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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Infectologista da Fiocruz aborda coinfecção por Covid-19 e Influenza e esclarece dúvidas

 


Viver uma pandemia de Covid-19 e uma epidemia de Influenza com a nova cepa do subtipo A (H3N2) ao mesmo tempo traz o desafio da coinfecção. Ainda não há estudos concluídos sobre o assunto, os sintomas das duas doenças são semelhantes e mesmo os testes não são capazes de indicar o momento da infecção pelos dois vírus: se foi simultânea ou sequencial. Há muitas dúvidas e poucas respostas, como, por exemplo, se a coinfecção pode agravar o quadro clínico do paciente.

“Aparentemente não houve influência na evolução clínica ou na gravidade da doença. No entanto, o número de casos observados não é o ideal para se ter essa resposta. Não existe um estudo específico para poder afirmar com certeza”, explica Marília Santini, médica infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Ela acrescenta que só os testes podem indicar se se trata de uma doença ou de outra. 

AFN: Como ocorre a coinfecção por Covid-19 e Influenza? 

Marília Santini: Há algumas coisas a considerar. A primeira é que fazer um teste de PCR não significa que a pessoa esteja infectada por aquele agente naquele momento. Isso ocorre porque o PCR detecta o material genético do agente, que pode permanecer detectável por um tempo, mesmo com a pessoa já curada. Não é impossível que o paciente tenha uma infecção de Influenza, teste positivo e fique com esse exame positivo por uma semana, e logo depois pegue Covid e tenha o resultado do exame positivo também. Os exames disponíveis não permitem diferenciar em qual momento ocorreu a infecção. Pode ser ao mesmo tempo, uma coinfecção com dois agentes simultaneamente, ou ser próximo, com infecções sequenciais. 

A segunda dificuldade é que não existem estudos de acompanhamento controlado sobre essa coinfecção. O que existe relatado, seja em periódicos científicos ou em informes de serviços de vigilância, tanto no Brasil como no resto do mundo, são observações. Então, se o médico teve dez casos em cinco meses em que o exame de PCR deu positivo para os dois agentes, Covid e Influenza, ou Covid e outros vírus respiratórios, ele relata. Eventualmente tem um pouco mais de detalhes nos relatos sobre o que aconteceu com o paciente, se teve sintomas, mas é um relato, não é algo sistematicamente observado. Isso dificulta termos mais informações sobre qual o significado clínico de uma coinfecção ou de duas infecções muito próximas. Não vai ter uma resposta definitiva. 

AFN: A coinfecção pode agravar o quadro clínico do paciente? 

Marília Santini: Não se sabe. Desde o início da pandemia, já se passaram dois invernos europeus. Temos vários relatos, tem o boletim do CDC com cem casos. Aparentemente não houve influência na evolução clínica ou na gravidade da doença. No entanto, o número de casos observados não é o ideal para se ter essa resposta. Tudo indica que não tem [influência], mas não existe um estudo específico para poder afirmar com certeza. 

AFN: As duas doenças atacam o sistema respiratório. Elas podem ser confundidas? 

Marília Santini: Não é possível diferenciar Covid-19 de Influenza através dos sintomas, sejam as duas juntas ou uma separada da outra. Se a pessoa está com coriza, dor no corpo, febre, dor de garganta, ninguém pode dizer se é um sintoma de Covid, de Influenza ou das duas juntas. 

AFN: Quando a coinfecção ocorre, as mesmas células são infectadas? 

Marília Santini: O alvo dos dois vírus são as mesmas células: as células do epitélio respiratório. Seja alto, como nariz e garganta, seja baixo, como brônquios e pulmões. Não existe um estudo microscópico que fale que os dois vírus estão nessa célula específica epitelial, porque a gente tem centenas de milhares de células no epitélio respiratório. Provavelmente, saber isso não interferiria na conduta de tratamento, mas ter informação é sempre bom.  

