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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Sucesso no início da Campanha de Vacinação Antirrábica Animal em Niterói! 🐾💉

 


Queridos amigos, temos uma ótima notícia para compartilhar! A Campanha de Vacinação Antirrábica Animal começou com tudo no último sábado (16/09) e já está fazendo a diferença na proteção dos nossos amados pets.

Agradecemos a todos que compareceram aos postos de vacinação e levaram seus cãezinhos e gatinhos para receberem a vacina contra a Raiva. A participação de cada um de vocês é fundamental para garantir a saúde e bem-estar dos nossos animais de estimação e também para prevenir essa doença tão perigosa.

E tem mais: a campanha continua! No próximo sábado (23/09), é a vez da Região Norte receber a equipe de vacinadores. Anote na agenda e não deixe de levar o seu peludinho até um dos postos próximos a você. A vacinação acontecerá das 8h às 17h.

Além disso, marque na sua agenda as próximas datas: 30/09 será a vez da Região Oceânica e, para encerrar com chave de ouro, no dia 07/10 a campanha chegará à Região Pendotiba.

Contamos com a colaboração e engajamento de todos para que essa campanha seja um sucesso em todas as regiões de Niterói. Juntos, podemos garantir a saúde e proteção dos nossos amigos de quatro patas.

Compartilhe essa mensagem com todos os amantes de animais que você conhece e vamos fazer dessa campanha um marco na prevenção da Raiva em nossa cidade!











segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

SITUAÇÃO PÓS-ADOÇÃO DOS ANIMAIS ADOTADOS JUNTO A UMA ONG DE PROTEÇÃO ANIMAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO




SITUAÇÃO PÓS-ADOÇÃO DOS ANIMAIS ADOTADOS JUNTO A UMA ONG DE PROTEÇÃO ANIMAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


THE CURRENT SITUATION OF PETS ADOPTED FROM AN ANIMAL PROTECTION NGO IN THE STATE OF RIO DE JANEIRO


Flavio Fernando Batista Moutinho1* ORCID - http://orcid.org/0000-0003-2172-8132
Cathia Maria Barrientos Serra1 ORCID - http://orcid.org/0000-0002-6748-544X
Luiza Carneiro Mareti Valente1 ORCID - http://orcid.org/0000-0001-8131-632X

1Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
*Autor para correspondência – flaviomoutinho@id.uff.br


Resumo
Este trabalho objetivou analisar a situação dos animais adotados junto a uma ONG fluminense. Foi selecionada uma amostra de conveniência de 50 animais e os adotantes responderam a questionário cujos dados obtidos foram analisados com técnicas de estatística descritiva. De modo geral os adotantes eram casados, sexo feminino, idade variável, nível superior, renda alta, não se guiaram pela raça dos animais e adotaram principalmente mais jovens. As adoções não se deram em função da interação dos animais com idosos e crianças, os adotantes já dispunham de outro animal, os adotados passaram a residir em imóveis residenciais e o principal motivo para a adoção foi a pena. Princípios de guarda responsável eram seguidos, com alta proporção de animais castrados, predomínio de alimentação com ração, boa cobertura vacinal e desverminação periódica. Como pontos negativos temos o predomínio de animais com acesso livre às ruas, deficiência no acompanhamento veterinário e ausência de dispositivo de identificação. Houve grande vínculo dos adotantes com os animais, com alto índice de permanência, pouca dificuldade na lida e alto grau de satisfação. Esse quadro demonstra que a estratégia da adoção foi eficiente e pode trazer bons resultados no controle da densidade populacional de animais, especialmente se aliada a outras estratégias.
Palavras-chave: animal não domiciliado, adoção, controle populacional.


Abstract
This essay aims at analyzing the situation of pets after adoption from an NGO in the State of Rio de Janeiro. A sample of 50 pets was selected, and adopters answered a questionnaire whose data was analyzed by using descriptive statistical techniques. In general, adopters were comprised of married women of different ages, with university degree and high income. They were not lead by the pets’ breed and adopted particularly the youngest ones. Adoptions did not take place aiming an interaction between pets and the elderly or children. Adopters already had another pet, and the adopted pets started to live at residential properties. We realized that compassion was the key reason for adoption. Responsible guardianship principles were followed and a high percentage of pets had been neutered. They were feed predominantly with pet food. Good vaccination and frequent deworming practices were in place. As prevailing negative aspects we noticed that animals had free access to the streets, did not receive adequate veterinary care and were not wearing identification tags. Adopters were very attached to their pets. There was a high rate of stay, little difficulty in dealing with the pets and high satisfaction level. This scenario shows us that the adoption strategy has been effective and may bring good results to the control of animal population density, especially if combined with other strategies.
Keywords: stray animal, adoption, population control.

Recebido em: 19 de outubro de 2016
Aceito em: 23 de outubro de 2018


Leia o artigo completo, acesse o link:

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

ABANDONAR ANIMAIS É CRIME !




O abandono de animais é crime e, agora, as câmeras de segurança do Campo de São Bento, que são integradas ao Cisp, facilitarão a identificação dos responsáveis pelos animais.

Cães e gatos, muitos deles ainda filhotes, são abandonados diariamente em diferentes pontos da cidade. Além de cruel, a prática é criminosa e passível de multa que varia de R$ 500 a R$ 3,3 mil. Nas últimas semanas, o número de animais encontrados em locais como o Campo de São Bento e outros parques da cidade, aumentou. Por isso, as câmeras de segurança do Campo, que são integradas ao Cisp, serão usadas na identificação dos responsáveis pelos animais e os casos de abandono serão investigados pela Coordenadoria de Proteção Animal (Ceda) de Niterói e pela Polícia Civil.

