Tel.: 2717-1426 - 2719-0050


POLICLÍNICA REGIONAL DR. SÉRGIO AROUCA
Praça Vital Brazil s/nº - Santa Rosa
Tel.: 2610-8975 - 2711-2366 - 2710-9176


POLICLÍNICA REGIONAL DR. GUILHERME TAYLOR MARCH
Rua Desembargador Lima Castro, 238 – Fonseca
Tel.: 2626-4170


POLICLÍNICA REGIONAL DO LARGO DA BATALHA DR. FRANCISCO DA CRUZ NUNES
Rua Ver.Armando Ferreira, 30 – Largo da Batalha 
Tel.: 2616-3633 – 2710-1053 – 2710-7100


POLICLÍNICA REGIONAL DE ITAIPU ASSISTENTE SOCIAL MARIA APARECIDA DA COSTA
Est.Engenho do Mato s/nº - Itaipu 
Tel.: 2609-6368 – 2709-1579


POLICLÍNICA REGIONAL DA ENGENHOCA DR. RENATO SILVA
Avenida João Brasil, s/nº - Engenhoca
Tel.: 2628-8047 – 3603-8874




POLICLÍNICAS COMUNITÁRIAS


POLICLÍNICA COMUNITÁRIA DE JURUJUBA
Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº - Jurujuba
Tel.: 2704-9638 - 2704-9668



MÉDICO DE FAMÍLIA

MÉDICO DE FAMÍLIA DO ENGENHO DO MATO 
Estrada Irene Lopes Sodré s/nº - Engenho do Mato 
Tel.: 2709-5222


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Febre Amarela: RJ eleva nível de vigilância



Como medida preventiva, municípios localizados nas regiões Serrana e Noroeste Fluminense terão ações para vacinação, visando criar um bloqueio para o vírus da doença nas divisas com o estado de MG



A Secretaria de Estado de Saúde publicou na última quarta-feira (18/1), nota técnica orientando aos municípios que intensifiquem a vigilância a pacientes com sintomas característicos da febre amarela e, visando tornar o sistema de vigilância mais sensível, os casos suspeitos foram definidos de acordo com o cenário de risco mapeado pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES.

Além de publicar a nota técnica, a secretaria solicitou 250 mil doses da vacina contra a doença ao Ministério da Saúde, que serão distribuídas pela SES às prefeituras de municípios localizados nas divisas com os estados de Minas Gerais. A medida é preventiva, uma vez que o Rio de Janeiro não se configura como uma região endêmica para febre amarela. Não houve registro de casos da doença com transmissão dentro do estado (autóctones) nas últimas décadas. O objetivo da vacinação, que será realizada pelas secretarias municipais de Saúde, de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, é criar uma região de bloqueio para o vírus da doença, visando evitar sua entrada no RJ. Numa ação integrada, a SES irá disponibilizar 400 mil seringas de vacinação para o Governo do Espírito Santo.

- Não há recomendação para vacinação da população em geral em nosso estado. Portanto, estamos nos antecipando e adotando medidas de caráter preventivo. Nossa ação será de total apoio aos municípios, disponibilizando informações e orientando as especificações de cada ação - explica Luiz Antônio Teixeira Jr., secretário de Estado de Saúde.

De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, todos os municípios do estado devem intensificar a vigilância, por meio de notificação de todo evento suspeito, para que se possa fazer o diagnóstico de forma precoce e a pronta ação dos serviços de saúde pública.

- Para todo o estado, a principal orientação é informar casos de indivíduos residentes no RJ, com histórico de viagem nos últimos quinze dias, e que apresentem os sintomas da doença. Em municípios localizados nas divisas com os estados de MG e ES, as secretarias municipais devem informar qualquer caso de pacientes que apresentem os sintomas. Todas as orientações foram remetidas às prefeituras e estão disponíveis para os gestores de saúde e demais profissionais, além da população - acrescenta Chieppe.

SES adota medidas de precaução nas regiões Serrana e Noroeste - Como medida preventiva, a secretaria de Estado de Saúde irá distribuir 250 mil doses de vacinas contra a febre amarela para os municípios das regiões Noroeste e Serrana, com o objetivo de criar uma região de bloqueio contra o vírus, considerando o grande fluxo de pessoas entre estas cidades que fazem divisa com MG. A escolha dos municípios baseia-se na localização geográfica, além da observação de suas especificidades, critérios ambientais e epidemiológicos. Por conta do dinamismo característico de transmissões deste tipo, há possibilidade de as ações serem expandidas, bem como revistas, com base no acompanhamento e avaliações constantes de cenários.

