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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

CCZ participa de mutirão contra a dengue na Ilha da Conceição

 


Nesta quarta-feira, dia 21 de fevereiro, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) participou de um mutirão contra a dengue na comunidade do Morro do MIC, no bairro Ilha da Conceição.

Essa ação, promovida pela Secretaria Municipal de Governo em conjunto com a Administração Regional da Ilha da Conceição, contou com o apoio da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria Municipal de Participação Social (SEMPAS) e da Associação de Moradores da Ilha da Conceição (Amic). O objetivo principal foi combater potenciais focos do mosquito Aedes aegypti na região.

Os agentes do Serviço de Controle de Vetores do CCZ desempenharam um papel fundamental nessa iniciativa, percorrendo minuciosamente as ruas e canteiros, em busca de possíveis criadouros do mosquito. Quando identificados, esses focos foram tratados com larvicida e inseticida, visando interromper o ciclo de reprodução do Aedes aegypti.

Além disso, a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) do CCZ esteve presente, realizando atividades educativas essenciais. Os moradores foram orientados sobre as principais medidas de prevenção das arboviroses transmitidas pelo mosquito, como dengue, zika e chikungunya. Dúvidas foram esclarecidas, materiais informativos foram distribuídos e os serviços oferecidos pelo CCZ à população foram divulgados.  Se uniram à equipe na ação educativa os jovens do Programa Niterói Jovem EcoSocial, da SEMPAS, capacitados pelo IEC em janeiro, e os profissionais de saúde da Clínica Comunitária da Família da Ilha da Conceição.

É importante ressaltar que essas ações não se limitam a um evento isolado, é parte de um esforço contínuo da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do CCZ, que realiza atividades preventivas ao longo de todo o ano. A mobilização da população é fundamental nesse processo de combate ao mosquito transmissor dessas doenças.

Nesse sentido, o CCZ reforça o apelo para que todos estejam engajados nessa luta pela saúde pública. Juntos, podemos combater efetivamente a dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para toda a comunidade da Ilha da Conceição e de Niterói como um todo.










segunda-feira, 14 de março de 2022

Informe Epidemiológico: RAIVA ANIMAL (março 2022)

 



A Raiva é uma zoonose gravíssima, transmitida aos humanos pela inoculação do vírus presente na saliva de mamíferos infectados principalmente pela mordedura, mas também pela arranhadura e lambedura. Causa encefalite aguda progressiva com letalidade de aproximadamente 100%.

Este Informe Epidemiológico se destina a descortinar a situação da Raiva Animal no município de Niterói, RJ, atualizando os leitores sobre aspectos da doença, e retroalimentar os profissionais de saúde que participam, direta ou indiretamente, das ações de vigilância epidemiológica e controle da enfermidade.

Elaborado por:
Flavio Moutinho
Médico Veterinário
CRMV-RJ 5495
Mat. 1436638

Leia o informe completo, acesse o link:

https://drive.google.com/file/d/1anJELtfUp5Wz3fncvI7a0nOkt9Chzaqq/view?usp=sharing


quarta-feira, 10 de outubro de 2018

FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES PARA A OCORRÊNCIA DE RAIVA EM NITERÓI




FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES PARA A OCORRÊNCIA DE RAIVA EM NITERÓI, RJ, BRASIL 

DOI: http://dx.doi.org/10.14393/Hygeia142905


DETERMINANTS AND CONDITIONING FACTORS FOR THE OCCURRENCE OF RABIES IN NITERÓI, RJ, BRAZIL



Flavio Fernando Batista Moutinho UFF e Fundação Municipal de Saúde de Niterói - flaviomoutinho@id.uff.br // Fabio Villas Boas Borges Fundação Municipal de Saúde de Niterói - fabiovillas@zipmail.com.br // Francisco de Faria Neto Fundação Municipal de Saúde de Niterói - defarianeto@yahoo.com.br // Claudia Beltri Alves UFRJ - claudiabeltri@hotmail.com


