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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Palestra sobre Febre do Oropouche para os Servidores: Fortalecendo a Prevenção e a Informação

 


Nos dias 09, 10 e 17 de junho, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), realizou palestra sobre a Febre do Oropouche voltada aos servidores, agentes de controle de zoonoses e de endemias que atuam no município, especialmente no Serviço de Controle de Vetores (SECOV), do CCZ, setor 3A. A atividade foi especialmente direcionada à região de Pendotiba, caracterizada por sua arborização intensa e pela proximidade entre áreas urbanas e silvestres, fator que favorece a proliferação do maruim, inseto transmissor da doença.

Diante do crescimento expressivo de casos no Brasil e das confirmações no Estado do Rio, a capacitação se tornou essencial para fortalecer a atuação dos servidores na prevenção das arboviroses. Durante o encontro, as agentes Jorgete Melo e Patrícia de Oliveira abordaram temas fundamentais como sintomas da doença, características do vetor, hábitos do inseto e os principais locais de sua proliferação.

Uma das estratégias centrais discutidas foi o manejo ambiental, visto que não há inseticidas, larvicidas ou repelentes eficazes contra o maruim. Assim, orientar os moradores sobre a limpeza e organização dos quintais é a medida mais eficiente para evitar sua presença e a de outros vetores. A eliminação de criadouros — como acúmulo de folhas, frutos, fezes de animais e objetos descartados irregularmente — contribui significativamente para manter os domicílios saudáveis e seguros.

Além disso, a equipe recomendou atenção especial às gestantes, devido à confirmação da transmissão vertical da doença. Para elas, a proteção deve ser reforçada com roupas de manga longa, calça comprida, sapato fechado e aplicação de óleo corporal nas áreas expostas, criando uma barreira física contra a picada do inseto.

Os servidores participaram ativamente, compartilhando desafios enfrentados no campo, como o aumento do número de acumuladores de objetos e animais na região, além da recorrência de descuidos nos quintais, com fezes expostas e acúmulo de folhas e frutos no chão. A iniciativa foi amplamente apoiada pelo coordenador do setor, Coordenador do Setor 3A Reinaldo Ramalho, que organizou os espaços cedidos pela CLIN de Pendotiba e pela Escola Municipal Sítio do Ipê, e estruturou os encontros por turmas, junto aos supervisores Luciana Ribeiro, Luciano A. dos Santos, Hélio Ferreira e Luiz Claudio de C. Ribeiro.










quarta-feira, 21 de maio de 2025

Capacitação em Febre do Oropuche: Conhecimento e Prevenção em Saúde Comunitária

 


Na tarde do dia 13 de maio, no Módulo Médico de Família do Maceió, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou uma capacitação sobre a Febre do Oropouche voltada para os agentes comunitários de saúde (ACSs).

Durante o encontro, Jorgete Melo e Patrícia de Oliveira abordaram a definição da doença, seus vetores, sintomas, a importância do manejo ambiental e as possíveis sequelas para gestantes. 

A troca de conhecimentos foi extremamente enriquecedora! Alguns ACSs compartilharam que desconheciam os riscos associados ao vetor maruim e, a partir das informações recebidas, se comprometeram a rever hábitos como o descarte de folhas e frutos no chão dos quintais, que podem favorecer a proliferação do inseto. 

Além disso, os agentes de saúde relataram a preocupação com o aumento significativo de acumuladores de objetos no território sob responsabilidade do módulo. Apesar das orientações constantes oferecidas por eles e pelos agentes de combate a endemias (ACEs), muitos moradores insistem nesse comportamento, favorecendo a presença de roedores e mosquitos. 

