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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

CCZ na 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde




Com o tema "Vigilância em Saúde: Direito, Conquistas e Defesa de um SUS Público e de Qualidade”, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e o Conselho Municipal de Saúde realizaram nesta sexta-feira (18/08) e sábado (19/08) a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde.

A Conferência teve como eixo principal a "Política Nacional de Vigilância em Saúde e o fortalecimento do SUS como direito à proteção e promoção da saúde do povo brasileiro" dividido em quatro subeixos:
Subeixo 1:  O lugar da vigilância em saúde no SUS.
Subeixo 2:  Responsabilidade do Estado e dos governos com a vigilância em saúde.
Subeixo 3:  Saberes, práticas, processos e trabalhos e tecnologias na vigilância em saúde.
Subeixo 4:  Vigilância em saúde participativa e democrática para enfrentamento das iniquidades sociais em saúde.

O evento ocorreu na Universidade Federal Fluminense (UFF) – Campus Gragoatá, bloco F – e reuniu usuários do sistema de Saúde, profissionais, gestores, professores, alunos e representantes da sociedade organizada para avaliar, discutir e elaborar propostas para a política municipal nas áreas de Vigilância Sanitária, Ambiental, Epidemiológica e da Saúde do Trabalhador do município.

Na sexta-feira, às 16h, a secretária municipal de saúde Maria Célia Vasconcelos, representando o prefeito Rodrigo Neves, abriu a Conferência saudando os presentes e agradecendo o apoio da UFF: "A UFF é o nosso orgulho, mesmo com a crise, o campus persiste e realiza um ótimo trabalho, sempre prestativo com a Prefeitura". 

Em seu discurso, a secretária ressaltou a importância da Conferência: "A gente tem na nossa mão um tremendo instrumento, que envolve primeiro a conscientização de que saúde é um processo de toda a sociedade. E que a gente tem esse instrumento que é a vigilância em saúde para alavancar, dar fôlego aos profissionais, à população e aos gestores comprometidos com seus habitantes e eleitores que os elegeram para avançar. Essa conferência, vocês estarem aqui, essa multiplicidade de áreas aqui representadas, com as nossas contradições e com as nossas conexões, isso é que faz avançar. Gostaria de me comprometer aqui publicamente com os avanços na área de vigilância. Vamos iniciar a obra do Centro de Controle de Zoonoses que vai ficar na Ponta D’ Areia, eu sei que isso é uma reivindicação de todos nós principalmente neste momento grave em que nós temos dengue e a febre amarela; e o Médico de Família da Ponta D’Areia que será inaugurado no dia 29/08.  Mais do que isso, a questão da informatização e das salas de vacina a gente está avançando e buscando, mais do que nunca, tornar viáveis. Acho que o mais importante, mais central de tudo isso, é a perspectiva de, o que nós vamos discutir e propor, consigamos fazer avançar, não só na nossa cidade, mas principalmente a nossa Região Metropolitana 2. Temos que chegar na Conferência Metropolitana, na Estadual e na Nacional com propostas sólidas e com massa crítica para que possamos conseguir avançar várias questões nessa área. Esses são os passos democráticos. A Conferência é um instrumento fundamental de participação e não devemos deixar perder essa força”

A mesa de abertura também foi composta pelos convidados: Mário Augusto Ronconi, representante da reitoria da UFF; Juliana Santos Costa, vice-presidente de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família (Vipacaf);  André Luiz Tavares, representante da Vice-Presidência de Atenção Hospitalar (Vipahe); Ana Lúcia Eppinghaus, chefe da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covig); José Plácido, representante do Conselho Municipal de Saúde de Niterói;  Daniel Marques, representante da Coordenadoria Especial de Direito dos Animais; e como convidado especial, o professor Aluízio Gomes da Silva, do Instituto de Saúde Coletiva da UFF.

Na sequência, após um breve intervalo, formou-se a plenária para discussões e apresentação de propostas.  Mediados pela secretária municipal de saúde Maria Célia Vasconcelos, o painel de debates contou com os palestrantes: Alexandre Chieppe, subsecretário estadual de Vigilância em Saúde; Ana Lúcia Eppinghaus, chefe da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covig); Ricardo Garcia, representante do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest); Francisco de Faria Neto, chefe do Centro de Controle de Zoonoses; Renato Borges, chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses; e César Roberto Braga Macedo, médico do Hospital do Coração.