RESUMO

A raiva é uma antropozoonose viral que cursa com encefalite aguda, transmitida por mamíferos e com letalidade próxima de 100%. Um programa de controle da raiva deve ter como pilares prioritários, em sequência de prioridade, a vigilância epidemiológica, a imunização e o controle da população canina. O objetivo geral do presente trabalho é descrever a cobertura vacinal contra a raiva animal no período 2012-2016 e os fatores de risco para raiva humana no município de Niterói, RJ. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva desenvolvida com base em análise documental e dados secundários. Os resultados encontrados permitem concluir que há uma série de fatores condicionantes e determinantes que podem propiciar o aparecimento de casos de raiva animal e humana no município de Niterói. Dentre esses fatores pode-se destacar a cobertura vacinal animal frequentemente aquém da meta proposta pelo Ministério da Saúde; a existência de casos de atendimento antirrábico humano quando nem sempre há soro e vacina disponível para que se tomem as medidas preventivas preconizadas; um número considerável de reclamações da população em relação a morcegos, o que evidencia a proximidade que os morcegos vêm tendo com a população humana; a existência de grupos de primatas não humanos interagindo com a população humana e a reconhecida circulação do vírus da raiva em morcegos no município. Nesse contexto, acredita-se que esforços devem ser envidados pelo poder público no sentido de atuar sobre os referidos fatores de risco visando reverter a situação descrita, priorizar os pilares defendidos pela Organização Mundial de Saúde para o controle da raiva, que são a vigilância epidemiológica, a imunização e o controle da população animal, além de investir substancialmente em ações de educação em saúde que, de maneira transversal, vai atuar sinergicamente na desconstrução da situação de risco encontrada.

Palavras-chave: Raiva. Fatores epidemiológicos. Cobertura vacinal.


ABSTRACT 

Rabies is a viral anthropozoonosis that lead to a acute encephalitis, transmitted by mammals and with lethality rate around 100%.  A rabies control program should plan epidemiological surveillance, immunization and control of the canine population in that order of priorities. This work aims to describe the rabies vaccination coverage in the period from 2012 to 2016 and the risks for human rabies in the city of Niterói, RJ. This is a exploratory and descriptive research developed based on documental analysis and secondary data. We conclude that there are a number of conditioning and determining factors that may favor the appearance of animal and human rabies in the city of Niterói. Among these factors are animal vaccination coverage often below the goal proposed by the Ministry of Health; the existence human rabies cases when there are not enough serum and vaccine available for preventive measures to be taken; a considerable number of population complaints regarding bats, which shows the proximity that bats have to the human population; the existence of groups of nonhuman primates interacting with the human population and the recognized circulation of rabies virus in bats in the municipality. In this context, it is believed that every efforts should be made by the government to act on these risk factors in order to reverse the situation described, prioritize the pillars defended by the World Health Organization for the control of rabies, which are epidemiological surveillance, immunization and control of the animal population, as well as substantially investing in health education actions that will synergistically to deconstruct the risk situation described.

Keywords: Rabies. Epidemiological factors. Vaccination coverage. 


Texto completo:



terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Niterói abre mais 11 postos de vacinação contra a febre amarela





A Prefeitura de Niterói abriu, nesta segunda-feira (22/01), onze novas salas de vacinação contra febre amarela para a população. Como medida de prevenção, a Fundação Municipal de Saúde ampliou as salas de vacina e agora o município possui 49 pontos com a imunização. Com a medida, todos os módulos do Programa Médico de Família, Unidades Básicas de Saúde e Policlínicas estão fazendo o atendimento. Desde o começo do ano, Niterói já imunizou mais de 14 mil pessoas. No ano passado, foram aplicadas 193 mil doses da vacina na cidade. Mais de 258 mil pessoas foram vacinadas na cidade nos últimos 10 anos.

A vacina está sendo aplicada de forma integral, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, para pessoas a partir dos nove meses até os 59 anos de idade, conforme orientação do Ministério da Saúde. Gestantes, mulheres que estejam amamentando, bebês maiores de seis meses e menores de nove meses e idosos com mais de 60 anos devem passar por um profissional de saúde para avaliar a possibilidade de vacinação.

