Nos dias 10 e 24 de outubro, o Centro de Controle de
Zoonoses (CCZ), por meio da Seção de Apoio Técnico e Planejamento (SATEP),
realizou palestras educativas sobre Doença de Chagas e Acidentes
Ofídicos no auditório do Núcleo de Educação Permanente e Pesquisa (NEPP),
localizado no Centro da cidade.
As atividades foram voltadas aos agentes de campo do
Serviço de Controle de Vetores (SECOV) que atuam nas regiões Oceânica e
Pendotiba — áreas próximas a parques e reservas florestais. O objetivo foi atualizar
e capacitar os servidores, fortalecendo a atuação preventiva e educativa
diante de riscos e possíveis ocorrências relacionadas aos temas abordados.
As palestras foram ministradas pelo médico veterinário Flávio
Moutinho, do CCZ, e contemplaram conteúdos importantes para a rotina dos
agentes, como:
- Doença
de Chagas: epidemiologia, formas de transmissão, vetores, hospedeiros,
sintomas e medidas de prevenção.
- Acidentes
Ofídicos: tipos mais comuns, estratégias de prevenção e identificação
de serpentes peçonhentas.
A participação da plateia foi intensa e constante, com
perguntas e relatos que enriqueceram o debate. As principais dúvidas
concentraram-se no tema dos acidentes ofídicos, especialmente sobre as características
biológicas das serpentes peçonhentas e os procedimentos adequados para identificação
em situações reais de encontro com esses animais.
Alguns agentes compartilharam experiências pessoais, como o encontro com cobras em ambientes domiciliares — inclusive casos de picadas — evidenciando a importância da capacitação para atuação segura e eficaz.
Informações importantes sobre acidentes com cobras:
- O soro
antiofídico está disponível apenas na rede pública de saúde (SUS);
hospitais e clínicas particulares geralmente não o oferecem.
- A cascavel
não habita florestas e não é nativa do Estado do Rio de Janeiro. Seu
ambiente natural é o cerrado e regiões áridas. Caso apareça por
aqui, provavelmente foi trazida de outra região ou trata-se de uma espécie
semelhante.
- O
soro é aplicado em dose única.
- O efeito
do veneno costuma se manifestar cerca de 40 minutos após a picada.
- Toda
cobra que possui fosseta loreal (estrutura entre os olhos e as
narinas) é peçonhenta, com exceção da coral verdadeira, que
também é peçonhenta, mas não possui fosseta loreal.
- Uma
característica marcante da coral verdadeira é que ela não dá
bote.
- A jararaca
é uma das espécies mais comuns em áreas urbanas.
- Em
caso de picada:
- Lave
o local com água e sabão.
- Mantenha
a pessoa deitada, com o membro afetado elevado.
- Procure
imediatamente uma unidade de saúde.
- Incentive a ingestão de bastante água, pois isso auxilia na eliminação do veneno pela urina.
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