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sexta-feira, 21 de março de 2025

CCZ realiza palestra na Base Naval da Marinha sobre controle do Aedes aegypti e vigilância ambiental

 


Nesta última semana, dia 11 de março, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou a palestra Arboviroses e Métodos de Controle do Aedes aegypti no auditório da Base Naval do Rio de Janeiro/Marinha do Brasil, na Ilha de Mocanguê, e contou com a participação de cerca de 60 profissionais. 

A palestra, ministrada pelos agentes Cláudio Moreira e Devylson Campos, teve como objetivo compartilhar com uma audiência maior os conhecimentos adquiridos no minicurso (19 e 20/02), abordando a importância do controle das arboviroses e as metodologias eficazes. Tratou desde conceitos básicos de meio ambiente e saúde única até práticas para identificação e eliminação de focos do mosquito. O evento marcou a culminância do minicurso, e o resultado, segundo os palestrantes, foi extremamente proveitoso.

Durante o encontro, a equipe fez um resumo das ações desenvolvidas em Niterói, destacando o trabalho do CCZ e a aplicação da tecnologia Wolbachia no controle do Aedes aegypti.

Também foi enfatizado a importância da vigilância ambiental na base, incentivando a observação de fatores que possam comprometer a saúde das pessoas. Um ponto que surgiu espontaneamente na discussão foi a presença de gatos na região, já que muitos animais são abandonados na Ponte Rio-Niterói e acabam se abrigando ali. A possibilidade de esporotricose foi levantada, visto que alguns felinos apresentam ferimentos, embora não haja um diagnóstico confirmado.

Outro tema abordado foi a diversidade de métodos de controle do mosquito Aedes aegypti, incluindo estratégias que os próprios participantes podem aplicar, como:

· Esgotamento de água parada em locais propensos à proliferação do mosquito;

· Uso de barreiras físicas e mecânicas para evitar a propagação dos vetores;

Cláudio falou brevemente das tecnologias que estão sendo aplicadas no Brasil inteiro para controle de mosquito, a parte de controle genético e a irradiação de mosquito para esterilizar o macho.

O palestrante Devylson ficou responsável pela parte de entomologia, apresentando detalhes sobre o ciclo de vida do mosquito. Além disso, foi mostrado aos participantes espécimes de mosquitos da coleção da Fiocruz, o que despertou bastante interesse.

No encerramento, os palestrantes receberam certificados de participação em uma breve cerimônia conduzida por dois oficiais. A apresentação, inicialmente planejada para uma hora e meia, acabou se estendendo para uma hora e cinquenta minutos, pois os participantes demonstraram grande envolvimento, fazendo diversas perguntas ao longo da palestra.

A estrutura oferecida foi excelente, com salão multimídia e sistema de microfones embutidos, garantindo a qualidade da apresentação. Foi um trabalho muito produtivo, e a recepção positiva indica que novos convites virão em breve para abordarmos outros temas relevantes. Estamos prontos para continuar essa troca de conhecimentos!

O CCZ/IEC agradece ao Tenente Garritano, que organizou a participação das bases e identificou a importância da ação para a estratégia da Marinha.

A ação do CCZ, em parceria com a Marinha do Brasil, demonstra como a colaboração entre instituições pode fortalecer as estratégias de saúde pública, especialmente em períodos críticos de proliferação de vetores. 








quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Minicurso de Formação Básica de Brigada em Saúde Ambiental: Capacitação para o Controle do Aedes aegypti na Base Naval da Marinha do Brasil.


 

Nos dias 19 e 20 de fevereiro, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou o Minicurso de Formação Básica de Brigada em Saúde Ambiental. O evento aconteceu no auditório da Base Naval do Rio de Janeiro/Marinha do Brasil, na Ilha de Mocanguê, e contou com a participação de 35 pessoas interessadas em atuar na área de saúde ambiental. 

O minicurso, ministrado pelo agente Cláudio Moreira, teve como objetivo capacitar os participantes no controle e prevenção de arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. A formação abordou desde conceitos básicos de meio ambiente e saúde única até práticas para identificação e eliminação de focos do mosquito. 


