quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

CCZ promove palestra sobre a atual situação da Covid-19 para agentes de combate às endemias



O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), promoveu nesta segunda e terça-feira (13 e 14/12) palestra sobre a situação atual da Covid-19 para agentes de combates às endemias (coordenadores e supervisores) do Serviço de Controle de Vetores (SECOV), na sede do CCZ (Ponta D’Areia).

Ministrada por Maria da Glória Moreira, coordenadora do IEC, a ação educativa em saúde abordou as formas de contágio do vírus, sintomas da doença, a importância do esquema de vacinação completo da Covid-19 para aumento da imunidade, o valor do autocuidado – com prática de exercícios físicos e boa alimentação –, a importância da higienização das mãos, controle de comorbidades, Covid-19 e influenza, a variante Ômicron no contexto brasileiro e mundial.

O evento teve o objetivo de atualizar dados e fornecer subsídios informativos para o aperfeiçoamento profissional dos servidores.

Na oportunidade, o agente Marcelo Lins (IEC) falou sobre os resultados do *Projeto Wolbachia no município. 


*O Projeto

O ‘Eliminar a Dengue’ propõe um método capaz de reduzir a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya pela liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia. Essa bactéria é natural, pois existe em muitos outros insetos. A iniciativa é parte do programa internacional ‘Eliminate Dengue: Our Challenge’, e no Brasil tem participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A metodologia consiste na inoculação da bactéria Wolbachia, retirada da mosca da fruta, no ovo do Aedes aegypti, para que desta forma o inseto se desenvolva com a bactéria no seu organismo de forma intracelular. Esses mosquitos inoculados com a bactéria são liberados em uma área por um determinado período de tempo, proporcionado a substituição gradual da população de mosquitos Aedes aegypti de campo pelos mosquitos com a Wolbachia. Esta substituição ocorre mediante o cruzamento entre eles, com a transmissão da bactéria pela fêmea aos seus filhotes. Desta forma, o método torna-se autossustentável, uma vez que naturalmente a bactéria vai se perpetuar nas gerações futuras dos mosquitos.


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