Em todo o estado, para qualquer pessoa que planeja viajar para áreas de circulação comprovada da doença, a orientação é se vacinar com 10 dias de antecedência. A vacina está disponível durante todo o ano nos postos e unidades básicas de saúde e pode ser administrada a partir dos seis meses de idade, sendo válida por dez anos. Quem já se vacinou pela segunda vez - respeitando o intervalo de 10 anos - não deve se vacinar novamente, uma vez que a imunidade já estará garantida.


Esclareça suas dúvidas:

1 - O que é febre amarela?
Há dois tipos de febre amarela – silvestre e urbana. As duas são causadas pelo mesmo vírus e provocam a mesma doença, mas se diferem pelo vetor de transmissão. A urbana é transmitida pelo Aedes aegypti e, de acordo com o Ministério da Saúde, desde os anos 40, o Brasil não registra casos deste tipo da doença. Já a silvestre é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabeths, insetos de hábitos estritamente silvestres. A febre amarela silvestre é endêmica em algumas regiões do país, principalmente na região amazônica.

2 - Quais são os sintomas?
Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. Trata-se de uma doença infecciosa febril aguda,transmitida exclusivamente pela picada de mosquitos infectados.

3 - Moradores do RJ, diante da circulação mosquito Aedes aegypti, devem se vacinar?
Não. No estado do RJ, não há registro de casos de febre amarela há décadas. Em todo país, não são registrados casos de febre amarela transmitidos por mosquitos do gênero Aedes desde os anos 20. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos que estão sendo registrados em outros estados da região Sudeste mostram a circulação do vírus transmitido pelo mosquito Haemagogus - transmissor da febre amarela silvestre -, que não tem circulação observada no RJ. Portanto, não há necessidade de imunizar a população em geral.

4 - Quando a vacina é indicada para moradores do estado do RJ?
A orientação é para que as pessoas que planejam viajar para áreas com recomendação da vacina busquem o posto de saúde para se vacinar. Isso deve ser feito com pelo menos dez dias de antecedência. A lista de municípios com transmissão comprovada da doença está disponível no site do Ministério da Saúde, onde também podem ser encontrados os critérios para vacinação. É essencial que sejam observados, de forma rigorosa, os critérios para recomendação da vacina e também suas contra-indicações.

5 - Qualquer pessoa pode tomar a vacina? Quais são os efeitos colaterais? Como ela funciona e como deve ser administrada?
A vacina contra febre amarela (cepa 17DD) é produzida no Brasil, sendo elaborada com o vírus vivo atenuado. Este tipo de vacina é produzido a partir do microorganismo (vírus vivo) de um indivíduo ou animal infectado, que é atenuado por passagens sucessivas em meios de cultura ou culturas celulares, diminuindo assim seu poder infeccioso. Além da vacina contra febre amarela, são exemplos de vacina atenuada as vacinas contra caxumba, sarampo, BCG, rubéola, entre outras. Deve ser aplicada por via subcutânea na regiáo deltóidea (braço).

Em geral, a vacina produz poucos efeitos colaterais, mas que podem ser graves. Utilizada há mais de 70 anos, está no calendário vacinal brasileiro apenas para áreas consideradas de risco. Os efeitos colaterais observados podem ser: febre, dor de cabeça e dor muscular, entre 5 e dez dias depois da aplicação. Reações de hipersenbilidade são raras e geralmente atribuídas à proteína do ovo, contida na vacina. Nos casos de contraindicação, deve-se avaliar o custo-benefício para cada paciente. A indicação deverá ser sempre médica.

6 - Quem não pode tomar a vacina?
- Crianças com menos de 6 meses de idade, devido ao risco de encefalite viral
- Gestantes, devido ao risco de infecção para o feto
- Pessoas com imunodeficiências resultantes de doenças ou de drogas, soropositivas ou portadoras de neoplasias em geral, além de indivíduos em uso de medicações ou tratamento imunossupressores (corticoides, quimioterapia, radioterapia); e também pessoas com disfunções do Timo.
- Pessoas com alergia a ovos, eritromicina ou gelatina, além daqueles que apresentaram reações alérgicas a dose anterior da vacina

7 - Qual a eficácia da vacina?
A vacina é considerada bastante eficiente, conferindo cerca de 90% de proteção, que tem início 10 dias após a vacinação. A imunidade dura dez anos, quando deve ser tomada a segunda dose. Quem já se vacinou pela segunda vez não precisa tomar uma nova dose.



