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sexta-feira, 25 de julho de 2025

AGORA É LEI: RIO TERÁ PROGRAMA DE CONTROLE SUSTENTÁVEL DO AEDES AEGYPTI

 


O Estado do Rio de Janeiro terá um Programa de Controle Sustentável do Aedes aegypti, conforme prevê a Lei 10.890/25, aprovada pela Alerj e sancionada pelo governador Cláudio Castro. O objetivo é reduzir as arboviroses transmitidas pelo mosquito, como Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela Urbana, além de doenças que afetam animais domésticos, como a Dirofilariose.

A lei incentiva métodos inovadores, como a liberação de mosquitos modificados ou infectados com agentes que diminuem a capacidade de transmissão de doenças. Destaca ainda a avaliação contínua dos métodos tradicionais e a redução progressiva do uso de inseticidas químicos, visando preservar o meio ambiente e a biodiversidade local.

O programa será implementado pelo governo estadual e buscará cobertura eficiente em áreas urbanas e rurais, focando especialmente em regiões com maior incidência das doenças.

Um exemplo bem-sucedido é o do município de Niterói, que utilizou o método Wolbachia — um microrganismo que, quando introduzido nos ovos do Aedes aegypti, reduz a capacidade do mosquito de transmitir vírus. Em Niterói, desde 2015, a liberação de mosquitos com Wolbachia levou a reduções expressivas: cerca de 70% nos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas cobertas. Em 2023, Niterói se tornou a primeira cidade do país com 100% do território coberto por essa tecnologia, apresentando índices muito baixos de casos de dengue em 2025.

Além disso, foi inaugurada em Curitiba a maior biofábrica do mundo para criação de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia, resultado da parceria entre o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e o World Mosquito Program (WMP). A iniciativa conta com apoio do Ministério da Saúde, Fiocruz e WMP e já beneficiou cerca de 5 milhões de brasileiros, com previsão de alcançar 70 milhões nos próximos anos.


📌 Resumo do conteúdo originalmente publicado por A TRIBUNA RJ.


sexta-feira, 18 de julho de 2025

🦟✨ Uma revolução silenciosa está transformando a maneira como combatemos a dengue no Brasil — e você precisa conhecer essa história!

 


Está no ar o 1º episódio da série Fiotec Apoia, publicado no perfil @fiotecfiocruz, e nós temos o privilégio de compartilhar esse conteúdo impactante com vocês. No vídeo, você vai conhecer o Método Wolbachia, do World Mosquito Program, uma inovação que já está mudando a realidade de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Com entrevistas exclusivas e relatos reais, o episódio revela como a cidade de Niterói (RJ) se tornou referência no uso da tecnologia, aplicando o método em 100% dos seus bairros por meio do trabalho dos profissionais do Centro de Controle de Zoonoses. Os resultados positivos acumulados ao longo de quase uma década são a prova de que ciência e dedicação podem salvar vidas.

📽️ Dê o play e descubra como essa iniciativa está fazendo a diferença na luta contra as arboviroses.

🧡 Nosso sincero agradecimento à @fiotecfiocruz pela permissão para republicar o vídeo em nosso perfil e ajudar a amplificar essa mensagem tão necessária. 

Principais momentos do vídeo:

00:19min – Luciano Moreira, consultor sênior do Método Wolbachia no Brasil fala sobre o histórico do Método Wolbachia na Austrália.

2:13min – Andrea Rosa da Silva, agente de combate às endemias e supervisora de equipe de campo do SECOV (Setor 2), fala sobre a colocação de ovitrampas.  Imagens mostram ação de campo na Ponta D’Areia com os agentes Augusto Cesar Zambe e Jailson Boaventura.

4:15min – Cláudio Luiz Rodrigues, agente de combate às endemias e supervisor geral de equipe de campo do SECOV (Setor 2), fala sobre a colocação de ovitrampas.

4:47min - Ação de campo na Ponta D’Areia com os agentes Augusto Cesar Zambe, Jailson Boaventura, Andrea Rosa e Cláudio Luiz Rodrigues.

