quinta-feira, 28 de abril de 2022

CCZ realiza ação educativa sobre higiene pessoal na Escola Municipal Diógenes Ribeiro de Mendonça

 


O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou ação educativa sobre higiene pessoal na Escola Municipal Diógenes Ribeiro de Mendonça, em Pendotiba.

Solicitada pela diretora Flávia Rangel, a atividade marcou a abertura do primeiro sábado letivo da escola (09/04) e teve o objetivo de sensibilizar sobre a importância do cuidado com a saúde familiar.

A equipe do IEC, representada pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, desenvolveu a ação por meio de diálogo interativo, abordando os seguintes tópicos: conceito de higiene, higiene pessoal e ambiental, lavagem das mãos e  pediculose (tipos de piolhos, o piolho capilar, ciclo de vida, principais dificuldades causadas nas crianças e jovens, prevenção e tratamento).

“Foi bastante proveitoso a interação com o público participante, muitas dúvidas foram esclarecidas. O assunto pediculose foi bem recorrente. Aproveitamos para divulgar a receita caseira da Fiocruz para combater piolhos e reforçamos sobre o legado que a pandemia nos ensinou na importância da higienização das mãos e do uso de máscara facial quando for necessário. Pais de alunos, professores, coordenadores e alunos participaram ativamente e demonstraram bastante interesse no tema abordado”, relatou Patrícia.





segunda-feira, 25 de abril de 2022

Educação em Saúde realiza palestra sobre higiene pessoal na UMEI Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes

 


Na última semana, período de 18 a 20 de abril, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), realizou palestra sobre higiene pessoal na Unidade Municipal de Educação Infantil Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes, em Santa Rosa.

A ação educativa em saúde teve o objetivo de ensinar e estimular hábitos de higiene pessoal, levando os estudantes da educação infantil a perceberem a importância de adquirirem comportamentos saudáveis para evitar doenças.

A equipe do IEC – representada pelas agentes Daniele Caviare e Leila Neves – desenvolveu a temática com bate papo interativo, exibição de slide-show e vídeo, abordando a seguinte pauta: conceito de higiene, higiene pessoal e ambiental, lavagem das mãos e saúde, pediculose e Covid-19. 

“A atividade foi muito bem recebida pelos alunos e professoras. A diretora Valdete Ferreira é engajada e sempre incentiva a nossa participação nas ações escolares. As crianças demonstraram conhecimento sobre os protocolos de higiene, muito por conta da Covid-19; no entanto, a maioria fez questionamentos e tirou dúvidas referentes aos hábitos de higiene e a necessidade no dia a dia, especialmente a lavagem das mãos e o uso do álcool em gel, e se mostrou disposta à vacinação contra a Covid-19”, disse Daniele.





quarta-feira, 20 de abril de 2022

Alunos da Escola Municipal Sebastiana G. Pinho participam de ação educativa sobre higiene pessoal e pediculose

 




Alunos da Escola Municipal Sebastiana G. Pinho, bairro Viçoso Jardim,  participaram nesta segunda e terça-feira (18 e 19/04) de ação educativa sobre higiene pessoal e pediculose promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).

A atividade teve o objetivo de levar os estudantes do 1º ao 5º anos do ensino fundamental a perceberem a importância de adquirirem comportamentos saudáveis, evitando assim a pediculose, infestação causada por piolhos.

O IEC – representado pelos agentes Hugo Costa, Maria Cristina Crisóstomo, Rodolfo Teixeira e Rosani Loureiro, e pela estagiária Caroline Soares – desenvolveu a temática com bate papo interativo, abordando a seguinte pauta: conceito de higiene, higiene pessoal e ambiental, lavagem das mãos e saúde, pediculose (tipos de piolhos, o piolho capilar, ciclo de vida, principais dificuldades causadas nas crianças e jovens, prevenção e tratamento).

 “As crianças participaram ativamente, demonstrando interesse pela temática. A maioria interagiu com os palestrantes, fazendo perguntas sobre a movimentação dos piolhos, curiosos em saber se esses insetos pulavam ou voavam. Alguns também perguntaram se havia uma alternativa melhor do que o pente fino para remoção de piolhos e lêndeas, já que o mesmo causava dor quando passado na cabeça. Na garotada houve quem relatasse que os responsáveis usam inseticida para o tratamento da pediculose”, informou Hugo.









quarta-feira, 13 de abril de 2022

Pais de alunos da UMEI Portugal Pequeno participam de palestra sobre pediculose

 


Com o objetivo de sensibilizar pais e responsáveis sobre os cuidados básicos para prevenir e tratar possível infestação de piolhos em seus filhos, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – realizou nesta terça-feira (12/04) palestras sobre pediculose na Unidade Municipal de Educação Infantil Portugal Pequeno, na Ponta D’Areia.