“A mortalidade na população por doenças infecto-parasitárias vem diminuindo, mas não necessariamente o impacto que essas doenças têm em relação à produção de novos casos. Obviamente as incorporações tecnológicas, os avanços em termos de conhecimento dessas doenças, fazem necessariamente que menos pessoas morram em função disso. Um exemplo recente foi a febre amarela. O Rio de Janeiro tomou a decisão de fazer a vacinação contra febre amarela contrariando o que existia nos protocolos de vigilância, nós vacinamos contra a febre amarela antes de terem casos de febre amarela, antes de ter confirmação em macacos. A importância dessas doenças diminui em termos de mortalidade porque a gente, de certa forma, se organiza e menos pessoas morrem. A vigilância vai ter que se adaptar à nova realidade, que são as doenças crônicas não transmissíveis, sem esquecer as doenças emergentes de potencial epidêmico como influenza, dengue, chikungunya, hepatite A  e outras que fazem parte do nosso dia a dia”, afirmou Alexandre Chieppe.




Francisco de Faria Neto abordou a questão da vigilância ambiental no âmbito do Centro de Controle de Zoonoses: “A vigilância ambiental é um conceito relativamente novo para ações que já são desenvolvidas há um bom tempo. Aqui em Niterói as ações de vigilância ambiental são estruturadas no CCZ, com o controle de vetores (ações para evitar que os vetores se proliferem e transmitam doenças), controle de roedores (desratização sistemática das residências e ruas da cidade), controle de qualidade da água para consumo, e o diagnóstico de leishmaniose visceral e esporotricose. Outro serviço muito importante é a vacinação antirrábica animal. Quando a gente protege o animal contra raiva, a gente, na verdade está protegendo as pessoas. Último caso de raiva humana em Niterói foi em 1982 no bairro do Barreto. De lá para cá, com a implantação das campanhas de vacinação, a transmissão de raiva humana acabou na cidade. Hoje a transmissão da raiva está mais relacionada ao morcego do que ao cão.









Para o chefe do CCZ, o principal meio para implantação de todas essas medidas de vigilância ambiental é o conhecimento e a ocupação dos diferentes territórios da cidade, criando vínculos entre as pessoas que ali moram e os serviços de saúde. “A intersetorialidade é uma ferramenta de responsabilização sanitária importante nos territórios, uma vez que os fatores de risco para a população estão em diversos setores da sociedade, não apenas no setor saúde. Por exemplo, o fornecimento de água na cidade ainda é intermitente em vários locais e algumas pessoas têm que acumular água, possibilitando a criação de mosquitos como o Aedes aegypti”.

No que concerne à promoção da saúde, o palestrante propõe a criação de leis que garantam a plena informação da população – ou seja, que as pessoas tenham conhecimento para que possam interagir e modificar suas atitudes – e a rediscussão da legislação de proteção animal. “Algumas leis que protegem os animais às vezes esquecem o que isso pode agravar na saúde humana”.





Pela Vigilância Sanitária de Niterói, Renato Borges apresentou proposta relacionadas a todos os eixos debatidos na conferência, destacando o subeixo 4: “Manter canais de comunicação direto com a sociedade (central de atendimento, ouvidoria, consulta pública para cada nova legislação); promover saberes dentro dos programas médico de família, ou seja, levar a vigilância sanitária para dentro da casa das pessoas; promover a inclusão dos microempreendedores individuais nos conceitos de vigilância sanitária. Niterói tem 8 mil microempreendedores individuais, entre área de estética e de alimentos. Como a VISA vai lidar com todo esse número de estabelecimentos ? É um grande desafio”.  O diretor também ressaltou que a vigilância sanitária de Niterói foi uma das primeiras a montar uma equipe multifuncional composta por médicos, enfermeiros, engenheiros, biólogos, farmacêuticos, veterinários, odontólogos, para atender aos diversos serviços na área de saúde, farmácia e alimentos, porém a demanda é grande.