5:05min – Cláudio Luiz Rodrigues, agente de combate às endemias e supervisor geral de equipe de campo do SECOV (Setor 2), fala sobre a abordagem educativa realizada pelos agentes de campo para explicar ao morador o método e as ovitrampas.

5:57min – Ana Eppinghaus, coordenadora de vigilância em saúde de Niterói, fala sobre o histórico do Método Wolbachia no município.

6:03min – Fabio Vilas Boas, chefe do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, fala sobre as ações operacionais atuais do método no município e as ações previstas no Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD - https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/dengue/pncd_2002.pdf/view )

7:29min – Ana Eppinghaus (COVIG) e Fabio Vilas Boas (CCZ) falam sobre os resultados da incidência de arboviroses no município após a implantação do método.


FIOTEC/FIOCRUZ

https://www.fiotec.fiocruz.br/institucional/perfil-institucional



segunda-feira, 20 de maio de 2024

Agentes comunitários do MMF do Baldeador recebem palestra sobre arboviroses

 



Com o intuito de informar, discutir e esclarecer acerca das arboviroses, seus riscos, prevenção e tratamento, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou uma palestra no Módulo Médico de Família Deputado José Sally, no bairro Baldeador, na última semana, dia 13 de maio.

O IEC, representado por Maria Cristina Crisóstomo e Rosani Loureiro, conduziu um bate-papo interativo com apresentação de slides, abordando tópicos como: as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana), seus sintomas, principais medidas preventivas, combate aos possíveis criadouros do vetor e Projeto Wolbachia no município.

Rosani relatou que a atividade foi muito boa e os agentes comunitários de saúde participaram ativamente, demonstrando considerável interesse.  As dúvidas mais comuns foram sobre o ciclo evolutivo do mosquito Aedes aegypti.


segunda-feira, 13 de maio de 2024

Agentes comunitários do MMF da Engenhoca recebem palestra sobre arboviroses

 


Nesta terça-feira, 07 de maio, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou uma palestra no Módulo Médico de Família da Nova Brasília, na Engenhoca.

O propósito foi informar, discutir e esclarecer os agentes comunitários de saúde acerca das arboviroses, seus riscos, prevenção e tratamento.

O IEC, representado por Maria Cristina Crisóstomo e Rosani Loureiro, conduziu um bate-papo interativo com apresentação de slides, abordando tópicos importantes como: as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana), seus sintomas, principais medidas preventivas e combate aos possíveis criadouros do vetor.

Maria Cristina relatou que a interação com os participantes foi excelente. Os agentes fizeram várias anotações que consideraram importantes e apresentaram dúvidas sobre a temática e a respeito do caracol gigante africano (Achatina fulica), pois estão enfrentando problemas com o molusco nas dependências provisórias próximas onde estão prestando atendimento ao público, já que o prédio do MMF está em obras.


segunda-feira, 6 de maio de 2024

Treinamento de Contagem de Ovos de Aedes (Ovitrampa) Capacita Servidores do LABZO para o Método Wolbachia em Niterói


 

Nos dias 26 e 30 de abril, servidores do Laboratório de Zoonoses (LABZO) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) participaram de um treinamento de contagem de ovos de Aedes (ovitrampa) com profissionais do Método Wolbachia na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos/RJ.

O objetivo foi receber subsídios informativos e técnicos para assumir a parte laboratorial do Método Wolbachia em Niterói.  A utilização de ovitrampas é uma ferramenta eficaz de vigilância entomológica e contribui para a prevenção e o controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.


O treinamento

A ovitrampa, ou armadilha de ovos de Aedes, é uma ferramenta importante no monitoramento e controle de mosquitos transmissores de doenças como dengue, zika e chikungunya. A Fiocruz, como instituição de referência em saúde pública no Brasil, tem desenvolvido e promovido treinamentos sobre o uso correto das ovitrampas para profissionais da área de saúde, pesquisadores e comunidades.

O treinamento de contagem de ovos de Aedes consiste em capacitar os participantes na montagem e manuseio adequado das ovitrampas, além de ensinar técnicas precisas de contagem e análise dos ovos depositados. Essa contagem é crucial para avaliar a presença e a densidade populacional do mosquito Aedes aegypti, permitindo uma vigilância eficaz e a implementação de medidas de controle direcionadas.

