sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

CCZ realiza o “Carnaval Sem Dengue, Zika e Chikungunya”





Quem foi curtir a folia ou descansar em outras cidades e quem chegou a Niterói foi recebido pela equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses – no estande educativo do “Carnaval Sem Dengue, Zika e Chikungunya” na Rodoviária Governador Roberto Silveira, Centro, nesta quinta e sexta-feira (20 e 21/02).  

Por meio de maquetes, folders, revistinhas e leques temáticos, os agentes prestaram informações e orientações aos passageiros sobre a melhor maneira de se combater os focos do mosquito Aedes aegypti no período de carnaval. 

O objetivo foi alertar os passageiros quanto às medidas de prevenção e controle do lixo e, em especial, dos recipientes que acumulam água podendo se transformar em criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus causadores das doenças dengue, zika e chikungunya.

A ação educativa em saúde terá continuidade nos dias 27 e 28/02.

Enquanto todos se divertem, o mosquito não descansa. 

Então, não deixe a dengue, a zika e a chikungunya estragarem a sua folia !

       
Disque-Dengue Niterói: (21) 2621-0100.


Saiba como eliminar os focos do Aedes aegypti:







28/02/2020




Educação em Saúde participa do “Souza Soares Folia”




Nesta quinta-feira (20/02), o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) participou do “Souza Soares Folia”, evento organizado pelo Médico de Família Souza Soares, em Santa Rosa.

A ação conjunta teve como objetivo intensificar orientações sobre prevenção, sensibilizando a população a também adotar cuidados redobrados com a saúde nessa ocasião festiva.

Em meio à folia, enfermeiros, médicos e agentes de saúde distribuíram material informativo e preservativos, e ofereceram teste rápido de HIV, sífilis e hepatite A.  A agente Adriana Heizer (IEC) entregou panfletos, folders, revistinhas educativas e leques temáticos sobre arboviroses (dengue, zika e chikungunya), para reforçar as medidas de prevenção e controle do lixo – em especial, dos recipientes que acumulam água podendo se transformar em criadouros do mosquito Aedes aegypti.  

O evento não se restringiu ao espaço da módulo, a equipe foliã percorreu também o entorno,  levando alegria, descontração e mensagens de saúde e bem estar. Tudo em ritmo de carnaval! 


Saiba como eliminar os focos do Aedes aegypti:










terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Educação em Saúde realiza palestra sobre esporotricose para profissionais do Médico de Família do Sapê




Na última quarta-feira (05/02), o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – realizou palestra sobre esporotricose no Médico de Família do Sapê.  

O objetivo foi informar os agentes comunitários de saúde e enfermeiros sobre a zoonose e instruí-los para o emprego do conhecimento nas ações a serem realizadas na comunidade.

Conhecida como “a doença do jardineiro”, a esporotricose é uma zoonose que, além dos humanos, atinge os animais silvestres e domésticos, como gato e cachorro. Nos gatos, a forma grave da doença é mais disseminada.  

A ação educativa em saúde foi desenvolvida pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira por meio de bate papo interativo, e abordou os seguintes tópicos: o que é esporotricose, agente causador (fungo), transmissão, como o gato se contamina, como se contrai a doença do gato, prevenção e tratamento.
Entre o público participante, havia a Dra. Paula, médica que já tratou de pessoas com esporotricose no Estado de São Paulo.

“Foi muito interessante.  A troca de informações foi bem enriquecedora. O assunto era novo para os ACS’s e para alguns enfermeiros, mas a médica Paula e a enfermeira Vanessa já trabalharam com pessoas doentes de esporotricose, então a prática delas contribuiu bastante para o enriquecimento da palestra. Ao final, a enfermeira Vanessa sugeriu a nossa participação mensal na reunião de grupo para abordarmos assuntos relacionados a zoonoses. A nossa próxima palestra será no dia 04/03”, contou Patrícia.


Educação em Saúde realiza atividade de sala de espera sobre arboviroses na Policlínica do Largo da Batalha




Com o objetivo de alertar sobre os perigos à saúde causados pela dengue, zika,  chikungunya e febre amarela urbana, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – realizou na última terça-feira (04/02) atividade de sala de espera sobre arboviroses na Policlínica do Largo da Batalha.

A ação educativa foi desenvolvida por meio de bate papo interativo e distribuição de panfletos e folders.  Os agentes Delcir Vieira e Patrícia Oliveira falaram sobre mudanças de hábitos no cotidiano para prevenção do mosquito Aedes aegypti, citando as doenças dengue, febre de chikungunya e zika.  Como essas doenças tem em comum o mesmo vetor, o Aedes aegypti, é preciso que a população reforce os cuidados para impedir o desenvolvimento de criadouros desse mosquito. 