AFN: É possível um único teste dizer se se trata de Covid ou de Influenza? Ou é preciso fazer testes separados? 

Marília Santini: É possível com uma única coleta obter material para dar os dois diagnósticos, tanto por meio de kits que já tem insumos para numa reação só detectar os dois agentes ou se necessitar fazer duas reações diferentes. Para quem coleta, não muda nada, tanto em teste rápido quanto em testes laboratoriais. Há painéis que indicam cinco, seis, sete vírus respiratórios, adenovírus, outros coronavírus...  

AFN: Nas duas doenças, os cuidados para prevenção são os mesmos? 

Marília Santini: As formas de prevenção são as mesmas: distanciamento social, ambientes ventilados, uso de máscaras principalmente, especialmente as que têm maior poder de filtração, como a PFF2. O tempo de isolamento varia um pouco. Para Influenza, o tempo de isolamento é enquanto a pessoa tiver sintomas, que geralmente são quatro ou cinco dias. Para Covid-19, o isolamento costuma ser um pouco maior, sete dias, em alguns lugares dez dias.  

A grande diferença é que para Influenza está disponível no Brasil um antiviral, o Oseltamivir, que tem eficácia em diminuir a duração [da doença] e aparentemente também em reduzir quadros mais graves se o paciente for de grupos de risco. Esses grupos incluem os de extremos de idades, como crianças a partir dos dois anos e adultos com mais de 60 anos, além de gestantes. Mas o medicamento só tem efeito se for usado nas primeiras horas após o diagnóstico. Essa é uma diferença. Se o médico tiver um paciente e não souber se é Covid, gripe ou outro vírus respiratório, ele pode prescrever o Oseltamivir para diminuir os riscos no caso de Influenza.  

AFN: A tendência é de que aumentem os casos de coinfecção? 

Marília Santini: Quando se está vivendo uma pandemia e uma epidemia ao mesmo tempo, ou seja, duas epidemias no mesmo local, vai ter mais risco de uma infecção. Outra característica que parece estar se repetindo aqui é que os surtos de influenza estão mais curtos. Nesse, a gente ainda não sabe, porque ele é totalmente fora de época. E a vacina para a gripe aplicada, que não foi tomada por muitas pessoas, não tem exatamente o antígeno dessa cepa. Então, a proteção deve ser parcial. Mas, aparentemente, pelos dados do Rio de Janeiro, já diminuíram bastante os casos de Influenza. Mas enquanto o vírus estiver circulando há sempre a chance de ter novos casos. 

AFN: É comum enfrentar duas epidemias ao mesmo tempo? 

Marília Santini: Já aconteceu várias vezes no mundo. Aqui mesmo no Brasil, dengue e chikungunya já se sobrepuseram duas vezes, houve casos de Influenza e outros coronavírus. Não é um fenômeno raro, mas não acontece todo dia porque depende de ter duas epidemias ocorrendo ao mesmo tempo. Com os arbovírus, isso acontece com mais frequência. 


Fonte:  Fiocruz

Imagem:  Hospital Anchieta

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Covid-19, influenza, leptospirose e arboviroses: especialistas falam sobre verão e prevenção

 



Calor intenso, fortes chuvas e grande circulação de pessoas. Características típicas do verão em diversas regiões do Brasil acendem antigos e novos alertas para cuidados de prevenção que devem ser tomados durante a estação mais quente do ano.

Enquanto pancadas de chuva, principalmente em áreas urbanas, preocupam pela possibilidade de inundações e transmissão da leptospirose, a combinação dessas precipitações com o calor constante emerge a necessidade de vigilância redobrada sobre um velho conhecido: o mosquito Aedes aegypti – transmissor de arboviroses como a dengue, chikungunya e zika.

Neste ano, a temporada ainda demanda um cuidado extra pelo recrudescimento da pandemia de Covid-19, com o surgimento da variante ômicron, e a circulação fora de época dos vírus influenza, impulsionada pela nova cepa H3N2 Darwin.

