Canal interativo de informação dos serviços e divulgação das atividades do Centro de Controle de Zoonoses e de Doenças de Transmissão Vetorial Professor Américo Braga.
quarta-feira, 22 de maio de 2024
Vigilância Sanitária e CCZ participam de Workshop de Inovação e Design
sexta-feira, 1 de março de 2024
Mutirão Contra o Aedes aegypti no Morro da Penha
🏛️ A Prefeitura de Niterói está intensificando suas medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade. Na manhã de sexta-feira, 01/03, um mutirão foi realizado no Morro da Penha, onde imóveis foram visitados pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Essa ação é parte das estratégias do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento das Ações Integradas de Prevenção à Dengue, que envolve as secretarias de Saúde, de Conservação e Serviços Públicos, as Regionais, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) e a Defesa Civil.
Durante a manhã, os agentes do CCZ percorreram a região vistoriando residências, estabelecimentos comerciais e vias públicas para identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito. Além disso, foram instaladas telas em caixas d’água destampadas, que representam locais propícios para a reprodução do mosquito. Equipes da Clin realizaram a remoção de entulhos e materiais inservíveis, que também podem se tornar focos de mosquitos.
Além das ações de combate, a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde do CCZ montou um estande educativo, onde realizou atividades de esclarecimento, exposição de maquetes e distribuição de material informativo, orientando os moradores sobre a importância de evitar acúmulo de água parada e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti.
Ações Diárias
A Prefeitura de Niterói mantém uma equipe de fiscais sanitários dedicada exclusivamente à vistoria de imóveis abandonados que possam propiciar a proliferação dos vetores. Ao longo do ano, as equipes do CCZ realizam um trabalho intenso e rotineiro de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. Essas atividades cobrem 205 mil imóveis, com planejamento de visitas pelos agentes a cada dois meses. Cerca de 300 servidores estão envolvidos exclusivamente nessas atividades, visitando 5 mil imóveis diariamente.
Método Wolbachia
Outra estratégia adotada pelo Município para combater as doenças é o método Wolbachia, em parceria com a Fiocruz e a WMP Brasil. A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Quando inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, reduz a capacidade do mosquito de transmitir os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos predominem nos locais, o que deve resultar na diminuição do número de casos associados a essas doenças. 🦟🛡️
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
Comunidade do Souza Soares recebe mutirão contra o Aedes aegypti!
Nesta terça-feira, (27/02) a Prefeitura de Niterói teve uma importante ação de prevenção à dengue na Comunidade do Souza Soares. Foram visitados diversos imóveis pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
A iniciativa faz parte das estratégias do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento das Ações Integradas de Prevenção à Dengue.
Apesar de Niterói ter a menor taxa de incidência da dengue do estado, estamos intensificando as ações contra o Aedes aegypti. Os mutirões envolvendo diferentes secretarias e com o apoio das associações de moradores são fundamentais nessa ampliação das medidas de prevenção e combate ao mosquito.
Os agentes do CCZ percorrem a região vistoriando casas, comércios e ruas para identificar possíveis criadouros do mosquito e eliminá-los. Além do combate, a equipe também realizou ação educativa, orientando os moradores sobre a importância de evitar água parada e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti. Também foram instaladas telas em caixas d'água destampadas, que podem se tornar importantes criadouros do mosquito. Equipes da Clin realizaram a remoção de entulhos e inservíveis, que também são suscetíveis a tornarem-se focos de mosquitos.
Além do combate ao mosquito, outra estratégia para enfrentar a dengue é o método Wolbachia, uma parceria com a Fiocruz e a WMP Brasil. A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes Aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes Aegypti, a capacidade de o mosquito transmitir os vírus fica reduzida.
Faça a sua parte: evite deixar água parada. Vamos juntos contra a dengue!
Fonte: Prefeitura de Niterói.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
Prefeitura realiza mutirão contra Aedes aegypti no Morro do Cavalão
A Prefeitura de Niterói intensificou as medidas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade. Na manhã desta quinta-feira (22) foi realizado um mutirão no Morro do Cavalão, onde foram visitados 47 imóveis pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A iniciativa faz parte das estratégias do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento das Ações Integradas de Prevenção à Dengue, que envolvem as secretarias de Saúde, de Conservação e Serviços Públicos, as Regionais, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) e a Defesa Civil.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, é natural observar um aumento de casos de dengue neste período e as medidas de prevenção são muito importantes.