No sábado, dia 27/01, os pontos de vacinação abrirão para população e haverá reforço dos profissionais. Durante a campanha, as 49 unidades de saúde do município estarão vacinando contra a febre amarela, das 8h às 17h.

A população de Niterói pode se vacinar em todas as policlínicas regionais do município (Centro, Santa Rosa, /Fonseca, Largo da Batalha, Itaipu, Barreto e Engenhoca); na Policlínica Comunitária de Jurujuba; nas Clínicas Comunitárias da Família da Teixeira de Freitas, Ilha da Conceição, Badu e Várzea das Moças; nos módulos do Programa Médico de Família do Viçoso, Marítimos, Atalaia, Bernadino, Morro do Céu, Ititioca, Ponta da Areia, Vila Ipiranga, Engenho do Mato, Cantagalo, Sapê, Cafubá I, II e III, Maravista, Matapaca, Caramujo, Jonathas Botelho, Leopoldina, Maruí, Palácio, Preventório I e II, Viradouro, Vital Brazil, Martins Torres, Maceió, Nova Brasília e Grota I e II; nas Unidades Básicas de Santa Bárbara, do Baldeador, Piratininga, Centro, Engenhoca e Morro do Estado; e na Policlínica Naval de Niterói.

A secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, alerta para importância da imunização. “É fundamental que a população procure as unidades de saúde para receber a vacina contra febre amarela. Intensificamos as ações assim que os primeiros casos da doença surgiram no Estado do Rio de Janeiro. Até o último dia 18/01, Niterói imunizou 14 mil pessoas. No ano passado, foram aplicadas 193 mil doses da vacina na cidade”, afirma a secretária.

Contraindicação – A vacina é contraindicada para pessoas com alergia a algum componente da vacina e alergia a ovos e derivados; pessoas com doença febril aguda, com comprometimento do estado geral de saúde; ou ainda pacientes com doenças que causam alterações no sistema de defesa (nascidas com a pessoa ou adquiridas), assim como terapias imunossupressoras – quimioterapia e doses elevadas de corticosteroides, por exemplo; indivíduos portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico ou com outras doenças autoimunes; pacientes que tenham apresentado doenças neurológicas de natureza desmielinizante (Síndrome de Guillain-Barré, ELA, entre outras) no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina; pacientes transplantados de medula óssea; pacientes com histórico de doença do Timo; crianças menores de seis meses de idade; crianças menores de dois anos de idade que não tenham sido vacinadas contra febre amarela não devem receber as vacinas tríplice viral ou tetra viral junto com a vacina contra FA. O intervalo entre as vacinas deve ser de 30 dias.

A doença – A febre amarela é transmitida através da picada de mosquitos. Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), problemas no fígado e nos rins, hemorragia e cansaço intenso.



Postos de vacinação contra febre amarela em Niterói

Policlínica Regional Dr. Carlos Antônio da Silva 
Rua Jansen de Mello s/nº – São Lourenço
Tel.: 2717-1426 e 2719-0050


Policlínica Regional Dr. Sérgio Arouca
Praça Vital Brazil s/nº – Santa Rosa
Tel.: 2711-2366


Policlínica Regional Dr. Guilherme Taylor March
Rua Desembargador Lima Castro, 238 – Fonseca
Tel.: 2626-4170


Policlínica Regional do Largo da Batalha
Dr. Francisco da Cruz Nunes Rua Ver. Armando Ferreira, 30 - Largo da Batalha
Tel.: 2616-3633 / 2710-7100


Policlínica Regional de Itaipu Assistente Social Maria Aparecida da Costa
Estrada do Engenho do Mato s/nº – Itaipu
Tel.: 2609-6368 / 2709-1579


Policlínica Regional da Engenhoca Dr. Renato Silva 
Avenida João Brasil, s/nº – Engenhoca
Tel.: 2628-8047 / 3603-8874


Policlínica Regional do Barreto João da Silva Vizella
Rua Luiz Palmier, 726 – Barreto
Tel.: 2719-0141 / 2719-6861


Policlínica Comunitária de Jurujuba
Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº – Jurujuba
Tel.: 2704-9638 / 2704-9668