Para ler a Nota Técnica da SES-RJ, clique aqui.




sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Cuidados com reservatórios de água podem ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti







Desde o início do verão, as ações de combate à dengue, zika e chikungunya foram intensificadas em Niterói



No Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa),  sistema do Ministério da Saúde que mapeia os índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, Niterói apresentou índice de 1,1%, o que significa que a cidade não está dentro das áreas de risco. Mesmo assim, desde o início do verão, as ações de combate à dengue, zika e chikungunya foram intensificadas na cidade e a Secretaria Municipal de Saúde alerta para a importância da limpeza de depósitos de água, como toneis, tambores, cisternas e caixas d’água, além dos cuidados rotineiros para evitar acúmulo de água em vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas. 

Segundo o chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Francisco de Farias Neto, a higiene de depósitos de água, como toneis e tambores deve ser feita em quinze e quinze dias. Ele aconselha que o morador registre a data da última limpeza do lado de fora do reservatório para manter o controle. As caixas d'água e cisternas devem permanecer tampadas e vedadas.

“A fêmea do mosquito deposita os ovos nas paredes do reservatório, onde podem permanecer por até um ano. É fundamental vedar totalmente esses focos locais, sem descuidar dos pratinhos de planta, calhas e outros recipientes menores que também podem acumular água”, explica Farias Neto.

Pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, bandejas de ar-condicionado, poço de elevador, entre outros, devem ser limpos e escovados pelo menos uma vez por semana: assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido.

A intensificação da campanha de prevenção da dengue, zika e chikungunya é uma das metas do Plano de 100 dias, um programa que orienta o primeiro trimestre da gestão da Prefeitura com o objetivo de manter a saúde financeira e aplicar de maneira correta os recursos do Município. Só no começo desse ano já foram realizados mutirões de combate ao mosquito no Viradouro, Morro da União, Martins Torres, Vital Brazil, São Lourenço, Engenho do Mato e Serra Grande.  Além desses mutirões, são realizadas constantes visitas individuais pelo CCZ por todo município, onde os agentes identificam possíveis criadouros, aplicam larvicidas quando necessário, orientam a população no combate ao mosquito. Também estão sendo realizadas ações educativas e distribuição de material explicativo.



Ação educativa sobre dengue, zika e chikungunya no PMF Jurujuba



Nesta quinta-feira (19/01) o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou ação educativa sobre arboviroses – em especial, dengue, zika e chikungunya – no Médico de Família Mário Munhoz Monroe, bairro Jurujuba.

A atividade de sala de espera desenvolvida pela equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) teve como objetivo alertar os usuários sobre os riscos à saúde causados por essas doenças e a importância da sua prevenção.

Os agentes Alberto Jucelino, Daniele Caviare e Leila Neves desenvolveram bate-papo interativo, nos moldes de palestra sucinta, informando e orientando as pessoas que aguardavam atendimento sobre quais medidas são necessárias para se evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti (principal transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya no país) no ambiente domiciliar e demais de convívio.

O interesse pela temática, segundo a equipe, foi considerável.  “O grupo participou bastante, se interessou em aprender mais e reclamou de alguns locais que estavam com piscina abandonada e caixa d’água destampada e também de grande quantidade de mosquito e ratos na área. Orientamos, então, a ligarem para o Disque-Dengue Niterói e fazerem as reclamações”, disse a palestrante Leila Neves.  

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Especialistas orientam sobre prevenção contra febre amarela







Especialistas do Ministério da Saúde (MS) e da Fundação Oswaldo Cruz seguem acompanhando a investigação de casos suspeitos de febre amarela silvestre em Minas Gerais. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) na sexta-feira (13/1), existem 20 casos prováveis de febre amarela silvestre, com dez óbitos prováveis. Ao todo, são 133 casos suspeitos notificados e 38 mortes suspeitas da doença em 24 municípios.

Doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquito, a febre amarela não é registrada em centros urbanos do Brasil desde a década de 1940. Os casos em investigação em Minas Gerais se referem à febre amarela silvestre, presente em regiões silvestres, rurais ou de mata no país. A febre amarela silvestre e a febre amarela urbana são causadas pelo mesmo vírus, mas são transmitidas por diferentes mosquitos.