“O público demonstrou interesse no assunto abordado.  Destacamos sobre a importância da prevenção, de eliminar os excessos de objetos nos quintais para evitar a proliferação do vetor. A coordenadora Ilda apoiou a iniciativa e ofereceu todo o suporte necessário para a realização  da mesma. Aproveitamos e realizamos um breve informe para o grupo de idosos, formado na sua grande maioria de mulheres responsáveis pela organização das suas casas, que comemoravam o aniversário de uma integrante”, relatou Patrícia.

Esporotricose é tema de ação educativa promovida pelo CCZ no Médico de Família do Cantagalo




Conhecida como “a doença do jardineiro”, a esporotricose é uma zoonose que, além dos humanos, atinge os animais silvestres e domésticos, como gato e cachorro. Nos gatos, a forma grave da doença é mais disseminada.  Com essa temática, o Centro de Controle de Zoonoses – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou palestra no Médico de Família do Cantagalo em 28 de janeiro. 

O objetivo foi informar os agentes comunitários de saúde sobre a zoonose e instruí-los para o emprego do conhecimento nas ações a serem realizadas na comunidade.

A ação educativa em saúde foi desenvolvida pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira por meio de bate papo interativo, e abordou os seguintes tópicos: o que é esporotricose, agente causador (fungo), transmissão, como o gato se contamina, como se contrai a doença do gato, prevenção e tratamento.

“A atividade foi bem enriquecedora. Os agentes estão convivendo com a suspeita da doença em alguns animais. Segundo eles, esses animais circulam as ruas do bairro com feridas no rosto e vivem em ambiente úmido com muitas madeiras, vegetação e sem a presença do sol. Os profissionais apresentaram suas dificuldades e sugeriram uma ação específica no bairro, pois os moradores não tem condições de levar os animais  na Unidade de Diagnóstico da Esporotricose Animal, localizada  no Barreto” contou Patrícia.




terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Leishmaniose visceral avança para regiões urbanas do Brasil



O flebotomíneo conhecido popularmente como mosquito palha
é o principal vetor de transmissão da leishmaniose
Arte sobre fotos / Wikimedia Commons CC / Fundo: Kateryna Kon/123RF



Migração foi um dos fatores que levaram à nova distribuição geográfica de doença potencialmente fatal no País

Doença grave causada por um parasita transmitido por insetos, a leishmaniose visceral se espalhou no Brasil para regiões onde antes não havia incidência da doença – ela estava concentrada em estados do nordeste e agora tem avançado para o centro-oeste, sul e sudeste do País. Entre as principais hipóteses para explicar a mudança no padrão de transmissão da doença, potencialmente fatal, estão a migração de pessoas do campo para as cidades, o desmatamento e a construção de grandes obras com impacto ambiental. Tudo isso pode ter alterado o meio onde vivem os insetos flebotomíneos vetores da doença, como o mosquito palha, conta o professor José Ângelo Lauletta Lindoso, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Dentre as causas dessa reconfiguração geográfica, Lindoso chama a atenção para o fator migratório. Nos deslocamentos de um lugar para o outro, as famílias levam consigo seus animais de estimação. “O cão infectado, mesmo sem a manifestação da doença, é o principal reservatório do parasita no meio urbano”, explica. Há estudos indicando que, onde há cachorros contaminados, existe maior número de humanos que são infectados por leishmania.

Principais hipóteses para a mudança no padrão de transmissão da leishmaniose no Brasil:
  • migração de pessoas do campo para as cidades
  • desmatamento
  • construção de grandes obras com impacto ambiental


José Ângelo Lauletta Lindoso,
médico infectologista do Instituto de Infectologia
Emílio Ribas e pesquisador do Instituto de
Medicina Tropical (IMT) da USP -
Foto: Almir Ferreira

Em artigo publicado na Plos Neglected Tropical Diseases “How visceral leishmaniasis spread through central-suthern Brazil“, Vanete Thomaz Soccol, da Universidade Federal do Paraná, descreve as possíveis rotas de dispersão da epidemia. De 1920 a 1980, a doença estava restrita às áreas rurais, e mais recentemente, passou a ser notificada nas zonas urbanas. Em 2012, por exemplo, o parasita já tinha sido relatado na região oeste do Paraná (Foz do Iguaçu), longe das regiões epidêmicas.