“Hoje, Niterói apresenta um cenário positivo de casos de dengue. No entanto, com o aumento identificado nos dados em todo o Estado, estamos intensificando as ações contra o Aedes aegypti. Os mutirões envolvendo diferentes secretarias e com o apoio das associações de moradores são fundamentais nessa ampliação das medidas de prevenção e combate ao mosquito”, afirmou a secretária.
Ao longo da manhã, os agentes do CCZ percorrem a região vistoriando casas, comércios e ruas para identificar possíveis criadouros do mosquito e eliminá-los. Além do combate, a equipe também realizou ação educativa, orientando os moradores sobre a importância de evitar água parada e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti. Também foram instaladas 50 telas em caixas d’água destampadas, que podem se tornar importantes criadouros do mosquito. Equipes da Clin realizaram a remoção de entulhos e inservíveis, que também são suscetíveis a tornarem-se focos de mosquitos.
Charles Figueiredo, presidente da associação dos moradores do Morro do Cavalão, e morador da comunidade há 47 anos, ressaltou a importância e os impactos positivos de ações como essa no cotidiano e na vida dos moradores.
“Essa ação que está acontecendo hoje na comunidade é de extrema importância, tanto para prevenir, quanto para salvar vidas e gostaria de agradecer aos responsáveis pelo mutirão”, contou.
O coordenador do CCZ, Fábio Vilas Boas, concluiu que o mutirão foi efetivo na orientação em relação à importância de evitar água parada, e sobre as condições favoráveis à proliferação do Aedes aegypti. Além disso, foram realizadas atividades extras, para completar a ação educativa e informativa.
“A Educação em Saúde também montou um stand educativo, onde foram distribuídos panfletos e orientações à população. Nossa equipe de educação também realiza atividades educativas de prevenção em toda a rede de ensino público municipal e estadual de Niterói. E na rede de saúde, os profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com a nossa equipe CCZ, em suas respectivas áreas de cobertura”, concluiu o coordenador.
Ações diárias
A Prefeitura de Niterói possui uma equipe de fiscais sanitários exclusivamente para vistoriar todo o tipo de imóvel abandonado que propicie a proliferação dos vetores. Durante todo o ano, as equipes do CCZ realizam um trabalho intenso de rotina de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. A cobertura de trabalho abrange 205 mil imóveis, com planejamento de visita pelos agentes a cada 2 meses. São cerca de 300 servidores envolvidos exclusivamente nas atividades de combate ao mosquito transmissor das arboviroses, que visitam 5 mil imóveis diariamente.
Wolbachia
Outra estratégia do Município para enfrentar a doença é o método Wolbachia, uma parceria com a Fiocruz e a WMP Brasil. A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, a capacidade de o mosquito transmitir os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida.
Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos predominem nos locais e diminua o número de casos associados a essas doenças.
Fonte do texto: Prefeitura de Niterói
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
CCZ participa de mutirão contra a dengue na Ilha da Conceição
Nesta quarta-feira, dia 21 de fevereiro, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) participou de um mutirão contra a dengue na comunidade do Morro do MIC, no bairro Ilha da Conceição.
Essa ação, promovida pela Secretaria Municipal de Governo em conjunto com a Administração Regional da Ilha da Conceição, contou com o apoio da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria Municipal de Participação Social (SEMPAS) e da Associação de Moradores da Ilha da Conceição (Amic). O objetivo principal foi combater potenciais focos do mosquito Aedes aegypti na região.
Os agentes do Serviço de Controle de Vetores do CCZ desempenharam um papel fundamental nessa iniciativa, percorrendo minuciosamente as ruas e canteiros, em busca de possíveis criadouros do mosquito. Quando identificados, esses focos foram tratados com larvicida e inseticida, visando interromper o ciclo de reprodução do Aedes aegypti.
Além disso, a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do CCZ esteve presente, realizando atividades educativas essenciais. Os moradores foram orientados sobre as principais medidas de prevenção das arboviroses transmitidas pelo mosquito, como dengue, zika e chikungunya. Dúvidas foram esclarecidas, materiais informativos foram distribuídos e os serviços oferecidos pelo CCZ à população foram divulgados. Se uniram à equipe na ação educativa os jovens do Programa Niterói Jovem EcoSocial, da SEMPAS, capacitados pelo IEC em janeiro, e os profissionais de saúde da Clínica Comunitária da Família da Ilha da Conceição.