“Apesar de a área acometida ser considerada área de potencial transmissão de febre amarela, sem ter havido expansão até o momento para novas áreas, o número de casos observados é acima do esperado, levando a maior preocupação”, afirma o médico infectologista André Siqueira, integrante da equipe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). “Uma conjunção de fatores pode estar associada ao aumento de casos de febre amarela, todos relacionados a certa elevação da quantidade de vírus da febre amarela circulante em determinada região, valendo destacar: um aumento da população suscetível (não imune) tanto de humanos quanto de macacos; maior proximidade entre macacos, mosquitos e humanos que podem se dever a fatores ambientais, climáticos e/ou demográficos; e baixa cobertura vacinal”, explica.

Segundo o pesquisador, a diferente classificação de febre amarela urbana e silvestre diz respeito ao ambiente ou contexto onde a transmissão ocorre. Na febre amarela silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e tem os macacos como os principais hospedeiros. A contaminação de seres humanos ocorre quando uma pessoa não vacinada é picada por um mosquito contaminado pelo vírus. Na febre amarela urbana, o vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti ao homem. Especialistas reforçam que o vírus nunca é transmitido de ser humano para ser humano.

Restrita a algumas regiões do Brasil, a febre amarela tem como sintomas iniciais febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Se não for tratada rapidamente, a febre amarela pode levar à morte em cerca de uma semana.

De acordo com especialistas, não há tratamento específico para a febre amarela. A vacinação continua sendo a principal medida de prevenção contra a doença, além do controle do vetor. Produzida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), a imunização é oferecida gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A prevenção contra a febre amarela se dá pela proteção contra a picada de mosquitos com o uso de repelentes e roupas protetoras e com o uso da vacina. A vacina é altamente eficaz e segura nos grupos indicados, conferindo, segundo orientação da OMS, proteção duradoura com uma única dose (o Brasil, no entanto, opta por recomendar e oferecer ao menos uma dose de reforço após 10 anos da primeira)”, esclarece André. “A grande vantagem da vacina é que mesmo que a pessoa receba a picada (já que pode haver dificuldades na cobertura de toda a superfície corporal com repelentes ou reaplica-lo nos intervalos necessários), ela está imunizada. Vale lembrar que crianças abaixo de 6 meses, gestantes e idosos acima de 65 anos, bem como indivíduos em tratamento ou com condições que levem a depressão da imunidade, não devem tomar a vacina ao menos que haja recomendação explícita do médico”, destaca.




segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Combate ao Aedes chega ao Morro do Bumba em mutirão







Em continuidade à sequência de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em Niterói, a equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Fundação Municipal de Saúde realizou neste sábado (14/01) um mutirão no Morro do Bumba e arredores. Mais de 20 agentes do CCZ se dividiram em grupos, que vistoriaram a área do parque e as cerca de 250 casas da região, além de distribuírem material informativo.  

Durante as visitas, foram eliminados os focos que se acumulavam em baldes e recipientes e aplicado larvicida quando necessário. O raticida, para o controle dos ratos, também foi utilizado nas áreas com maior concentração de lixo. A ação contou com a parceria da Companhia de Limpeza de Niterói (CLIN) na limpeza da área. 

Segundo o CCZ, o índice de criadouros de mosquito na cidade está controlado e dentro do padrão instituído pelo Ministério da Saúde. No entanto, com as recentes chuvas, a atenção tem que ser redobrada, porque esses índices costumam subir. O ciclo do mosquito tem sete dias, por isso a importância deste trabalho, pouco tempo depois das últimas chuvas.

Além da atenção com as chuvas, o cuidado deve ser redobrado nas caixas d'água. É essencial que ela esteja tampada ou com tela mosquiteira. Ao identificar larvas do mosquito, a equipe aplica o larvicida e recomenda a limpeza do fundo com vassoura, para eliminação de possíveis ovos do mosquito grudados na parede.

O coordenador do mutirão, Luiz Claudio Ribeiro, do CCZ, afirmou que ações como essas são fundamentais para a diminuição da incidência do mosquito. 

"Os moradores conhecem a necessidade de prevenção, mas acabam se descuidando. Por isso, esse trabalho de casa em casa tem que ser feito. O morador até espera por nossas visitas para comunicar onde acha que pode estar acumulando focos de mosquito", explicou.