A ação educativa em saúde foi desenvolvida pelas agentes Hugo Costa e Rosani Loureiro por meio de diálogo interativo com exibição de slide-show, e abordou tópicos como: tipos de piolhos, o piolho capilar, ciclo de vida, principais dificuldades causadas nas crianças e jovens, prevenção e tratamento.

O público participou ativamente, demonstrando considerável interesse no assunto e interagindo com os palestrantes em relatos, perguntas e questionamentos.  As dúvidas mais comuns versavam sobre a possibilidade da pediculose causar alergia na criança, a frequência quanto ao uso do shampoo específico contra piolhos, e o uso de produtos químicos (tinta para cabelo) para afastamento do inseto.







segunda-feira, 11 de abril de 2022

Alunos da Escola Municipal Vila Costa Monteiro participam de palestra sobre pediculose

 



Alunos da Escola Municipal Vila Costa Monteiro, bairro Ititioca,  participaram na última quinta-feira (07/04) de palestra sobre pediculose promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).

A atividade teve o objetivo de levar os estudantes a perceberem a importância de adquirirem comportamentos saudáveis, evitando assim a pediculose, infestação causada por piolhos.

O IEC, representado pelas agentes Maria Cristina Crisóstomo e Rosani Loureiro, desenvolveu a temática com bate papo interativo e exibição de slide-show, abordando a pauta:  características do piolho, ciclo de vida e hábitos do inseto, prevenção e tratamento da pediculose.  Os palestrantes ressaltaram que os cuidados são muito importantes para evitar os piolhos e se ter melhoria na qualidade de vida.

“As crianças foram bem participativas, interagiram muito bem e fizeram perguntas sobre o deslocamento dos piolhos. Alguns professores também apresentaram dúvidas em relação ao modo como os piolhos passam de uma cabeça para outra. Para as turmas da educação infantil, reforçamos a importância dos pequenos colaborarem com suas mães ou responsáveis no momento da catação de piolhos”, contou Maria Cristina. 



sexta-feira, 8 de abril de 2022

Alunos da Escola Municipal Sítio do Ipê participam de contação de história sobre arboviroses

 



O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou atividade  de contação de história sobre o tema Arboviroses na Escola Municipal Sítio do Ipê, em Matapaca.


A ação educativa em saúde ocorreu no dia 29 de março e teve o objetivo de estimular nos alunos a sensibilização sobre os perigos e cuidados com o mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão das arboviroses dengue, chikungunya, zika e febre amarela. 

Desenvolvida pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, a contação de história se propôs a despertar nas crianças a imaginação, as emoções, o interesse e as expectativas em relação ao assunto proposto (arboviroses) de maneira lúdica e divertida.  A metodologia de ensino também teve a intenção de motivar os pequenos a se tornarem incentivadores dos hábitos de prevenção em suas casas. 

“A história contada foi do casal de mosquitos que vivia numa floresta chamada Matapaca, bairro onde reside a escola. Falamos sobre desmatamento e hábitos inadequados no destino do lixo que ocasiona infestação de roedores e mosquitos nos ambientes domésticos. Para os alunos do 4° e 5° anos, apresentamos o vídeo do agente de saúde Sr. Juca, que convida as crianças para conhecer o ciclo de vida e hábitos dos mosquitos para que elas se tornem agentes mirins no combate ao Aedes aegypti. Todos se divertiram e ao mesmo tempo aprenderam como é possível viver em ambientes limpos e organizados, afastando a chance da presença de animais sinantrópicos [aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste]”, relatou Patrícia.






quinta-feira, 7 de abril de 2022

Educação em Saúde realiza palestra na Policlínica do Largo da Batalha

 



O setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realizou palestra sobre saúde pessoal e ambiental na Policlínica Regional do Largo da Batalha.

A ação educativa em saúde ocorreu no dia 28 de março e teve o objetivo de sensibilizar sobre a importância do cuidado com a saúde familiar.  

Solicitada pela assistente social Teresita Chávez Medina, a atividade marcou a abertura do grupo de idosos da policlínica de forma presencial nessa pandemia de Covid-19.

A equipe do IEC, representada pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, desenvolveu a ação por meio de diálogo interativo, abordando os seguintes tópicos: conceito de higiene, higiene pessoal e ambiental, lavagem das mãos, técnicas de organização domiciliar que facilitam a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, e saúde e Covid-19.

