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segunda-feira, 11 de março de 2024

Desvendando as Leishmanioses: Educação em Saúde no Médico de Família do Badu

Para abordar os impactos e sensibilizar sobre as leishmanioses no Estado do Rio de Janeiro, com foco especial em Niterói, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do Centro de Controle de Zoonoses realizou uma palestra para os agentes comunitários de saúde do Módulo Médico de Família Badu em 27/02.

Além de informar e sensibilizar, a atividade teve como objetivo instruir os profissionais para aplicarem o conhecimento em ações educativas na comunidade. A equipe do IEC, representada por Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, abordou a biologia dos flebotomíneos, a ecologia das leishmanioses, os principais vetores e a situação dessas doenças no Estado do Rio de Janeiro e em Niterói.

A temática foi amplamente discutida pelos participantes, alguns dos quais mencionaram a presença de cães suspeitos em suas áreas de atuação. Os palestrantes divulgaram o telefone do CCZ, e orientaram sobre o uso de repelentes e a divulgação abrangente dos métodos de controle nessas regiões.





quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Ações educativas em saúde: CCZ e Universidade Estácio de Sá se unem para prevenção de leishmanioses

 


No dia 30 de setembro, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) participou de ações educativas em saúde sobre Leishmaniose na Sociedade dos Amigos e Moradores de Itacoatiara-SOAMI e na Policlínica Regional de Itaipu a convite do coordenador do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estácio de Sá Marcelo Granja.

O objetivo dessas atividades foi proporcionar aos futuros profissionais de Medicina Veterinária uma imersão no contato social, orientando sobre a prevenção de doenças e manipulação de alimentos. 

O IEC, representado por Cláudio Moreira, atuou de forma colaborativa no projeto unindo forças entre o serviço público, a universidade, e a população.

Durante a Campanha de Vacinação Antirrábica Animal do município, realizada na Policlínica de Itaipu, os alunos abordaram os tutores de cães e gatos após a vacinação dos animais. Eles conversaram sobre a leishmaniose, destacando a importância de conhecer o flebotomíneo, vetor dessa doença, e orientando os moradores a ficarem atentos e utilizarem coleiras específicas para o controle de flebotomíneos em seus animais de estimação.

Já na Sociedade dos Amigos e Moradores de Itacoatiara-SOAMI, também uma região cercada por mata, os alunos aproveitaram o espaço, onde também estava acontecendo a campanha, para sensibilizar os moradores sobre a leishmaniose. 

Com banners ilustrativos, panfletos e folders educativos, os alunos explicaram os riscos da doença e como preveni-la, reforçando a importância de medidas simples, como o uso de coleiras específicas.

A experiência foi um sucesso, segundo Cláudio. A união entre o CCZ, a universidade e a população demonstrou o potencial de ações colaborativas para a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Essa parceria possibilitou que os futuros profissionais de Medicina Veterinária colocassem em prática seus conhecimentos e contribuíssem de forma significativa para a sensibilização da comunidade.

Ações como essas são fundamentais para disseminar informações sobre doenças e promover ações preventivas. A união entre instituições e a participação ativa da população são essenciais para construir uma sociedade mais saudável e consciente.


Leishmaniose

A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por um parasita do gênero Leishmania, que se multiplica no interior das células que fazem parte do sistema defensivo do indivíduo, os macrófagos. A transmissão da doença ocorre por meio da picada do mosquito-palha e por insetos hematófagos, conhecidos como flebotomíneos ou flebótomos. A doença é considerada majoritariamente tropical, sendo mais comum em países de clima quente e úmido, como certas regiões do Brasil.

Existem dois tipos principais de Leishmaniose: a visceral e a cutânea. A Leishmaniose visceral é uma doença sistêmica que afeta os órgãos das vísceras, como o baço e o fígado, além da medula óssea. Os sintomas incluem febre, tosse, dor abdominal, anemia, hemorragias, imunodeficiência, perda de peso, diarreia, fraqueza, aumento do fígado e do baço, além de inchaço nos linfonodos. Já a Leishmaniose cutânea causa feridas na pele que podem evoluir para feridas nas mucosas, como a boca e o nariz. As feridas causadas pela Leishmaniose cutânea são avermelhadas, ovaladas e com bordas delimitadas.

Não há vacina contra as leishmanioses humanas até o momento. Para prevenir a doença é recomendado manter as áreas ao redor da residências e os abrigos de animais de estimação limpos e realizar podas de árvores para não se criar ambientes sombreados e evitar acúmulo de lixo orgânico para manter roedores afastados.









quarta-feira, 31 de maio de 2023

Educação em Saúde fala sobre leishmanioses no Médico de Família do Sapê

 


Para falar dos impactos e sensibilizar sobre leishmanioses no Estado do Rio de Janeiro, com especial atenção para o município de Niterói, no dia 17/05 o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses, realizou palestra para os agentes comunitários de saúde do Módulo Médico de Família Sapê. 