De acordo com ele, a análise da vigilância indica que cerca de 70% dos criadouros estão dentro das casas: "O mosquito já se habituou à rotina dos moradores e adquiriu características mais residenciais", afirmou.

Os habitantes do Bumba não costumam oferecer resistência no acesso dos agentes, porque já se acostumaram com as visitas periódicas de 2 em 2 meses. A moradora Luise Monteiro elogia a ação: "Acho ótimo, vemos que estão trabalhando e ajudando a população", disse.

Em sua casa não foi encontrado nenhum criadouro de mosquito, motivo de congratulação pelos agentes que a vistoriaram. A piscina estava com cloro, potes estavam virados para baixo e a caixa d'água estava tampada com um toldo confeccionado pela própria família. "A gente faz nossa parte, mas se os vizinhos não fazem fica complicado. Aqui do lado tem um terreno abandonado que pode estar acumulando mosquito. Os vizinhos também tinham que cuidar, pois o mosquito que nasce lá também pica aqui", alertou. 

Os terrenos fechados e casas sem moradores, que impedem o acesso dos agentes, são registrados para futuras notificações aos proprietários. Só no começo desse ano já foram realizados mutirões no Viradouro, Morro da União, Martins Torres, Vital Brazil, São Lourenço, Engenho do Mato e Serra Grande. No próximo sábado, dia 21, está programada vistoria no Morro do Boa Vista e, no dia 28, no Vital Brazil. Durante os dias de semana também haverá. Além desses mutirões, com maior número de agentes, são realizadas constantes visitas individuais pelo CCZ por todo município. 


Fonte:  Prefeitura de Niterói
  

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Arboviroses é tema de ação educativa na Clínica da Família da Ilha da Conceição







Com o objetivo de efetivar a troca de informações e orientar sobre os cuidados necessários para se evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti no ambiente familiar e de convívio,  o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ)  –  através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC)  – realizou nos dias 04 e 05/01 ação educativa na Clínica Comunitária da Família da Ilha da Conceição.

A atividade de sala de espera teve como mote a prevenção das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya), visando alertar os usuários sobre possível aumento de casos de uma ou mais dessas doenças neste verão.

O IEC atuou com seu estande educativo onde os visitantes (usuários e funcionários) puderam observar maquetes ilustrativas que mostram o ambiente certo e o errado para a proliferação de mosquitos numa residência.  Além disso, a equipe prestou orientações e distribuiu material informativo.

Os participantes, curiosos em relação ao trabalho, se aproximavam, faziam perguntas e apresentavam suas dúvidas,  mostrando interesse em conhecer mais a temática.  Alguns relataram situações cotidianas de vizinhos que, apesar de bem informados, não cuidam dos próprios quintais, acumulando água limpa e parada em locais e objetos que servem como criadouros de mosquitos.  Os profissionais diretamente envolvidos consideraram a atividade positiva.


Equipe:  Antônio Pessoa, Jonas Queiróz, Hugo Costa, Maria Cristina Crisóstomo, Rodolfo Matta, Rogério Tavares e Rosani Loureiro.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Saúde intensifica combate ao Aedes aegypti na Região Oceânica




Foto: Luciana Carneiro/Divulgação Prefeitura de Niterói



Prefeito participou de mutirão no Engenho do Mato


Em mais uma ação da Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, 35 agentes comunitários, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e funcionários do Programa Médico de Família (PMF) percorreram as ruas do Engenho do Mato, na Região Oceânica, na manhã desta terça-feira (10/1), em um mutirão para identificar possíveis criadouros e orientar a população no combate ao mosquito Aedes aegypti. O prefeito participou do trabalho conversando com moradores e comerciantes sobre a importância da prevenção contra dengue, zika e chikungunya. 

“Os mutirões e o trabalho diário dos agentes comunitários de Saúde, do CCZ e do Médico de Família são importantíssimos na luta contra a dengue, zika e chikungunya. Mas também precisamos da ajuda da população. Meu apelo é para que cada niteroiense reserve 10 minutos da semana para verificar se há possíveis focos em suas residências e locais de trabalho. Já foi identificado que 70% dos focos do mosquito em Niterói ficam em caixas d'água. Não podemos perder essa batalha contra um mosquito”, alerta o prefeito.

