Mostrando postagens com marcador Secretaria Estadual de Saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Secretaria Estadual de Saúde. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Chuvas de verão: saiba quais os cuidados para se prevenir contra leptospirose




A doença ocorre a partir do contato da pele com água contaminada pela urina de ratos


Existe uma doença que aparece ano após ano, durante o período do verão que costuma atingir o estado do Rio de Janeiro: a leptospirose. Ela é causada por uma bactéria, Leptospira, encontrada na urina contaminada de roedores. A doença é transmitida para os seres humanos pela exposição direta ou indireta à urina desses animais, que pode ser veiculada pela água da chuva. A bactéria invade o organismo através de pequenas feridas na pele, nas mucosas ou na pele íntegra imersa por longo período em água contaminada.

Segundo levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ), entre janeiro e fevereiro de 2022, foram registrados 71 casos de leptospirose. Já em 2021, foram 21 casos no mesmo período, e em 2023, até o dia 18/01, foram registrados 3 casos suspeitos, ainda em investigação.

A fase precoce da leptospirose dura aproximadamente de 3 a 7 dias. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse.

Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente também pode apresentar hemorragia, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória.

- A qualquer sinal dos primeiros sintomas é importante procurar imediatamente um médico e relatar o contato com água, lama de enchente, esgoto ou água contaminada, para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível – alertou o secretário Doutor Luizinho.


Cuidados preventivos que podem ser tomados:

- Evite o contato com água ou lama de enchentes ou esgotos. Impeça que crianças nadem ou brinquem nesses locais, que podem estar contaminados pela urina dos ratos.

- Após a água da enchente baixar, para retirar a lama e desinfetar o local, proteja-se com botas e luvas de borracha, evitando assim o contato da pele com água e lama contaminadas. Sacos plásticos duplos também podem ser amarrados nas mãos e nos pés.

- Para desinfetar a área atingida pela lama ou água da enchente, lave pisos, paredes e bancadas com água sanitária, na proporção de 2 xícaras de chá (400ml) desse produto para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 15 minutos.

- Tenha cuidado com os alimentos que tiveram contato com água de enchente. Alguns devem ser jogados fora, como frutas, legumes e verduras.

- Mantenha os terrenos baldios e as margens de córregos limpos e capinados. Evite entulhos e acúmulo de objetos nos quintais e nas telhas.

- Limpe a caixa d’água regularmente.


Fonte:  Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro


sexta-feira, 6 de maio de 2022

Secretaria de Estado de Saúde alerta para aumento de casos de dengue

 




Estado apresentou aumento de 115,6% nos casos da doença
 
A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), faz um alerta sobre o avanço da dengue no estado do Rio de Janeiro. O principal objetivo é conscientizar a população sobre a importância de manter os cuidados no combate à doença.

Levantamento da Coordenação de Vigilância Epidemiológica aponta que, nos primeiros meses do ano, o estado registrou um aumento de 115,6% no número de casos de dengue. A análise compara o período de 1° de janeiro a 30 de abril deste ano, quando foram registrados 2.839 casos, com o mesmo período de 2021, quando foram notificados 1.317. Três pessoas morreram com a doença este ano, sendo duas na capital e uma em Santo Antônio de Pádua. Em 2021, foram registrados 2.879 casos de dengue e quatro óbitos. Em 2020, foram 4.435 casos e sete óbitos.

– Diante do cenário epidemiológico da dengue, ficou caracterizado um aumento expressivo de casos registrados em alguns municípios do estado, sinalizando para uma possível situação de alta transmissão. Por isso, pedimos que a população busque a prevenção e apoie as ações da Secretaria, que vem avançando pelo território para evitar novos casos e óbitos – ressalta o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
A Região Noroeste apresentou a taxa de incidência da dengue mais elevada. Houve aumento de casos notificados também na capital e nas regiões Metropolitana I, Norte, Serrana, Centro-Sul e Baía da Ilha Grande. Estão sendo monitorados mais especificamente os municípios Seropédica, Carapebus, Carmo, Cordeiro, Quatis e Vassouras, onde a taxa de incidência está acima de 50 casos por 100 mil habitantes. Nas demais regiões houve redução no número de casos.

Ações de controle vetorial estão sendo realizadas nas nove regiões do estado, com distribuição de inseticida, monitoramento das visitas domiciliares realizadas pelos 92 municípios, envio de insumos e cadeiras de hidratação, treinamentos e capacitações presenciais, além de assessoramento das equipes municipais na investigação dos óbitos suspeitos causados por arboviroses, com base no Protocolo de Investigação de Óbitos por Arboviroses Urbanas, do Ministério da Saúde, e visitas pelas equipe do Centro de informações estratégicas em vigilância em saúde - CIEVS e vigilâncias epidemiológica e ambiental, entre outras ações.