Durante o treinamento, os participantes geralmente aprendem sobre:

1. Montagem da ovitrampa: Como preparar e posicionar corretamente a armadilha para atrair os mosquitos.

2. Coleta de ovos: Técnicas para coletar os ovos depositados na superfície da ovitrampa.

3. Contagem e identificação: Métodos precisos para contar os ovos e distinguir entre os diferentes tipos de mosquitos, caso necessário.

4. Registro e análise de dados: Como documentar e analisar os resultados da contagem de ovos para avaliar a infestação e orientar as ações de controle.


Método Wolbachia

O método Wolbachia é uma parceria entre a Fiocruz e a WMP Brasil. A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, a capacidade de o mosquito transmitir os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida.

Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos predominem nos locais e diminua o número de casos associados a essas doenças.


segunda-feira, 8 de abril de 2024

Agentes comunitários do MMF Morro do Céu recebem palestra sobre arboviroses




Com o intuito de informar, discutir e esclarecer acerca das arboviroses, seus riscos, prevenção e tratamento, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou uma palestra no Módulo Médico de Família do Morro do Céu, no bairro Caramujo, na última semana, dia 19 de março.

O IEC, representado por Marcelo Lins e Rodolfo Teixeira, conduziu um bate-papo interativo com apresentação de slides, abordando a seguinte pauta: as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana), seus sintomas, principais medidas preventivas e combate aos possíveis criadouros do vetor.

Segundo Marcelo, a atividade com os agentes comunitários de saúde foi muito boa e esclareceu várias dúvidas em relação à vacina, ao ciclo evolutivo do mosquito Aedes aegypti, aos sorotipos da Dengue, os larvicidas utilizados no município, e o Método Wolbachia e os mosquitos do bem.  Na análise do palestrante, o que mais despertou o interesse do público foi o Método Wolbachia. Boa parte perguntou muito sobre a soltura dos mosquitos com a bactéria e como é o acompanhamento.  Os participantes queriam saber também se a população de mosquitos com a Wolbachia continua sendo solta na cidade. Já o palestrante Rodolfo relatou que o questionamento mais recorrente era relacionado à vacina contra a dengue, especialmente sobre a disponibilidade no município. 


Wolbachia

Outra estratégia do Município para enfrentar a doença é o método Wolbachia, uma parceria com a Fiocruz e a WMP Brasil. A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, a capacidade de o mosquito transmitir os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida.

Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos predominem nos locais e diminua o número de casos associados a essas doenças.






quinta-feira, 21 de março de 2024

MMF Bernardino recebe palestra sobre arboviroses

 


Com o intuito de informar, discutir e esclarecer acerca das arboviroses, seus riscos, prevenção e tratamento, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou uma palestra no Módulo Médico de Família da Bernardino, no Fonseca, na última semana, dia 13 de março.

O IEC, representado por Hugo Costa e Marcelo Lins, conduziu um bate-papo interativo com apresentação de slides, abordando temas como as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana), seus sintomas, principais medidas preventivas e combate aos possíveis criadouros do vetor.

Hugo relatou que a atividade com os agentes comunitários de saúde foi muito boa e que esclareceu várias dúvidas em relação à vacina, o ciclo evolutivo do mosquito Aedes aegypti, os sorotipos da Dengue, larvicidas utilizados no município, o Projeto Wolbachia e os mosquitos do bem.


O método Wolbachia – Desenvolvido pela World Mosquito Program (WMP) e, no Brasil, conduzido pela Fiocruz, o método consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam, estabelecendo, aos poucos, uma nova população de mosquitos. Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução destas doenças.


CCZ realiza palestra sobre arboviroses no MMF Teixeira de Freitas

 


Com o intuito de informar, discutir e esclarecer acerca das arboviroses, seus riscos, prevenção e tratamento, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do seu  setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC),  realizou uma palestra no Módulo Médico de Família da Teixeira de Freitas, no Fonseca, na última semana, dia 13 de março.