É importante ressaltar que essas ações não se limitam a um evento isolado, é parte de um esforço contínuo da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do CCZ, que realiza atividades preventivas ao longo de todo o ano. A mobilização da população é fundamental nesse processo de combate ao mosquito transmissor dessas doenças.
Nesse sentido, o CCZ reforça o apelo para que todos estejam engajados nessa luta pela saúde pública. Juntos, podemos combater efetivamente a dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para toda a comunidade da Ilha da Conceição e de Niterói como um todo.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
Dengue: Niterói mantém casos estáveis
As autoridades de saúde estão em alerta diante do aumento de casos de dengue no estado e na cidade do Rio. Já em Niterói, os casos da doença se mantêm estáveis – segundo a plataforma Infodengue, a cidade se encontra em estágio de atenção, enquanto o município do Rio aparece em vermelho, com atividade aumentada e incidência de 27,3 casos por cem mil habitantes. A taxa de Niterói, pelos últimos dados da plataforma, é de 0,8 por cem mil habitantes. O bom resultado, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é fruto das políticas públicas implementadas pela Prefeitura para combater as arboviroses (dengue, zika e chikungunya).
A secretária municipal de Saúde de Niterói, Anamaria Schneider, explica que a estratégia de combate às arboviroses é baseada no trabalho dos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), nos mutirões regionais e na parceria entre a SMS, a Fiocruz e o World Mosquito Program (WMP) no Projeto Wolbachia.
“Esse trabalho que é feito de combate às arboviroses é fruto da dedicação dos nossos agentes. É um trabalho de prevenção que também passa pelas atividades de conscientização desenvolvidas em palestras lideradas por esses profissionais em unidades de saúde, escolas e também nas praças da cidade. Vale destacar ainda que através do Projeto Wolbachia, em parceria com a Fiocruz, se mantém um cenário positivo dos casos das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti”, explica Anamaria.
A Prefeitura de Niterói possui uma equipe de fiscais sanitários que atuam exclusivamente em vistorias de imóveis abandonados, que são um risco para a proliferação dos vetores. Durante todo o ano, os agentes do CCZ realizam o trabalho de rotina de prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses. A cobertura abrange 205 mil imóveis, com planejamento de visita pelos agentes a cada 2 meses.
Há cerca de 300 servidores envolvidos nas atividades de combate ao mosquito transmissor das arboviroses, e 5 mil imóveis são visitados diariamente. Além do trabalho diário, mutirões são realizados aos finais de semana, intensificando as ações de combate ao mosquito. O CCZ também recebe solicitação de vistoria de focos de dengue através do aplicativo Colab.re. o que permite estabelecer contato direto entre a população e as secretarias da cidade. Basta o usuário baixá-lo na loja de aplicativos e criar sua conta.
A equipe de Educação do CCZ também realiza atividades educativas de prevenção em toda a rede de ensino público municipal e estadual de Niterói. Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com o CCZ nas suas áreas de cobertura.
O chefe do CCZ, Fábio Villas Boas, lembrou do histórico de referência do departamento no combate às arboviroses em Niterói e como isso influenciou para que a cidade participasse do projeto.
“Essa estruturação do serviço permitiu a Niterói ser escolhida uma das cidades pioneiras na implementação do projeto Wolbachia. Hoje somos a primeira cidade brasileira a ter o seu território 100% coberto pela Wolbachia e colhemos os frutos desse projeto exitoso. No entanto, é importante pontuar que o projeto é apenas mais uma ferramenta de enfrentamento da dengue, zika e chikungunya. As ações do CCZ não param. É importante ficarmos atentos a água parada e possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti”.
Metodologia Wolbachia – Em 2023, Niterói se tornou a primeira cidade brasileira com 100% do território coberto pelo método Wolbachia. No Brasil, ele é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.
Em Niterói, o trabalho foi iniciado em 2015 com uma ação piloto em Jurujuba. Em 2017, começou uma expansão no município, e o método Wolbachia chegou a 33 bairros das regiões praias da Baía e Oceânica. Em 2021, dados revelaram a eficácia da proteção garantida pela Wolbachia. Os números apontam a redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção entomológica. Naquele período, 75 % do território estava coberto.
