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sexta-feira, 18 de julho de 2025

🦟✨ Uma revolução silenciosa está transformando a maneira como combatemos a dengue no Brasil — e você precisa conhecer essa história!

 


Está no ar o 1º episódio da série Fiotec Apoia, publicado no perfil @fiotecfiocruz, e nós temos o privilégio de compartilhar esse conteúdo impactante com vocês. No vídeo, você vai conhecer o Método Wolbachia, do World Mosquito Program, uma inovação que já está mudando a realidade de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Com entrevistas exclusivas e relatos reais, o episódio revela como a cidade de Niterói (RJ) se tornou referência no uso da tecnologia, aplicando o método em 100% dos seus bairros por meio do trabalho dos profissionais do Centro de Controle de Zoonoses. Os resultados positivos acumulados ao longo de quase uma década são a prova de que ciência e dedicação podem salvar vidas.

📽️ Dê o play e descubra como essa iniciativa está fazendo a diferença na luta contra as arboviroses.

🧡 Nosso sincero agradecimento à @fiotecfiocruz pela permissão para republicar o vídeo em nosso perfil e ajudar a amplificar essa mensagem tão necessária. 

Principais momentos do vídeo:

00:19min – Luciano Moreira, consultor sênior do Método Wolbachia no Brasil fala sobre o histórico do Método Wolbachia na Austrália.

2:13min – Andrea Rosa da Silva, agente de combate às endemias e supervisora de equipe de campo do SECOV (Setor 2), fala sobre a colocação de ovitrampas.  Imagens mostram ação de campo na Ponta D’Areia com os agentes Augusto Cesar Zambe e Jailson Boaventura.

4:15min – Cláudio Luiz Rodrigues, agente de combate às endemias e supervisor geral de equipe de campo do SECOV (Setor 2), fala sobre a colocação de ovitrampas.

4:47min - Ação de campo na Ponta D’Areia com os agentes Augusto Cesar Zambe, Jailson Boaventura, Andrea Rosa e Cláudio Luiz Rodrigues.

5:05min – Cláudio Luiz Rodrigues, agente de combate às endemias e supervisor geral de equipe de campo do SECOV (Setor 2), fala sobre a abordagem educativa realizada pelos agentes de campo para explicar ao morador o método e as ovitrampas.

5:57min – Ana Eppinghaus, coordenadora de vigilância em saúde de Niterói, fala sobre o histórico do Método Wolbachia no município.

6:03min – Fabio Vilas Boas, chefe do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, fala sobre as ações operacionais atuais do método no município e as ações previstas no Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD - https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/dengue/pncd_2002.pdf/view )

7:29min – Ana Eppinghaus (COVIG) e Fabio Vilas Boas (CCZ) falam sobre os resultados da incidência de arboviroses no município após a implantação do método.


FIOTEC/FIOCRUZ

https://www.fiotec.fiocruz.br/institucional/perfil-institucional



sexta-feira, 4 de julho de 2025

🐾 Mais um caso de sucesso no tratamento da esporotricose animal 🐾


Estamos muito felizes em compartilhar a excelente evolução do gato Branquinho, que está sendo atendido pelo nosso serviço de diagnóstico da esporotricose animal.

Essa conquista é fruto da parceria entre o CCZ e o Projeto Esporotricose UFF, que juntos trabalham para cuidar da saúde dos nossos animais com muito carinho e dedicação.

Agradecemos a todos que fazem parte desse trabalho tão importante! Continuamos firmes no compromisso de oferecer o melhor atendimento e tratamento.

Vamos juntos cuidar dos nossos bichinhos! 💙🐱

Unidade de Diagnóstico da Esporotricose Animal:

https://cczniteroirj.blogspot.com/2020/12/novo-local-de-atendimento-gratuito.html






terça-feira, 10 de junho de 2025

Visita Acadêmica ao CCZ Niterói: Conhecimento e Saúde Pública em Foco



Nesta quinta-feira (5/6), estudantes de medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) realizaram uma visita institucional à sede do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), localizada no bairro Ponta D’Areia.