A enfermeira Teresa Motta esteve presente na palestra e, reconhecendo a relevância do tema, solicitou uma nova capacitação sobre arboviroses para o grupo de gestantes da Escola da Família. Essa atividade já está programada para o dia 12 de junho e promete ser mais um momento de aprendizado e conscientização para a comunidade. 






quinta-feira, 17 de abril de 2025

Capacitação sobre Febre do Oropouche fortalece atuação dos agentes comunitários de saúde

 

 

No dia 9 de abril, no Módulo Médico de Família Cantagalo, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) –, realizou uma capacitação dedicada aos agentes comunitários de saúde (ACS) sobre a Febre do Oropouche.

Diante do aumento de casos de arboviroses em municípios vizinhos, a equipe do IEC, composta por Jorgete Mello e Patrícia de Oliveira, iniciou essas formações com o objetivo de orientar os profissionais sobre métodos de prevenção, sintomas e hábitos do principal transmissor da doença.

Os ACSs participaram ativamente, esclarecendo dúvidas, principalmente sobre os sintomas da febre e o real potencial do pernilongo como vetor de transmissão. Após as explicações, Patrícia reforçou a importância da disseminação das práticas preventivas, como a limpeza e organização dos quintais, o descarte adequado de objetos desnecessários, a remoção de folhas e frutos caídos no chão e os cuidados especiais na higienização dos espaços onde há oferta de alimento para os animais. Além disso, a palestrante destacou a necessidade de vigilância especial com gestantes e idosos, que fazem parte do grupo de maior vulnerabilidade à doença.

O encontro foi enriquecedor, e alguns participantes compartilharam observações sobre a presença de muitas bananeiras na região e os hábitos de alguns moradores de acumular folhas e frutos no fundo dos quintais.

Essa iniciativa contou com a colaboração da auxiliar de saúde bucal Aline Campos Gomes e teve o total apoio e incentivo da enfermeira responsável técnica, Aline Rodrigues.






sexta-feira, 21 de março de 2025

CCZ realiza palestra na Base Naval da Marinha sobre controle do Aedes aegypti e vigilância ambiental

 


Nesta última semana, dia 11 de março, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou a palestra Arboviroses e Métodos de Controle do Aedes aegypti no auditório da Base Naval do Rio de Janeiro/Marinha do Brasil, na Ilha de Mocanguê, e contou com a participação de cerca de 60 profissionais. 

A palestra, ministrada pelos agentes Cláudio Moreira e Devylson Campos, teve como objetivo compartilhar com uma audiência maior os conhecimentos adquiridos no minicurso (19 e 20/02), abordando a importância do controle das arboviroses e as metodologias eficazes. Tratou desde conceitos básicos de meio ambiente e saúde única até práticas para identificação e eliminação de focos do mosquito. O evento marcou a culminância do minicurso, e o resultado, segundo os palestrantes, foi extremamente proveitoso.

Durante o encontro, a equipe fez um resumo das ações desenvolvidas em Niterói, destacando o trabalho do CCZ e a aplicação da tecnologia Wolbachia no controle do Aedes aegypti.

Também foi enfatizado a importância da vigilância ambiental na base, incentivando a observação de fatores que possam comprometer a saúde das pessoas. Um ponto que surgiu espontaneamente na discussão foi a presença de gatos na região, já que muitos animais são abandonados na Ponte Rio-Niterói e acabam se abrigando ali. A possibilidade de esporotricose foi levantada, visto que alguns felinos apresentam ferimentos, embora não haja um diagnóstico confirmado.

Outro tema abordado foi a diversidade de métodos de controle do mosquito Aedes aegypti, incluindo estratégias que os próprios participantes podem aplicar, como:

· Esgotamento de água parada em locais propensos à proliferação do mosquito;

· Uso de barreiras físicas e mecânicas para evitar a propagação dos vetores;

Cláudio falou brevemente das tecnologias que estão sendo aplicadas no Brasil inteiro para controle de mosquito, a parte de controle genético e a irradiação de mosquito para esterilizar o macho.

O palestrante Devylson ficou responsável pela parte de entomologia, apresentando detalhes sobre o ciclo de vida do mosquito. Além disso, foi mostrado aos participantes espécimes de mosquitos da coleção da Fiocruz, o que despertou bastante interesse.