Mesmo com os desafios impostos pela pandemia da Covid-19, o trabalho seguiu com o monitoramento e a triagem dos mosquitos. Em 2022, o trabalho recomeçou. Na fase de finalização, os mosquitos com a Wolbachia foram liberados em 19 bairros localizados na área da região Norte que ainda não estava coberta, na região de Pendotiba e na região Leste.
A Wolbachia é um microrganismo presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente no Aedes aegypti. Uma vez inserida artificialmente em ovos de Aedes aegypti, a capacidade do Aedes transmitir o vírus da zika, chikungunya e febre amarela fica reduzida.
Com a liberação de mosquitos com a Wolbachia, a tendência é que esses mosquitos se tornem predominante e diminua o número de casos associado a essas doenças.
A medida é complementar e ajuda a proteger a região das doenças propagadas pelos mosquitos, uma vez que o Aedes aegypti com Wolbachia – que têm a capacidade reduzida de transmitir dengue, zika, chikungunya – ao serem soltos na natureza se reproduzem com os mosquitos de campo e geram Aedes aegypti com as mesmas características, tornando o método autossustentável.
O monitoramento da população de mosquitos se faz necessário para acompanhar a estabilização da população dos insetos com Wolbachia no território. Este monitoramento é feito por meio da coleta dos mosquitos capturados pelas armadilhas tipo OVITRAMPAS, as quais são instaladas em locais previamente georreferenciados, obedecendo a metodologia padrão sugerida pela Fiocruz.
O diagnóstico da presença da Wolbachia nos Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz, por técnicas de biologia molecular. A produção de indicadores entomológicos através da contagem de ovos também é estratégia proposta pelo Ministério da Saúde aos municípios, conforme NOTA TÉCNICA Nº 33/2022- CGARB/DEIDT/SVS/MS. A produção desses indicadores vetoriais será possível através da instalação das armadilhas Tipo Ovitrampas.
Fonte: Prefeitura de Niterói
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
Niterói tem o menor número de casos de dengue no estado
A dois meses do verão, autoridades de saúde estão em alerta diante do aumento de casos de dengue no estado do Rio. Na contramão do restante do estado, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, os casos de dengue diminuíram 98% desde 2016. Os números de casos notificados, que há 6 anos chegaram a 3.369, não passam dos dois dígitos em 2022: até setembro foram apenas 66 notificações. O motivo, de acordo com a Prefeitura, está no projeto de liberação de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia, em parceria com a Fiocruz e o World Mosquito Program (WMP), aliado à organização das políticas públicas de Saúde.
Além da redução dos casos de dengue, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Niterói informa que, desde janeiro deste ano até o momento, foram notificados apenas 12 casos de chikungunya e não houve caso notificado de zika.
“A parceria entre a Prefeitura de Niterói e a Fiocruz para a implantação do mosquito com a Wolbachia na cidade foi uma inovação importante. Niterói tinha algumas condições geográficas favoráveis ao uso da tecnologia, por isso eles nos procuraram. Além disso, Niterói era uma opção por toda a sua tradição de ação na Vigilância Sanitária e no Controle de Zoonoses”, explica o prefeito de Niterói, Axel Grael.
Para o secretário municipal de Saúde de Niterói, Rodrigo Oliveira, a redução dos números só foi possível porque, aliado à tecnologia da Wolbachia, o Município já contava com políticas públicas de saúde estabelecidas para a doença.
“A Secretaria mantém um trabalho periódico de combate às arboviroses o ano todo. Esse conjunto de ações junto com a implantação do Projeto Wolbachia, que foi possível pela organização do trabalho em Niterói, possibilitam o bom resultado nos números das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti“, afirma o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Oliveira.
A redução do número de casos ocorre gradualmente há seis anos. Em 2016, os casos de dengue somaram o total de 3.369; os de zika, 6.958; e os de chikungunya, 289. Em 2017, foram 905 casos de dengue; 321 de zika e 598 de chikungunya. Em 2018, foram 1754 casos de dengue; 347 de zika e 2939 de chikungunya. Já em 2019, houve uma significativa diminuição, somando 388 casos de dengue; 89 de zika e 353 de chikungunya. Durante a pandemia, nos anos 2020 e 2021, os índices foram de 153 e 46 casos de dengue, respectivamente; 10 e 3 casos de zika; e 103 e 12 casos de chikungunya.
