Mostrando postagens com marcador escorpião. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador escorpião. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Pesquisador do Butantan desenvolve lista de escorpiões nativos que ajuda a identificar onde vivem espécies mais perigosas

Lista “Escorpiões do Brasil” reconhece novas espécies e mostra onde elas vivem pelo país; veja como evitar acidentes

No mundo, existem mais de duas mil espécies de escorpiões registradas. Destas, 172 vivem no Brasil. A espécie que mais causa acidentes no país, principalmente em crianças, é o Tityus serrulatus, também conhecido como escorpião-amarelo. Esta e outras espécies de escorpiões estão catalogadas na página “Escorpiões do Brasil”, produzida pelo pesquisador do Butantan Rogério Bertani, juntamente com o tecnologista da Fundação Oswaldo Cruz Alessandro Giupponi, e o doutor em zoologia Jairo González-Moreno.

A página, que está hospedada no site do Laboratório de Ecologia e Evolução do Butantan, mostra as espécies de escorpiões descobertas em território nacional por família e gênero, e inclui registros dessas espécies nos estados brasileiros.

A página também traz informações sobre as espécies consideradas de importância em saúde no Brasil.

Todas elas são do gênero Tityus: escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), escorpião-marrom (Tityus bahiensis), escorpião-amarelo-do-nordeste (Tityus stigmurus) e escorpião-preto-da amazônia (Tityus obscurus). Na página são apresentadas características desses aracnídeos para facilitar a identificação caso sejam encontrados em casa, ou para que um profissional da saúde consiga saber qual espécie causou um acidente grave. 

 


“Saber onde esses animais vivem é fundamental para direcionar o soro para o tratamento dos picados”, afirma Rogério. “A listagem também é essencial para os serviços médicos, que precisam saber se essas espécies ocorrem nas suas regiões e se preparar para atender os acidentados”, completa.

O trabalho, realizado entre 2019 e 2021, foi feito a partir da revisão da literatura dos escorpiões e a listagem daqueles registrados no Brasil. Ela será atualizada a cada seis meses, com base em artigos publicados sobre descobertas de novas espécies.

Vale lembrar que a maioria das espécies de escorpião não são responsáveis por causar acidentes graves na população. Ao contrário, esse é um aracnídeo que tem uma grande importância para o equilíbrio ambiental, pois se alimenta de insetos, fazendo o controle da população de pragas e vetores de doenças.

Além do controle ambiental, o escorpião tem também grande importância na pesquisa científica. “O veneno de várias espécies contém moléculas que vêm sendo estudadas para tratar doenças, ou serem utilizadas como ferramentas farmacológicas”, afirma o pesquisador do Butantan.

 

Espécies mais comuns no Brasil

As espécies que existem no Brasil são divididas em quatro famílias. Três delas são inofensivas ou causam picadas que provocam efeitos mais leves: Bothriuridae, escorpiões de pequeno porte que vivem no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste; Chactidae, que são escuros e de tamanho variado, comuns na Amazônia; e Hormuridae, que compreende escorpiões grandes e escuros, que vivem em algumas regiões do Centro-Oeste e da Amazônia e raramente provocam acidentes.

Os Buthidae são encontrados em todo o Brasil e compõem cerca de 60% das espécies nacionais. Dessa família faz parte o gênero Tityus, o mais perigoso.




Dicas de como prevenir acidentes com escorpiões

É comum que o número de acidentes com escorpiões aumente no verão. Muitas vezes, esses acidentes podem ser evitados seguindo algumas dicas de segurança e higiene.

1 - Não acumule lixo ou entulho.

2 - Limpe terrenos baldios.

3 - Vede soleiras de portas e janelas, frestas e buracos nas paredes.

4 - Coloque telas em ralos.

5 - Sacuda roupas e sapatos antes de usá-los.

6 - Não coloque a mão em buracos, pedras e troncos.

7 - Use calçados e luvas grossas nas atividades de jardinagem.

 

Fonte:  Instituto Butantan


terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

O verão e os animais sinantrópicos


Mosquitos e roedores podem trazer doenças, e animais peçonhentos causam acidentes graves. Prevenir-se desses animais é fundamental nesta época do ano


No verão, quando ocorrem as altas temperaturas e chuvas, além das mudanças climáticas, esse período é marcado pelo aumento de animais sinantrópicos, também chamados por muita gente de pragas urbanas.  São animais que se adaptaram a conviver próximo ao homem, a despeito da vontade dele, como mosquitos, pernilongos, insetos peçonhentos e roedores.