Médico de Família do Engenho do Mato
Estrada Irene Lopes Sodré s/nº – Engenho do Mato
Tel.: 2709-5222


PMF Cantagalo – Haidée Santamaria
Estrada Francisco Cruz Nunes s/nº – Cantagalo
Tel.: 2616-5037


PMF Cafubá I
Av.Raúl de Oliveira Rodrigues, s/nº – Cafubá
Tel.: 2619-0757 / 99225-9679


PMF Cafubá II – Ernesto Che Guevara
Rua Vereador Luiz Erthal, Lt. 05, Qd. 69 – Cafubá
Tel.: 2619-5268


PMF Cafubá III – Alberto Ricardo Hatin
Rua Manoel Pacheco de Carvalho 107 – Piratininga
Tel.: 2709-4374


PMF Maravista – Cte. Manoel Piñeiro Lozada
Rua Astor da Costa Menezes, s/nº – Maravista
Tel.: 2709-0360


PMF Matapaca – Abelardo Ramirez
Rua Aurora Ribeiro, nº 5 – Pendotiba
Tel.: 2617-9269


PMF Badu
Av. Nelson de Oliveira e Silva, 63 – Badu
Tel.: 2718-2283


PMF Caramujo
Rodovia Amaral Peixoto, s/nº - Baldeador
Tel.: 2625-946


PMF Sapê
Rua E,  s/nº - Sapê
Tel.: 97691-7231


PMF Jonathas Botelho
Trav. Jonathas Botelho, 133 – Cubango
Tel.: 2710-6367


PMF Leopoldina
Rua George Allan s/nº – Largo dos Barradas – Barreto
Tel.: 2624-0017


PMF Maruí
Rua Monsenhor Raeder, 151 – Barreto
Tel.: 3714-2173


Clínica Comunitária da Família de Várzea Das Moças Dr. Tobias Tostes Machado 
Estrada Velha de Maricá s/nº – Várzea das Moças
Tel.: 3602-8057


Clínica Comunitária da Família da Teixeira de Freitas
Rua Teixeira de Freitas s/nº – Fonseca
Tel.: 99775-3421


CCF Ilha da Conceição
Rua Jornalista Sardo Filho, 196 – Ilha da Conceição
Tel.: 2620-6671


PMF Marítimos
Rua Machado, s/nº - Barreto
Tel.:3703-3265


PMF Viçoso
Estrada Viçoso Jardim, s/nº
Tel.: 2618-8295


PMF Atalaia
Rua Padre José Euger, s/nº – Atalaia 
Tel.:2618-7616


UBS Baldeador – Deputado José Sally
Loteamento Bento Pestana s/nº – Morro do Castro
Tel.: 2624-1224 / 2722-3761


PMF Bernadino
Rua Sá Barreto, s/nº – Fonseca
Tel.:2721-7131


PMF Morro do Céu
Est. Viçoso Jardim, 357 - Caramujo
Tel.: 99641-2165


UBS Piratininga – Dom Luiz Orione
Av. dos Pescadores – Lotes 2,3 e 4 – Piratininga
Tel.: 2618-2654


UBS Santa Bárbara – Adelino de Mendonça e Silva
Rua Jandira Pereira, 625 – Santa Bárbara
Tel: 2627-6303


PMF Ititioca
Rua Vila Costa Monteiro, s/nº - Ititioca
Tel.: 2610-0852


PMF Ponta da Areia
Rua Coronel Miranda, nº 18 - Ponta D'Areia
Tel.: 97198783


PMF Vila Ipiranga
Rua Tenente Ozório, s/nº – Fonseca
Tel.: 2625-3821


PMF Palácio
Rua 11 de Agosto, nº 4 - Ingá

Tel.: 2722-0146 / 96669-9139


PMF Viradouro
Rua Mario Viana, 790 – Viradouro
Tel.: 2711-8369 / 96855-8279


PMF Vital Brazil
Rua João da Lossi – Trav. F, nº 8 – Vital Brazil
Tel.: 2610-1904 / 96863-5799