Confira abaixo orientações de especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e saiba como se prevenir dessas doenças.


Leptospirose

As enchentes que têm provocado a destruição de cidades país afora, também colocam a população em risco para diversas doenças. Em ambientes urbanos, a principal preocupação é com a leptospirose, infecção causada pela bactéria Leptospira – presente em urinas de ratos. Com os alagamentos, a enxurrada se mistura com dejetos de bueiros e esgotos, facilitando a transmissão desse microrganismo que penetra no corpo humano por meio da pele, sobretudo, se houver algum ferimento.

“Em inundações, o aconselhável é evitar entrar em contato com a água da enchente, permanecendo em local seco e seguro enquanto espera a água baixar. Porém, como nem sempre isso é possível, é importante proteger a pele com luvas e calçados fechados, preferencialmente botas, ou, como alternativa, sacos plásticos cobrindo partes dos pés e das pernas”, recomenda Ilana Balassiano, pesquisadora do Laboratório de Zoonoses Bacterianas, que abriga o Serviço de Referência Nacional para Leptospirose junto ao Ministério da Saúde.

Quando as enchentes avançam para dentro dos domicílios é necessário realizar higienização correta desses locais. A pesquisadora indica que, após a remoção da água, as superfícies sejam higienizadas com um pano umedecido em solução de hipoclorito de sódio (2 xícaras de chá de hipoclorito de sódio – 2-2,5% – para cada 20 litros de água). “Pode ser utilizada água sanitária comercial, que geralmente tem a concentração de 2-2,5% de hipoclorito. No entanto, deve-se certificar se, no rótulo, os componentes sejam apenas água e hipoclorito. Se houver substância adicionais, o uso não é recomendado”, destaca Ilana.

Muitas vezes, além do transtorno e da sujeira, os alagamentos provocam a destruição de alimentos. “É um momento delicado para quem vive esse cenário, mas o ideal é que seja feito o descarte de todos os alimentos perecíveis (como verduras, legumes e frutas), pois são facilmente contaminados. Também é recomendado que sejam descartados produtos industrializados embalados em plástico ou papelão, visto que esses recipientes apresentam alto risco de perfuração”, alerta a pesquisadora.

Já os alimentos industrializados em embalagens de alumínio e vidro, e utensílios domésticos, podem ser lavados com água e sabão e desinfetados com hipoclorito de sódio (2 colheres de sopa para cada litro de água). “Se esses produtos estiverem lacrados e não sofreram danos, a desinfecção deve ser feita imergindo o enlatado ou utensílio na solução de hipoclorito por 30 minutos – de preferência, em recipiente fechado. Após esse processo, o alimento ou utensílio deve ser lavado em água própria para consumo”, conclui.

A incubação da leptospirose acontece entre um período de 5 a 14 dias, com os primeiros sinais da infecção sendo semelhantes aos da dengue ou de um resfriado, como febre, dores de cabeça e no corpo. Sendo assim, é fundamental que, ao procurar um posto de saúde por causa desses sintomas, o paciente que teve contato com águas de alagamentos relate o acontecido para que seja feito o diagnóstico diferencial e um tratamento adequado.


Covid-19 e influenza

Com a pandemia da Covid-19 e a circulação fora de época dos vírus influenza (saiba mais aqui), a temporada atual do verão também traz um alerta para disseminação dos vírus respiratórios. Por ser um período de férias escolares, festividades e alta temporada de viagens, os cuidados com a prevenção, já conhecidos pela população, se tornam ainda mais importantes.

“A vacinação é a principal forma de prevenção que temos atualmente para ambas as infecções. Em adição, nos últimos anos, nós desenvolvemos mecanismos bastante poderosos para a prevenção de vírus respiratórios, que são as medidas não-farmacológicas. Entre elas, o uso de máscaras, distanciamento social, etiqueta respiratória e a higiene constante das mãos”, destaca Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo.