No encerramento, os palestrantes receberam certificados de participação em uma breve cerimônia conduzida por dois oficiais. A apresentação, inicialmente planejada para uma hora e meia, acabou se estendendo para uma hora e cinquenta minutos, pois os participantes demonstraram grande envolvimento, fazendo diversas perguntas ao longo da palestra.

A estrutura oferecida foi excelente, com salão multimídia e sistema de microfones embutidos, garantindo a qualidade da apresentação. Foi um trabalho muito produtivo, e a recepção positiva indica que novos convites virão em breve para abordarmos outros temas relevantes. Estamos prontos para continuar essa troca de conhecimentos!

O CCZ/IEC agradece ao Tenente Garritano, que organizou a participação das bases e identificou a importância da ação para a estratégia da Marinha.

A ação do CCZ, em parceria com a Marinha do Brasil, demonstra como a colaboração entre instituições pode fortalecer as estratégias de saúde pública, especialmente em períodos críticos de proliferação de vetores. 








quarta-feira, 19 de março de 2025

Profissionais do CCZ participam de capacitação sobre malacologia médica no Instituto Oswaldo Cruz

 


No período de 17 a 21 de fevereiro, profissionais do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), participaram do curso Capacitação em Malacologia Médica e Aplicada, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O IOC é referência nacional para esquistossomose e malacologia, atuando em parceria com o Ministério da Saúde. 

O curso, realizado pelo Laboratório de Malacologia do IOC em conjunto com o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro (Lacen-RJ), tem como objetivo preparar profissionais das secretarias municipais de saúde para atuar na vigilância de caramujos e outros moluscos envolvidos na transmissão de doenças. Durante a capacitação, os participantes aprenderam sobre o ciclo de vida dos moluscos, identificação de espécies que transmitem doenças como esquistossomose e meningite eosinofílica, além de técnicas adequadas para coleta e transporte desses animais para análises laboratoriais. 

A capacitação ocorreu no campus da Fiocruz, em Manguinhos, e contou com a participação de dez profissionais de diferentes municípios do Rio de Janeiro, incluindo Niterói, Iguaba Grande, Nova Friburgo, Paracambi, Petrópolis, Piraí, São José do Vale do Rio Preto e a capital. 

Segundo Elizangela Feitosa, coordenadora do Laboratório de Referência Nacional para Esquistossomose-Malacologia, a capacitação é essencial para fortalecer a vigilância malacológica nos municípios. “Muitos alunos vêm de regiões com vulnerabilidade no saneamento, onde a proliferação de moluscos é comum. Além de aprenderem a identificar e coletar caramujos, eles ganham ferramentas para educar e orientar a população, mantendo a vigilância ativa”, explica. 

Um exemplo recente do impacto dessa capacitação foi o caso de meningite eosinofílica transmitida por caramujo em Nova Iguaçu (2024), identificado graças ao trabalho de um profissional que havia participado do curso. Esse caso não só reforçou a importância da vigilância, mas também despertou o interesse do profissional em cursar especialização e mestrado na área. 

 

Impacto na saúde pública

A capacitação em malacologia médica vai além do compartilhamento de conhecimentos técnicos. Ela fortalece a rede de vigilância em saúde, promove a educação comunitária e contribui para a prevenção de doenças transmitidas por moluscos. Em um cenário onde o saneamento básico ainda é um desafio em muitas regiões, a atuação desses profissionais é fundamental para proteger a saúde da população. 

Com iniciativas como essa, o CCZ de Niterói e outros municípios do estado estão mais preparados para enfrentar os desafios da saúde pública, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para todos. 

 

Depoimentos de alguns participantes 

- Devylson Campos, Biólogo, Mestre em Vigilância e Controle de Vetores pelo IOC/Fiocruz e Agente de Combate a Endemias do CCZ/IEC de Niterói: 

“O curso nos dá completo preparo técnico-científico, teórico e prático, para atuar com espécies de gastrópodes de interesse médico. A troca de experiências com colegas de outros municípios também enriquece muito o aprendizado.” 

