No dia 03 de novembro, profissionais da rede pública e
privada de saúde participaram do Seminário “Profilaxia da Raiva Humana”,
realizado no auditório da UniLaSalle, em Santa Rosa, Niterói. O encontro, O
encontro, promovido pela Coordenação de Vigilância em Saúde de Niterói (COVIG),
reuniu médicos e enfermeiros da atenção primária e emergências, com o objetivo
de atualizar protocolos e reforçar estratégias de prevenção contra a doença.
A abertura contou com a presença de Ilza Fellows (Secretária
de Saúde / FMS Niterói), Ana Lúcia Fontes Eppinghaus (Coordenadora de
Vigilância em Saúde de Niterói – COVIG), Alan Castro (Vice-presidente de
Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família) e Fábio Vilas Boas Borges (Chefe
do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói).
A programação trouxe palestras técnicas sobre:
- Perfil
epidemiológico dos atendimentos antirrábicos, com Marcelo da Nóbrega
Martins (COVIG Niterói).
- Situação da raiva animal em Niterói, apresentada por Flávio Moutinho (Centro de Controle de Zoonoses).
- Protocolo atual da profilaxia da raiva humana, conduzido por José Cerbino Neto (FIOCRUZ).
A equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em
Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, também marcou
presença no seminário, participando ativamente na plateia. A presença da equipe
reforçou o compromisso com a disseminação de informações corretas e acessíveis
à população, fortalecendo o papel da educação em saúde na prevenção da raiva.
Principais pontos discutidos
Durante o seminário, foram destacados aspectos essenciais
para a prática clínica e vigilância:
- Notificação
obrigatória: todas as unidades de saúde pública devem registrar casos
suspeitos de raiva.
- Referência
em Niterói: a Policlínica Regional do Largo da Batalha é a única unidade
que administra soro e vacina antirrábicos.
- Sintomas
em animais: atualmente, a paralisia é a principal manifestação,
substituindo sinais clássicos como baba e agressividade.
- Sintomas
em humanos: a aerofobia (medo de correntes de ar) é mais comum hoje do que
a hidrofobia.
- Primeiros
cuidados: lavar imediatamente a lesão com água e sabão é fundamental.
- Gravidade
das lesões: qualquer lesão profunda é considerada grave.
- Aplicação
de soro: deve ser feita diretamente em todas as lesões.
- Sem
cura após atingir o SNC: quando o vírus alcança o sistema nervoso central,
não há tratamento eficaz.
- Protocolos
de tratamento:
- Milwaukee
(EUA) – experimental, com indução de coma e antivirais.
- Recife (Brasil) – adaptação do protocolo americano.Apesar de alguns casos de sobrevivência, todos apresentam sequelas graves.
- Casos
de cura: apenas 5 no mundo, sendo 1 no Brasil, todos com sequelas.
- Situação
local: Niterói não registra casos de raiva humana.
- Vacinação
antirrábica: considerada a principal estratégia de prevenção, seguida pelo
atendimento rápido nas unidades de saúde.
O seminário reforçou que a profilaxia da raiva humana depende da integração entre vigilância, atendimento clínico e campanhas de vacinação. A atualização técnica fortalece a rede de saúde e garante maior segurança para a população de Niterói.
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