O CCZ é responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), atuando na gestão de populações de animais domésticos (cães e gatos) e sinantrópicos (morcegos, pombos, roedores, entre outros).

Os alunos foram recepcionados pelo setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) no mini auditório, onde Maria da Glória Moreira e Cláudio Moreira conduziram uma palestra informativa sobre a missão do órgão, seus serviços e atividades. Durante a apresentação, temas como epidemiologia, prevenção de doenças, vigilância sanitária, manejo de animais, controle de zoonoses e o Projeto Wolbachia, realizado em parceria com a Fiocruz, foram discutidos.

Devido às obras no prédio, o tradicional tour pelas instalações não pôde ser realizado, mas o agente Paulo Carriço, do Laboratório de Zoonoses (LABZO), explicou detalhadamente o funcionamento do setor, abordando a identificação de larvas, o monitoramento da qualidade da água e as ações do Projeto Wolbachia.

A visita foi marcada pela participação ativa dos estudantes, que fizeram diversas perguntas e interagiram em discussões enriquecedoras. “Foi um encontro bastante proveitoso, com alunos interessados e muitos questionamentos sobre o controle do mosquito Aedes aegypti e o Método Wolbachia. Também demonstraram grande interesse sobre as atividades de controle populacional de animais”, destacou Maria da Glória.



terça-feira, 29 de abril de 2025

Visita ao CCZ: Estudantes de Medicina da UFF Explorando a Saúde Ambiental e o Controle de Vetores



No dia 17 de abril, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) recebeu alunos do primeiro ano do curso de medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF), acompanhados da professora Bebiana Nunes, para uma visita institucional na sua sede, bairro Ponta D’Areia.

No espaço do mini auditório, Maria da Glória Moreira e Cláudio Moreira, ambos do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizaram uma apresentação detalhada sobre as atividades do órgão, abordando seus diferentes setores e as diversas atividades desenvolvidas para a promoção da saúde, sua missão, e os serviços que oferecem aos munícipes.  Durante essa exposição, destacaram a importância da saúde ambiental e o impacto do Aedes aegypti na transmissão de doenças, além das estratégias de prevenção e controle do mosquito, como o projeto Wolbachia em parceria com a Fiocruz

Na sequência, todos realizaram um tour pelas instalações, onde puderam conhecer os diferentes setores, entre outros espaços. Isso permitiu que tivessem uma compreensão mais ampla das operações do local.  Também tiveram a oportunidade de conhecer de perto o funcionamento da Seção de Controle da População Animal (SÇPOP) e o Laboratório de Zoonoses (LABZO), onde puderam observar, através da lupa, os ovos do Aedes na paleta e a larva em seus diferentes estágios de desenvolvimento. Essa experiência prática permitiu que compreendessem, de maneira mais concreta, os desafios enfrentados no combate ao vetor e a relevância das ações realizadas pelo CCZ.

“Foi uma atividade enriquecedora, na qual pudemos compartilhar conhecimentos e despertar o interesse dos estudantes sobre temas fundamentais para a saúde pública”, comentou Maria da Glória.

A visita foi extremamente produtiva. Os alunos demonstraram considerável interesse pelo assunto, participando ativamente com perguntas pertinentes, especialmente relacionadas ao Aedes aegypti e às medidas adotadas para seu controle. A professora Bebiana também se mostrou bastante envolvida e satisfeita com a iniciativa, ressaltando a importância desse contato direto com a realidade do trabalho desenvolvido na área de zoonoses.