Os agentes identificaram focos, aplicaram larvicidas, orientaram os moradores sobre o combate ao Aedes aegypti e distribuíram material educativo. Mais de 100 pneus foram recolhidos e encaminhados para reciclagem. Cerca de 30 funcionários da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) realizaram a limpeza da praça do Engenho do Mato e arredores. Guardas municipais e ambientais apoiaram a ação.

“As temperaturas mais altas do verão e as chuvas frequentes oferecem condições ideais à proliferação do mosquito. A fêmea deposita seus ovos na parede interna dos reservatórios e estes podem durar até um ano. Assim que o ovo entra em contato com a água ele eclode e inicia o ciclo, que pode variar de 5 a 10 dias. O Aedes se prolifera em locais de água limpa e parada, por isso, é importante reforçar os cuidados para eliminar os criadouros e evitar a transmissão das doenças”, destaca a secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos.

A dona de casa Nilce Monteiro, de 52 anos, abriu as portas para os agentes de saúde vistoriarem seu terreno. Ela conta que um sobrinho desenvolveu a síndrome de Guillain-Barré após contrair zika e passa por tratamento e acompanhamento médico.

“Só descobriram a doença quando ele foi atendido pelo Médico de Família aqui do Engenho do Mato. As pessoas não acreditam que um mosquitinho pode causar tanto estrago, mas o caso foi sério. Agora toda a família fica de olho para não deixar acumular água, especialmente nos vasos de planta e nas bromélias”, conta.

Também participaram da ação a secretária municipal de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, o secretário de Ordem Pública, coronel Gilson Chagas, e o presidente da Fundação Municipal de Educação, Bruno Ribeiro.

Mutirões e ações diárias – Desde o início do verão, as ações de combate à dengue, zika e chikungunya foram intensificadas. Além do trabalho diário do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Devic), em que agentes vistoriam imóveis em todo o município, e dos Comitês Regionais de Combate à Dengue, organizados pelas Policlínicas Regionais, com ações elaboradas de acordo com as características de cada comunidade, estão sendo realizados mutirões aos sábados. As ações já aconteceram nas comunidades do Viradouro, Morro União, em Santa Rosa, Martins Torres, Vital Brazil e São Lourenço. No próximo sábado, dia 14, a iniciativa chegará ao Morro do Bumba, no Viçoso Jardim.




segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Prefeitura realiza mutirão contra Aedes no Viradouro





350 casas foram vistorias na ação



A Prefeitura de Niterói realizou, neste sábado (7/1), mais uma ação de reforço no combate ao Aedes aegypti. Durante a manhã, equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Programa Médico de Família (PMF) e Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) percorreram o Viradouro, em Santa Rosa, orientando a população e combatendo focos do mosquito. 

Cerca de 30 agentes do CCZ vistoriaram um total de 350 casas e aplicaram larvicida quando necessário. Agentes comunitários de saúde, do PMF, distribuíram folhetos informativos, orientando a população, e fixaram cartazes no comércio da região. A Clin recolheu o lixo do local. 

Segundo o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), o criadouro mais frequente em Niterói é a caixa d'água de residências, diante deste dado o chefe do CCZ, Francisco de Faria Neto, faz um alerta à população.

“Realizamos um trabalho intenso de combate ao Aedes, mas é fundamental que as pessoas colaborem vistoriando suas casas diariamente, evitando possíveis focos do mosquito”, afirmou.

Comerciante da região, Roberto Gomes garante cumprir seu papel cuidando da casa e considerou importante a ação da Prefeitura.

"Fico de olho em tudo. Todos os dias verifico plantas, vasos, caixa d'água, garantindo que não há risco de foco. Essa ação da Prefeitura é importante, principalmente para conscientizar a população, que também deve fazer sua parte", declarou Roberto.

Os mutirões intersetoriais acontecem aos fins de semana em diferentes locais da cidade. Na próxima semana, 14, será a vez de o Morro do Bumba receber a visita. No dia 21, a Comunidade Boa Vista e, encerrando o mês, o bairro Vital Brazil no dia 28.

Ação diária – Além dos mutirões, as equipes do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (DEVIC) promovem um trabalho intenso de rotina de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. Agentes vistoriam diariamente imóveis em todas as regiões do município, combatendo possíveis focos do mosquito e orientando a população. Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com o DEVIC na prevenção e combate aos focos do mosquito, nas suas áreas de cobertura. Niterói também possui Comitês Regionais de Combate à Dengue, organizados pelas Policlínicas Regionais, com ações elaboradas de acordo com as características de cada comunidade.