PMF Preventório I
Travessa Carmita, s/nº - Charitas
Tel.: 2715-4313 / 96687-1055


PMF Preventório II
Av.Quintino Bocaiúva, s/nº - Charitas
Tel: 3701-0161 / 96804-5986


PMF Martins Torres
Rua Martins Torres, 281
Tel.: 97338-6915


PMF Nova Brasília
Rua Professor João Brasil, 1726 – Engenhoca
Tel.: 3706-7519 / 96653-3185


PMF Grota I
Rua Albino Pereira, 615 – São Francisco
Tel.: 2710-1061 / 99365-4086


PMF Grota II
Rua Arcedino Pereira, 335 – São Francisco
Tel.: 2602-2394 / 99353-0002


PMF Maceió
Rua José Bento Vieira Ferreira, s/nº - Largo da Batalha
Tel.: 3611-0918 / 99448-6237

UBS Centro
Rua Visconde de Uruguai, 531 – Centro
Tel.: 2620-8226


UBS Engenhoca
Rua Coronel Guimarães, 724 – Engenhoca 
Tel.:2628-8656


UBS Morro do Estado
Rua Araujo Pimenta, s/nº
Tel.: 2622-1010


Policlínica Naval (Marinha)
Rua Barão de Jaceguaí, 289 – Ponta da Areia





Fonte:  Prefeitura Municipal de Niterói 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Niterói ganha mais oito pontos de vacina contra febre amarela





A partir desta quinta-feira (18), a população de Niterói contará com mais oito salas de vacinação contra febre amarela. Como medida de prevenção, a Fundação Municipal de Saúde ampliou as salas de vacina e agora o município possui 38 pontos com a imunização. Só em 2017, o Município aplicou mais de 190 mil doses da vacina. Já foram imunizadas 257.926 pessoas na cidade nos últimos 10 anos.

A vacina está sendo aplicada de forma integral, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, para pessoas a partir dos 9 meses até os 59 anos de idade, conforme orientação do Ministério da Saúde. Gestantes, mulheres que estejam amamentando, bebês maiores de seis meses e menores de nove meses e idosos com mais de 60 anos devem passar por um profissional de saúde para avaliar a possibilidade de vacinação.

A população de Niterói pode se vacinar em todas as policlínicas regionais do município (Centro, Santa Rosa, Fonseca, Largo da Batalha, Itaipu, Barreto e Engenhoca); na Policlínica Comunitária de Jurujuba; nas Clínicas Comunitárias da Família da Teixeira de Freitas, Ilha da Conceição, Badu e Várzea das Moças; nos módulos do Programa Médico de Família do Viçoso, Marítimos, Atalaia, Bernadino, Morro do Céu, Ititioca, Ponta da Areia, Vila Ipiranga, Engenho do Mato, Cantagalo, Sapê, Cafubá II e III, Maravista, Matapaca, Caramujo, Jonathas Botelho, Leopoldina e Maruí; nas Unidades Básicas de Santa Bárbara, do Baldeador, Piratininga, Centro, Engenhoca e Morro do Estado; e na Policlínica Naval de Niterói.

A secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, alerta para importância da imunização e esclarece que o município não possui casos da doença.

“É fundamental que a população procure as unidades de saúde para receber a vacina contra febre amarela. Embora o município não tenha apresentado casos da doença, estamos atentos e ampliamos mais uma vez as salas de imunização como forma de intensificação do trabalho de prevenção à febre amarela”, afirma a secretária.

Desde o mês de março de 2017, quando os primeiros casos da doença surgiram no Estado do Rio de Janeiro, a Prefeitura aumentou a oferta da vacina através da abertura de novas salas de imunização, solicitando novas remessas de vacina ao Governo do Estado.