Programação do Curso 

Dia 19/02

1. Dinâmica de Apresentação dos Participantes 

   - Objetivo: Promover a integração e criar um ambiente colaborativo. 

   - Atividade: "Eu no lugar do outro", onde os participantes compartilharam expectativas sobre o curso. 

2. Mapa de Risco Ambiental 

   - Objetivo: Ensinar a identificar e mapear áreas de risco para a proliferação de vetores. 

   - Conteúdo: O que é um mapa de risco, como identificar áreas de risco na comunidade e sua utilização na prevenção. 

3. Conceitos de Meio Ambiente

   - Objetivo: Apresentar a interação entre meio ambiente e saúde humana. 

   - Conteúdo: Definição de meio ambiente, impactos ambientais na saúde pública e a importância de práticas sustentáveis. 

4. Arboviroses 

   - Objetivo: Informar sobre as principais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. 

   - Conteúdo: O que são arboviroses, tipos (dengue, zika, chikungunya) e seu impacto na saúde pública. 

 

Dia 20/02 

1. Mosquito Aedes aegypti 

   - Objetivo: Conhecer o ciclo de vida e hábitos do mosquito. 

   - Conteúdo: Identificação, ciclo de vida, fatores de proliferação e comportamento do Aedes aegypti. 

2. Métodos e Tecnologias de Controle das Arboviroses 

   - Objetivo: Apresentar estratégias de controle do mosquito e prevenção de doenças. 

   - Conteúdo: Métodos tradicionais (eliminação de focos, larvicidas) e tecnologias modernas (mosquitos esterilizados, controle biológico). 

3. Prática: Busca Ativa de Focos e Identificação de Larvas

   - Objetivo: Experiência prática na identificação e eliminação de focos do mosquito. 

   - Conteúdo: Como realizar busca ativa, identificar larvas e aplicar técnicas de prevenção. 

Apesar do calor intenso e da programação ajustada ao horário do almoço, o palestrante conseguiu realizar uma simulação prática no auditório. Os participantes tiveram contato direto com larvas do mosquito, analisando-as com lupa e identificando suas características. Também foi utilizado microscópio para aprofundar o aprendizado.

O evento reuniu representantes de diferentes bases da Marinha – muitas delas especializadas, como a base de submarinos. Isso proporcionou um ambiente de troca única, pois alguns dos participantes nem se conheciam antes. Para incentivar a integração, realizamos uma dinâmica de apresentação, tornando o aprendizado ainda mais participativo.

Principais dúvidas abordadas:

Uso de inseticidas – Explicou-se as boas práticas e limitações desse método.
Método Wolbachia – Muitos desconheciam essa inovação, já aplicada em Niterói e outras cidades do Brasil.
Métodos de controle ambiental – Destacou-se as ações que podem ser aplicadas dentro da base.
Legislação ambiental e saúde – Discutiu-se as leis que regem o controle de vetores e a importância da prevenção.

Além da conversa, a equipe deixou materiais educativos para aprofundamento do conhecimento. Segundo Cláudio, o engajamento dos participantes foi excelente, mostrando o impacto positivo desse tipo de capacitação.

O CCZ/IEC agradece ao Tenente Garritano, que organizou a participação das bases e identificou a importância da ação para a estratégia da Marinha.

A ação do CCZ, em parceria com a Marinha do Brasil, demonstra como a colaboração entre instituições pode fortalecer as estratégias de saúde pública, especialmente em períodos críticos de proliferação de vetores. 

Equipe envolvida:  Cláudio Moreira e Matilde Pombo.
















sábado, 21 de maio de 2016

CCZ realiza palestra sobre controle do Aedes aegypti na Marinha






Nesta quinta-feira (19/05) o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através da Seção de Controle Ambiental – realizou a palestra “Método e Controle do Mosquito Aedes aegypti” no auditório do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão, Base Naval do Rio de Janeiro /Marinha do Brasil – Ilha de Mocanguê, a convite da instituição.  A atividade integrou o 1º Seminário de Segurança Ambiental da Base Naval do Rio de Janeiro.

