
Deste total, 75% das vacinações foram feitas em 2017, totalizando 186.789 imunizações nos últimos oito meses. Nos somatório dos nove anos anteriores, o número de vacinados ficou em 64.963, quase três vezes menos que o ano corrente. Ainda há, contudo, mais de 100 mil pessoas que podem ser imunizadas e 135 mil doses disponíveis na cidade.
É importante destacar que, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, não há registro de circulação do vírus da febre amarela silvestre na cidade, mas o órgão municipal ressalta a importância da imunização contra a doença. A secretária municipal de Saúde de Niterói, Maria Célia Vasconcellos, pontua que a vacinação contra a febre amarela faz parte do calendário de imunizações do município, e convida a população que ainda não se vacinou a se prevenir.
“É importante que as pessoas que ainda não receberam a dose da vacina procurem uma unidade para se proteger contra a doença. Desde o mês de março, quando os primeiros casos da doença surgiram no Estado do Rio de Janeiro, a Prefeitura aumentou a oferta da vacina através da abertura de novas salas de imunização”, frisa.
A Prefeitura aumentou a oferta da vacina através da abertura de novas salas de imunização, solicitando novas remessas de imunizações ao Governo do Estado e destacando duas equipes volantes para vacinar a população que reside em áreas próximas a matas e fronteiras com outros municípios, como Várzea das Moças, Muriqui, Matapaca e Região Oceânica. A média de vacinados na cidade chegou a 5 mil pessoas por dia. No ano passado, eram imunizadas cerca de 300 pessoas por mês.
A imunização ocorre de segunda a sexta, das 8h às 16h, em todas as policlínicas regionais do município, na Policlínica Comunitária de Jurujuba, na Clínica Comunitária da Família de Várzea das Moças e da Teixeira de Freitas, nas Unidades Básica de Saúde (UBS) de Piratininga, Santa Bárbara e do Baldeador (Morro do Castro) e nos módulos do Programa Médico de Família do Engenho do Mato, Cafubá II, Cafubá III, Matapaca, Badu, Maravista, Cantagalo, Sapê e Caramujo.
A doença – Há duas formas de transmissão de febre amarela: silvestre e urbana. As duas são causadas pelo mesmo vírus, mas se diferem pelo vetor de transmissão. A forma urbana é transmitida pelo Aedes aegypti e, de acordo com o Ministério da Saúde, desde os anos 1940, o Brasil não registra casos deste tipo da doença. Já a silvestre é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, insetos de hábitos estritamente silvestres. Quando o mosquito pica um macaco ou uma pessoa doente, que está com febreamarela, ele torna-se capaz de transmitir o vírus.
Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), problemas no fígado e nos rins, hemorragia e cansaço intenso.
Fonte: Prefeitura de Niterói - 10/09/17
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