sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Projeto “CCZ nas comunidades” inicia ações em Jurujuba

 


Nesta quinta-feira (05/01), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou palestra sobre esporotricose no Centro de Artes e Esportes Unificados Ismael Silva, no bairro de Jurujuba, espaço gentilmente cedido pelo secretário regional Augusto Torres.

A ação faz parte do projeto “CCZ nas comunidades” que visa a realização de intervenções em várias comunidades carentes com o objetivo de detecção de fatores de risco que favoreçam a disseminação de zoonoses e doenças transmitidas por vetores nesses locais.

O objetivo foi informar os profissionais das unidades de saúde pública locais – em especial, agentes comunitários de saúde e enfermeiros – sobre a zoonose e instruí-los para o emprego do conhecimento nas ações a serem realizadas na área.

Conhecida como “a doença do jardineiro”, a esporotricose é uma zoonose que, além dos humanos, atinge os animais silvestres e domésticos, como gato e cachorro. Nos gatos, a forma grave da doença é mais disseminada.  

Desenvolvida pelo agente Hugo Costa através de explanação e exibição de slide-show, a palestra abordou os seguintes tópicos: o que é esporotricose, agente causador (fungo), transmissão, como o gato se contamina, como se contrai a doença do gato, prevenção e tratamento.

Segundo Hugo, mais de 98% dos casos de esporotricose humana são oriundos de gatos, isso porque os cães não são bons transmissores, pois apresentam menor quantidade de fungos. O profissional também informou que Niterói registrou em 2022 13 casos da doença em humanos.

O público participou ativamente, assistindo com atenção e apresentando dúvidas e relatos ao palestrante. As principais perguntas foram:  “Pessoas que têm problemas no fígado podem fazer o tratamento contra a esporotricose?”, “O primeiro local da lesão no animal é sempre no focinho?”, “Após a arranhadura do animal, em quanto tempo os sinais da doença aparecem nos humanos?”, “A lesão da doença no animal causa dor?”, “A cura do fungo é mais rápida no animal ou no humano?”.

Participaram também do evento os agentes do IEC Adriana Heizer, Delcir Vieira, Leila Neves, Lílian Barcellos, Maria Cristina Crisóstomo, Patrícia Oliveira e Vania São Paio; e Leandro Magalhães, representando a Secretaria Regional de Jurujuba.














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