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quinta-feira, 20 de abril de 2023

Educação em Saúde realiza palestra sobre leishmanioses para agentes comunitários de saúde do Médico de Família do Matapaca

 


Para falar dos impactos e sensibilizar sobre leishmanioses no Estado do Rio de Janeiro, com especial atenção para o município de Niterói, na última semana (dia 11/04), o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses, realizou palestra para os agentes comunitários de saúde do Módulo Médico de Família Matapaca. 

Além de informar e sensibilizar, a atividade teve como objetivo também instruir os profissionais para o emprego do conhecimento nas ações educativas a serem realizadas na comunidade.

A equipe do IEC, representada por Patrícia de Oliveira, apresentou a biologia dos flebotomíneos, ecologia das leishmanioses, principais vetores e situação das Leishmanioses no Estado do Rio de Janeiro e município de Niterói.  A palestrante explanou também sobre a definição da doença, métodos de prevenção e o que pode ser feito na prática, como: limpeza do quintal, poda de árvores para ter o máximo de luminosidade no ambiente, atenção especial aos animais domésticos, qualquer suspeita procurar o CCZ ou clínicas veterinárias para possível diagnóstico.

“O modulo é localizado numa região bastante arborizada, com presença de galinheiros em algumas residências, por estes motivos o tema foi bastante explorado pelos agentes”, contou Patrícia.

A próxima ação terá como tema “Boas Práticas na Manipulação de Alimentos” será no dia 10/05/23.






segunda-feira, 13 de julho de 2020

Bicho de pé: vamos conhecer?

Criado em 13/07/2020 - Atualizado em 08/02/2024



Tungíase é uma parasitose causada por fêmeas grávidas de uma espécie de pulga, Tunga penetrans, que habita o solo de zonas arenosas. A contaminação ocorre quando o paciente pisa neste solo sem proteção nos seus pés. A fêmea grávida penetra na pele humana com a sua cabeça e libera seus ovos para o exterior.


https://radiologiapatologicablog.wordpress.com/2019/04/22/o-que-e-tungiase/


A maioria das lesões de tungíase aparece nos pés, por isso o parasita ser popularmente conhecido como "bicho de pé" ou "bicho de porco". Em alguns casos, há lesões também nas mãos. Podem ser únicas ou, em algumas vezes, bastante numerosas, dependendo da infestação do solo. A lesão surge como uma pequena pápula marrom escura com um halo fino e claro ao seu redor. Pode causar dor ou coceira e ocorrer infecção secundária e até abscessos no local. 


 https://radiologiapatologicablog.wordpress.com/2019/04/22/o-que-e-tungiase/


O diagnóstico é geralmente clínico, ajudado pela história de contato do paciente com solos provavelmente contaminados. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com verrugas virais, pois o tratamento é bem diferente nestas duas dermatoses.

O tratamento é a extração manual do parasito.  A prevenção consiste basicamente em evitar contato com solo contaminado e usar sapatos. Medidas sanitárias para a descontaminação do local infestado também devem ser adotadas. 
(https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/tungiase/35/)


Veja também:



terça-feira, 10 de dezembro de 2019

CCZ realiza ação para o controle da tungíase (bicho do pé) em Santa Rosa




Na última terça-feira (3/12), o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) realizou ação de combate à tungíase (bicho do pé) na localidade da Martins Torres, em Santa Rosa.

Agentes do Serviço de Controle de Vetores lotados na equipe de Ponto Estratégico trabalharam na desinfecção dos solos borrifando produto apropriado ao combate à tunga nas áreas afetadas e coletaram areias em vários pontos para análise em laboratório.  A seleção do local foi baseada em denúncias de que moradores estão com a doença.

O objetivo é reduzir a prevalência do inseto nas áreas identificadas através do controle químico, contribuindo, por consequência, para a diminuição da tungíase na população.








Tungíase

Tungíase é uma parasitose causada por fêmeas grávidas de uma espécie de pulga, Tunga penetrans, que habita o solo de zonas arenosas. A contaminação ocorre quando o paciente pisa neste solo sem proteção nos seus pés. A fêmea grávida penetra na pele humana com a sua cabeça e libera seus ovos para o exterior.


https://radiologiapatologicablog.wordpress.com/2019/04/22/o-que-e-tungiase/


A maioria das lesões de tungíase aparece nos pés, e em alguns casos, nas mãos. Podem ser únicas ou, em algumas vezes, bastante numerosas, dependendo da infestação do solo. A lesão surge como uma pequena pápula marrom escura com um halo fino e claro ao seu redor. Pode causar dor ou coceira e ocorrer infecção secundária e até abscessos no local. 


https://radiologiapatologicablog.wordpress.com/2019/04/22/o-que-e-tungiase/


O diagnóstico é geralmente clínico, ajudado pela história de contato do paciente com solos provavelmente contaminados. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com verrugas virais, pois o tratamento é bem diferente nestas duas dermatoses.

O tratamento é a extração manual do parasito.  A prevenção consiste basicamente em evitar contato com solo contaminado e usar sapatos. Medidas sanitárias para a descontaminação do local infestado também devem ser adotadas. (https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/tungiase/35/)


Veja também:





sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Parceria CCZ /Fiocruz atualiza equipe de Educação em Saúde para a vigilância em Leishmanioses




Teve início nesta quarta-feira (06/11) o curso “Saberes e Práticas em Leishmanioses - Uma Visão Atual”, uma parceria do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para atualizar a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).

O objetivo principal é compartilhar conhecimentos sobre as leishmanioses a fim de que haja multiplicação das informações à população em geral, impactando a vigilância e o controle destas doenças.

