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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

9 de setembro: Dia do Médico Veterinário

 



Homenagem do CCZ de Niterói aos veterinários que trabalham todos os dias para cuidar da saúde e bem estar dos animais, da vigilância sanitária e da procedência dos alimentos de origem animal!


quinta-feira, 9 de setembro de 2021

9 de setembro: Dia do Veterinário.

 


Homenagem do CCZ de Niterói aos veterinários que trabalham todos os dias para cuidar da saúde e bem estar dos animais, da vigilância sanitária e da procedência dos alimentos de origem animal!


segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Quem foi o Professor Américo Braga?




O professor Dr. AMÉRICO DE SOUZA BRAGA nasceu na cidade de Santarém do Estado do Pará, a 18 de janeiro de 1899 e faleceu em Niterói, capital do Estado do Rio de Janeiro, a 9 de junho de 1947. Era filho do casal santareno Cel. Antônio Joaquim de Vasconcelos Braga e D. Zulmira de Souza Braga. Fez o curso primário em Santarém e os preparatórios para o ingresso no curso superior, no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.


Residência, à Rua Floriano Peixoto, 506, onde viveu 
Américo Braga até deixar sua terra natal.


Parte da família do Coronel Antônio Joaquim de
Vasconcelos Braga, quando Américo (o terceiro
garoto a contar da esquerda) tinha 10 anos de idade.


Casou-se com Margarida dos Santos Braga que lhe deu os filhos Jorge dos Santos Braga (falecido), Dr. Heitor dos Santos Braga (psiquiatra), Dr. Flávio dos Santos Braga (psiquiatra) e Maria Margarida Braga Medeiros (contadora), e em segundas núpcias com D. Carmelina Rurich Braga, de quem teve apenas uma filha, a doutora Marlene Rurich Braga Lopes (médica veterinária) casada com o Dr. Antônio Agra Lopes.

De inteligência privilegiada, até os 17 anos de idade - tempo de sua vivência na terra natal - sempre se destacou no meio de seus conterrâneos, tomando parte ativa nos movimentos culturais e sociais da pequena cidade que lhe serviu de berço.


O cientista Américo Braga


Aspirando aprimorar os seus conhecimentos, em pleno vigor da juventude deixou sua terra natal no ano de 1916, rumo ao Rio de Janeiro, àquela época Capital da República.

Américo Braga formou-se em biologia em 18 de dezembro de 1921 pela 1° Escola Nacional de Veterinária (Praia Vermelha), classificando-se num honroso 1° lugar dividido com o seu colega de turma Otto Magalhães Pecego.

Iniciou sua carreira profissional como biologista no antigo Serviço de Indústria Pastoril do Ministério da Agricultura. Foi o começo de uma vida inteiramente devotada à veterinária.

O 1º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária foi realizado em 1922, tendo sido organizado e presidido pelo prof. Américo de Souza Braga, grande batalhador da profissão no Brasil. 

Idealista, Braga mereceu ser cognominado de SEMEADOR DA VETERINÁRIA NO BRASIL, graças ao seu esforço pessoal. Pelos seus estudos e pesquisas incansáveis, aumentou de modo brilhante o patrimônio científico nacional, com trabalhos sobre bacteriologia, em cujo terreno demonstrou acentuado pendor e invulgar cultura.

Foi pela sua extraordinária capacidade de imaginação e forte tendência para observações, que se projetou internacionalmente, alcançando a glória de ser considerado MESTRE DA VETERINÁRIA BRASILEIRA, no dizer do Prof. Salomão Vergueiro da Cruz.

Seu primeiro trabalho publicado foi "Os efeitos da hexametilenotetramina na difteria aviária" - In "Boi. Soc. Bras. Med. Vet.", 1 (2): 61, em 1924, e o último, em 1947, "Doença de Aujesaky", tese com que concorreu à Cátedra de Microbiologia e Imunologia da Escola Nacional de Veterinária, da Universidade Rural.

Em 1936, foi um dos fundadores e primeiro diretor da antiga Escola Fluminense de Medicina Veterinária (Atual Faculdade de Veterinária da U.F.F).

A par de seu notável tino administrativo, sempre prestigiado pelos seus colegas de Congregação, foi permanentemente um pesquisador dos mais devotados.

Por diversas ocasiões representou a profissão em congressos nacionais e internacionais (Zurick, Londres, Paris) tendo, por sua destacada atuação nessas oportunidades, conquistado as mais expressivas homenagens dos norte-americanos, europeus e sul-americanos, especialmente pelos seus trabalhos de laboratório. Inúmeros assuntos atinentes à carreira que abraçou, foram por ele versados em trabalhos importantes, mandados publicar, muitos deles, pelo próprio Governo Federal.

Dos inúmeros cargos e títulos de Américo Braga, destacam-se:
- Organizador e Secretário da "Revista do Departamento Nacional de Produção Animal"
- Membro efetivo dos Xl e XII Congressos Internacionais de Medicina Veterinária (Londres, 1930 e New York, 1934)
- Presidente do 'Comitê Brasileiro do XII Congresso Internacional de Medicina Veterinária (Zurick, Interlaken, 1938)
- Membro da "Union of American Biological Societties "da Universidade de Pensylvania (Philadelfia, USA) e Colaborador em "Biological Abstrats", da mesma Sociedade
- Membro Fundador do 'Clube Zoológico do Brasil - São Paulo
- Fundador e Diretor do Instituto Biológico do Rio de Janeiro, no período de 1945 a 1947.

