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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Repelentes: como escolher?




Transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue, a zika e a chikungunya são doenças que preocupam. Sobretudo no verão, quando a quantidade de casos registrados costuma ser maior. Para se prevenir e evitar surtos e epidemias o mais importante é combater o mosquito transmissor, evitando que ele se reproduza. Mas, sem deixar o combate ao Aedes de lado, há outra medida, esta de proteção individual, que também pode ser adotada, o uso de repelente.

Mas, com tantas opções no mercado, como escolher? Como ele deve ser usado? Para garantir o uso correto do produto, é preciso prestar atenção às orientações do rótulo e, principalmente, se o produto é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Brasil, há mais de cem produtos registrados como repelentes para a pele, todos com eficácia comprovada para ação em mosquito da espécie Aedes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a utilização de repelentes à base de DEET, IR 3535 e Icaridina, que podem ter tempo estimado de duração. No Brasil, existem as seguintes substâncias na composição de produtos cosméticos com ação repelente. São elas:

- DEEDT (n,n-Dietil-meta-toluamida): os produtos podem ser utilizados a partir dos 2 anos e a duração estimada do efeito é de 2 horas.

- IR 3535 (Ethyl butylacetylaminopropionate): os produtos podem ser usados a partir dos 6 meses de idade e seu tempo de ação estimado é de 4h.

- Icaridina (Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate): os produtos podem ser usados a partir dos 2 anos de idade e a duração estimada de ação varia entre 5h e 10h.

A aplicação do repelente deve ser feita nas partes do corpo que ficarão expostas, evitando as regiões próximas da boca, olhos, nariz, ou ainda sobre ferimentos. No caso das crianças, não é indicado que o produto seja aplicado nas mãos. O tempo de ação varia de acordo com cada produto e, por isso, é fundamental a leitura do rótulo. A utilização do produto deve ser feita conforme a orientação do fabricante.


Gestantes

Não há impedimento para a utilização de repelentes por mulheres grávidas, desde que estejam registrados na Anvisa e que sejam seguidas as instruções de uso do rótulo. Repelentes à base de n-Dietil-meta-toluamida (DEET) são seguros para gestantes. Repelentes ambientais e inseticidas também podem ser utilizados em ambientes frequentados por gestantes, desde que registrados na Anvisa e que sejam seguidas as instruções de uso descritas no rótulo.


Crianças

Segundo o Ministério da Saúde e a Anvisa, bebês abaixo dos seis meses não devem utilizar nenhum tipo de repelente, usando apenas as barreiras de proteção – roupas de manga comprida, em ambientes onde existam menor chance de circulação do mosquito. Crianças entre seis meses e dois anos de idade podem usar repelentes a base de IR 3535. Já crianças entre 2 e 12 anos, repelentes a base de DEET com concentração de 10% ou então a Icaridina, também de uso infantil.

É importante ter cuidado ao passar o repelente nas crianças, não aplicando o produto nas mãos, pois elas podem levá-las à boca. É importante, também, estar atento ao intervalo de aplicação. A frequência da aplicação em crianças não deve passar de três vezes por dia.

Em adultos a orientação é que não se passe mais de três a quatro vezes por dia. Caso o produto seja utilizado junto com outro, como o filtro solar, os médicos orientam o uso do filtro solar antes do repelente, com um intervalo de pelo menos 15 minutos para que o filtro seja absorvido pela pele com posterior aplicação do repelente.


Fonte:  RIO COM SAÚDE

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Vacina dengue: esclarecimentos da ANVISA



A recomendação é que a vacina não seja tomada por pessoas que nunca tiveram contato com o vírus da dengue.



O fabricante da vacina dengue, Dengvaxia, o laboratório Sanofi-Aventis, apresentou informações preliminares e ainda não conclusivas, que apontam que indivíduos podem desenvolver formas mais graves da doença, quando usam a vacina sem ter tido contato prévio com o vírus da dengue.

A possibilidade existe no caso de pessoas soronegativas (que nunca entraram em contato com o vírus) serem vacinadas e posteriormente serem expostas ao vírus da dengue, ou seja, após a picada de um mosquito infectado.

A vacina em si não desencadeia um quadro grave da doença nem induz ao aparecimento da doença de forma espontânea. Para isso, é necessário o contato posterior com o vírus da dengue por meio da picada de um mosquito infectado.

Inicialmente, a bula da vacina será atualizada, enquanto a Anvisa avalia os dados completos dos estudos a serem apresentados.


Tomo a vacina ou espero?

Neste momento, e até que a avaliação seja concluída, a recomendação é que a vacina não seja tomada por pessoas soronegativas, ou seja, pessoas que nunca tiveram contato com o vírus da dengue. Esclarecemos que este risco não havia sido identificado nos estudos apresentados para o registro da vacina na população para a qual a vacina foi aprovada.

A Dengvaxia foi aprovada no Brasil em 28 de dezembro de 2015.  A vacina não é oferecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Antes do registro, a vacina foi estudada em mais de 40.000 pessoas em todo o mundo. Os ensaios clínicos seguiram os padrões estabelecidos por guias internacionais como “Guidelines for the clinical evaluation of dengue vaccines in endemic areas” da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Atualmente a vacina da Sanofi é a única aprovada no Brasil. O produto é indicado para imunização contra os 4 (quatro) subtipos do vírus da dengue. Para as pessoas que já tiveram dengue, o benefício do uso da vacina permanece favorável.

As informações preliminares sobre alteração do perfil de segurança da vacina foram apresentadas para a Anvisa nesta semana. A Agência já realizou uma reunião com a Sanofi e com o grupo de vacinas da Organização Mundial da Saúde para avaliar o caso.




segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Anvisa prioriza análise de kits para diagnóstico de Zika, Chikungunya e Dengue


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está dando prioridade à análise do registro de seis kits comerciais de diagnóstico de Zika, Chikungunya e Dengue. Dois produtos são para diagnóstico de arboviroses em geral, dois para Dengue, um para Zika e um para Chikungunya. Qualquer outro produto que tenha por objetivo auxiliar no diagnóstico e tratamento dessas doenças terá sua análise de registro também priorizada.

Atualmente, não existem produtos para diagnóstico in vitro comerciais registrados junto à Anvisa para diagnóstico do vírus Zika. Os diagnósticos que vêm sendo realizados são executados por metodologias moleculares, desenvolvidas e validadas pelos próprios laboratórios executantes do teste.
A ampliação da oferta de testes vai tornar o diagnóstico das três doenças mais ágil e acelerar os tratamentos.


Fonte: Anvisa