Esse tipo de interação é essencial para aproximar futuros profissionais da área da saúde das questões práticas e desafios enfrentados no controle de vetores, contribuindo para a formação de médicos mais conscientes e preparados para lidar com essas demandas na sociedade. Foi, sem dúvida, uma experiência excelente, que fortalece o papel do CCZ na educação e conscientização sobre saúde pública.










terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Estudantes de Medicina da UFF Exploram Saúde Pública no CCZ de Niterói

 

 

A visita dos estudantes de medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) ao Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) foi além de um simples passeio técnico, transformando-se em uma jornada de aprendizado em saúde pública.

O CCZ de Niterói é responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), através do manejo de populações de animais domésticos (cães e gatos) e sinantrópicos (morcegos, pombos, roedores, entre outros).

No dia 14 de novembro, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do CCZ recebeu os alunos da UFF. No mini auditório, Maria da Glória Moreira, Cláudio Moreira e Devylson Campos ministraram uma palestra informativa sobre as atividades do órgão, sua missão e os serviços oferecidos à população. A apresentação abordou temas como epidemiologia, prevenção de doenças, vigilância sanitária, manejo de populações de animais, controle de animais sinantrópicos, o projeto Wolbachia em parceria com a Fiocruz, a campanha de vacinação antirrábica, entre outros.

Em seguida, os alunos realizaram um tour pelas instalações, conhecendo áreas como laboratório, sala de cirurgia e o setor operacional de controle de vetores. No Laboratório de Zoonoses (LABZO), aprenderam sobre a identificação de larvas e o Projeto Wolbachia, obtendo uma visão mais ampla das operações do centro.

Durante a visita, os estudantes foram incentivados a fazer perguntas e participar de discussões para aprofundar o entendimento sobre os temas abordados e o funcionamento do CCZ.

Maria da Glória destacou que a atividade foi excelente e que os alunos apreciaram conhecer o CCZ e suas atividades, considerando a experiência valiosa para a formação médica.






sexta-feira, 3 de maio de 2024

Uma Jornada Instigante: Mergulhando no Universo do Controle de Zoonoses com Estudantes de Medicina


A visita de estudantes de medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) ao Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) transcendeu os muros de uma simples instituição, transformando-se em uma jornada por mais conhecimento em saúde pública. 

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Niterói é o órgão responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), por meio do controle de populações de animais domésticos (cães e gatos) e controle de populações de animais sinantrópicos (morcegos, pombos, roedores entre outros).

Nos dias 18 e 25 de abril o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do CCZ recebeu os alunos da UFF.  No espaço do mini auditório, Maria da Glória Moreira e Cláudio Moreira realizaram uma palestra informativa sobre as atividades do órgão, sua missão, e os serviços que oferecem aos munícipes.  A explanação incluiu também tópicos relacionados ao controle de zoonoses como epidemiologia, prevenção de doenças, vigilância sanitária, manejo de populações de animais, controle de animais sinantrópicos, o projeto Wolbachia em parceria com a Fiocruz, campanha de vacinação antirrábica, entre outros. 

Na sequência, todos realizaram um tour pelas instalações, onde puderam conhecer as áreas de laboratório, salas de cirurgia, operacional de controle de vetores, entre outros espaços. Isso permitiu que tivessem uma compreensão mais ampla das operações do centro.  

Ao longo da visita, os estudantes foram encorajados a fazer perguntas e participar de discussões para ampliar seu entendimento sobre os temas abordados e sobre o funcionamento do CCZ. 

“O interessante dessa parceria é que consideramos que os médicos humanos precisam ter conhecimento do que o CCZ oferece, saber da importância do cuidado dos animais e que existem doenças que podem ser passadas para os seres humanos também. Então, essa visão de conhecer o que a Fundação Municipal de Saúde oferece para um médico é muito importante.  A atividade foi excelente!  As principais dúvidas foram relativas ao Método Wolbachia e ao inseticida usado no combate ao Aedes aegypti. Os jovens foram muito participativos e trouxeram experiências.  Participaram alunos de Niterói e de outros munícipios e estados (São Paulo e Ceará). A aluna do Ceará falou do trabalho do guarda de endemias da sua localidade”, contou Maria da Glória.