Contraindicação – A vacina é contraindicada para pessoas com alergia a algum componente da vacina e alergia a ovos e derivados; pessoas com doença febril aguda, com comprometimento do estado geral de saúde; ou ainda pacientes com doenças que causam alterações no sistema de defesa (nascidas com a pessoa ou adquiridas), assim como terapias imunossupressoras – quimioterapia e doses elevadas de corticosteroides, por exemplo; indivíduos portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico ou com outras doenças autoimunes; pacientes que tenham apresentado doenças neurológicas de natureza desmielinizante (Síndrome de Guillain-Barré, ELA, entre outras) no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina; pacientes transplantados de medula óssea; pacientes com histórico de doença do Timo; crianças menores de seis meses de idade; crianças menores de dois anos de idade que não tenham sido vacinadas contra febre amarela não devem receber as vacinas tríplice viral ou tetra viral junto com a vacina contra FA. O intervalo entre as vacinas deve ser de 30 dias.

A doença – A febre amarela é transmitida através da picada de mosquitos. Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), problemas no fígado e nos rins, hemorragia e cansaço intenso.




Postos de vacinação contra febre amarela em Niterói


Policlínica Regional Dr. Carlos Antônio da Silva 
Rua Jansen de Mello s/nº – São Lourenço
Tel.: 2717-1426 e 2719-0050


Policlínica Regional Dr. Sérgio Arouca
Praça Vital Brazil s/nº – Santa Rosa
Tel.: 2711-2366


Policlínica Regional Dr. Guilherme Taylor March
Rua Desembargador Lima Castro, 238 – Fonseca
Tel.: 2626-4170


Policlínica Regional do Largo da Batalha
Dr. Francisco da Cruz Nunes Rua Ver.Armando Ferreira, 30 - Largo da Batalha
Tel.: 2616-3633 e 2710-7100


Policlínica Regional de Itaipu Assistente Social Maria Aparecida da Costa
Estrada do Engenho do Mato s/nº – Itaipu
Tel.: 2609-6368 e 2709-1579


Policlínica Regional da Engenhoca Dr. Renato Silva 
Avenida João Brasil, s/nº – Engenhoca
Tel.: 2628-8047 e 3603-8874


Policlínica Regional do Barreto João da Silva Vizella
Rua Luiz Palmier, 726 – Barreto
Tel.: 2719-0141 – 2719-6861


Policlínica Comunitária de Jurujuba
Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº – Jurujuba
Tel.: 2704-9638 e 2704-9668


Médico de Família do Engenho do Mato
Estrada Irene Lopes Sodré s/nº – Engenho do Mato
Tel.: 2709-5222


PMF Cantagalo – Haidée Santamaria
Estrada Francisco Cruz Nunes s/nº – Cantagalo
Tel.: 2616-50l37


PMF Cafubá II – Ernesto Che Guevara
Rua Vereador Luiz Erthal, Lt. 05, Qd. 69 – Cafubá
Tel.: 2619-5268


PMF Cafubá III – Alberto Ricardo Hatin
Rua Manoel Pacheco de Carvalho 107 – Piratininga
Tel.: 2709-4374


PMF Maravista – Cte. Manoel Piñeiro Lozada
Rua Astor da Costa Menezes, S/Nº – Maravista
Tel.: 2709-0360


PMF Matapaca – Abelardo Ramirez
Rua Aurora Ribeiro, nº 5 – Pendotiba
Tel.: 2617-9269


PMF Badu
Av. Nelson de Oliveira e Silva, 63 – Badu
Tel.: 2718-2283


PMF Caramujo
Rodovia Amaral Peixoto, S/n, Baldeador
Tel.: 2625-946


PMF Sapê
Rua E, S/N, Sapê
Tel.: 97691-7231


PMF Jonathas Botelho
Trav.Jonathas Botelho, 133 – Cubango
Tel.: 2710-6367


PMF Leopoldina
Rua George Allan s/nº – Largo dos Barradas – Barreto
Tel.: 2624-0017


PMF Maruí
Rua Monsenhor Raeder, 151 – Barreto
Tel.: 3714-2173


Clínica Comunitária da Família de Várzea Das Moças 
Dr. Tobias Tostes Machado Estrada Velha de Maricá s/nº – Várzea das Moças
Tel.: 3602-8057


Clínica Comunitária da Família da Teixeira de Freitas
Rua Teixeira de Freitas s/n – Fonseca
Tel.: 99775-3421