“Contamos com um público participativo e curioso em relação às informações apresentadas. Aproveitamos o considerável interesse do grupo para esclarecer sobre a importância de se completar o esquema vacinal contra a Covid-19 e o fortalecimento do sistema imunológico”, disse Patrícia. 









terça-feira, 5 de abril de 2022

Cinco motivos que comprovam que a pandemia de Covid-19 ainda não acabou

 

Bilhões de pessoas sem acesso às vacinas, milhões com esquema incompleto e crianças desprotegidas são exemplos


Com a flexibilização do uso de máscaras e a queda no número de casos e de mortes pela Covid-19 em vários países, inclusive no Brasil, a ideia de que a pandemia está chegando ao fim foi sugerida por muita gente. Porém, a Organização das Nações Unidas (ONU) e seu braço da saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS), descartam a hipótese. Para seus líderes, é um erro grave pensar dessa forma, especialmente pela distribuição “escandalosamente desigual de vacinas” e o alto número de novos casos e mortes que ainda continuam em todo o mundo. 

"Os estragos mais trágicos da pandemia foram na saúde e na vida de milhões de pessoas, com mais de 446 milhões de casos no mundo, mais de seis milhões de mortes confirmadas e outro grupo incontável de pessoas lutando contra a piora da saúde mental. [...] A primeira dose ainda não chegou a 3 bilhões de pessoas. Seria um grave erro pensar que a pandemia acabou”, afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em discurso na semana passada disse o secretário. 

A ideia foi reforçada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, que disse que “a pandemia está longe do fim”, embora os casos e as mortes globais estejam decrescendo e vários países tenham diminuído as restrições. Segundo Tedros, “a crise não terminará em nenhum lugar até que termine em todos”. 

Com base nas determinações da OMS, destacamos cinco motivos que mostram por que a pandemia ainda não acabou.

Bilhões de pessoas sem vacina

Como a própria OMS destacou, há pelo menos 3 bilhões de pessoas no planeta sem acesso a qualquer vacina contra Covid-19, ou seja, que podem contrair o SARS-Cov-2 e desenvolver a forma mais grave da doença, que envolve internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o risco elevado de morrer. Como exemplo, há vários países do continente africano e americano com menos de 40% da população vacinada, meta mínima sugerida pela OMS. No mês passado, a OMS informou que apenas 11% da população elegível à vacinação em todo o continente africano tinha recebido ao menos uma dose.  Ainda segundo o órgão, 14 países das Américas não bateram a meta de vacinação. 




Crianças não elegíveis à vacinação

Há ainda uma grande população infantil sem acesso às vacinas contra Covid-19 em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, somente crianças a partir de cinco anos podem tomar o imunizante. A população de zero a quatro anos está vulnerável ao vírus, que continua circulando e tende a atacar de forma mais grave justamente os não vacinados. A CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac, já é oferecida no país para crianças e adolescentes de seis a 17 anos. O Butantan entrou com pedido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para liberar o imunizante para crianças a partir dos três anos, após pesquisa realizada no Chile e em outros países mostrarem que ele é altamente eficaz contra a Covid-19 nesta população, e praticamente não causa efeitos colaterais. Sete países já aplicam a CoronaVac em crianças a partir dos três anos. 




Milhões ainda não completaram o esquema vacinal

Pesquisas indicam que a alta proteção contra casos graves de Covid-19 conferida pelas vacinas ocorre somente com esquema vacinal completo. No entanto, no Brasil até janeiro/22, 54 milhões de pessoas ainda não tinham tomado a dose de reforço. Segundo o Ministério da Saúde, 66,6% dos idosos tomaram a terceira dose, quando a meta é 80%. Por isso, é fundamental, completar o esquema vacinal primário de acordo com a bula do fabricante (no caso de quem tomou CoronaVac, o intervalo entre doses é de 28 dias para qualquer idade), mesmo com atraso, e depois tomar a dose de reforço. 




Surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2 

As sublinhagens da variante ômicron BA.1, BA.2 e a aparição da delta-ômicron, uma nova variante surgida a partir da fusão de outras duas variantes de preocupação (VOCs, na sigla em inglês), preocupam a OMS e são mais um indicativo de que a pandemia não acabou. Segundo a OMS, a BA.1 é hoje a variante predominante no mundo. No entanto, a proporção de casos de BA.2 está aumentando nas últimas semanas. 

Na semana passada, cientistas do Instituto Pasteur, da França, disseram ter descoberto a primeira evidência sólida da variante delta-ômicron, ou deltacron, com estrutura recombinante derivada das sublinhagens AY.4 (delta) e BA.1 (ômicron).

Segundo os cientistas, este vírus recombinante foi identificado em várias regiões da França pelo Consórcio de Emergência Europeu (Emergen) e vem circulando desde o início de janeiro de 2022. Genomas com um perfil semelhante foram também identificados na Dinamarca e na Holanda. “Outras investigações são necessárias para determinar se estes recombinantes derivam de um único ancestral comum ou podem resultar de vários eventos semelhantes de recombinação”, informou um comunicado da GISAID, plataforma internacional de dados genômicos sobre o coronavírus e o vírus influenza. 