Fonte do texto:  Prefeitura de Niterói
Fonte da Imagem:  O Fluminense 


Ação educativa alerta usuários sobre o perigo das arboviroses

Criado em 09 /01/17  Atualizado em 13/01/17






Com o objetivo de alertar os usuários sobre os perigos à saúde causados pelas arboviroses – dengue, zika e chikungunya – e a importância da sua prevenção, uma equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realizou atividade de sala de espera no Médico de Família João Sampaio, bairro Maceió, na última quarta-feira (04/01).


A ação educativa em saúde desenvolveu-se por meio de diálogo interativo, nos moldes de palestra, e distribuição de informativos.  Os agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira informaram e prestaram orientações sobre as três doenças, características do mosquito transmissor (o Aedes aegypti), e as principais medidas de prevenção e combate ao vetor. Dentro da temática, também mencionaram o uso da bactéria Wolbachia no controle do Aedes em alguns bairros do município.  


Enquanto aguardavam atendimento, os presentes participavam da atividade com atenção, demonstrando interesse pelo tema abordado.  Houve o relato espontâneo de um usuário que sofreu com a doença dengue.

A enfermeira Bianca Vieira aprovou a iniciativa e solicitou a participação da equipe no dia 12/01, dia de maior movimento no módulo.



Ação educativa em 12/01/17


Equipe em 12/01/17:  Delcir Vieira, Patrícia de Oliveira e Rogério Tavares.




terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Sala de Espera sobre Arboviroses no Médico de Família Eva Ramos





Nesta segunda-feira (02/01), o Centro de Controle de Zoonoses – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou atividade de sala de espera sobre o tema “Arboviroses” no Médico de Família Eva Ramos, bairro Cantagalo.

Usuários da unidade de saúde receberam informações e orientações sobre como se prevenir das principais arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no país no momento atual - dengue, zika e chikungunya.

Os agentes Delcir Vieira e Patrícia de oliveira desenvolveram diálogo interativo, falando sobre mudanças de hábitos no cotidiano para evitar a proliferação de mosquitos.  Dentro da temática, também mencionaram o uso da bactéria Wolbachia no controle do Aedes em alguns bairros do município.  




As pessoas que aguardavam atendimento prestaram muita atenção, demonstrando interesse.  Um usuário relatou que foi infectado pelo vírus da chikungunya e apresenta constantemente os sintomas da doença.


O objetivo da ação educativa em saúde foi sensibilizar sobre a importância da adoção de medidas favoráveis à saúde individual e coletiva, especialmente em relação às doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti



segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Projeto Eliminar a Dengue anuncia avanço em Niterói (RJ)



O projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil entra agora em fase de expansão, chegando aos bairros de Charitas, Preventório, São Francisco e Cachoeira, todos em Niterói, no Rio de Janeiro, onde vivem cerca de 20 mil pessoas. O projeto propõe uma abordagem inovadora para reduzir a transmissão dos vírus da dengue, do zika e da chikungunya, por meio da liberação do mosquito Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia. O método utilizado é natural, seguro e sem qualquer risco para as pessoas, os animais e o meio ambiente. O projeto faz parte de uma iniciativa internacional, o programa Eliminate Dengue: Our Challenge, sem fins lucrativos, que é conduzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).


Projetos-piloto

Entre agosto de 2015 e janeiro de 2016 foram realizados os projetos-piloto em Tubiacanga, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, e Jurujuba, em Niterói. Nestes bairros foram liberados os Aedes aegypti com Wolbachia, a bactéria que inserida no Aedes aegypti reduz a capacidade de transmissão da dengue, do zika e da chikungunya pelo mosquito. Até o momento, nessas áreas dos projetos-piloto, cerca de 80% da população de Aedes aegypti possui a bactéria Wolbachia, um resultado considerado, pela equipe do projeto, como satisfatório e muito positivo.

O objetivo do projeto é substituir, gradualmente, toda a população de Aedes aegypti de campo pelos mosquitos com a bactéria. Isso acontece através do cruzamento dos Aedes aegypti, na medida em que a bactéria é passada naturalmente da fêmea para os filhotes, que já nascem com a Wolbachia. Esse processo garante a autossustentabilidade do método (confira o esquema abaixo).