Ao adotar um animalzinho, planeje-se e tenha certeza de que você poderá cuidar e oferecer tudo que ele precisa. Além de muito carinho, é preciso muita responsabilidade! Lembre-se também que a Prefeitura oferece castração gratuita, o que evita o nascimento de novos filhotes. E caso você tenha um animal que não possa mais manter por qualquer motivo, a melhor opção sempre será a adoção, nunca o abandono.

Castração gratuita de cães e gatos

Guarda Responsável de Animais


Fonte:  Prefeitura de Niterói

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

CCZ participa do I Encontro Estadual de Políticas Públicas de Proteção Animal






O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) participou na última quinta-feira (21/09) do 1º Encontro Estadual de Políticas Públicas de Proteção Animal, no Caminho Niemeyer.

O evento da Coordenadoria Especial de Direitos dos Animais da Prefeitura de Niterói reuniu todos os órgãos que têm atribuição ou que assumiram responsabilidades com a causa.  O objetivo foi discutir ideias e projetos acerca do tema e estabelecer uma rede estadual de informações relevantes.

A mesa de abertura foi composta pela deputada estadual Márcia Jeovani, pelo secretário executivo da Prefeitura de Niterói Axel Grael, o coordenador de Direitos dos Animais Daniel Marques e o diretor do Departamento de Proteção Animal Marcelo Pereira.








Na sequência, foram expostos casos de sucesso executados nos municípios dentro dos principais eixos da proteção animal, como controle populacional, campanhas de adoção, fiscalização e educação. Os participantes tiveram a possibilidade de ouvir e trocar informações sobre abrigos, crimes de maus tratos, castrações, educação e conscientização de adoção e também sobre doenças e zoonoses.




Pelo CCZ, Flávio Moutinho ministrou palestra sobre o tema Saúde Única e Zoonoses.  O veterinário abordou questões como meio ambiente saudável, relação homem e animais de companhia, zoonoses, descontrole populacional de cães e gatos, e globalização e defesa sanitária animal.




“A relação do homem com os animais é muito antiga. Os animais podem funcionar como reservatório de infecção para uma série de doenças, assim como os homens podem servir como reservatório de infecção para uma série de doenças para eles. É uma realidade. A forma como a gente deve trabalhar isso é que importa. E a forma que se recomenda hoje em dia é uma abordagem de saúde única, ou seja, saúde humana e saúde animal de mãos dadas porque é uma coisa só. Todos vivem no mesmo ambiente, então esse ambiente tem que ser saudável, a cidade tem que ser saudável, o animal precisa ter saúde e o ser humano precisa ter saúde. Essa é a visão que a gente tem de Zoonoses hoje em dia”, afirmou o palestrante.




Para Moutinho, a esporotricose é uma doença de caráter eminentemente ambiental:  “Praticamente no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, hoje em dia, o gato vem sendo taxado como vilão, quando na verdade ele é uma vítima como a gente. Não podemos negligenciar que existe uma porção de gatos com esporotricose, e quando a pessoa descobre que o tratamento demora de 6 a 8 meses e tem que dar remédio todos os dias – e dar remédio para gato é muito complicado –, então muitas vezes ela solta o animal, que vai para outro local e carreia o fungo”, assegurou.




“60% das enfermidades humanas são zoonoses. 75% dos agentes patogênicos de enfermidades emergentes também estão relacionados a zoonoses, doenças emergentes que estão ressurgindo, como a febre amarela. No mundo, a globalização é total, não só econômica, as pessoas vão e vem, e isso tem uma interferência na saúde geral. É gente indo e vindo de todos os lugares. As pessoas carregam patógenos e os animais também, e assim as doenças vão se espalhando pelo mundo, mudando de lugar”. 

“Hoje não se tem a raiva circulando em animal doméstico no Brasil praticamente em lugar nenhum, mas desde 2010 há uma queda acentuada na cobertura vacinal, que antes chegava a quase 100% e hoje em dia gira em torno de 40%.  Porém, existe morcego circulando com vírus rábico praticamente em todas as cidades do Brasil, inclusive em Niterói já tivemos casos publicados; então, para fechar o ciclo da raiva é muito fácil. A população de morcegos vem crescendo e é uma das principais causas de reclamação ao Centro de Controle de Zoonoses, assim como a população de pombos também, sobretudo em decorrência da alimentação feita por pessoas em praça pública. A questão dos pombos é muito difícil de solucionar, é um problema mundial, não apenas brasileiro”, relatou Flávio.




Segundo o veterinário, o enfrentamento do problema dos animais de rua deve ser multifatorial: “É outro problema mundial, tanto os animais abandonados como aqueles que são soltos pelo dono para dar uma voltinha e retornar para casa. O que mantém essa população na rua são os três A’s (alimentação, água e abrigo). Então pesquisas mostram que apenas a castração não resolve o problema, pois as condições para que esses animais sejam abandonados nas ruas continuam existindo. Tem que haver várias ações ao mesmo tempo – como adoção, castração, educação e ação coercitiva – para que deem resultado”.






Marcaram presença no evento os municípios de Barra do Piraí, Cabo Frio, Macaé e Petrópolis.  Representando o Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, o diretor Renato Borges.