Em suma, a visita ao CCZ proporcionou aos estudantes de medicina uma visão prática das atividades de prevenção e controle de zoonoses, além de destacar a importância da colaboração entre profissionais de diferentes áreas para a saúde pública. E mais do que um passeio informativo, representou um encontro com a realidade, um convite para os futuros profissionais desvendarem os desafios e as conquistas na luta contra as zoonoses.







sexta-feira, 1 de março de 2024

Mutirão Contra o Aedes aegypti no Morro da Penha


🏛️ A Prefeitura de Niterói está intensificando suas medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade. Na manhã de sexta-feira, 01/03, um mutirão foi realizado no Morro da Penha, onde imóveis foram visitados pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Essa ação é parte das estratégias do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento das Ações Integradas de Prevenção à Dengue, que envolve as secretarias de Saúde, de Conservação e Serviços Públicos, as Regionais, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) e a Defesa Civil.

Durante a manhã, os agentes do CCZ percorreram a região vistoriando residências, estabelecimentos comerciais e vias públicas para identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito. Além disso, foram instaladas telas em caixas d’água destampadas, que representam locais propícios para a reprodução do mosquito. Equipes da Clin realizaram a remoção de entulhos e materiais inservíveis, que também podem se tornar focos de mosquitos.

Além das ações de combate, a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde do CCZ montou um estande educativo, onde realizou atividades de esclarecimento, exposição de maquetes e distribuição de material informativo, orientando os moradores sobre a importância de evitar acúmulo de água parada e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti.


Ações Diárias

A Prefeitura de Niterói mantém uma equipe de fiscais sanitários dedicada exclusivamente à vistoria de imóveis abandonados que possam propiciar a proliferação dos vetores. Ao longo do ano, as equipes do CCZ realizam um trabalho intenso e rotineiro de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. Essas atividades cobrem 205 mil imóveis, com planejamento de visitas pelos agentes a cada dois meses. Cerca de 300 servidores estão envolvidos exclusivamente nessas atividades, visitando 5 mil imóveis diariamente.


Método Wolbachia

Outra estratégia adotada pelo Município para combater as doenças é o método Wolbachia, em parceria com a Fiocruz e a WMP Brasil. A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Quando inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, reduz a capacidade do mosquito de transmitir os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos predominem nos locais, o que deve resultar na diminuição do número de casos associados a essas doenças. 🦟🛡️












quinta-feira, 1 de junho de 2023

Formandos do SAÚDE COM AGENTE mostram seus projetos no CCZ

 


Na última sexta-feira (26/05), agentes de controle de zoonoses e agentes de combate às endemias do Serviço de Controle de Vetores (SECOV) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) apresentaram trabalhos de conclusão do curso SAÚDE COM AGENTE promovido pelo CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.  O evento ocorreu no mini auditório da sede do CCZ, bairro Ponta D’Areia, e teve como tema principal Arboviroses. Participaram cerca de 20 servidores.

*O curso SAÚDE COM AGENTE é um programa do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que oferece formação técnica na área da saúde para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE). É realizado na modalidade híbrida, combinando atividades presenciais e a distância, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do Conasems. O objetivo do programa é fortalecer a política de Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e qualificar o trabalho dos agentes. 

A metodologia escolhida pelo grupo foi explanação temática, nos moldes de palestra, e exibição de slide-show.  O debate sobre “Os Desafios dos Agentes de Endemias ao Combate das Arboviroses” se deu de forma descontraída, com relatos de experiências cotidianas vivenciadas por profissionais com longo tempo de atuação. 