CCF Ilha da Conceição
Rua Jornalista Sardo Filho, 196 – Ilha da Conceição
Tel: 2620-6671


PMF Marítimos
Rua Machado S/N Barreto
Tel:3703-3265


PMF Viçoso
Estrada Viçoso Jardim S/N

Tel: 2618-8295


PMF Atalaia
Rua Padre José Euger S/N –Atalaia 
Tel:2618-7616


UBS Baldeador – Deputado José Sally
Lot.Bento Pestana s/nº – Morro do Castro
Tel.: 2624-1224 e 2722-3761


PMF Bernadino
Rua Sá Barreto S/N –Fonseca
Tel:2721-7131


PMF Morro do Céu
Est. Viçoso Jardim 357- Caramujo
Tel: 99641-2165


UBS Piratininga – Dom Luiz Orione
Av. dos Pescadores – Lotes 2,3 e 4 – Piratininga
Tel.: 2618-2654


UBS Santa Bárbara – Adelino de Mendonça e Silva
Rua Jandira Pereira, 625 – Santa Bárbara
Tel: 2627-6303


PMF Ititioca
Rua Vila Costa Monteiro S/N- Ititioca
Tel: 2610-0852


PMF Ponta da Areia
Rua Coronel Miranda nº 18- Ponta d areia
Tel: 97198783


PMF Vila Ipiranga
Rua Tenente Ozório S/N –Fonseca
Tel: 2625-3821


UBS Centro
Rua Visconde de Uruguai, 531 – Centro
Tel.: 2620-8226


UBS Engenhoca
Rua Coronel Guimarães, 724 – Engenhoca 
Tel.:2628-8656


UBS Morro do Estado
Rua Araujo Pimenta s/nº
Tel.: 2622-1010


Policlínica Naval (Marinha)
Rua Barão de Jaceguaí, 289 – Ponta da Areia



Fonte:  Prefeitura Municipal de Niterói 

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

'Eliminar a dengue' chega a áreas finais em Niterói e na Ilha (RJ)


O projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil (ED Brasil), conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), iniciou a liberação de mosquitos aliados nas áreas finais do município de Niterói e da Ilha do Governador, na cidade do Rio de Janeiro. A nova etapa foi iniciada no dia 21 de novembro.

Em Niterói, 13 bairros compõem a quarta e última região em que o ED Brasil irá atuar na cidade nesta primeira fase de expansão do projeto. É a área de maior densidade populacional. Nas três áreas anteriores, que incluem bairros da Região Oceânica, além de Charitas, Preventório, São Francisco e Grota, vivem cerca de 92 mil pessoas. Os bairros que compõem a área atual reúnem 178 mil moradores e são os seguintes: Ingá, Icaraí, Centro, Gragoatá, Boa Viagem, Fátima, Morro do Estado, Pé Pequeno, Ponta D’Areia, Santa Rosa, São Domingos, Viradouro e Vital Brasil.

No Rio, a Ilha do Governador foi a porta de entrada da expansão do ED Brasil na cidade. A liberação de mosquitos aliados em larga escala começou a ser realizada em dez bairros em agosto de 2017 e, na semana passada, chegou às seguintes localidades: Cidade Universitária, Galeão, Jardim Carioca, Jardim Guanabara e Portuguesa, além de Cordovil, na Zona Norte. Juntos, os seis bairros totalizam uma população de, aproximadamente, 150 mil pessoas.

Os Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, os mosquitos aliados, são criados no insetário do ED Brasil, na Fiocruz e, devido a presença desse microrganismo, têm a capacidade de transmitir dengue, zika e chikungunya reduzidas. As liberações acontecem semanal ou quinzenalmente, e são feitos dez ciclos de soltura em cada um dos pontos pré-estabelecidos por meio de Sistema de Informação Geográfica (SIG). O SIG é composto por um conjunto de ferramentas capazes de analisar e identificar áreas de liberação e monitoramento dos mosquitos do projeto.