O IEC, representado por Hugo Costa e Marcelo Lins, conduziu um bate-papo interativo com apresentação de slides, abordando temas como as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana), seus sintomas, principais medidas preventivas e combate aos possíveis criadouros do vetor.

Segundo Hugo, a atividade foi muito bacana, pois contou com a participação não só dos agentes comunitários de saúde, mas também dos estagiários de enfermagem da Estácio. Foram feitas muitas perguntas sobre o ciclo biológico do Aedes aegypti e a transmissão da doença, e esse entendimento de que o mosquito não nasce já com a doença foi bem esclarecedor para o público. Houve muita conversa e troca de informações sobre os casos que os agentes vêm atendendo,  caixas d'água abertas na comunidade e os recipientes que servem como criadouros do mosquito.


O método Wolbachia – Desenvolvido pela World Mosquito Program (WMP) e, no Brasil, conduzido pela Fiocruz, o método consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam, estabelecendo, aos poucos, uma nova população de mosquitos. Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução destas doenças.







sexta-feira, 8 de março de 2024

Desvendando as Arboviroses: Educação em Saúde para Agentes Comunitários do Médico de Família do Viçoso Jardim


Com o intuito de informar, discutir e esclarecer acerca das arboviroses, seus riscos, prevenção e tratamento, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) realizou uma palestra no Módulo Médico de Família do Viçoso Jardim na última quarta-feira, dia 06 de março.

O IEC, representado por Hugo Costa e Marcelo Lins, conduziu um bate-papo interativo com apresentação de slides, abordando temas como as arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana), seus sintomas, principais medidas preventivas e combate aos possíveis criadouros do vetor.

Hugo destacou a receptividade do público, que participou ativamente da discussão. Os agentes comunitários tiraram diversas dúvidas sobre o Método Wolbachia, a vacina contra a dengue, os sintomas das doenças, o manejo clínico e a identificação dos criadouros do mosquito. Ao término da palestra, a equipe do IEC e os participantes estabeleceram um grupo de mensagens para troca contínua de informações.

O método Wolbachia – Desenvolvido pela World Mosquito Program (WMP) e, no Brasil, conduzido pela Fiocruz, o método consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam, estabelecendo, aos poucos, uma nova população de mosquitos. Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução destas doenças.






sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Dengue: Niterói mantém casos estáveis

  


As autoridades de saúde estão em alerta diante do aumento de casos de dengue no estado e na cidade do Rio. Já em Niterói, os casos da doença se mantêm estáveis – segundo a plataforma Infodengue, a cidade se encontra em estágio de atenção, enquanto o município do Rio aparece em vermelho, com atividade aumentada e incidência de 27,3 casos por cem mil habitantes. A taxa de Niterói, pelos últimos dados da plataforma, é de 0,8 por cem mil habitantes. O bom resultado, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é fruto das políticas públicas implementadas pela Prefeitura para combater as arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

A secretária municipal de Saúde de Niterói, Anamaria Schneider, explica que a estratégia de combate às arboviroses é baseada no trabalho dos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), nos mutirões regionais e na parceria entre a SMS, a Fiocruz e o World Mosquito Program (WMP) no Projeto Wolbachia.

“Esse trabalho que é feito de combate às arboviroses é fruto da dedicação dos nossos agentes. É um trabalho de prevenção que também passa pelas atividades de conscientização desenvolvidas em palestras lideradas por esses profissionais em unidades de saúde, escolas e também nas praças da cidade. Vale destacar ainda que através do Projeto Wolbachia, em parceria com a Fiocruz, se mantém um cenário positivo dos casos das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti”, explica Anamaria.

A Prefeitura de Niterói possui uma equipe de fiscais sanitários que atuam exclusivamente em vistorias de imóveis abandonados, que são um risco para a proliferação dos vetores. Durante todo o ano, os agentes do CCZ realizam o trabalho de rotina de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. A cobertura abrange 205 mil imóveis, com planejamento de visita pelos agentes a cada 2 meses.