Para o agente de combate às endemias André Luiz Jardim de Sá, a atuação do agente no serviço operacional de campo não se restringe à dengue, é amplo: “A minha filha costumava dizer ‘Meu pai é um mata-mosquitos’, então eu a corrigi:  ‘Não, eu não sou um mata-mosquitos, eu sou um Agente de Endemias, meu trabalho é muito mais amplo.  Temos uma importância fundamental para a saúde da sociedade.  Eu não entro numa casa apenas para ver questões de dengue, mas para ver todo o conjunto de possibilidades relacionadas à saúde ambiental’”. 

O trabalho dos agentes junto aos munícipes nem sempre gera os resultados desejados, mas a perseverança e profissionalismo são reconhecidos.  “Há alguns anos a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou o projeto Brigada Antidengue, com aulas teóricas e práticas, voltado para funcionários de condomínios.  A atividade foi realizada num condomínio em Itaipu onde morada uma bióloga que tinha intenção de implantar um pequeno lago artificial no seu quintal utilizando pedras e uma planta que atrai a presença de libélulas para que estas depositassem suas larvas no mesmo (as libélulas se alimentam de pequenos insetos, larvas e alguns peixes).  Busquei informações a respeito com o Adaly, biólogo e nosso supervisor na época.  Então ele me informou que a utilização das libélulas para diminuir o número de mosquitos só daria certo se não fosse utilizado no condomínio inseticida aeroespacial (‘fumacê’).  Tentei convencer a administração do condomínio a pensar nessa possibilidade biológica de controle do Aedes aegypti, mas infelizmente não tive sucesso, pois desejavam a resposta rápida do ‘fumacê’.  Apesar disso, soube que os agentes responsáveis pelo trabalho operacional no local estavam sendo melhor recebidos pela administração e moradores.  Mais tarde fiquei sabendo que a bióloga implantou o lago para atrair libélulas apenas no espaço da sua residência”, relatou André. 

Além da prestação de serviço, a relação do agente com o morador precisa ser uma troca constante de saberes quando um ouve o outro. “O agente precisa saber ouvir, ouvir as necessidades da população e mostrar soluções para que seu trabalho seja visto de outra forma, seja mais valorizado e você possa apresentar resultados positivos que satisfaçam ao morador e à comunidade.  Não tenha pressa ao atender ao morador, o nosso trabalho precisa priorizar a qualidade acima da produção.  É o nosso dever educar o morador.  Assim cria-se vínculo quase que permanente de confiança”, explica o agente de endemias Wagner Luiz Amaral Dias da Cruz. 

Na avaliação da enfermeira sanitarista do Serviço de Vigilância Epidemiológica de Campo Grande, Prefeitura do Rio de Janeiro, Rosilene Mello, preceptora do grupo, a participação da turma foi muito produtiva:  “A participação integral dos ACEs e ACZs no curso foi de suma importância profissional. Apesar de terem uma longa jornada profissional e anos de experiência, o curso complementou e capacitou com o objetivo de desenvolver e aprofundar conhecimentos e habilidades, teóricas, em geral, vinculadas a Políticas Públicas de Saúde. O trabalho final dos agentes apresentou conhecimentos da prática cotidiana com assuntos que exploram as políticas públicas de saúde, controle social, territorialização, bem como ações de promoção de saúde e prevenção de doenças. Acredito que eles vão colocar em prática tudo que aprenderam no curso do CONASEMS, com certeza eles estão capacitados e qualificados para a qualificação das equipes multiprofissionais.”


*Fonte:

Mais Conasems - Programas - Saúde com Agente. https://mais.conasems.app/programas/saude-com-agente Acessado 01/06/2023.

Programa saúde com agente — Ministério da Saúde. https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sgtes/deges/programa-saude-com-agente Acessado 01/06/2023.

Cursos | Projeto Saúde com Agente - UFRGS. https://saudecomagente.ufrgs.br/saude/cursos/ Acessado 01/06/2023.

Projeto Saúde com Agente | Parceria da UFRGS com Ministério da Saúde e .... https://saudecomagente.ufrgs.br/saude/ Acessado 01/06/2023.