No calor é comum percebermos o aumento de mosquitos.  Mais do que incomodarem com a coceira e manchinhas vermelhas causadas pelas picadas, mosquitos como o Aedes aegypti podem ser transmissores de vírus causadores de doenças como a dengue, zika e chikungunya.

Nessa época mais quente é comum que os escorpiões saiam de seus abrigos – principalmente os provenientes de lixo e material de construção que são descartados de forma irregular – para se reproduzirem em outros ninhos, causando a infestação nas cidades. 

A infestação por baratas também é comum no verão, e deve ser controlada, pois o escorpião é um predador ativo e as baratas são suas principais presas. Vale lembrar, que o veneno do escorpião é altamente perigoso, podendo tornar-se letal, principalmente em crianças e animais de estimação.

O período de chuvas fortes e intensas, comum no verão, também é ideal para a proliferação de roedores devido às enchentes. Esses animais transmitem várias doenças, sendo a leptospirose a de maior ocorrência.  A leptospirose é uma infecção bacteriana transmitida pela urina do rato contaminada pela bactéria leptospira.


Como evitar os animais sinantrópicos:


Mosquitos




•  Manter a caixa d’água fechada com tampa adequada, sem rachaduras, frestas ou desníveis.  Vedar com tela a abertura da saída do excesso d’água (o “ladrão”); 

•  Lavar com bucha e sabão as paredes internas dos tonéis, barris ou jarras d’água.  Fechar bem utilizando tampa própria ou uma tela;

•  Não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje da sua casa, prédios ou marquises;

•  Verificar se as calhas não estão entupidas. Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir o escoamento da água; 

•  Lavar com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água do lado de fora da casa.  Se possível, cobri-los para evitar que mosquitos depositem ovos nas paredes internas;

•  Se tiver vasos de plantas aquáticas, trocar a água e lave o vaso com escova, água e sabão uma vez por semana;

•  Trocar diariamente a água dos bebedouros de animais e aves e limpá-los com escova ou bucha;

•  Remover água acumulada nas folhas das plantas diariamente;

•  Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas;

•  Tratar a água da piscina com cloro semanalmente.  Caso esteja em desuso, a piscina precisa estar coberta;

•  Lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos: manter sempre limpos, criando peixes ou tratando a água com cloro;

•  Manter os ralos limpos jogando água sanitária ou desinfetante semanalmente. Verificar a existência de entupimento. Se não for utilizá-los, mantê-los vedados;

•  Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana. Não jogar lixo em terrenos baldios;

•  Guardar as garrafas vazias sempre de cabeça para baixo e de preferência em local coberto;

•  Entregar seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guardá-los sem água em local coberto e abrigados da chuva;

•  Quebrar ou colocar cimento naqueles cacos de vidro (gargalos ou fundos de garrafas) que possam acumular água;

•  Instalar a caixa do ar-condicionado de forma que esta não possa acumular água;

•  Bandejas externas de geladeiras.  Retirar sempre a água e escove a bandeja com água e sabão;

•  Suporte de garrafões de água mineral. Lavá-los bem sempre que for trocar os garrafões;

• Vasos sanitários.  Deixar a tampa sempre fechada.  Em banheiros pouco usados, dar descarga uma vez por semana.


Escorpiões




•  Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas;

•  Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas. Manter a grama aparada;

•  Limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto às casas;

•  Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picam ao serem comprimidos contra o corpo;

• Não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres. É comum a presença de escorpiões sob dormentes da linha férrea;

•  Usar calçados e luvas de raspas de couro;

•  Como muitos destes animais apresentam hábitos noturnos, a entrada nas casas pode ser evitada vedando-se as soleiras das portas e janelas quando começar a escurecer;

•  Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;

•  Combater a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento dos escorpiões que deles se alimentam;

•  Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes, consertar rodapés despregados, colocar saquinhos de areia nas portas, colocar telas nas janelas;

•  Afastar as camas e berços das paredes;

•  Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão. Não pendurar roupas nas paredes; examinar roupas, principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir;

• Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos fechados, para evitar baratas, moscas ou outros insetos de que se alimentam os escorpiões;

• Preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos noturnos (coruja, joão-bobo), lagartos e sapos;


Baratas



• Remover diariamente todo o lixo em sacos plásticos, principalmente restos alimentares;

