quinta-feira, 4 de novembro de 2021

CCZ realiza atividade de sala de espera no PMF Cantagalo

 


Na manhã desta quinta-feira (04/11), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou atividade de sala de espera no Programa Médico de Família do Cantagalo.

A equipe do IEC, representada pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, desenvolveu a atividade por meio de bate papo interativo. A ação educativa teve o objetivo de sensibilizar os usuários sobre a importância da adoção de medidas preventivas contra mosquitos, ratos e outros vetores no ambiente domiciliar e de convívio.

“Na atividade, enfatizamos sobre a importância de se manter casa e quintais limpos e organizados para evitar a presença de vetores, como ratos e mosquitos. Também falamos  sobre o *Projeto Eliminar a Dengue (Wolbachia/ Fiocruz) . A receptividade dos usuários foi muito positiva, todos demonstraram interesse na técnicas de como eliminar bagunça dos quintais”, informou Patrícia.


*O Projeto

O ‘Eliminar a Dengue’ propõe um método capaz de reduzir a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya pela liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia. Essa bactéria é natural, pois existe em muitos outros insetos. A iniciativa é parte do programa internacional ‘Eliminate Dengue: Our Challenge’, e no Brasil tem participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A metodologia consiste na inoculação da bactéria Wolbachia, retirada da mosca da fruta, no ovo do Aedes aegypti, para que desta forma o inseto se desenvolva com a bactéria no seu organismo de forma intracelular. Esses mosquitos inoculados com a bactéria são liberados em uma área por um determinado período de tempo, proporcionado a substituição gradual da população de mosquitos Aedes aegypti de campo pelos mosquitos com a Wolbachia. Esta substituição ocorre mediante o cruzamento entre eles, com a transmissão da bactéria pela fêmea aos seus filhotes. Desta forma, o método torna-se autossustentável, uma vez que naturalmente a bactéria vai se perpetuar nas gerações futuras dos mosquitos.



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