O programa iniciado na Austrália vem obtendo grande êxito há mais de cinco anos. Projetos-piloto também foram realizados na Colômbia, na Indonésia e no Vietnã. Essa iniciativa não utiliza nenhum tipo de modificação genética.

Em março de 2016, a Organização Mundial de Saúde (OMS) através de seu Comitê de Controle Vetorial (Vector Control Advisory Group - VCAG) revisou as opções de controle vetorial de mosquitos em resposta à epidemia internacional de zika e emitiu uma declaração recomendando a expansão em larga escala do método com Wolbachia do programa internacional Eliminate Dengue: Our Challenge.


Fase de expansão

A nova fase do Eliminar a Dengue: Desafio Brasil começa agora no início de 2017, com a participação de uma equipe multidisciplinar e de especialistas, reestruturada para atender a todas as necessidades da expansão em larga escala, com cerca de 60 profissionais na Fiocruz. O projeto possui quatro atividades principais:

1. A comunicação do projeto;
2. O engajamento comunitário;
3. A liberação dos mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia;
4. O monitoramento, para verificação da presença de Wolbachia na população de mosquitos.

Em janeiro de 2017, as equipes de comunicação e de engajamento comunitário começam a trabalhar para informar a população sobre as liberações de Aedes aegypti com a Wolbachia nos quatro bairros de Niterói. Após o engajamento da população, serão feiras as liberações dos Aedes com Wolbachia seguido do período de monitoramento para a verificação da presença de Wolbachia na população de mosquitos que deve perdurar por alguns meses.

A escolha de Charitas, Preventório, São Francisco e Cachoeira dará continuidade ao processo iniciado em Jurujuba. Em seguida, a fase de expansão do projeto chegará, ainda em 2017, a outros bairros de região de Praia de Baía e da Região Oceânica de Niterói, além de áreas do município do Rio de Janeiro.

“Não é só liberar os Aedes aegypti com Wolbachia. Fazemos todo um processo de engajamento antes, de informação e conscientização com a população. Os resultados estão mostrando o grande sucesso dessa iniciativa”, completa Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz e coordenador geral do Projeto no Brasil.

Durante a fase de expansão serão conduzidas avaliações epidemiológicas das arboviroses circulantes, em parceria com os municípios, na tentativa de verificar o impacto da liberação dos mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia na redução do número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito.
Metodologias de liberação

Luciano Moreira explica que dois métodos de liberação de mosquitos Aedes aegypti com a Wolbachia vem sendo utilizados desde os projetos-piloto em Tubiacanga e Jurujuba. O primeiro é a liberação de mosquitos adultos diretamente em vias públicas. O segundo é a criação de Aedes com Wolbachia, através do Dispositivo de Liberação de Ovos (DLO), um recipiente fechado onde os mosquitos se desenvolvem. Os DLOs são colocados em áreas públicas ou em propriedades particulares de pessoas dos bairros que colaboram com a iniciativa, chamados “anfitriões” do projeto. No interior do DLO há ovos de Aedes aegypti com Wolbachia, água e alimento para as larvas que vão nascer. Cerca de sete a dez dias após a instalação, os mosquitos já estarão adultos e voarão para fora do recipiente por meio dos furos.

De acordo com o pesquisador, o uso dos dois métodos é parte da busca por metodologias de liberação que sejam ao mesmo tempo mais eficazes e de melhor custo x benefício. “Devido à diversidade de características das cidades brasileiras, em termos de estrutura urbana e ambiental, escolheremos a melhor estratégia para cada área a ser trabalhada. É importante ressaltar que o DLO não possui produtos químicos ou tóxicos”, explicou.


Aprovações regulatórias

Os projetos-piloto no Brasil foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) após rigorosa avaliação sobre a segurança para saúde e para o meio ambiente.
A expansão em larga escala foi aprovada recentemente pela Conep também após rigorosa avaliação sobre a segurança para a saúde.


Financiamentos e Parcerias

No Brasil, o projeto tem financiamento da Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde (Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (DECIT/SCTIE), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do CNPq e do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro atuam como parceiros locais na implantação do Projeto, fornecendo contrapartida de pessoal e logística. O financiamento internacional inclui verba da Fundação Bill & Melinda Gates, via Universidade Monash na Austrália e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.


Fonte:  Ministério da Saúde /Blog da Saúde