• Lavar periodicamente a lixeira (semanalmente), mantendo-a seca e bem fechada;

•  Doces, pães e biscoitos devem ser guardados em vasilhas bem fechadas ou na geladeira;

•  Limpar periodicamente (quinzenalmente as caixas de gordura e esgoto.  Mantê-las sempre bem fechada;

• Os ralos da cozinha, área de serviço e banheiros devem ser limpos periodicamente (semanalmente) e tratados com desinfetante (creolina); Deve-se utilizar ralos protetores;

•  Inspecionar periódica e cuidadosamente caixas de papelão, caixotes, atrás de armários, gavetas, e todo tipo de material que adentre ao ambiente e possa estar servindo de transporte ou abrigo às baratas e suas crias;

• As frestas de armários de cozinha, em cima e abaixo da pia, devem ser vedados.  Limpar periodicamente o interior estes armários;

•  Manter a bancada da pia bem seca e limpa durante a noite;

•  Usar vedação de borracha em todas as portas que dão para o exterior;

•  Limpar diariamente o fogão e embaixo da geladeira;

• Manter bem justas as tampas, trocando os espelhos de tomadas ou interruptores quebrados.


Roedores



•  É importante evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés);

• Limpeza de terrenos – Manter cultivos ou jardins sem amontoados de vegetação e que permitam fácil acesso a inspeção;

• Remoção de entulho – Remover quaisquer amontoados de restos de construção, de lixo de varreduras ou queimar galhos e troncos;

•  Arranjo de materiais – Madeiras, tijolos, telhas não devem ficar encostados a muros ou paredes, podendo ser inspecionados por todos os lados;

•  Terrenos baldios – Nunca jogar lixo em terrenos baldios ou em cantos de terrenos.  Removê-los ou enterrá-los em valas recobrindo com terra;

• Acondicionamento de lixo – Juntar os restos de cozinha em vasilhames adequados, de preferência em sacos plásticos;

•  Entelamento – Fechar quaisquer aberturas de aeração, entradas de condutores de eletricidade ou vãos de condutores de qualquer natureza, com telas metálicas com malhas de 6 milímetros removíveis;

•  Fechamento de vãos e buracos – Vãos de portas ou janelas com mais de 6 milímetros devem ser fechados com madeiras ou lâminas de metal;

•  Estocagem de alimento – Sacos ou fardos em depósitos devem ser colocados sobre estrados com 40 cm de altura e afastados das paredes e uns dos outros ;

•  Locais de refeições e de preparo de alimentos – Devem ser rigorosamente limpos diariamente antes do anoitecer;

•  Esgotos e canais efluentes – Devem ser fechados e canalizados;

• Instalações para animais – Piso concretado e cama adequada, de fácil remoção.  Aviários com entelamento de malha de 1cm²;

• Controle de restos alimentares – Em hospitais, cinemas, restaurantes e residências;

• Controle de armários e depósitos – O cuidado permanente com armários e depósitos de objetos de qualquer natureza elimina os abrigos mais comuns de camundongos;

•  Acondicionamento de alimentos – Usar vasilhames de vidro ou metal;

•  Controle de garagens e sótãos – Não permitir a utilização de garagens e sótãos para acúmulo de objetos inúteis ou em desuso;

•  Educação sanitária – Sensibilizar para a mudança de hábitos e costumes;

• Limpeza Pública – São os meios que utilizamos para manter livre de lixo e detritos qualquer área onde possa haver acúmulo dos mesmos.


terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Picada de escorpião: saiba os cuidados e o que fazer em caso de acidente


O verão é o período de maior risco para aparecimento do animal. Limpeza do ambiente e adoção de medidas simples podem prevenir picadas





Os animais peçonhentos, como os escorpiões, aranhas e lagartas, estão cada vez mais presentes no meio urbano, adaptados ao ambiente do homem devido ao crescimento acelerado dos grandes centros. Por isso, é preciso que toda a população, inclusive das grandes cidades, saiba quais medidas adotar para evitar acidentes e mortes por envenenamento.

O período do verão, de dezembro a março, exige maior cuidado em relação aos acidentes com escorpiões, pois o clima úmido e quente é ideal para o aparecimento destes animais, que se abrigam em esgotos e entulhos. Os escorpiões que habitam o meio urbano se alimentam principalmente de baratas, portanto são comuns também em locais próximos a áreas com acúmulo de lixo. A adoção de hábitos simples é fundamental para prevenir acidentes.