Ainda segundo o artigo, existem cerca de 1,69 bilhão de pessoas vivendo em áreas de risco de transmissão em todo o mundo, sendo que 90% destes casos ocorreram em seis países, incluindo o Brasil. “Compreender a dispersão da leishmaniose é importante para o desenvolvimento de medidas de controle, que incluem políticas conjuntas com países vizinhos do Brasil”, destaca o texto.

A leishimaniose visceral é causada pela Leishmania infantum e, se não tratada a tempo, pode levar à morte em até 90% dos casos. Afeta os órgãos onde há maior concentração de células de defesa como linfócitos e macrófagos: a medula óssea, o fígado, o baço e os linfonodos. As manifestações da doença variam de sintomas como febre, perda de peso e anemia até ocorrências mais graves, como aumento de fígado e baço.

Leishmania infantum -
Imagem: Filipe Dantas-Torres/
Wikimedia Commons CC


Segundo o pesquisador, existem várias espécies de leishmania no mundo. Em seres humanos, por exemplo, a doença é causada por mais de 20 espécies diferentes, sendo que oito delas ocorrem no Brasil. Cada espécie pode exigir diagnóstico e tratamento diferenciados, o que tem sido um dos maiores desafios dos pesquisadores que estudam o protozoário.

No Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT) da USP, o médico coordena pesquisas na área de biologia molecular envolvendo doenças infecciosas e parasitárias. Um dos projetos em andamento estuda infecções simultâneas por leishmania e HIV, vírus que enfraquece o sistema imunológico e pode levar à aids. Neste trabalho, se pretende avaliar a ocorrência destas coinfecções em regiões endêmicas e fazer análise do perfil genético da Leishmania infantum.

Segundo o pesquisador, o estudo considera a interseção das áreas de transmissão do parasita e do vírus, uma vez que, ao contrário da leishmaniose, que migrou dos centros rurais para os urbanos, a infecção por HIV teve início nos centros urbanos para depois avançar para as regiões menores e do interior do Brasil. A pesquisa foi feita com pacientes internados no Instituto Emílio Ribas, provenientes de áreas de transmissão e  também com pacientes de outros estados. Nas regiões onde a leishmaniose e a aids se entrecruzam, foram observados aumento progressivo de coinfecções e agravamento do quadro dos pacientes, resultando em mais desfechos com morte ou retorno da doença.

Vacina para leishmaniose canina

Foto: Antônio Silva /
Ag. Pará via Fotos Públicas
Por ser tratar de um problema grave de saúde pública, e o sacrifício de cães soropositivos para leishmaniose ter se mostrado uma estratégia pouco efetiva de combate da à leishmaniose visceral, em 2018 começou a tramitar no Congresso um Projeto de Lei que torna obrigatória a vacina contra a leishmaniose visceral canina. No entanto, Lindoso faz um alerta: ainda não há estudos científicos que mostrem evidências de que a vacinação seja suficientemente protetora. Lindoso, que é consultor do Ministério da Saúde, sugere que, enquanto não se resolve essa questão, é possível usar coleiras impregnadas com inseticidas para minimizar a transmissão da doença.

Se aprovada, a vacina deverá ser gratuita e fará parte de uma política nacional instituída para prevenir e controlar a doença. O projeto tramita em caráter conclusivo, quer dizer, não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo: a de Finanças e Tributação; a de Constituição e Justiça; e a de Cidadania.




segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

CCZ realiza palestra sobre esporotricose na Policlínica do Largo da Batalha




Com o objetivo de esclarecer os usuários sobre a doença e o tratamento, e também sensibilizá-los quanto à importância da adoção de medidas preventivas no ambiente domiciliar, o Centro de Controle de Zoonoses – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou palestra na Policlínica Regional do Largo da Batalha no dia 21 de janeiro.

A esporotricose é conhecida como “a doença do jardineiro”, pois era comum em nesses profissionais, agricultores ou pessoas que tivessem contato com plantas e solo em ambientes naturais onde o fungo pudesse estar presente em materiais orgânicos.  É uma zoonose que, além dos humanos, atinge os animais silvestres e domésticos, como gato e cachorro. Nos gatos, a forma grave da doença é mais disseminada. 

Os agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira desenvolveram a ação educativa em saúde por meio de bate papo interativo, e abordando os seguintes tópicos: o que é esporotricose, agente causador (fungo), transmissão, como o gato se contamina, como se contrai a doença do gato, prevenção e tratamento.

“Tratamos a temática esclarecendo o conceito da doença e os locais de tratamento tanto para humanos quanto para animais. Destacamos a importância de manter quintais limpos e organizados, a boa higienização das mãos e os benefícios da castração de gatos.  O grupo demonstrou muito interesse no assunto.   As dúvidas foram sanadas”, disse Patrícia.