segunda-feira, 27 de outubro de 2025

CCZ marca presença na palestra “Qualidade do Ar no Estado do Rio de Janeiro”, que discute qualidade do ar no Rio de Janeiro e propõe soluções sustentáveis

 


Com o objetivo de promover um espaço de diálogo técnico e científico sobre os desafios atmosféricos enfrentados atualmente, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), por meio da Câmara Especializada de Engenharia Química (CEEQ), realizou no dia 24 de outubro o evento “Qualidade do Ar no Estado do Rio de Janeiro”. O encontro aconteceu na sede do CREA-RJ, no Centro do Rio, reunindo especialistas, estudantes, gestores e representantes da sociedade civil.

A programação contou com uma mesa de abertura institucional composta por nomes de destaque na área:

  • Miguel Fernández, engenheiro civil e presidente do CREA-RJ
  • Lourival Arruda Júnior, engenheiro químico e coordenador da CEEQ
  • Victoria Valli Braile, engenheira química e especialista em Sustentabilidade, ESG e Economia Circular

A palestra principal foi conduzida por Rafael Barbosa Campos, engenheiro químico e gerente de Qualidade do Ar no Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que apresentou um panorama detalhado sobre os principais poluentes atmosféricos e suas implicações para a saúde pública e o meio ambiente.

Durante a apresentação, foram destacados os seguintes contaminantes:

  • Material Particulado (MP): Micropartículas sólidas ou líquidas suspensas no ar, provenientes de fontes como escapamento de veículos, indústrias, poeiras minerais e fumaça de óleo. Estão associadas a doenças respiratórias, câncer de pulmão e complicações na gravidez.
  • Óxidos de Nitrogênio (NOx): Gases tóxicos gerados pela combustão de combustíveis fósseis e por fenômenos naturais como tempestades. Afetam diretamente a qualidade do ar urbano.
  • Compostos Orgânicos Voláteis (COVs): Vapores que contêm carbono, como os derivados da gasolina e solventes. Alguns, como benzeno e tolueno, são suspeitos de causar câncer e doenças hematológicas.
  • Amônia (NH₃): Gás altamente reativo, com origem principalmente na agricultura e pecuária, além de fontes urbanas como aterros e esgoto. Contribui para a eutrofização e acidificação ambiental.
  • Poluição sonora: Embora não seja um poluente atmosférico, foi mencionada como um fator crescente de degradação ambiental nas cidades, com impactos diretos na saúde e bem-estar da população.

Além do diagnóstico, o evento também trouxe propostas concretas para mitigar os impactos da poluição atmosférica. Entre elas, destacam-se:

  • Reflorestamento de áreas degradadas
  • Preservação de manguezais e florestas urbanas
  • Fortalecimento do monitoramento ambiental
  • Incentivo à transição energética e ao uso de combustíveis limpos

O evento contou com a presença de diversos profissionais e representantes de instituições. Alexandre Flaeshen, agente do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, compartilhou sua experiência:

“Achei muito interessante a abordagem sobre a qualidade do ar no Rio de Janeiro. Falaram bastante sobre o monitoramento e sobre as partículas emitidas na atmosfera, explicando como elas afetam a saúde, principalmente com relação às doenças respiratórias. Foi uma discussão muito rica, com uma abordagem excelente sobre possíveis soluções. Achei tudo muito positivo, muito bacana mesmo. Foi uma experiência maravilhosa!”

O evento reforça a importância da atuação conjunta entre engenharia, ciência e sociedade para enfrentar os desafios ambientais e construir um futuro mais saudável e sustentável para todos.





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