No sábado (19/08) houve a formação de Grupos Temáticos, com aproximadamente 30 componentes por turma, para debates de todos os eixos temáticos e definições de propostas.  Os GT’s foram constituídos por delegados (as), um(a) coordenador(a), um(a) relator(a) e representantes da sociedade inscritos.  As propostas discutidas nos grupos, depois de sistematizadas, foram entregues à Comissão Especial de Relatoria pelos relatores até às 16h.  Após intervalo, constituiu-se a Plenária Final para apreciar, debater e votar as propostas apresentadas.  Dentre os delegados participantes, foram eleitos os delegados para a Conferência Regional de Vigilância em Saúde, que será nos dias 26 e 27 de agosto, em Maricá. A Conferência Estadual do Rio de Janeiro está marcada para os dias 6 e 7 de outubro, enquanto a Nacional, em Brasília, para os dias 21 a 24 de novembro.













segunda-feira, 24 de julho de 2017

1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE


Criado em 24/07/17 - Atualizado em 11/08/17

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) esclarece que a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde de Niterói teve sua data prorrogada para 18 e 19 de agosto. O local permanece no Bloco F da Universidade Federal Fluminense (UFF), Campus do Gragoatá.

O evento vai reunir usuários, profissionais, gestores, professores, alunos e representantes da sociedade organizada para discutir e elaborar propostas nas áreas de Vigilância Sanitária, Ambiental e Epidemiológica do município.
Na sexta, 18, das 15h às 20h, está programada mesa de abertura com a participação da secretária de saúde Maria Célia Vasconcellos e palestras com profissionais e especialistas, como o médico Aluísio Gomes Junior, diretor da Escola de Saúde Coletiva da UFF.

No dia seguinte, das 9h às 19h, todos os participantes vão se reunir em grupos de trabalho para elaborar as propostas que serão avaliadas na plenária final, de forma democrática.

Após os debates, serão escolhidos delegados para representar Niterói na Conferência Regional da Metropolitana II de Vigilância em Saúde, que vai ocorrer no município de Maricá, nos dias 26 e 27 de agosto. A Conferência Estadual do Rio de Janeiro está marcada para 6 e 7 de outubro, enquanto o Nacional será de 21 a 24 de novembro.

 Interessados devem mandar email para o endereço:
conferenciadevigilanciaemsaude@gmail.com

ou ir na sede do Conselho Municipal de Saúde (Av. Ernani do Amaral Peixoto, 169, sala 702).


Fonte:  Fundação Municipal de Saúde



Veja também:
Abertas inscrições para a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde

CMS realiza reunião preparatória para a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde


sexta-feira, 14 de julho de 2017

CMS realiza reunião preparatória para a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde


Criado em 14/07/17 - Atualizado em 11/08/17



O Conselho Municipal de Saúde de Niterói (CMS) promoveu na tarde de terça-feira (11/7), no auditório Nelly Cantelmo do Hospital Municipal Carlos Tortelly, reunião preparatória para a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde (1ª CMVS), que, de acordo com o Decreto 12547, de 31 de janeiro deste ano, assinado pelo prefeito Rodrigo Neves, deverá se realizar em Niterói, entre os dias 18 e 19 de agosto.  O local será a Universidade Federal Fluminense (UFF), Campus Gragoatá, no Bloco F da Faculdade de Economia.

Com o tema: "Vigilância em Saúde, Direito, Conquistas e Defesa de um SUS Público e de Qualidade”, o evento terá como objetivo avaliar e discutir a política municipal do setor. Para isso, conselheiros do CMS, profissionais de saúde e líderes comunitários estiveram presentes, ocasião em que foi analisado e discutido o documento orientador da conferência e divulgadas as ações realizadas por toda Rede Municipal de Vigilância em Saúde, que reúne a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covig), o Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Devic), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).

Niterói, de acordo com dados do Devic, tinha até maio deste ano 2.388 comércios cadastrados que vendem alimentos, entre mercados, lanchonetes, bares, restaurantes e similares. Outro dado importante divulgado é que nestes últimos três anos, as equipes da Vigilância de Alimentos realizaram mais de sete mil inspeções, emitiram mais de 467 autos de infração e interditaram 30 estabelecimentos.