Há cerca de 300 servidores envolvidos nas atividades de combate ao mosquito transmissor das arboviroses, e 5 mil imóveis são visitados diariamente. Além do trabalho diário, mutirões são realizados aos finais de semana, intensificando as ações de combate ao mosquito. O CCZ também recebe solicitação de vistoria de focos de dengue através do aplicativo Colab.re. o que permite estabelecer contato direto entre a população e as secretarias da cidade. Basta o usuário baixá-lo na loja de aplicativos e criar sua conta.

A equipe de Educação do CCZ também realiza atividades educativas de prevenção em toda a rede de ensino público municipal e estadual de Niterói. Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com o CCZ nas suas áreas de cobertura.

O chefe do CCZ, Fábio Villas Boas, lembrou do histórico de referência do departamento no combate às arboviroses em Niterói e como isso influenciou para que a cidade participasse do projeto.

“Essa estruturação do serviço permitiu a Niterói ser escolhida uma das cidades pioneiras na implementação do projeto Wolbachia. Hoje somos a primeira cidade brasileira a ter o seu território 100% coberto pela Wolbachia e colhemos os frutos desse projeto exitoso. No entanto, é importante pontuar que o projeto é apenas mais uma ferramenta de enfrentamento da dengue, zika e chikungunya. As ações do CCZ não param. É importante ficarmos atentos a água parada e possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti”.

Metodologia Wolbachia – Em 2023, Niterói se tornou a primeira cidade brasileira com 100% do território coberto pelo método Wolbachia. No Brasil, ele é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.

Em Niterói, o trabalho foi iniciado em 2015 com uma ação piloto em Jurujuba. Em 2017, começou uma expansão no município, e o método Wolbachia chegou a 33 bairros das regiões praias da Baía e Oceânica. Em 2021, dados revelaram a eficácia da proteção garantida pela Wolbachia. Os números apontam a redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção entomológica. Naquele período, 75 % do território estava coberto.

Mesmo com os desafios impostos pela pandemia da Covid-19, o trabalho seguiu com o monitoramento e a triagem dos mosquitos. Em 2022, o trabalho recomeçou. Na fase de finalização, os mosquitos com a Wolbachia foram liberados em 19 bairros localizados na área da região Norte que ainda não estava coberta, na região de Pendotiba e na região Leste.

A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, a capacidade do Aedes transmitir o vírus da zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida.

Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos se tornem predominante e diminua o número de casos associado a essas doenças.

A medida é complementar e ajuda a proteger a região das doenças propagadas pelos mosquitos, uma vez que o Aedes aegypti com Wolbachia – que têm a capacidade reduzida de transmitir dengue, zika, chikungunya – ao serem soltos na natureza se reproduzem com os mosquitos de campo e geram Aedes aegypti com as mesmas características, tornando o método autossustentável.

O monitoramento da população de mosquitos se faz necessário para acompanhar a estabilização da população dos insetos com Wolbachia no território. Este monitoramento é feito por meio da coleta dos mosquitos capturados pelas armadilhas tipo OVITRAMPAS, as quais são instaladas em locais previamente georreferenciados, obedecendo a metodologia padrão sugerida pela Fiocruz.

O diagnóstico da presença da Wolbachia nos Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz, por técnicas de biologia molecular. A produção de indicadores entomológicos através da contagem de ovos também é estratégia proposta pelo Ministério da Saúde aos municípios, conforme NOTA TÉCNICA Nº 33/2022- CGARB/DEIDT/SVS/MS. A produção desses indicadores vetoriais será possível através da instalação das armadilhas Tipo Ovitrampas.


Fonte:  Prefeitura de Niterói

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

CCZ participa da Mostra “Wolbachia pipientis - Niterói em três tempos (2015, 2017 e 2022)” no MAC- Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ)

 


O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói participou na última semana (6 a 12 de novembro) da Mostra “Wolbachia pipientis - Niterói em três tempos (2015, 2017 e 2022)” no MAC- Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ).

A equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde, do CCZ, desenvolveu atividade informativa e divulgativa em parceria com profissionais da WMP Brasil/Fiocruz a convite desta instituição. O objetivo foi apresentar ao público todos os processos do Método Wolbachia numa perspectiva histórica dos anos de 2015, 2017 e 2022. Afinal, Niterói é a primeira cidade brasileira com todo o território protegido pelo Método Wolbachia.

A exposição contou com uma reprodução do insetário – parte única da biofábrica, para que os Wolbitos possam ser liberados no território –, gaiolas transformadas em janelas, melhor dizendo, portais, contendo registros das memórias do Método Wolbachia em Niterói, contemplando o eixo histórico, assim como protagonistas da implementação, parceiros e apoiadores. 

Os visitantes puderam conferir imagens históricas, receber informações interessantes e tirar dúvidas sobre o projeto e o combate a arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya) na cidade.
















sexta-feira, 23 de junho de 2023

CCZ realiza palestra sobre arboviroses e zoonoses no curso NUDEC Condomínios

 


No último sábado (17/06), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou a palestra sobre “Arboviroses e Zoonoses” no curso NUDEC Condomínios.

A atividade foi realizada no auditório da Casa Amarela da Secretaria Municipal de Educação, Centro, e contou com a participação de síndicos, subsíndicos, conselheiros e zeladores.

O objetivo da ação educativa em saúde foi treinar os participantes para que possam atuar na disseminação de informações nos locais de trabalho e/ou moradia, somando esforços na luta para prevenção e controle das arboviroses e zoonoses no município.

Ministrada por Cláudio Moreira e Maria da Glória Moreira, a ação consistiu em explanação temática, apresentação de slides e vídeos, e distribuição de folders informativos.  Em pauta, conceito, agente etiológico, transmissão, sintomas e prevenção das doenças:  Dengue, Zika, Febre de Chikungunya, Projeto Wolbachia em Niterói (arboviroses); Leptospirose e Raiva (zoonoses). 

“A atividade, como das outras vezes, foi muito bem recebida pelos participantes, que interagiram bastante.  As principais dúvidas foram relacionadas às ações do CCZ em relação ao controle de arboviroses e infestação de Aedes aegypti, e muitas dúvidas sobre a esporotricose, suas consequências e medidas que o CCZ realiza para conter a proliferação de casos.  O público manifestou interesse também em conhecer métodos e processos para mitigação de problemas ambientais em seus condomínios e manter maior atenção na vigilância destes locais”, relatou o palestrante Cláudio.


O NUDEC Condomínios

Com o intuito de promover uma consciência coletiva e uma mudança nos hábitos que possam evitar ou, ao menos, minimizar tais tragédias, a Defesa Civil de Niterói vem ao longo dos anos capacitando grupos de moradores que, voluntariamente, colocam-se à disposição para atuar quando necessário junto às suas comunidades com os conhecimentos adquiridos através dos cursos e atualizações. Estes grupos de voluntários compõem os Núcleos de Defesa Civil – NUDECs. Atualmente a Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia, sob o comando do coronel Walace Medeiros, oferece as seguintes modalidades: NUDEC Comunidades, NUDEC contra Queimadas, NUDEC Condomínios. 

O NUDEC Condomínios é uma capacitação voltada especialmente para síndicos, subsíndicos, conselheiros e zeladores. Foi criado em 2019 e já formou 145 voluntários. Tem carga horária de 12h e abrange os seguintes saberes: Emergências com Elevadores; Eventos Meteorológicos Extremos (Tempestades e Vendavais) – Monitoramento e Alertas; Incêndio – Prevenção e Combate; Código de Segurança contra Incêndio e Pânico; Protocolos de Emergência; Tipos de Abastecimento de Gás inflamável e seus cuidados; Lei de Autovistoria; Noções Básicas de Proteção e Defesa Civil; Política e Gestão do Serviço Voluntário; Primeiros Socorros e Acidentes Domésticos; Segurança em Piscina Coletiva; Segurança Patrimonial; Zoonoses.





sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Niterói realiza treinamento para expansão do método Wolbachia



A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), encerrou na última quinta-feira (03) o treinamento dos Agentes de Controle de Zoonoses para o início da expansão do projeto Wolbachia. O evento aconteceu no auditório da Policlínica de Especialidades Sylvio Picanço.

O chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Fábio Villas Boas, falou sobre a medida.

“O objetivo do treinamento é o engajamento dos nossos servidores que estão setorizados nos territórios ainda descobertos pelo projeto Wolbachia, além de capacitação para soltura e monitoramento da população dos mosquitos”, declarou.

O município de Niterói conta hoje com 75% do seu território coberto pelo projeto. Com a expansão e o início dessa nova etapa de liberação dos mosquitos, que acontecerá em 19 bairros das regiões Norte, Pendotiba e Leste, o município de Niterói será o primeiro da região Sudeste a ter 100% do seu território coberto pela Wolbachia. As primeiras liberações dos Aedes aegypti com Wolbachia ocorreram em 2015, no bairro de Jurujuba, em Niterói. Em 2016, a ação foi ampliada em larga escala em Niterói. Mas a soltura do mosquito apenas não garante o sucesso da operação.

No Brasil, o Método Wolbachia é conduzido pela Fiocruz em parceria com os governos locais. Esse método consiste na liberação do mosquito Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais, estabelecendo aos poucos, uma nova população destes mosquitos, todos com Wolbachia.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 50% dos insetos, inclusive em alguns mosquitos. No entanto, não é encontrada naturalmente no Aedes aegypti. Quando presente neste mosquito, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução destas doenças.

Também participaram do treinamento os servidores do IEC, setor de educação em saúde do CCZ, que terão papel atuante nas escolas, unidades de saúde e locais de circulação de pessoas, levando informações do projeto, do combate às arboviroses em Niterói, além de outros temas relacionados à saúde pública.

Redução dos casos de dengue – Em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, os casos de dengue diminuíram 98% desde 2016. Os números de casos notificados, que há 6 anos chegaram a 3.369, não passam dos dois dígitos em 2022: até setembro foram apenas 66 notificações. O motivo, de acordo com a Prefeitura, está no projeto de liberação de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia, em parceria com a Fiocruz e o World Mosquito Program (WMP), aliado à organização das políticas públicas de Saúde.

Para o secretário municipal de Saúde de Niterói, Rodrigo Oliveira, a redução dos números só foi possível porque, aliado à tecnologia da Wolbachia, o Município já contava com políticas públicas de saúde estabelecidas para a doença.

“A Secretaria mantém um trabalho periódico de combate às arboviroses o ano todo. Esse conjunto de ações junto com a implantação do Projeto Wolbachia, que foi possível pela organização do trabalho em Niterói, possibilitam o bom resultado nos números das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti”, afirmou o secretário.

A redução do número de casos ocorre gradualmente há seis anos. Em 2016, os casos de dengue somaram o total de 3.369; os de zika, 6.958; e os de chikungunya, 289. Em 2017, foram 905 casos de dengue; 321 de zika e 598 de chikungunya. Em 2018, foram 1754 casos de dengue; 347 de zika e 2939 de chikungunya. Já em 2019, houve uma significativa diminuição, somando 388 casos de dengue; 89 de zika e 353 de chikungunya. Durante a pandemia, nos anos 2020 e 2021, os índices foram de 153 e 46 casos de dengue, respectivamente; 10 e 3 casos de zika; e 103 e 12 casos de chikungunya.

O Município realiza medidas de prevenção e controle da doença durante todo o ano, e não apenas na época de maior incidência. Além do trabalho diário, em que agentes vistoriam imóveis em toda a cidade, localizando e exterminando possíveis focos do mosquito, aplicando larvicidas quando necessário, orientando moradores e distribuindo panfletos educativos, são realizados mutirões todos os sábados.

Niterói também conta com seis comitês regionais de combate ao Aedes aegypti, que realizam ações em seus territórios, orientando e mobilizando a população no combate aos criadouros do mosquito. O setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses, também realiza ações educativas em escolas, unidades de saúde do município e locais públicos, distribuindo material educativo e orientando a população quanto aos cuidados para evitar e combater o mosquito.













Fonte texto:  Prefeitura de Niterói

Imagens:  CCZ