As primeiras liberações dos Aedes aegypti com Wolbachia ocorreram em 2015, no bairro de Jurujuba, em Niterói. Em 2016, a ação foi ampliada em larga escala em Niterói. Mas a soltura do mosquito apenas não garante o sucesso da operação.
O Município realiza medidas de prevenção e controle da doença durante todo o ano, e não apenas na época de maior incidência. Além do trabalho diário, em que agentes vistoriam imóveis em toda a cidade, localizando e exterminando possíveis focos do mosquito, aplicando larvicidas quando necessário, orientando moradores e distribuindo panfletos educativos, são realizados mutirões todos os sábados.
Niterói também conta com seis comitês regionais de combate ao Aedes aegypti, que realizam ações em seus territórios, orientando e mobilizando a população no combate aos criadouros do mosquito. O setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses, também realiza ações educativas em escolas, unidades de saúde do município e locais públicos, distribuindo material educativo e orientando a população quanto aos cuidados para evitar e combater o mosquito.
O método Wolbachia – Desenvolvido pela World Mosquito Program (WMP) e, no Brasil, conduzido pela Fiocruz, o método consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam, estabelecendo, aos poucos, uma nova população de mosquitos. Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução destas doenças.
Fonte: Fundação Municipal de Saúde
segunda-feira, 9 de maio de 2022
Saúde realiza mutirão de combate a roedores no Fonseca
A Prefeitura de Niterói realizou, na manhã deste sábado (7/05), um mutirão de combate a roedores em ruas e casas do Fonseca. A ação contou com 30 agentes da Secretaria Municipal de Saúde, em especial do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que visitaram cerca de mil imóveis.
Além de realizar a desratização, os agentes fizeram uma ação educativa com a população da região para evitar a proliferação dos ratos. Os imóveis visitados foram inspecionados para identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os profissionais também colocaram iscas com venenos nos bueiros e locais que possam servir de toca para os ratos.
Segundo o secretário municipal de saúde, Rodrigo Oliveira, o trabalho realizado pelos agentes ocorre de forma periódica, além dos mutirões.
“O CCZ realiza um trabalho de rotina durante todo o ano e intensifica as ações com mutirões aos finais de semana. Neste sábado, a desratização foi realizada em local de grande circulação de pessoas e com vasto comércio, o que é fundamental”, declarou.
O chefe do CCZ, Fábio Vilas Boas, falou sobre a ação.
“Esse é um trabalho importante do poder público, visto que os ratos são potenciais transmissores de inúmeras doenças, com destaque para a leptospirose. É importante também, no enfrentamento do problema, que a população se conscientize para o acondicionamento correto do lixo nos seus imóveis, evitando descartar o lixo em dia e hora diferente do recolhimento pela Clin”, alertou.
A população pode entrar em contato com o CCZ por meio do telefone 26258441 para realizar denúncias e solicitar o serviço de desratização.
Fonte: Prefeitura de Niterói
sexta-feira, 7 de maio de 2021
CCZ realiza ação educativa para professores da UMEI Eduardo Campos
Nesta quinta-feira (06/05), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou ação educativa (roda de conversa) para os professores da Unidade Municipal de Educação Infantil Governador Eduardo Campos, em Matapaca, que irão retornar para as aulas presenciais a partir da próxima segunda-feira (10/05).
A atividade foi solicitada pela diretora Simone Peres e teve como objetivo principal apontar possíveis caminhos para a retomada gradual do funcionamento das atividades presenciais da UMEI.
A Secretaria Municipal de Educação elaborou o documento "Diretrizes para a Construção dos Planos Locais de Retorno as Atividades Presenciais da Educação Municipal de Niterói". A partir desse material, o IEC, representado pela agente Patrícia de Oliveira, orientou sobre o Protocolo de Segurança em Tempos de Convivência com a COVID 19.
O protocolo descreve que cada escola será responsável por limitar os alunos em sala – tendo a capacidade de até 50% das turmas ocupadas –, e que o retorno foi orientado pela situação epidemiológica do município e se dará com cuidados especiais para a proteção de todos, crianças e profissionais, no sentido de reduzir riscos.
A proposta do encontro foi compartilhar cuidados e dividir saberes, articular possibilidades de trabalho, respeitando o direito da criança. O propósito central é preservar vidas e garantir a segurança de todos envolvidos, cuidando uns dos outros em meio a essa pandemia.