- Bruno Guimarães, formado em Gestão Tecnológica de Segurança Privada: 

“A capacitação ampliou meus conhecimentos sobre moluscos de relevância médica, contribuindo para o controle de doenças parasitárias e para a saúde pública. É um complemento essencial para minha formação.” 

- Rodrigo Pereira da Silva, Agente de Combate a Endemias e Responsável Técnico do Núcleo de Vigilância Entomológica do município de Nova Friburgo: 

O curso foi excelente, com ótima organização e professores competentes. Agora, Nova Friburgo tem quatro profissionais capacitados para implementar a vigilância malacológica, o que é crucial para o controle de doenças transmitidas por moluscos.” 

 

Sobre esquistossomose e meningite eosinofílica 

Popularmente conhecida como barriga d’água, xistose e doença do caramujo, a esquistossomose é causada pelo verme Schistosoma mansoni.  

A doença está ligada a condições de saneamento básico inadequadas. Pessoas infectadas liberam ovos do parasito nas fezes. Se os dejetos são lançados em rios ou em outros cursos d’água, os ovos eclodem, liberando larvas, que infectam caramujos Biomphalaria, encontrados na água doce.  

Dentro dos caramujos, as larvas adquirem a forma de cercárias, que são liberadas na água e podem infectar os seres humanos, penetrando através da pele. 

Mal-estar, febre, dor na região do fígado e do intestino, diarreia e fraqueza podem ser sintomas da doença. Emagrecimento e aumento do volume do fígado, do baço e da barriga ocorrem nos casos graves. A doença também pode afetar o sistema nervoso. Sem tratamento, a esquistossomose pode levar à morte. 

O diagnóstico da infecção é feito por exame de fezes. O medicamento para tratar a doença é oferecido gratuitamente pelo SUS. 

A meningite eosinofílica é causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis. As formas adultas desse parasito são encontradas em roedores, como ratos.  

As larvas do verme são eliminadas nas fezes dos ratos e podem ser ingeridas pelo molusco gigante africano e outras espécies de caracóis e lesmas. O parasito se desenvolve dentro do molusco, adquirindo a forma capaz de infectar animais vertebrados. 

O homem é um hospedeiro acidental. A infecção humana pode ocorrer quando há a ingestão das larvas do verme presente no molusco ou nas frutas e verduras contaminadas com a baba (muco) liberada por ele. 

Cada caracol africano pode colocar centenas de ovos. É indicado catar os animais e os ovos em quintais e jardins para interromper sua reprodução. 

Para evitar infecção, é fundamental usar luvas ou um saco plástico para proteger as mãos ao catar os caracóis. Os animais catados devem ser colocados em recipiente com água fervendo por cinco minutos.  

Outro cuidado importante é quebrar as conchas antes de enterrá-las ou jogá-las no lixo, para evitar que acumulem água e se tornem criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chikungunya. 

Evitar que crianças brinquem com os moluscos e lavar bem frutas e verduras, deixando de molho por 30 minutos numa mistura de um litro de água e uma colher de sopa de água sanitária, também são medidas importantes para prevenir infecções.


Texto baseado na matéria:  

https://www.ioc.fiocruz.br/noticias/caramujos-transmissores-de-doencas-na-mira-do-conhecimento


Imagens:  Devylson Campos




Galeria de imagens da Fiocruz.  Fotógrafo:  Max Gomes












quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Minicurso de Formação Básica de Brigada em Saúde Ambiental: Capacitação para o Controle do Aedes aegypti na Base Naval da Marinha do Brasil.


 

Nos dias 19 e 20 de fevereiro, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou o Minicurso de Formação Básica de Brigada em Saúde Ambiental. O evento aconteceu no auditório da Base Naval do Rio de Janeiro/Marinha do Brasil, na Ilha de Mocanguê, e contou com a participação de 35 pessoas interessadas em atuar na área de saúde ambiental. 