A SES lembra sobre a importância da prevenção. É necessário que a população não se esqueça de reforçar os cuidados em casa, como limpar e esvaziar os pratos dos vasos de plantas, manter as caixas d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento d’água bem fechados, evitar deixar garrafas e pneus em locais onde possam acumular água, entre outras medidas. Dez minutos por semana dedicados a eliminar focos do mosquito Aedes aegypti podem salvar vidas.




quarta-feira, 1 de abril de 2020

Sistema de Teleatendimento do Estado para Orientações sobre Coronavírus




O Sistema de Teleatendimento do Estado do Rio de Janeiro para Orientações sobre Coronavírus, lançado em 23/03, opera gratuitamente pelo número 160 com o objetivo de evitar que pacientes sem sinais de contaminação ou sem sintomas graves saiam de casa sem necessidade, se expondo ao vírus, e superlotem as unidades de saúde.

Entre as perguntas mais frequentes, os sintomas, orientação sobre medicamentos e meios de prevenção da Covid-19 lideram a lista. 

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, o serviço será importante também para combater as fake news.

"Lançamos mais esse canal oficial para levar informação segura e correta à população diante dessa doença nova. Estamos disponíveis 24h por dia para que não haja dúvidas sobre como se prevenir e onde e quando buscar atendimento de emergência. Será mais uma força para reduzirmos o número de casos e evitarmos a superlotação das unidades de saúde", explica.

A capacidade total da central telefônica será de 30 mil atendimentos diários. O serviço atua com 50 postos de trabalho, podendo chegar a cem e ampliando para a abertura de mais 54 postos em outras localidades.

Iniciativa da SES, a central conta com a parceria do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Proderj), da Polícia Militar e do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). Além deste canal, a população também pode esclarecer dúvidas nos sites oficiais da SES: www.coronavirus.rj.gov.br e www.saude.rj.gov.br.





terça-feira, 24 de março de 2020

SES lança vídeo de animação e história em quadrinhos para público infantil


Novo Coronavírus: como conversar com as crianças sobre prevenção?



Com o avanço do novo coronavírus e o necessário isolamento domiciliar, muitas famílias enfrentam o desafio de conversar sobre o assunto com as crianças. Para ajudar os pais a orientar os pequenos em relação às medidas de higiene e proteção, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) lança a Liga Anti-Coronavírus. A aventura já circula pelas redes sociais e aplicativos de mensagens em vídeo de animação, história em quadrinhos e livro para colorir. Acesse: https://coronavirus.rj.gov.br/liga-anticoronavirus.

Liderada pelo mascote do órgão, o Sesin, a turminha de super heróis formada pelo Sabonete Maravilha, a Água Sensata e o Potente Álcool em Gel convoca novos amigos para enfrentar a supervilã Covid-19. E lança um desafio para a garotada: criar – e postar com a #LigaAntiCoronavírus – um cumprimento secreto. A única regra é que precisa ser de longe, sem encostar. Aperto de mão, beijos e abraços, nem pensar.

A mensagem é simples: a Covid-19 tem o poder de se multiplicar rapidamente. Faz as pessoas ficarem doentes, com febre, tosse, espirros e falta de ar. Por isso, a higiene é fundamental. A missão da turma é trabalhar em conjunto, ficar em casa, lavar as mãos de maneira certa, com água e sabão, durante 20 segundos. Outra dica valiosa é, quando não for possível lavar as mãos, usar o álcool em gel. E muito importante: cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar, evitar tocar os olhos, não emprestar objetos, nem pegar emprestado.


VÍDEO NO YOUTUBE 

CARTILHA   

CARTILHA PARA COLORIR  



terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Sinal de alerta para dengue tipo 2 no Rio de Janeiro





A prevenção é o melhor remédio: com dez minutos por semana é possível proteger sua família


Controlar a disseminação do mosquito Aedes aegypti nas grandes concentrações urbanas é um dos principais desafios da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) em 2020. Segundo o médico Alexandre Chieppe, da SES-RJ, a preocupação é, sobretudo, com o retorno do sorotipo 2 do vírus da dengue, que deve circular principalmente na Capital, na Baixada Fluminense e na Região Metropolitana, e com a interiorização da transmissão da chikungunya.

