terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Sinal de alerta para dengue tipo 2 no Rio de Janeiro





A prevenção é o melhor remédio: com dez minutos por semana é possível proteger sua família


Controlar a disseminação do mosquito Aedes aegypti nas grandes concentrações urbanas é um dos principais desafios da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) em 2020. Segundo o médico Alexandre Chieppe, da SES-RJ, a preocupação é, sobretudo, com o retorno do sorotipo 2 do vírus da dengue, que deve circular principalmente na Capital, na Baixada Fluminense e na Região Metropolitana, e com a interiorização da transmissão da chikungunya.

De acordo com a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES-RJ, este ano já foram identificados três casos de dengue, nove de chikungunya e nenhum de Zika. Em 2019 foram notificados, em todo o estado, 32.514 casos de dengue, 1.556 de Zika e 86.187 de chikungunya. “Desde o início de 2019 temos um plano de contingência que conta com uma equipe de resposta rápida, formada por médicos e enfermeiros, a postos para atender a população dos 92 municípios fluminenses 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirma Chieppe.

Para fortalecer ações de vigilância e controle do mosquito, o secretário de estado Saúde, Edmar Santos, informou que providenciará o repasse de R$ 11 milhões aos municípios fluminenses. O cofinanciamento visa garantir a estrutura básica para a execução de ações de vigilância e controle do Aedes aegypti nos municípios, como compra de veículos, equipamentos e qualificação da Vigilância Epidemiológica.


Prevenção em 2020

Além da continuidade do plano de contigência, a SES-RJ inicia parceria com o Corpo de Bombeiros Militar para verificação de criadouros do mosquito Aedes aegypti em toda Região Metropolitana por meio de drones. Outra iniciativa para promover a prevenção da proliferação do mosquito é a campanha “10 minutos contra dengue”, que traz uma mensagem simples e incentivadora à população: com apenas 10 minutos por semana é possível proteger sua casa e sua família.

“O ovo do mosquito Aedes aegypti leva, em média, sete dias para chegar à fase adulta, em que o inseto se torna vetor dos vírus da dengue, Zika e chikungunya. Por isso, vasos de plantas, calhas de chuva, garrafas vazias, bandejas de condicionadores de ar e todos os recipientes de água que podem se tornar criadouros do mosquito devem ser inspecionados, pelo menos, uma vez por semana. E em 10 minutos é possível executar essa rotina”, orienta Chieppe.


Saiba mais:

Dengue tipo 2 é a grande preocupação deste verão






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.