Apoio da comunidade
Quando o trabalho de liberação avança algumas semanas em uma determinada região, entram em cena apoiadores do ED Brasil que cumprem uma tarefa fundamental: são os anfitriões de armadilhas de mosquito. São moradores e comerciantes que recebem, em suas residências e estabelecimentos, a armadilha usada para capturar os mosquitos usados no monitoramento do projeto. Esses mosquitos são coletados semanalmente por técnicos do ED Brasil e, nos laboratórios da Fiocruz, passam por uma análise que utiliza técnicas de biologia molecular para identificar a presença da Wolbachia nos Aedes aegypti.

Por meio desse acompanhamento, é possível verificar a evolução da população de mosquitos aliados em relação aos mosquitos de campo, que não possuem a Wolbachia. "A parceria com os anfitriões nos permite obter os dados para verificar o estabelecimento da população de Aedes aegypti com Wolbachia. A comunidade realmente se engaja nessa ação e se torna parte do processo, e esse envolvimento é algo que diferencia o Eliminar a Dengue: Desafio Brasil", afirmou Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz líder do ED Brasil.

O ED Brasil conta com 365 anfitriões de armadilha de mosquito na cidade de Niterói. A professora aposentada Rita Gomes, moradora do Engenho do Mato, na Região Oceânica, soube da possibilidade de apoiar a iniciativa em um evento do Projeto Grael, parceiro do ED Brasil. “Eu conhecia o projeto Eliminar a Dengue de ver cartazes no meu bairro. No Projeto Grael, me inteirei mais e tive vontade de ajudar, pelo fato de ser um projeto científico que pode trazer muitos benefícios. O trabalho que eles fazem em laboratório é muito importante, mas se não tiver o acolhimento da comunidade e se a gente não fizer a nossa parte, não vai acontecer”, avaliou.

Toda a família foi envolvida no monitoramento. "Se eu preciso sair e sei que o motociclista da Fiocruz vai vir pegar os mosquitos que caíram na armadilha, aviso meu marido, minha filha e minha mãe, e alguém recebe o rapaz. Nunca deixamos de fazer a entrega, se nós nos comprometemos a participar, temos que levar a sério", afirmou Rita, anfitriã há cerca de dois meses. Durante o período em que fica com a armadilha, os anfitriões recebem um reembolso para custear o consumo de energia elétrica da armadilha de mosquitos.

Engajamento
Enquanto as liberações são realizadas, a equipe de Engajamento Comunitário atua nas próximas áreas que receberão os mosquitos aliados. O objetivo é informar a população a respeito do método utilizado pelo ED Brasil. Para isso, são realizadas palestras e atividades em escolas, associações de moradores e entidades dos territórios atendidos. Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os professores são parceiros importantes do projeto e auxiliam no trabalho de difusão da informação.

Atualmente, a equipe de Engajamento Comunitário atende os seguintes bairros da zona Norte do Rio: Bonsucesso, Brás de Pina, Complexo do Alemão, Manguinhos, Olaria, Penha, Penha Circular, Ramos, Colégio, Irajá, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vila Kosmos e Vista Alegre. A previsão é que as ações de engajamento seja desenvolvidas nesses bairros até o final do mês de janeiro de 2018 e, na sequência, tenha início a liberação de mosquitos aliados.

A liberação de mosquitos na cidade do Rio de Janeiro será encerrada em meados de 2018 e, ao término do processo, a expectativa é que as áreas beneficiadas reúnam cerca de 2,5 milhões habitantes.

Método
O projeto ED Brasil integra o World Mosquito Program (WMP), uma iniciativa internacional, sem fins lucrativos, que tem o objetivo de oferecer uma alternativa sustentável e de baixo custo às autoridades de saúde das áreas afetadas pela dengue, zika e chikungunya, sem qualquer gasto para a população. A sede do programa mundial é na Universidade Monash, na Austrália, e outros nove países, além do Brasil, desenvolvem atividades do WMP.

O projeto propõe um método inovador capaz de reduzir a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya por meio da liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia. Esses mosquitos, que não sofrem nenhuma alteração genética, constituem um método seguro, natural e autossustentável de combate a essas doenças.


Fonte:  Fiocruz