Até 9 de junho de 1947, dia da sua morte,  ocupava três lugares aos quais se devotava com afinco: Catedrático da 12a. cadeira da Escola Fluminense de Medicina Veterinária (Pro-pedêutica, patologia e clínica médica dos pequenos animais domésticos), diretor dessa mesma Escola e Catedrático interino da 8a. cadeira da Escola Nacional de Veterinária. Deixava publicados mais de 100 trabalhos, muitos dos quais traduzidos em diversos idiomas.  Entre seus consideráveis trabalhos científicos destaca-se, pela repercussão internacional, o livro em quatro tomos intitulados Soros, Vacinas, Alérgenos e Imunógenos.


Fontes:







segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Parabéns, veterinários!!





Homenagem do CCZ de Niterói aos veterinários que trabalham todos os dias para cuidar da saúde e bem estar dos animais, da vigilância sanitária e da procedência dos alimentos de origem animal !


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Encontro sobre Esporotricose com veterinários

O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, em parceria com o Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense e o apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro, realizou nesta quarta-feira (24/09) o encontro “Esporotricose: estratégias para o enfrentamento da zoonose em Niterói” na Faculdade de Medicina Veterinária da UFF. O objetivo foi promover a integração entre profissionais em exercício nas diversas áreas de atuação da Medicina Veterinária para a discussão da realidade da zoonose no município de Niterói, estratégias de controle e monitoramento, conduta do clínico frente ao problema e legislação vigente.

A ação educativa reuniu especialistas como: Simone Rocha Souto, mestre em medicina veterinária; Andréa Regina de Souza, professora do Instituto Biomédico da UFF; e Fábio Vilas Boas, chefe da Seção de Controle da População Animal do CCZ.  Os principais temas abordados foram: casos clínicos e tratamento da doença; esporotricose felina x esporotricose canina; situação da zoonose no município; apresentação clínica em humanos; ações integradas de prevenção e controle; unidade de diagnóstico e monitoramento animal (parceria CCZ e UFF).

O evento contou ainda com a participação de Cícero Pitombo, presidente do CRMV/RJ; Cláudio Pinto Vicente, diretor do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses de Niterói; e Francisco de Faria Neto, diretor do Centro de Controle de Zoonoses.  














segunda-feira, 15 de setembro de 2014

CCZ realiza castração em gatos do Horto do Fonseca




O Serviço de Controle da População Animal, do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, iniciou nessa quinta-feira (11/09) a castração de gatos abandonados no Horto do Fonseca.  A ação, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está sendo feita para prevenção desses animais que vivem no local.  O procedimento tem como principal benefício a não procriação dos felinos, ajudando assim a diminuir o número dos mesmos e facilitando a adoção.  Mais de 21 gatos já foram castrados.

Mais informações, acesse o link:





Foto:  jeffersondafonseca.blogspot.com.br

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

VIGILÂNCIA DA ESPOROTRICOSE ANIMAL EM NITERÓI

Criado em 11/09/2014 - Atualizado em 10/02/2025.

DIAGNÓSTICO EM ESPOROTRICOSE ANIMAL DE NITERÓI


Caso o Médico Veterinário suspeite que as lesões observadas em seu paciente sejam esporotricose, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, em parceria com o Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense, realiza o diagnóstico laboratorial da doença nos animais. O serviço é gratuito, com demanda espontânea e aberto a toda população da cidade. O atendimento é  na sede do CCZ (Rua Coronel Miranda, nº 18 - Ponta D'Areia - Niterói/RJ) e o agendamento é feito pelo telefone (21) 96955-2180 (Sem Whatsapp).


***


O que é Esporotricose?

A esporotricose é uma doença causada por um fungo (Sporotriix schenckii) e que se manifesta geralmente na pele. Vários animais, inclusive o homem, podem contrair a esporotricose. Esse fungo é encontrado na natureza, em vegetais, madeiras e matéria orgânica em decomposição. A doença pode ser adquirida por ferimentos com vegetais e objetos contaminados (“doença das roseiras”), contato com a terra e por mordedura e arranhadura de gatos com a doença.


Nos últimos anos a região metropolitana do Rio de Janeiro vem registrando significante aumento da casuística nos gatos e nas pessoas, caracterizando a princípio, uma epizootia e uma epidemia dessa doença, apresentando um tipo de transmissão peculiar, evidenciada pela ocorrência dos casos humanos estarem relacionados a presença ou contato com gatos doentes. As outras formas de contaminação das pessoas, a princípio, parecem ter menor importância nesse cenário. 

ESPOROTRICOSE NO HOMEM – Na maioria das vezes, surge uma lesão avermelhada que lembra uma picada de inseto no local do traumatismo, que pode desaparecer ou aumentar de tamanho e ainda, pode vir acompanhada de outras lesões enfileiradas. Pode também causar dores nas articulações, febres e outros sintomas sistêmicos. A forma mais comum de manifestação é a cutaneolinfática.  Em caso de suspeitas, o usuário da rede pública de saúde de Niterói deve procurar a unidade do Programa Médico de Família onde está cadastrado para obter uma referência ao serviço de dermatologia da rede. No caso de usuário do sistema privado, procurar um dermatologista. O tratamento, apesar de um pouco demorado, alcança a cura.




ESPOROTRICOSE NO GATO – Os gatos são os animais domésticos mais sensíveis a esporotricose. A esporotricose felina é notória pelo seu potencial de transmitir a infecção ao homem. A transmissão está atribuída a arranhões e mordidas. Os gatos podem ter entre as unhas restos vegetais com o fungo e transmitir a infecção a outros gatos quando brigam. A doença se inicia com o aparecimento de feridas na face e nos membros, que progridem para o restante do corpo. Quanto aos cães, não há importância epidemiológica na transmissão da doença.