A ação educativa em saúde foi ministrada pelo chefe da Seção de Controle Ambiental, Cláudio Moreira.  O objetivo aperfeiçoar conhecimentos e apresentar métodos de controle do Aedes aegypti.

O público, formado em sua maioria por oficiais e suboficiais, recebeu informações sobre o mosquito Aedes aegypti – características biológicas, ciclo de reprodução, hábitos, locais prováveis de proliferação –, aprofundou conhecimentos sobre as três principais arboviroses transmitidas pelo vetor no país (dengue, zika e chikungunya), aprendeu sobre métodos de controle do mosquito, e buscou o esclarecimento de questões pertinentes à temática. 

Para o palestrante, o envolvimento da plateia foi fundamental para o êxito do evento:  “Os participantes interagiram positivamente, e isso é motivador.  O debate mostrou o interesse maior por informações sobre comportamento do mosquito, métodos de controle alternativos ao químico, a doença zika, e a microcefalia e suas consequências para as gerações futuras.  Tivemos a oportunidade de dirimir dúvidas recorrentes e nos aprofundarmos em outros aspectos do tema”, afirmou Moreira.







domingo, 14 de fevereiro de 2016

CCZ treina militares para o combate ao mosquito Aedes aegypti




O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói realizou nesta quinta e sexta-feira (11 e 12/02) o treinamento de militares para ações do esforço nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade, parceria das Forças Armadas (Exército e Marinha) com a Secretaria Municipal de Saúde. 

Profissionais do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do CCZ, desenvolveram a atividade nos moldes de instrução voltada para a prática, abrangendo informações sobre biologia do vetor e principais arboviroses relacionadas (dengue, chikungunya e zika), técnica de abordagem ao morador, técnica de vistoria de imóvel e encaminhamentos cabíveis. 

Participaram da capacitação 480 militares do efetivo do Exército – Forte Barão do Rio Branco e Fortaleza de Santa Cruz da Barra (Jurujuba, em Niterói);  11º Grupo de Artilharia de Campanha (Vila Militar /RJ) –, e 300 da Marinha – Base Naval do Rio de Janeiro (Ilha de Mocanguê).  As instruções foram ministradas nas instalações dos quartéis e tiveram como objetivo preparar as tropas para o emprego nas ações educativas e de eliminação de focos de proliferação do mosquito junto à população de áreas urbanas na cidade.  Essas ações ocorrerão no período de 13 a 18 de fevereiro e serão apoiadas e supervisionadas tecnicamente por 20 agentes do CCZ.

Para o Tenente Coronel Migon, Oficial de Comunicação Social do Comando de Artilharia 1 (Exército), “uma das peculiaridades das Forças Armadas é cooperar, subsidiariamente, em ações de defesa em prol da sociedade, mesmo que sua principal destinação constitucional seja a Defesa da Pátria. Para tal, dispõem de grande capacidade de mobilização e tais peculiaridades também permitem que estejam prontas para cooperar subsidiariamente em ações de defesa civil, em prol de nossa sociedade. Tendo em vista o agravamento das epidemias causadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças Dengue, Chikungunya e Zika, com sérias consequências à população brasileira, as Forças Armadas foram convocadas para empregarem a sua capacidade de trabalho, somando esforços com a sociedade no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti.”

Ainda segundo o Oficial, a expectativa é que os militares contribuam para a redução dos casos das doenças:  “Os militares farão visitas nas residências, acompanhados por agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando os moradores e, se for o caso, agindo para a eliminação de criadouros do mosquito. O Exército Brasileiro espera que a participação dos seus militares contribua para a conscientização da sociedade e, como consequência, reduza a quantidade de doentes ocasionados pelo mosquito Aedes aegypti, bem como a necessidade de novas campanhas. As Forças Armadas são instituições brasileiras que gozam de grande credibilidade perante a nossa população, estando sempre prontas para contribuir com a sociedade brasileira, quando necessário e solicitado, de acordo com o estabelecido em lei.”

Cooperação entre instituições.  Palavras de ordem na mobilização contra o Aedes aegypti.



Fortaleza de Santa Cruz da Barra - 11/02/16







Forte Barão do Rio Branco - 12/02/16