Além do surgimento de novas variantes aumentar o risco do escape vacinal, isto é, a diminuição da proteção das vacinas já existentes, quanto mais variantes circularem, maior o risco de mais pessoas se infectarem, dos não vacinados terem quadros graves e de novas ondas de infecções surgirem – diminuindo ainda mais a chance de a pandemia acabar. 




Número de casos e mortes continua alto

Apesar de os casos de Covid-19 estarem em declínio no mundo, o avanço da variante ômicron mostrou que cada mutação do novo coronavírus se mostrou ainda mais transmissível do que a anterior, aumentando avassaladoramente o número de infectados nas últimas ondas de infecções em vários países. No Brasil, especificamente, a ômicron tomou conta rapidamente e promoveu uma explosão de casos em 2022. No começo de fevereiro, em um único dia houve a notificação de mais de 298 mil casos de Covid-19 pelo Ministério da Saúde, considerado um recorde diário; e no mesmo período o país voltou a reportar mais de mil mortes por dia. O número de mortes atualmente está em queda, mas ainda com média de 500 óbitos por dia.





segunda-feira, 4 de abril de 2022

Vacina da dengue tem imunogenicidade superior a 90%, mostra ensaio clínico; Butantan deve finalizar fase 3 até 2024

 

Estudo americano mostrou 100% de soroconversão em quem já teve dengue e mais de 90% naqueles sem infecção prévia


Um novo estudo publicado no dia 15/3 na revista científica Human Vaccines & Immunotherapeutics reforçou as descobertas anteriores sobre a imunogenicidade da vacina da dengue, que vem sendo desenvolvida há mais de dez anos pelo Instituto Butantan em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID). De acordo com o artigo, publicado por pesquisadores da farmacêutica Merck, também parceira do Butantan, a vacina induziu a geração de anticorpos em 100% dos indivíduos que já tiveram dengue e em mais de 90% naqueles que nunca haviam tido contato com o vírus.

Os resultados se referem à fase 1 do ensaio clínico, realizada nos Estados Unidos. Atualmente, a pesquisa já se encontra na fase 3, sendo que as conclusões da fase 2 foram publicadas em artigo na revista The Lancet Infectious Diseases em março de 2020. A segunda etapa da pesquisa mostrou que a vacina induz soroconversão em mais de 70% dos indivíduos contra os quatro subtipos do vírus com apenas uma dose.

O novo artigo demonstra, mais uma vez, que a vacina tetravalente contra a dengue protege pessoas com e sem contato prévio com o vírus. A análise randomizada incluiu 200 adultos que receberam duas doses do imunizante ou placebo, para avaliar a capacidade da segunda dose de aumentar os anticorpos. Após a primeira dose, a soroconversão foi de 100% em quem já teve dengue e 92,6% em quem nunca foi infectado. A dose adicional não induziu diferenças significativas, confirmando que uma única dose é suficiente para produzir resposta imunológica contra a doença.

A imunogenicidade foi analisada durante um ano por meio de testes de neutralização do vírus e se manteve alta em todos os participantes. A vacina também se mostrou segura e sem efeitos adversos graves. As reações mais comuns foram dor de cabeça, fadiga, erupção cutânea e mialgia (dor muscular).




O percurso de mais de dez anos do estudo

O Butantan participa do desenvolvimento da vacina contra a dengue desde 2009. O acordo com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos prevê que o Instituto produza e distribua o imunizante em território brasileiro. O estudo avançou para fase 3 em 2016, com 17 mil voluntários, e hoje está na etapa de acompanhamento – os voluntários serão avaliados durante cinco anos. A previsão é que a pesquisa seja concluída até 2024.


Sobre a vacina da dengue

A vacina é feita com os quatro tipos do vírus da dengue atenuados, ou seja, enfraquecidos, que induzem a produção de anticorpos sem causar a doença e com poucas reações adversas. Quem tem dengue uma vez ainda pode ser reinfectado por outro subtipo do vírus e, quando isso acontece, a doença costuma ser mais grave. “Por isso é muito importante que uma vacina contra a dengue proteja contra os quatro tipos do vírus ao mesmo tempo, para conferir proteção permanente”, afirma o diretor de Alianças Científicas Internacionais do Butantan, Alexander Precioso.

Os vírus atenuados foram cultivados em células Vero de macaco verde africano, uma técnica amplamente conhecida, e depois o material foi purificado e seguiu para a formulação. A última etapa é a liofilização, processo que transforma o líquido em pó, e a criação do diluente para ser adicionado ao pó no momento da aplicação da vacina. Saiba mais sobre o processo de produção da vacina.

Fonte:  Instituto Butantan