Além de informar e sensibilizar, a atividade teve como objetivo também instruir os profissionais para o emprego do conhecimento nas ações educativas a serem realizadas na comunidade.

A equipe do IEC, representada por Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, apresentou a biologia dos flebotomíneos, ecologia das leishmanioses, principais vetores e situação das Leishmanioses no Estado do Rio de Janeiro e município de Niterói. 

O tema foi amplamente discutido, pois existe um caso suspeito na região, o de um cachorro que dorme com seu tutor. Segundo Patrícia, a Seção de Controle de População Animal do CCZ foi comunicada e está se organizando para fazer uma visita domiciliar, já que o morador não tem rede de apoio. 

O público relatou que algumas residências apresentam bastante material orgânico no quintal, favorecendo a presença do flebotomíneo, e que já é feito um trabalho de sensibilização dos moradores quanto ao destino correto do lixo. Disse também que a comunidade conta com a presença de funcionários da Companhia de Limpeza de Niterói (CLIN) em pontos estratégicos, porém o hábito de acumular objetos desnecessários nos quintais ainda é uma prática de alguns moradores.

Na avaliação da equipe do IEC, a discussão foi rica, pois houve o entendimento do perfil da população do bairro. Para encerrar, os palestrantes deixaram como sugestão para os participantes a confecção de um desenho de uma casa retratando a realidade do bairro com as condições ambientais que favorecem a presença de animais sinantrópicos para exposição na sala de espera da unidade de saúde.

O próximo encontro será no dia 28/06/23, quando será abordado o tema Boas Práticas na Manipulação de Alimentos.





quinta-feira, 20 de abril de 2023

Educação em Saúde realiza palestra sobre leishmanioses para agentes comunitários de saúde do Médico de Família do Matapaca

 


Para falar dos impactos e sensibilizar sobre leishmanioses no Estado do Rio de Janeiro, com especial atenção para o município de Niterói, na última semana (dia 11/04), o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses, realizou palestra para os agentes comunitários de saúde do Módulo Médico de Família Matapaca. 

Além de informar e sensibilizar, a atividade teve como objetivo também instruir os profissionais para o emprego do conhecimento nas ações educativas a serem realizadas na comunidade.

A equipe do IEC, representada por Patrícia de Oliveira, apresentou a biologia dos flebotomíneos, ecologia das leishmanioses, principais vetores e situação das Leishmanioses no Estado do Rio de Janeiro e município de Niterói.  A palestrante explanou também sobre a definição da doença, métodos de prevenção e o que pode ser feito na prática, como: limpeza do quintal, poda de árvores para ter o máximo de luminosidade no ambiente, atenção especial aos animais domésticos, qualquer suspeita procurar o CCZ ou clínicas veterinárias para possível diagnóstico.

“O modulo é localizado numa região bastante arborizada, com presença de galinheiros em algumas residências, por estes motivos o tema foi bastante explorado pelos agentes”, contou Patrícia.

A próxima ação terá como tema “Boas Práticas na Manipulação de Alimentos” será no dia 10/05/23.






segunda-feira, 3 de abril de 2023

Educação em Saúde fala sobre leishmanioses no Médico de Família do Cantagalo

 


Para falar dos impactos e sensibilizar sobre leishmanioses no Estado do Rio de Janeiro, com especial atenção para o município de Niterói, na última semana (dia 27/03), o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses, realizou palestra para os agentes comunitários de saúde do Módulo Médico de Família Cantagalo. 

Além de informar e sensibilizar, a atividade teve como objetivo também instruir os profissionais para o emprego do conhecimento nas ações educativas a serem realizadas na comunidade.

A equipe do IEC, representada por Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, apresentou a biologia dos flebotomíneos, ecologia das leishmanioses, principais vetores e situação das Leishmanioses no Estado do Rio de Janeiro e município de Niterói. 

De acordo com informações dos participantes, o território de atuação de alguns agentes comunitários é bastante vulnerável para o inseto flebotomíneo, ambientes úmidos com bastante material orgânico, como galinheiro e chiqueiro, bem próximo às residências, facilitando, assim, a propagação da leishmaniose. “Por esses motivos abordamos o tema, especialmente nos métodos de prevenção. Foi bastante satisfatório. Os ACSs demonstraram entusiasmo pelas informações apresentadas”, contou Patrícia.







segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Seminário debate arboviroses e zoonoses em Niterói



Cerca de 260 pessoas participaram da segunda edição do Seminário de Atualização em Arboviroses e Zoonoses de Niterói


Profissionais de saúde, como médicos veterinários, biólogos, enfermeiros, agentes de controle de zoonoses e agentes de combate às endemias, passaram por mais uma atualização sobre arboviroses e zoonoses. Cerca de 260 pessoas participaram do II Seminário de Atualização em Arboviroses e Zoonoses de Niterói, realizado pelo setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde, do Centro de Controle de Zoonoses. O evento foi realizado no Teatro Popular Oscar Niemeyer, no Centro, nos dias 09, 10 e 11 de agosto. A programação contemplou os temas: arboviroses, zoonoses, vigilância do Aedes aegypti, Método Wolbachia, controle de roedores, escorpionismo, leishmanioses, esporotricose, tungíase, raiva, animais peçonhentos (serpentes) e Monkeypox.