As medidas visam diminuir a circulação do vírus, por meio do:
- Uso obrigatório de máscaras face shield para professores e funcionários;
- Aferição de temperatura;
- Tapete sanitizante e lixeira de pedal;
- Distanciamento físico entre as pessoas e restrição do número de pessoas circulando na UMEI;
- Reorganização dos espaços e sinalização clara;
- Uso obrigatório de máscaras (crianças e profissionais);
- Distribuição de saquinhos para máscara usada no momento do lanche;
- Reforço de procedimento de higienização pessoal e dos ambientes;
- Identificação precoce e isolamento de portadores da infecção, vigilância ativa;
- Orientação para correta higienização das mãos, uso do álcool gel e forma correta da utilização da máscara e retirada.
As aulas presenciais terão duração reduzida; os alunos poderão ir diariamente. Serão divididos em dois grupos: manhã e tarde, 3 horas de duração respectivamente.
O IEC esclareceu a importância da prática dos muitos cuidados que exigirá o esforço individual e coletivo, como, por exemplo, a higienização correta das mãos de crianças e adultos em vários momentos do dia, em especial na chegada à UMEI, antes do início das atividades diárias.
“Divulgamos também o calendário vacinal e os locais de vacinação para COVID 19 e influenza. Enfatizamos a importância da vacinação e reforçamos que o distanciamento social e o uso de máscara de forma correta como uma das principais medidas não farmacológicas capaz de reduzir e encurtar a pandemia. Vale ressaltar que os estudos científicos têm sido dinâmicos, com atualizações quase diárias. Na roda de conversa, após uma rica discussão, concluímos que a preservação da vida sempre será em primeiro lugar, retorno seguro e saudável”, destacou Patrícia.
segunda-feira, 15 de março de 2021
Curso de Atualização: Notificação Compulsória de Doenças e Agravos
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Retomada das aulas em Niterói é fiscalizada pelo Departamento de Vigilância Sanitária
Em medida de prevenção à Covid-19, equipes da Vigilância Sanitária da Prefeitura de Niterói começaram, na segunda-feira (08/02), uma série de vistorias para garantir a segurança sanitária no retorno das aulas presenciais em escolas particulares. A limitação da quantidade de alunos por sala, a troca de máscaras de duas em duas horas, a disponibilidade de álcool gel, aferição de temperatura na entrada e higienização e arejamento constante dos espaços estão entre as recomendações principais elaboradas em parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria Municipal de Educação.
Caso o aluno seja identificado na escola com os sintomas da doença, deve ser isolado em uma sala. O colégio deve comunicar os pais, preencher o formulário relatando o caso e entrar em contato com a Policlínica ou Unidade Básica mais próxima para o agendamento do teste de Covid-19. Estabeleceu-se o critério de fechamento da escola se for observado um aumento de 15% de novos casos entre professores, profissionais e alunos após os 15 dias de reabertura.
“É indispensável que esse retorno aconteça com segurança. Nesse sentido, a Vigilância Sanitária promove esta fiscalização para garantir a saúde de crianças, professores e colaboradores das escolas que estão retomando. Será um projeto contínuo, colaborando para a garantia de maior normalidade, o mais rápido possível, mas sempre privilegiando a segurança sanitária”, afirmou Francisco de Faria Neto, chefe do setor.
Uma das escolas visitadas nesta segunda, em Icaraí, contempla o ensino infantil até o 6º ano do fundamental. Guiado pela secretária do colégio, Vanusa Peçanha, os fiscais chegaram no horário do recreio e encontraram as normas de distanciamento social sendo respeitadas, com o estímulo para a lavagem das mãos constante.
“Adotamos medidas como o revezamento no horário do recreio para evitar aglomerações no pátio e optamos por não abrir a cantina, nem o refeitório, indicando que os alunos tragam sua comida”, explicou Vanusa, ressaltando que a escola retirou também a opção de horário integral, bem como as aulas que aconteciam em espaços fechados.
Professora regente do 2º ano, Ana Cristina Abrantes contava da importância para a sociabilidade das crianças nessa volta às aulas de forma segura.
“Parece que foi como voltar de uma guerra. As crianças estavam precisando do retorno à rotina e estão atentas e conscientes dos cuidados com a doença, até mais do que muitos adultos”, afirmou, pontuando que os professores da escola estão trabalhando em dupla para ter o melhor controle possível das normas.
Fonte: Fundação Municipal de Saúde de Niterói