No ambiente urbano, para evitar a entrada dos escorpiões nas casas e apartamentos, a recomendação é de usar telas em ralos de chão, pias e tanques, além de vedar as frestas nas paredes e colocar soleiras nas portas. Outra medida é afastar as camas e berços das paredes, e ainda vistoriar as roupas e calçados antes de usá-los.

Nas áreas externas, as principais dicas são manter jardins e quintais livres de entulhos, folhas secas e lixo doméstico. Também é importante manter todo o lixo da residência em sacos plásticos bem fechados para evitar baratas, que servem de alimento e, portanto, atraem os escorpiões. Nas casas que possuem gramado, ele deve ser mantido aparado. Outra recomendação é não colocar a mão em buracos, embaixo de pedras ou em troncos apodrecidos e usar luvas e botas de raspas de couro para realizar atividades que representem certo risco, como manusear entulhos e materiais de construção, e nas atividades de jardinagem.

Nas áreas rurais, além de todas essas medidas, é essencial preservar os inimigos naturais dos escorpiões, como lagartos, sapos e as aves de hábitos noturnos, como a coruja. Estes são os principais predadores dos escorpiões.

O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Estes produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando a chance de acidentes.

Saiba quais são as espécies de escorpiões mais comuns nas regiões brasileiras:








POPULAÇÕES MAIS EXPOSTAS

Os grupos considerados mais vulneráveis são os trabalhadores da construção civil, crianças e pessoas que permanecem maiores períodos dentro de casa ou nos arredores e quintais. Ainda nas áreas urbanas, estão sujeitos os trabalhadores de madeireiras, transportadoras e distribuidoras de hortifrutigranjeiros, por manusearem objetos e alimentos onde os escorpiões podem estar alojados.

A grande maioria dos acidentes com escorpiões é leve e o quadro local tem início rápido e duração limitada. Os acidentados apresentam dor imediata, vermelhidão e inchaço leve por acúmulo de líquido, piloereção (pelos em pé) e sudorese (suor) localizadas, cujo tratamento é sintomático.

As crianças abaixo de sete anos apresentam maior risco de apresentar sintomas longe do local da picada, como vômito e diarreia, principalmente nas picadas por escorpião-amarelo, que podem levar a casos graves e requerem a aplicação do soro em tempo adequado.


O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE?

A recomendação é ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo. Se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie, permitindo assim uma avaliação mais eficaz sobre a gravidade do acidente.


É importante lembrar que não é em todo caso de acidente que o soro será indicado, e apenas o profissional de saúde poderá fazer essa avaliação. O antiveneno é indicado em casos moderados ou graves. Limpar o local da picada com água e sabão pode ser uma medida auxiliar, desde que não atrase a ida ao serviço de saúde.

Assista ao vídeo 


ONDE ENCONTRAR O SORO

Os casos leves, que não necessitam da aplicação do antiveneno, representam cerca de 87% do total de acidentes. Desta forma, o soro antiescorpiônico é disponibilizado apenas nos hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS). As ampolas são enviadas pela pasta aos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios e pela definição estratégica das unidades de referência para o atendimento destes casos. Essa logística deve ser feita de acordo com a situação epidemiológica de cada região e os estados possuem também autonomia para remanejar o soro de uma cidade para outra quando necessário. Os soros também não são disponibilizados na rede particular de saúde.


CASOS E AÇÕES DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

No Brasil, a espécie de escorpião que causa mais acidentes, Tityus serrulatus, tem se expandido para um número maior de cidades, onde até então não era encontrada. Esta espécie possui facilidade para se reproduzir e colonizar novos ambientes.

Os acidentes escorpiônicos ocorrem em todo o Brasil. Desde 2009, o Ministério da Saúde realiza capacitações de identificação, manejo e controle de escorpiões nos estados brasileiros, em cooperação com as secretarias estaduais de saúde. O objetivo é que cada estado multiplique as informações recebidas a todas as suas regionais de saúde e municípios.

O Ministério da Saúde registrou, em 2018, 141,4 mil casos de acidentes com escorpiões em todo o país. Em 2017, foram 125 mil registros de acidentes. Esses dados ainda são preliminares e serão revisados, portanto estão sujeitos a alteração. Em 2016, foram 91,7 mil casos. Em relação às mortes, em 2016 foram registrados 115 óbitos em todo o país e, em 2017, 88.