A influenza, popularmente conhecida como gripe, e a Covid-19 possuem sintomas semelhantes, com peculiaridades que diferem uma da outra. Ambas as infecções causam febre alta, dores de cabeça, tosse, coriza, mal-estar, entre outros. Desta forma, para os casos que vão além dos sintomas leves, é necessária a realização de testes para identificação do agente infeccioso e a realização de um tratamento direcionado.

Em todos os quadros, o distanciamento social é essencial para evitar a disseminação das duas infecções. “Se você estiver com sintomas, ou for assintomático, no caso da Covid-19, evite ter contato com outras pessoas e use a máscara sempre que possível”, ressalta Motta.

Campanhas de vacinação para Covid-19 e para a Influenza são promovidas pelo Ministério da Saúde. É importante acompanhar o plano nacional de imunização (PNI) e os calendários específicos dos municípios para garantir a atualização correta desses imunizantes.


Arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti

A prevenção de dengue, chikungunya e zika ocorre pela já conhecida ação semanal de interrupção do ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti, a partir da eliminação de locais que podem acumular água parada, como vasos de plantas, bandejas de ar-condicionado, piscinas não utilizadas, dentre outros.

“Com a chegada do verão, época propícia para a formação de criadouros do Aedes, precisamos redobrar nossa atenção. Cada fêmea pode colocar até 1.500 ovos, por isso é importante olhar a casa com ‘olhos de mosquito’, procurando todo e qualquer local que acumule água e possa ser usado para reprodução do vetor”, alerta Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus.

De acordo com o primeiro Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2022, houve um acréscimo de 32,7% nos casos prováveis de chikungunya em 2021 quando comparados com o mesmo período em 2020.

“Quanto maior a quantidade de mosquitos, maiores são as chances de transmissão desses vírus. Todos os anos reforçamos a mensagem de que a fêmea do Aedes espalha seus ovos por diversos locais. Não podemos nos tranquilizar e encerrar a verificação se no primeiro ambiente já forem encontrados ovos ou larvas. Na verdade, devemos ficar ainda mais alertas e procurar mais atentamente em locais próximos, pois certamente haverá outros criadouros. É muito mais fácil você combater uma larva que está confinada em um espaço do que um mosquito que está voando”, salienta Denise.

A principal recomendação é eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. No entanto, se não for possível o descarte, a orientação é que sejam devidamente vedados ou, ainda, tratados. A vistoria semanal deve incluir criadouros menos convencionais, como calhas de chuva, ralos externos, vasilhas de animais, bandejas de geladeiras, entre outros.

“O Aedes é um mosquito doméstico. De cada dez criadouros, oito estão dentro das residências. Então, se as pessoas estão passando mais tempo em suas casas por causa da pandemia da Covid-19, elas possuem mais oportunidades de olhar com cuidado os seus espaços e evitar que mais vírus estejam em grande circulação. Precisamos transformar a ameaça em oportunidade”, conclui a bióloga.


Fonte:  IOC/Fiocruz


segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

CCZ realiza sala de espera sobre Covid-19 e influenza no PMF Sapê

 


Na última terça-feira (07/12), Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou atividade de sala de espera sobre os temas Covid-19 e influenza no Médico de Família do Sapê.

O objetivo foi alertar os usuários que aguardavam atendimento sobre a necessidade de atitudes na prevenção à Covid-19 e à influenza.  

A equipe, representada por Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira, descreveu informações mais recentes sobre as doenças, ressaltando a importância da higienização das mãos e do uso de máscara facial.

“Divulgamos os endereços das policlínicas que têm a vacina da Covid-19 e da gripe,  orientamos sobre a necessidade de completar o esquema vacinal e a importância da vacina da gripe para aumentar a eficácia da imunização. Apresentamos também outros recursos como exercícios físicos e a escolha por uma alimentação mais natural para reforçar a imunidade. Foi notório o interesse dos participantes, especialmente alguns idosos que ao final esclareceram algumas dúvidas sobre o tempo de intervalo das vacinas e qual vacina da Covid-19 seria adequada para o caso específico de cada um. Ao final, reforçamos sobre a importância de se manter o protocolo de segurança, como o uso da máscara corretamente, higienização frequente das mãos e o distanciamento social”, relatou Patrícia.



sexta-feira, 3 de maio de 2019

O Dia D de mobilização da campanha nacional de vacinação contra a gripe será neste sábado (04) em nossa cidade!





