Canal interativo de informação dos serviços e divulgação das atividades do Centro de Controle de Zoonoses e de Doenças de Transmissão Vetorial Professor Américo Braga.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
CCZ fala sobre métodos de controle do Aedes aegypti no Grupo Shore (Porto de Niterói)
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
CCZ realiza instrução sobre zoonoses para profissionais do Comando de Polícia Ambiental da Polícia Militar
segunda-feira, 3 de junho de 2024
CCZ realiza palestra sobre arboviroses no Grupo Shore
Na última terça-feira (28/05), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio do seu setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou palestra sobre arboviroses no Grupo Shore – empresa de prestação de serviços de operação portuária, logística, transporte, armazenagem e reparo naval localizada no Centro de Niterói. A atividade se deu em atendimento ao convite do controlador de segurança e saúde ocupacional Carlos Vieira Rocha.
O objetivo foi fornecer informações essenciais sobre as doenças transmitidas por arbovírus (como dengue, zika, chikungunya e febre amarela), enfatizando a importância da prevenção e controle dessas doenças no ambiente de trabalho. A palestra propôs:
• Informar os colaboradores sobre o que são arboviroses, como são transmitidas, e quais são os sintomas e riscos associados a essas doenças;
• Ensinar medidas preventivas que podem ser adotadas para reduzir a proliferação de mosquitos, como eliminar focos de água parada, usar repelentes, e manter áreas de trabalho limpas e livres de criadouros;
• Explicar como a prevenção de arboviroses pode contribuir para a redução de ausências por doença, garantindo um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.
A equipe do IEC, representada por Cláudio Moreira e Vania São Paio, expôs o tema por meio de diálogo interativo, nos moldes de palestra, apresentação de slide-show e distribuição de material informativo. Além disso, foi possível ver como são os ovos, as larvas, as pupas e o mosquito adulto, em tamanho original, em recipientes adequadamente acondicionados (tubitos de vidro) e microscópio.
O conteúdo programático ministrado pelo palestrante Cláudio Moreira compreendeu os seguintes assuntos: arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela) e seus sintomas, características do mosquito transmissor, principais medidas de prevenção, e combate aos possíveis criadouros do vetor.
O público – formado por cerca de 50 colaboradores dos setores de operações, meio ambiente, segurança do trabalho, materiais e administrativo – demonstrou interesse e participou ativamente, interagindo com o palestrante. O evento transcorreu de forma fluida, e muitos dos presentes ficaram surpresos com algumas informações compartilhadas: quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue - muitos dos ouvintes talvez não soubessem que a dengue não é causada por um único vírus, mas sim por diferentes variantes; ciclo evolutivo do mosquito Aedes aegypti - os participantes observaram atentamente os estágios desse vetor, desde os ovos até a fase adulta.
Em resumo, a palestra sobre arboviroses não apenas informou, mas também inspirou ações concretas. O público agora está mais sensibilizado dos desafios enfrentados e motivado a contribuir para um ambiente mais seguro e saudável.
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
Usuários da UBS Engenhoca participaram de atividade de sala de espera sobre arboviroses
O principal objetivo foi alertá-los sobre os perigos à saúde causados pelas arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
A ação educativa desenvolveu-se por meio de bate-papo interativo e distribuição de panfletos e folders informativos.
Os agentes Hugo Costa e Maria Cristina Crisóstomo falaram sobre mudanças de hábitos no cotidiano para prevenção do mosquito Aedes aegypti, citando as doenças dengue, febre de chikungunya e zika. Como essas doenças tem em comum o mesmo vetor, o Aedes aegypti, é preciso que a população reforce os cuidados para impedir o desenvolvimento de criadouros desse mosquito.
O público era formado por pessoas que buscam os serviços de saúde da unidade. Enquanto aguardavam atendimento, participaram da ação com interesse, apresentando dúvidas e questionamentos. “A equipe ressaltou a importância da prevenção às arboviroses em todos os períodos do ano, mas especialmente no de chuvas, como esse que estamos vivendo”, disse Hugo.
segunda-feira, 15 de agosto de 2022
Seminário debate arboviroses e zoonoses em Niterói
Cerca de 260 pessoas participaram da segunda edição do Seminário de Atualização em Arboviroses e Zoonoses de Niterói
Profissionais de saúde, como médicos veterinários, biólogos, enfermeiros, agentes de controle de zoonoses e agentes de combate às endemias, passaram por mais uma atualização sobre arboviroses e zoonoses. Cerca de 260 pessoas participaram do II Seminário de Atualização em Arboviroses e Zoonoses de Niterói, realizado pelo setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde, do Centro de Controle de Zoonoses. O evento foi realizado no Teatro Popular Oscar Niemeyer, no Centro, nos dias 09, 10 e 11 de agosto. A programação contemplou os temas: arboviroses, zoonoses, vigilância do Aedes aegypti, Método Wolbachia, controle de roedores, escorpionismo, leishmanioses, esporotricose, tungíase, raiva, animais peçonhentos (serpentes) e Monkeypox.
