quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ministro participa de lançamento da campanha no RJ


Campanha 10 Minutos Salvam Vidas reforça o tom de alerta aos municípios e à população para evitar o risco de um possível aumento de casos no próximo verão

O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, participou nesta terça-feira (08), na cidade do Rio de Janeiro, do lançamento, pelo Governo do Estado, da Campanha 10 Minutos Salvam Vidas. A campanha, elaborada pela Secretaria Estadual de Saúde para o combate ao mosquito Aedes aegypti, substitui a anterior “10 Minutos Contra a Dengue” e marca a apresentação das ações de prevenção ao mosquito que serão executadas em 2016 pelo Estado.
A campanha reforça o tom de alerta aos municípios e à população para o combate ao mosquito,  que agora também transmite o vírus Zika e o chikungunya. O objetivo é evitar o risco de um possível aumento de casos no próximo verão. A campanha inclui, ainda, a produção de material informativo e realização de capacitação para profissionais de saúde das redes pública e privada.
Durante a solenidade de lançamento da campanha, nesta terça-feira, o ministro defendeu uma ampla mobilização nacional. “Nós estamos vivenciando uma situação grave, que exige um esforço de todos nós, governo federal, estados, municípios e de toda a população brasileira. Todos os setores da sociedade têm de estar envolvidos no combate ao mosquito Aedes aegypti que, além da dengue, transmite Zika e Chikungunya”, destacou o ministro Marcelo Castro.
DENGUE- De acordo com o boletim mais recente de dengue divulgado pelo estado no dia 2 de dezembro, o estado do Rio de Janeiro registrou 61.820 casos suspeitos da doença, com 20 óbitos confirmados: Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (2), Itatiaia (1), Maricá (1), Miracema (1), Paraty (2), Piraí (1), Porto Real (2), Quatis (1), Resende (7) e Volta Redonda (1). No momento, nenhum município registra epidemia da doença. Em 2014, foram notificados 7.819 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 11 óbitos.
ZIKA - Desde 18 de novembro de 2015, quando o Estado passou a notificar as gestantes com manchas vermelhas na pele (exantema), já foram registrados 150 casos de grávidas com esses sinais. Até o momento, apenas uma teve a confirmação de vírus Zika, mas ainda não há confirmação se o feto apresenta microcefalia. No início do mês, a Secretaria de Estado de Saúde passou a divulgar boletins semanais de casos de microcefalia no estado do Rio de Janeiro. De 1º de janeiro a 1º de dezembro de 2015 foram registrados 23 casos da doença, sendo que 19 são de bebês já nascidos e quatro são referentes ao período intra-uterino. Desse total, oito mulheres relataram histórico de manchas vermelhas pelo corpo ao longo da gravidez.
CHIKUNGUNYA - Foram confirmados quatro casos chikungunya no Estado. Todas as notificações da doença foram diagnosticadas em pessoas com registro de viagem recente para países ou estados (no caso da Bahia) onde ocorre a transmissão. Até o momento, não há evidências de circulação do vírus no Estado do Rio de Janeiro.
Para combater o aumento de caso de microcefalias, a presidenta Dilma Rousseff lançou nesse sábado (5), o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Trata-se de uma grande mobilização nacional envolvendo diferentes ministérios e órgãos do governo federal, em parceria com estados e municípios, para conter novos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika. O Plano é resultado da criação do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII), que envolve 19 órgãos e entidades.
Até 05 de dezembro deste ano, o Ministério da Saúde registrou 1.761 casos suspeitos de microcefalia, problema que prejudica o desenvolvimento das crianças. Desde então, o governo federal está mobilizado para estudar e controlar a situação.

O plano é dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito; Atendimento às Pessoas; e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa. Essas medidas emergenciais serão colocadas em prática para intensificar as ações de combate ao mosquito.


Fonte:  Ministério da Saúde

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