De acordo com a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES-RJ, este ano já foram identificados três casos de dengue, nove de chikungunya e nenhum de Zika. Em 2019 foram notificados, em todo o estado, 32.514 casos de dengue, 1.556 de Zika e 86.187 de chikungunya. “Desde o início de 2019 temos um plano de contingência que conta com uma equipe de resposta rápida, formada por médicos e enfermeiros, a postos para atender a população dos 92 municípios fluminenses 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirma Chieppe.

Para fortalecer ações de vigilância e controle do mosquito, o secretário de estado Saúde, Edmar Santos, informou que providenciará o repasse de R$ 11 milhões aos municípios fluminenses. O cofinanciamento visa garantir a estrutura básica para a execução de ações de vigilância e controle do Aedes aegypti nos municípios, como compra de veículos, equipamentos e qualificação da Vigilância Epidemiológica.


Prevenção em 2020

Além da continuidade do plano de contigência, a SES-RJ inicia parceria com o Corpo de Bombeiros Militar para verificação de criadouros do mosquito Aedes aegypti em toda Região Metropolitana por meio de drones. Outra iniciativa para promover a prevenção da proliferação do mosquito é a campanha “10 minutos contra dengue”, que traz uma mensagem simples e incentivadora à população: com apenas 10 minutos por semana é possível proteger sua casa e sua família.

“O ovo do mosquito Aedes aegypti leva, em média, sete dias para chegar à fase adulta, em que o inseto se torna vetor dos vírus da dengue, Zika e chikungunya. Por isso, vasos de plantas, calhas de chuva, garrafas vazias, bandejas de condicionadores de ar e todos os recipientes de água que podem se tornar criadouros do mosquito devem ser inspecionados, pelo menos, uma vez por semana. E em 10 minutos é possível executar essa rotina”, orienta Chieppe.


Saiba mais:

Dengue tipo 2 é a grande preocupação deste verão






quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Informe Epidemiológico - Febre Amarela 2018





Em 2018, foram registrados 262 casos da doença no estado


A Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do RJ informa que em 2018 foram registrados 262 casos de febre amarela silvestre em humanos, sendo 84 óbitos:

- 23 casos - Teresópolis, sendo oito óbitos
- 40 casos - Valença, sendo seis óbitos
- 16 casos - Nova Friburgo, sendo cinco óbitos
- 2 casos – Petrópolis, sendo um óbito
- 5 casos - Miguel Pereira, sendo dois óbitos
- 14 casos - Duas Barras, sendo dois óbitos
- 4 casos - Rio das Flores, sendo um óbito**
- 5 casos - Vassouras, sendo três óbitos
- 12 casos - Sumidouro, sendo cinco óbitos
- 7 casos - Cantagalo, sendo quatro óbitos
- 1 caso - Paraíba do Sul, sendo um óbito
- 2 casos - Carmo, sendo um óbito
- 2 casos - Maricá, sendo um óbito
- 56 casos - Angra dos Reis, sendo 15 óbitos
- 4 casos - Paty do Alferes, sendo dois óbitos
- 6 casos - Engenheiro Paulo de Frontin, sendo três óbitos
- 1 caso - Mangaratiba **
- 3 casos - Piraí, sendo um óbito
- 3 casos - Cachoeiras de Macacu, sendo um óbito
- 4 casos - Trajano de Moraes, sendo três óbitos
- 6 casos - Rio Claro, sendo três óbitos **
- 5 casos - Silva Jardim, sendo dois óbitos
- 1 caso - Bom Jardim
- 11 casos - Barra do Piraí, sendo três óbitos
- 2 casos - Sapucaia, sendo dois óbitos
- 10 casos - Paraty, sendo três óbitos
- 1 caso - Pinheiral
- 5 casos - Itatiaia
- 6 casos - Resende, sendo três óbitos
- 1 caso - Guapimirim
- 2 casos - Três Rios, sendo um óbito
- 2 casos - Rio Bonito, sendo dois óbitos


Número de localidades com casos confirmados de febre amarela em macacos: 18 

- Angra dos Reis
- Araruama
- Barra Mansa
- Cachoeira de Macacu
- Duas Barras
- Engenheiro Paulo de Frontin
- Itatiaia
- Miguel Pereira
- Mangaratiba
- Paraty
- Petrópolis
- Rio de Janeiro
- São Pedro da Aldeia
- Silva Jardim
- Tanguá
- Valença                                                                                                                                   
- Vassouras
- Volta Redonda

*A SES ressalta que os macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela. A doença é transmitida através da picada de mosquitos.


Ao encontrar macacos mortos ou doentes (animal que apresenta comportamento anormal, que está afastado do grupo, com movimentos lentos etc.), o cidadão deve informar o mais rápido possível às secretarias de Saúde do município ou do estado do RJ.