O evento reuniu profissionais palestrantes de diversas instituições como Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, Vigilância em Saúde de Niterói, Universidade Federal Fluminense, Instituto Vital Brazil e Fundação Oswaldo Cruz.

A abertura, com início às 9:15h de 09/08, contou com a presença do secretário municipal de saúde Rodrigo Oliveira, do diretor da VIPACAF (Vice-presidência de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família) Vinícius Mendes da Fonseca Lima, do diretor do Departamento de Vigilância Sanitária Francisco de Faria Neto, e do chefe do Centro de Controle de Zoonoses Fabio Villas Bôas Borges.

O Seminário foi inaugurado com a palestra Vigilância de Zoonoses em Niterói ministrada pelo chefe do Centro de Controle de Zoonoses do município, Fabio Villas Bôas Borges.  Em seguida, o médico Ezequias Batista Martins, da Universidade Federal Fluminense, falou sobre Arboviroses destacando as doenças dengue, zika e chikungunya.  Logo após o intervalo para almoço, Ana Eppinghaus, coordenadora de vigilância em saúde da Fundação Municipal de Saúde, falou sobre o trabalho de vigilância epidemiológica das arboviroses da cidade. Na sequência, Gabriel Sylvestre Ribeiro, da Fiocruz, explanou sobre o Método Wolbachia no combate às arboviroses e os resultados promissores em Niterói.  Para encerrar o primeiro dia de debates, a bióloga Denise Valle, da Fiocruz, deu um panorama da vigilância e controle de Aedes aegypti no Brasil. Ao final de cada explanação, o público de participantes, diretamente, enviou perguntas aos palestrantes.

A programação do segundo dia teve início com a palestra Biologia e Controle de Roedores realizada pelo biólogo Devylson da Costa Campos, do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói. Depois do tema roedores, foi a vez do biólogo Claudio Maurício Vieira de Souza, do Instituto Vital Brazil, falar sobre escorpionismo.  A dupla Cynthia Braz Machado e Juliana Freitas Amorim, da Coordenação de Vigilância em Saúde, deu um panorama da vigilância epidemiológica das principais zoonoses e doenças transmitidas por vetores em Niterói. Esporotricose foi o tema debatido pela médica veterinária, bióloga e professora do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense, Elisabeth Martins da Silva da Rocha.  E finalizando as apresentações do dia, a pauta Leishmanioses foi dividida em Leishmaniose Tegumentar, exposta pela bióloga da Fiocruz Simone Miranda da Costa, e Leishmaniose Visceral Canina, mostrada pela médica veterinária do CCZ de Niterói, Viviane Moura Azevedo Nunes.

No terceiro e último dia do Seminário, o médico veterinário e professor da UFF Cláudio Alessandro Massamitsu Sakamoto abriu os trabalhos com a palestra Desafios da Vigilância e Controle da Tungíase. Na sequência, o médico veterinário do CCZ de Niterói e professor da UFF Flávio Fernando Batista Moutinho informou sobre a situação atual da Raiva no Brasil e no Rio de Janeiro.  Claudio Machado, biólogo do Instituto Vital Brazil, falou sobre serpentes de importância médica. E para encerrar o evento, a dupla Hugo Costa de Souza, do CCZ de Niterói, e Rozidaili dos Santos Santana, coordenadora do CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), da Coordenação de Vigilância em Saúde de Niterói, expôs o tema Monkeypox, principal zoonose de importância em Saúde Pública no momento, no Brasil e no mundo.

“Gostaria de parabenizar ao CCZ de Niterói e ao Fabio Villas Bôas pela excelência do seminário. Evento de altíssimo nível que tive a honra em participar. Isso só reflete a seriedade e competência do trabalho de toda equipe de organizadores. Mais uma vez MUITO OBRIGADA”, comentou Marlúcia Bizzo Lavôr Baptista, estudante de medicina veterinária da UFF.

Ao final dos três dias de palestras, a coordenadora do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde do CCZ de Niterói, e organizadora do evento junto com sua equipe, agradeceu ao público, que contou com a presença de pessoas de outros municípios como Barra Mansa, Belford Roxo, Cachoeira de Macacu, Cardoso Moreira, Casimiro de Abreu, Cuiabá, Duas Barras, Duque de Caxias, Franco da Rocha, Friburgo, Itaboraí, Maricá, Miguel Pereira, Rio das Ostras, São Gonçalo, São João da Barra, Tanguá e Trajano de Moraes. 


09/08/22




















10/08/22



























11/08/22