Faça parte desse movimento que pretende imunizar, até 31 de maio, cerca de 176 mil pessoas. Quem tem mais de 60 anos faz parte do público-alvo, assim como trabalhadores da área da saúde, educação (rede pública ou particular) e do sistema prisional. Crianças de seis meses e menores de seis anos (cinco anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) também devem ser vacinadas, além de pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem levar a prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Mais de 500 profissionais estarão realizando o atendimento em todas as policlínicas regionais, unidades básicas de saúde e módulos do Programa Médico de Família, das 8h às 17h.

Confira os locais de vacinação:

Policlínicas
  • Dr. Carlos Antônio da Silva - Rua Jansen de Mello s/nº, São Lourenço; 
  • Dr. Sérgio Arouca, Praça Vital Brazil s/nº – Santa Rosa; 
  • Dr. Guilherme Taylor March - Rua Desembargador Lima Castro, 238, Fonseca; 
  • Dr. Francisco da Cruz Nunes - Rua Ver. Armando Ferreira, 30, Largo da Batalha; 
  • Assistente Social Maria Aparecida da Costa - Est. Engenho do Mato s/nº, Itaipu;
  • Dr. Renato Silva - Av. João Brasil, s/nº- Engenhoca, 
  • Rua Jornalista Sardo Filho, 196, Ilha da Conceição; 
  • Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº, Jurujuba; 
  • Av. Colônia s/nº, Caramujo; 
  • Professor Barros Terra - Rua Alcebíades Pinto, s/nº, Cantagalo;
  • Dr. João da Silva Vizella, Rua Luiz Palmier, 726 – Barreto.


Unidades Básicas de Saúde (USB)

Centro, Morro do Estado, Santa Bárbara, Engenhoca, Baldeador e Piratininga.


Programa Médico de Família (PMF) e Clínica Comunitária da Família (CCF) 
Alarico, Atalaia, Bernardino, Cafubá I, Cafuba II, cafuba III, Cantagalo, Caramujo, Colônia, Engenho, Grota I, Grota II, Ititioca, Jonathas Botelho, Jurujuba, Leopoldina, Maceió, Maravista, Marítimos, Maruí, Matapaca, Nova Brasília, Palácio, Preventório I, Preventório II, Souza Soares, Viçoso, Vila Ipiranga, Viradouro, Vital Brasil e CCF Badu, Ilha da Conceição, Teixeira de Freitas e Várzea das Moças, Morro do Céu e Cavalão.



terça-feira, 17 de abril de 2018

Ministério da Saúde esclarece: É fake news! Não existe vírus H2N3 no Brasil



Áudio que circula nas redes sociais e aplicativos de smartphones propaga informações inverídicas. O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza em todos os estados


O Ministério da Saúde informa que não existe uma cepa “H2N3” de vírus da influenza no Brasil. Essa é uma informação inverídica que está circulando nas mídias sociais. Os vírus de influenza que atualmente circulam no Brasil são o influenza A/H1N1pdm09, A/H3N2 e influenza B. A vacina contra gripe, cuja campanha inicia no segunda quinzena de abril, protege contra estes tipos de três vírus.