*A Secretaria reforça a importância das pessoas que ainda não se vacinaram buscarem um posto de saúde próximo de casa para serem imunizadas.


*O boletim leva em consideração o Local de Provável Infecção (LPI).


** LPI atualizado


SES - 30/11/18


terça-feira, 12 de junho de 2018

Coordenador de Vigilância da Fiocruz diz que Rio vive epidemia de chikungunya



Sem eufemismo. A palavra é desagradável mesmo. Para o infectologista Rivaldo Venâncio, pesquisador e coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Estado do Rio de Janeiro vive uma epidemia de chikungunya. O médico chegou à conclusão sobre a intensa infestação dessa doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti (o mesmo da dengue) ao analisar números da Secretaria estadual de Saúde. Na comparação dos períodos de janeiro a maio deste ano com o anterior, houve um aumento de 446,5%, correspondente a uma incidência 5,5 vezes maior da doença: foram 2.600 casos em 2017 contra 14.209 em 2018. “Esse aumento substancial de uma doença nova na região Sudeste configura, sim, uma epidemia”, avalia o especialista. 

Os números da chikungunya vão cair devido à proximidade do inverno e do tempo mais frio. A preocupação de Rivaldo Venancio é quanto ao próximo verão: “Digo com certeza que esse número de 14.209 está subdimensionado. Calculo que há pelo menos 30 mil casos no Estado do Rio. Essa subnotificação, por si só, vai dificultar no combate da doença quando o tempo voltar a esquentar. Ou seja, de dezembro de 2018 a março de 2019”. 

A chikunhunya, alerta Venancio, é uma doença que causa sérios danos, por exemplo, ao cotidiano de um trabalhador: “Ela tem um tempo de cura mais longo do que a zika e a dengue. O paciente fica meses infectado por um vírus que deixa uma pessoa tão fragilizada que ela não consegue tomar um banho sozinha”. Para o médico da Fiocruz, a subnotificação no Rio se associa à crise fiscal. Os problemas das unidades de saúde com a falta de recursos põem os profissionais numa situação em que preferem priorizar o atendimento a notificar doenças infectocontagiosas.

Professor titular de Epidemiologia da UFRJ, Roberto Medronho também considera grande a possibilidade de subnotificação: “Acho totalmente plausível a projeção do Venancio de pelo menos 30 mil pessoas com a doença no estado. A chikungunya é detectada no atendimento básico, em clínicas da família, das unidades de pronto atendimento e nas emergências públicas ou privadas. A crise por que passa a saúde no estado dificulta a notificação mesmo de doenças de notificação compulsória, caso da chikungunya”.

Alexandre Chieppe, médico da Secretaria estadual de Saúde, admite que há subnotificação, mas não se arrisca em estimativas: “Quem passa esses números ao estado são as áreas de vigilância sanitária das prefeituras. Há problemas pontuais, sim, mas nada que justifique um aumento grande das subnotificaçoes”.

O médico, que fala em nome do governo do estado, não esconde sua preocupação sobre o próximo verão. “Será um enorme desafio evitar que a chikungunya cresça ainda mais em um tempo de temperatura mais alta”, afirma Chieppe. Ele diz que o poder público vai precisar do engajamento da sociedade para enfrentar a doença. “Esses números podem aumentar, porque a população toda é suscetível”, avalia o médico, referindo-se ao fato de que a maioria da população fluminense não foi infectada pela doença e, portanto, não criou anticorpos contra ela. 

Para Venancio, a subnotificação impede que se faça um mapeamento mais acurado dos lugares onde a doença mais se instala no estado. E ela pode se disseminar a partir de alguns fatores bem presentes na região metropolitana: “O lixo pode se transformar em objeto que acumule água transformando-se num potencial criadouro do mosquito aedes aegypti. O copo descartável que ficou num parque ou quintal, garrafa, latinha, pets, lona que ficou em uma obra, tudo isso se transforma em focos de criação de aedes aegypt. A violência, por sua vez, afasta agentes de saúde que combatem diretamente a proliferação do mosquito, em áreas com conflitos entre polícia e tráfico ou mesmo entre traficantes de diferentes facções. Já a falta de abastecimento regular de água leva o morador a armazená-la de forma improvisada, sem a vedação adequada, criando, assim, mais focos de mosquitos”.



terça-feira, 5 de junho de 2018

Especialistas debatem situação epidemiológica da chikungunya


Uma Sala de Situação em Saúde dedicada a conhecer a situação epidemiológica da chikungunya no Brasil e no estado do Rio de Janeiro reuniu (23/5) representantes do Ministério da Saúde (MS) e da Secretária Estadual de Saúde, além de profissionais de diversos municípios fluminenses. O encontro, que abordou ainda os desafios no manejo clínico de adultos e crianças, foi realizado pela Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência no Salão da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). O evento é o primeiro de uma série de discussões a respeito, uma vez que, segundo o coordenador Rivaldo Venâncio, “o conhecimento sobre arboviroses ainda está em construção”.