Estiveram presentes à reunião os chefes:  Ana Eppinghaus,  Covig;  Renato Alves, Devic – Silvia Malheiros (Vigilância Sanitária de Alimentos),  João Carlos Felipe (Seção de Medicamentos e Correlatos), Ricardo Couto (Engenharia Sanitária), Fabíola Ambrósio (Vigilância Sanitária em Serviços de Saúde);  Francisco de Faria Neto, CCZ – Cláudio Moreira (Seção de Controle Ambiental), Fernando Conceição (Setor de Controle de Vetores), Fábio Vilas Boas (Seção de Controle da População Animal).


Principais questionamentos e depoimentos:

“A qualidade de vida passa pela saúde ambiental, pela moradia, pela mobilidade urbana. Existe essa transversalidade, parceria com o pessoal da Clin no sentido de prevenção, controle e escoamento do lixo em Niterói ?”  Vânia Bretas, professora e  coordenadora da União Brasileira de Mulheres de Niterói.

“O lixo continua indo para o Aterro Controlado no Morro do Céu. Em relação à questão da transversalidade, temos um trabalho junto à Defesa Civil muito intenso, não só com a formação dos agentes que participam dos programas da Defesa Civil, como também os nossos agentes são capacitados pelo pessoal da Defesa Civil para identificar eventuais riscos de deslizamento, de queda de barreira. Os agentes do Setor de Controle de Vetores trabalham de maneira setorizada. Cada agente é responsável por cerca de mil imóveis da cidade, isto é, a cada dois meses os agentes percorrem todos os imóveis da cidade de Niterói. A possibilidade deles poderem identificar eventuais riscos de queda de barreira ou desabamento nesses lugares, uma vez que estejam capacitados, é muito grande. 
Temos uma parceria muito boa com o pessoal da Clin para recolhimento de pneus e lixo que favorecem o aparecimento de mosquitos e ratos.
É importante haver a integração de trabalhos, a intersetorialidade proposta pelo SUS, para que possamos ter melhores resultados.”
Francisco de Faria Neto, chefe do Centro de Controle de Zoonoses.

“A vigilância propriamente dita só se dará com completa eficácia quando a população tiver a chamada consciência sanitária. Fiquei sensibilizada com a proposta da criação da subsecretaria de vigilância sanitária e levarei essa proposta ao nosso secretário de participação social no sentido de lembrar e fortalecer essa concepção de vocês.” Marlene Santos Barroso, da Secretaria de Participação Social.


Inscrições
As inscrições para a 1ª CMVS estão abertas. Os interessados terão até o dia 3 de agosto para se inscrever. Para isso, deverão se dirigir à sala do CMS, localizada à Avenida Ernani do Amaral Peixoto, 169 / sala 702, no Centro de Niterói.  Ou então realizar a inscrição por e-mail:  conferenciamunicipaldevigilanciaemsaude@gmail.com








Fonte parcial do texto:  Fundação Municipal de Saúde de Niterói
Fonte dos questionamentos e depoimentos:  Blog do CCZ de Niterói
Fonte das imagens:  Blog do CCZ de Niterói e Fábio Vilas Boas.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Abertas inscrições para a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde

Criado em 10/07/17  -  Atualizado em 11/08/17




Nesta terça-feira (11/07) serão abertas inscrições para participação na 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde, e seguem até o dia 01 de agosto de 2017.

Funcionários da prefeitura e usuários dos serviços municipais de saúde interessados poderão se inscrever por e-mail ou diretamente no Conselho Municipal de Saúde.

E-mail:  conferenciamunicipaldevigilanciaemsaude@gmail.com 

Conselho Municipal de Saúde:  Avenida Ernani do Amaral Peixoto, 169 - sala 702 - Niterói (Centro).


A CONFERÊNCIA

A 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde será nos dias 18 e 19 de agosto de 2017 na Universidade Federal Fluminense (UFF) - Campus do Gragoatá, Bloco F, Faculdade de Economia.

Eixo principal da conferência:  "Política Nacional de Vigilância em Saúde e o fortalecimento do SUS como direito à proteção e promoção da saúde do povo brasileiro".

Subeixo 1:  O lugar da vigilância em saúde no SUS.
Subeixo 2:  Responsabilidade do Estado e dos governos com a vigilância em saúde.
Subeixo 3:  Saberes, práticas, processos e trabalhos e tecnologias na vigilância em saúde.
Subeixo 4:  Vigilância em saúde participativa e democrática para enfrentamento das iniquidades sociais em saúde.