O evento reuniu profissionais palestrantes de diversas instituições como Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, Vigilância em Saúde de Niterói, Universidade Federal Fluminense, Instituto Vital Brazil e Fundação Oswaldo Cruz.
A abertura, com início às 9:15h de 09/08, contou com a presença do secretário municipal de saúde Rodrigo Oliveira, do diretor da VIPACAF (Vice-presidência de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família) Vinícius Mendes da Fonseca Lima, do diretor do Departamento de Vigilância Sanitária Francisco de Faria Neto, e do chefe do Centro de Controle de Zoonoses Fabio Villas Bôas Borges.
O Seminário foi inaugurado com a palestra Vigilância de Zoonoses em Niterói ministrada pelo chefe do Centro de Controle de Zoonoses do município, Fabio Villas Bôas Borges. Em seguida, o médico Ezequias Batista Martins, da Universidade Federal Fluminense, falou sobre Arboviroses destacando as doenças dengue, zika e chikungunya. Logo após o intervalo para almoço, Ana Eppinghaus, coordenadora de vigilância em saúde da Fundação Municipal de Saúde, falou sobre o trabalho de vigilância epidemiológica das arboviroses da cidade. Na sequência, Gabriel Sylvestre Ribeiro, da Fiocruz, explanou sobre o Método Wolbachia no combate às arboviroses e os resultados promissores em Niterói. Para encerrar o primeiro dia de debates, a bióloga Denise Valle, da Fiocruz, deu um panorama da vigilância e controle de Aedes aegypti no Brasil. Ao final de cada explanação, o público de participantes, diretamente, enviou perguntas aos palestrantes.
A programação do segundo dia teve início com a palestra Biologia e Controle de Roedores realizada pelo biólogo Devylson da Costa Campos, do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói. Depois do tema roedores, foi a vez do biólogo Claudio Maurício Vieira de Souza, do Instituto Vital Brazil, falar sobre escorpionismo. A dupla Cynthia Braz Machado e Juliana Freitas Amorim, da Coordenação de Vigilância em Saúde, deu um panorama da vigilância epidemiológica das principais zoonoses e doenças transmitidas por vetores em Niterói. Esporotricose foi o tema debatido pela médica veterinária, bióloga e professora do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense, Elisabeth Martins da Silva da Rocha. E finalizando as apresentações do dia, a pauta Leishmanioses foi dividida em Leishmaniose Tegumentar, exposta pela bióloga da Fiocruz Simone Miranda da Costa, e Leishmaniose Visceral Canina, mostrada pela médica veterinária do CCZ de Niterói, Viviane Moura Azevedo Nunes.
No terceiro e último dia do Seminário, o médico veterinário e professor da UFF Cláudio Alessandro Massamitsu Sakamoto abriu os trabalhos com a palestra Desafios da Vigilância e Controle da Tungíase. Na sequência, o médico veterinário do CCZ de Niterói e professor da UFF Flávio Fernando Batista Moutinho informou sobre a situação atual da Raiva no Brasil e no Rio de Janeiro. Claudio Machado, biólogo do Instituto Vital Brazil, falou sobre serpentes de importância médica. E para encerrar o evento, a dupla Hugo Costa de Souza, do CCZ de Niterói, e Rozidaili dos Santos Santana, coordenadora do CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), da Coordenação de Vigilância em Saúde de Niterói, expôs o tema Monkeypox, principal zoonose de importância em Saúde Pública no momento, no Brasil e no mundo.
“Gostaria de parabenizar ao CCZ de Niterói e ao Fabio Villas Bôas pela excelência do seminário. Evento de altíssimo nível que tive a honra em participar. Isso só reflete a seriedade e competência do trabalho de toda equipe de organizadores. Mais uma vez MUITO OBRIGADA”, comentou Marlúcia Bizzo Lavôr Baptista, estudante de medicina veterinária da UFF.
Ao final dos três dias de palestras, a coordenadora do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde do CCZ de Niterói, e organizadora do evento junto com sua equipe, agradeceu ao público, que contou com a presença de pessoas de outros municípios como Barra Mansa, Belford Roxo, Cachoeira de Macacu, Cardoso Moreira, Casimiro de Abreu, Cuiabá, Duas Barras, Duque de Caxias, Franco da Rocha, Friburgo, Itaboraí, Maricá, Miguel Pereira, Rio das Ostras, São Gonçalo, São João da Barra, Tanguá e Trajano de Moraes.
09/08/22