A equipe técnica é composta por professores do Laboratório Interdisciplinar de Vigilância Entomológica em Díptera e Hemíptera (LIVEDIH) – órgão que realiza pesquisas e promove a formação de recursos humanos nos estudos sobre os vetores das Leishmanioses e da Doença de Chagas, bem como desenvolve pesquisas na área de Entomologia Forense –, e por uma profissional veterinária da Fundação Municipal de Saúde de Niterói.  LIVEDIH - Dr. Wagner Alexandre Costa, Dra. Margarete Martins dos Santos Afonso, Dr. Maurício Vilela, Dra. Jacenir Mallet e Luiz Henrique Costa;  FMS - Viviane Moura Azevedo Nunes.

O conteúdo programático é dividido em cinco módulos teóricos com duração de quatro horas cada, totalizando vinte horas, nos quais estarão em pauta os seguintes temas:
  • Módulo 1: biologia dos flebotomíneos, ecologia das leishmanioses, principais vetores e situação das Leishmanioses no Brasil, Estado do Rio de Janeiro e município de Niterói; prática de observação de flebotomíneos com lupas e microscópios;
  • Módulo 2: apresentação dos manuais técnicos do Ministério da Saúde (LTA e LVA) e da OPAS; teoria e prática de manejo ambiental;
  • Módulo 3: educação em saúde como medida de vigilância; elaboração conjunta de folheto educativo;
  • Módulo 4: oficina de guia de telagem de portas e janelas; apresentação dos agentes sobre os conteúdos abordados e que julguem importante repassar para a população em suas atividades de educação em saúde (Roda de Conversa);
  • Módulo 5: apresentação feita pela equipe participante para os agentes comunitários de saúde da região de Pendotiba, onde estão sendo realizadas as ações de vigilância entomológica.

O curso será realizado durante os meses de novembro e dezembro no auditório da Secretaria Municipal de Defesa Civil, no Centro.

Módulo 1 – 06/11/19
Nesta apresentação, o biólogo e pesquisador do LIVEDIH, Dr. Maurício Vilela, abordou a aspectos relacionados às seguintes questões:  vetores (os flebotomínios);  biologia; doenças e agravos no contexto brasileiro; ciclo de transmissão das leishmanioses no país,  mostrando toda a sua importância, tanto do ponto de vista entomológico quanto dos hospedeiros, assim como das espécies de parasitas. 

A ocorrência de Leishmaniose Visceral Canina é um sinal de que a enfermidade humana é possível na região.  Hoje em dia existe medicamento para tratamento dos cães, porém é de custo elevado e restrito à rede privada; e mesmo assim, o animal tratado continua sendo reservatório do parasita para sempre, representando risco de novas infecções.  No âmbito silvestre, algumas espécies de roedores são potenciais reservatórios da LVC.  Mudanças climáticas estão favorecendo novos cenários epidemiológicos no mundo, e um exemplo disso é a Europa, onde já foram registrados flebotomíneos na Alemanha e Suíça.

“Nós temos uma das melhores vigilâncias epidemiológicas do mundo, apesar da extensão territorial e dificuldades sócio-econômicas. A Educação em Saúde é peça fundamental nesse processo de controle das leishmanioses. Apesar de haver uma grande produção de estudos referentes não somente ao vetor, mas todos os aspectos relacionados às leishmanioses, a gente ainda se depara com alguns hiatos e indagações que necessitam ser melhor aclarados.  Acredito que as atividades de educação em saúde podem sobremaneira contribuir para mudar isso, porque a gente vai poder elencar aspectos relacionados ao ambiente onde a doença ocorre, correlacionando isso com a produção científica, assim como, evidentemente, com as populações que vivem nessas áreas de risco”, avaliou Dr. Maurício.













 





quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Vigilância da Tungíase (Bicho do Pé) em Niterói





O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) vem intensificando ações de vigilância da Tungíase (Bicho do Pé) no município e, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) iniciou neste sábado (26/10) a coleta de areia em vários pontos da zona norte.

O objetivo é identificar a prevalência do parasita e os fatores associados que nortearão ações de controle específicos por parte do CCZ.

A escolha dos locais é baseada nas informações repassadas pelas unidades de saúde que atuam nas áreas, onde têm ocorrido inúmeros atendimentos de pessoas com a doença.

Profissionais do CCZ, junto com uma equipe de professores e estudantes da UFF, realizarão a coleta da areia e, após análise laboratorial, atuará com inseticida nos espaços onde forem positivos para ovos da pulga.















Tungíase

Tungíase é uma parasitose causada por fêmeas grávidas de uma espécie de pulga, Tunga penetrans, que habita o solo de zonas arenosas. A contaminação ocorre quando o paciente pisa neste solo sem proteção nos seus pés. A fêmea grávida penetra na pele humana com a sua cabeça e libera seus ovos para o exterior.




A maioria das lesões de tungíase aparece nos pés, e em alguns casos, nas mãos. Podem ser únicas ou, em algumas vezes, bastante numerosas, dependendo da infestação do solo. A lesão surge como uma pequena pápula marrom escura com um halo fino e claro ao seu redor. Pode causar dor ou coceira e ocorrer infecção secundária e até abscessos no local. 




O diagnóstico é geralmente clínico, ajudado pela história de contato do paciente com solos provavelmente contaminados. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com verrugas virais, pois o tratamento é bem diferente nestas duas dermatoses.
O tratamento é a extração manual do parasito.  A prevenção consiste basicamente em evitar contato com solo contaminado e usar sapatos. Medidas sanitárias para a descontaminação do local infestado também devem ser adotadas. (https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/tungiase/35/)