O minicurso, ministrado pelo agente Cláudio Moreira, teve como objetivo capacitar os participantes no controle e prevenção de arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. A formação abordou desde conceitos básicos de meio ambiente e saúde única até práticas para identificação e eliminação de focos do mosquito. 


Programação do Curso 

Dia 19/02

1. Dinâmica de Apresentação dos Participantes 

   - Objetivo: Promover a integração e criar um ambiente colaborativo. 

   - Atividade: "Eu no lugar do outro", onde os participantes compartilharam expectativas sobre o curso. 

2. Mapa de Risco Ambiental 

   - Objetivo: Ensinar a identificar e mapear áreas de risco para a proliferação de vetores. 

   - Conteúdo: O que é um mapa de risco, como identificar áreas de risco na comunidade e sua utilização na prevenção. 

3. Conceitos de Meio Ambiente

   - Objetivo: Apresentar a interação entre meio ambiente e saúde humana. 

   - Conteúdo: Definição de meio ambiente, impactos ambientais na saúde pública e a importância de práticas sustentáveis. 

4. Arboviroses 

   - Objetivo: Informar sobre as principais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. 

   - Conteúdo: O que são arboviroses, tipos (dengue, zika, chikungunya) e seu impacto na saúde pública. 

 

Dia 20/02 

1. Mosquito Aedes aegypti 

   - Objetivo: Conhecer o ciclo de vida e hábitos do mosquito. 

   - Conteúdo: Identificação, ciclo de vida, fatores de proliferação e comportamento do Aedes aegypti. 

2. Métodos e Tecnologias de Controle das Arboviroses 

   - Objetivo: Apresentar estratégias de controle do mosquito e prevenção de doenças. 

   - Conteúdo: Métodos tradicionais (eliminação de focos, larvicidas) e tecnologias modernas (mosquitos esterilizados, controle biológico). 

3. Prática: Busca Ativa de Focos e Identificação de Larvas

   - Objetivo: Experiência prática na identificação e eliminação de focos do mosquito. 

   - Conteúdo: Como realizar busca ativa, identificar larvas e aplicar técnicas de prevenção. 

Apesar do calor intenso e da programação ajustada ao horário do almoço, o palestrante conseguiu realizar uma simulação prática no auditório. Os participantes tiveram contato direto com larvas do mosquito, analisando-as com lupa e identificando suas características. Também foi utilizado microscópio para aprofundar o aprendizado.

O evento reuniu representantes de diferentes bases da Marinha – muitas delas especializadas, como a base de submarinos. Isso proporcionou um ambiente de troca única, pois alguns dos participantes nem se conheciam antes. Para incentivar a integração, realizamos uma dinâmica de apresentação, tornando o aprendizado ainda mais participativo.

Principais dúvidas abordadas:

Uso de inseticidas – Explicou-se as boas práticas e limitações desse método.
Método Wolbachia – Muitos desconheciam essa inovação, já aplicada em Niterói e outras cidades do Brasil.
Métodos de controle ambiental – Destacou-se as ações que podem ser aplicadas dentro da base.
Legislação ambiental e saúde – Discutiu-se as leis que regem o controle de vetores e a importância da prevenção.

Além da conversa, a equipe deixou materiais educativos para aprofundamento do conhecimento. Segundo Cláudio, o engajamento dos participantes foi excelente, mostrando o impacto positivo desse tipo de capacitação.

O CCZ/IEC agradece ao Tenente Garritano, que organizou a participação das bases e identificou a importância da ação para a estratégia da Marinha.

A ação do CCZ, em parceria com a Marinha do Brasil, demonstra como a colaboração entre instituições pode fortalecer as estratégias de saúde pública, especialmente em períodos críticos de proliferação de vetores. 

Equipe envolvida:  Cláudio Moreira e Matilde Pombo.