O Ministério da Saúde se mantém vigilante quanto à circulação de vírus influenza no Brasil. O país possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde em todas as unidades federadas. Com esta rede é possível monitorar a circulação do vírus influenza por meio da captação de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Em 2018, até 07 de abril, foram registrados 286 casos de influenza em todo o país, com 41 óbitos. Do total, 71 casos e 12 óbitos foram por A/H3N2. Em relação ao vírus A/H1N1pdm09, foram registrados 116 casos e 16 óbitos. Ainda foram registrados 52 casos e 6 óbitos por influenza B e os outros 46 casos e 7 óbitos por influenza A não subtipado. Em 2017, o vírus influenza A/H3N2 foi predominante no Brasil durante a sazonalidade e foram registrados 2.691 casos e 498 óbitos por influenza; até a SE 14 de 2017 haviam registrados 344 casos de influenza no país, com 59 óbitos.


TIPOS DE INFLUENZA
O vírus influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Uma pessoa pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral, tem evolução autolimitada. Porém, em alguns casos, pode evoluir para uma forma grave. Os vírus influenza são transmitidos facilmente por pessoas infectadas ao tossir ou espirar. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública, não estando relacionada com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.


Fonte:  Ministério da Saúde


segunda-feira, 19 de junho de 2017

Febre Amarela e Influenza são temas de Sala de Espera no PMF do Sapê






Febre Amarela e Influenza foram os temas abordados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde - em atividade de sala de espera no Médico de Família do Sapê. O objetivo foi alertar sobre os perigos à saúde causados por essas doenças e a importância da prevenção.

A ação educativa ocorreu em 17 de maio e foi desenvolvida por meio de bate papo interativo e distribuição de panfletos.  Os agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira falaram sobre as doenças e seus sintomas, características do mosquito transmissor da febre amarela no meio urbano (o Aedes aegypti) e principais medidas de prevenção, e a relevância da vacinação contra a gripe .

Os participantes demonstraram interesse no assunto abordado e buscaram esclarecimentos de algumas dúvidas: “Os usuários – em sua maioria, que aguardavam a vacinação – demonstraram interesse pelos assuntos.  Esclarecemos muitas dúvidas”, relatou a palestrante Patrícia de Oliveira.




terça-feira, 18 de novembro de 2014

Escolas participam do Projeto Promoção do Ambiente Saudável


A Unidade Municipal de Educação Infantil Vinícius de Moraes, bairro Sapê, e o Colégio Gomes Pereira, bairro Largo da Batalha, participaram neste semestre do Projeto Promoção do Ambiente Saudável promovido pelo Centro de Controle de Zoonoses - através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).  O objetivo é gerar ampliação do conhecimento acerca do ambiente em que cada aluno está inserido, promovendo a qualidade de vida e a sustentabilidade.  

Na UMEI Vinicius de Moraes iniciou-se com atividades de palestras sobre pediculose para os pais (01/09) e higiene pessoal para os alunos (22 e 23/09);  posteriormente, capacitação sobre pediculose para os professores (24/09).  As professoras confeccionaram cartazes sobre pediculose com os alunos e colocaram em exposição na Policlínica Regional do Largo da Batalha na semana de 03 a 07 de novembro, conforme solicitação da chefia de vigilância em saúde.

No Colégio Gomes Pereira foram realizadas palestras para turmas de alunos do ensino fundamental (1º ao 5º anos) multiplicadores sobre os temas:  Higiene Pessoal (04/08), Recursos Naturais: água, solo e ar (ministrada pelo chefe de vigilância ambiental do CCZ, Cláudio Moreira, em 06/08),  Influenza A (07/08), Dengue (14/10) e Roedores (16/10). Cada turma foi responsável pela apresentação de um tema às demais turmas da escola, utilizando como metodologia confecção de cartazes, jogos interativos e explanação temática.  A culminância ocorreu em 05 de novembro, com atividades de panfletagem, palestras e exposição de cartazes para usuários e funcionários também da Policlínica Regional do Largo da Batalha

Em ambas as unidades de ensino o projeto foi desenvolvido pela agente Patrícia Oliveira.



Capacitação de professores na UMEI Vinicius de Moraes








Colégio Gomes Pereira - culminância do projeto na Policlínica do Largo da Batalha