Os dados apresentados pelo MS relativos a 2016, ano do ápice do surto no Brasil, mostram 303,4 mil casos de chikungunya notificados (foto: Peter Ilicciev)

Emerson Araújo, da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) do MS, apresentou dados sobre a legislação, estrutura e financiamento do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (Sislab). O Sistema tem entre suas atribuições de estimular parcerias entre laboratórios e centros formadores de recursos humanos, visando à melhoria da qualidade do diagnóstico laboratorial, o que é particularmente importante em relação a doenças pouco conhecidas como a chikungunya.

Os dados apresentados pelo MS relativos a 2016, ano do ápice do surto no Brasil, mostram 303,4 mil casos de chikungunya notificados e 85,5 mil solicitações de diagnósticos laboratoriais específicos no âmbito do Sislab. Os dados mais atuais (18ª semana epidemiológica de 2018) indicam 40,8 mil casos notificados em todo país, sendo 33,8 mil casos prováveis (casos notificados suspeitos menos os descartados) e 20,2 mil confirmados, sendo que a grande maioria destes (79,9%) obteve confirmação clínico-epidemiológica.

Araújo afirmou que um dos maiores desafios para implantação da estratégia de gestão integrada das arboviroses é a clínica dos pacientes “que é muito semelhante nas diversas arboviroses, o que é agravado quando as requisições de exames chegam ao laboratório sem evidência ou informação clínica sobre os pacientes, é difícil chegar a um diagnóstico conclusivo para iniciar a terapêutica correta quando for o caso”.

A situação no Rio de Janeiro foi apresentada por Mario Sergio Ribeiro, da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, que trouxe dados relativos a 2018, apurados no final de maio. Apenas de 10 a 22 de maio o número de casos prováveis subiu de 8 mil para 11 mil, tendo sido confirmados 6,5 mil (1,4 mil laboratorialmente), com três óbitos registrados. Além da capital, as áreas mais afetadas são a Região Metropolitana II (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito, etc.) e Noroeste Fluminense (Itaperuna, Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus do Itabapoana, etc.).

Ribeiro fez um alerta para a possibilidade de aumento de casos na Metropolitana I (Baixada Fluminense), que faz limite com a zona oeste da capital onde existe uma alta incidência de chikungunya. Em relação à taxa de internação, os maiores índices estão nos dois extremos, menores de 15 anos e maiores de 80, respectivamente 1 e 1,3 por 100 mil habitantes, e em todas as faixas etárias a maior incidência é em mulheres.

A Secretaria tem realizado reuniões periódicas de seu GT Arboviroses para atualização do Plano de Contingência, além de promover capacitações regionais para diagnóstico e tratamento e vistas técnicas aos municípios para apoio às ações de vigilância da Chikungunya. Ribeiro listou entre os recursos necessários para o enfrentamento da epidemia investimento em logística e material gráfico para as capacitações, além de medicamentos específicos, inseticidas, larvicidas equipamentos adequados para sua aplicação, além kits para os exames no Lacen.

A pediatra do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Suyen Villela, falou sobre casos de chikungunya em recém-nascidos. Os atendimentos relatados por Suyen aconteceram de 2016 a 2018 no Hospital São Francisco (Niterói), onde ela também trabalha. Foram sete casos nesse período, todos muito graves e com longos períodos de internação, com muito sofrimento para as crianças. Só a primeira chegou a óbito, pois chegou em estado muito avançado da doença, nos demais casos, após muito esforço da equipe de saúde, as crianças foram salvas. A experiência serve de alerta para a necessidade de notificação de mães que tiveram a chikungunya no periparto devido ao risco de transmissão vertical, que pode trazer riscos tão grandes quanto a zika e o Dengue.

No encerramento, o coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, Rivaldo Venâncio, analisou a possibilidade de ocorrência de uma epidemia da chikungunya. Para ele, “analisando a dinâmica de evolução das arboviroses, tudo indica que sim”. Ele a firmou que temos todos os macrodeterminantes necessários para isso, como elevadas temperaturas e umidade relativa do ar, alta densidade populacional, urbanização desordenada, coleta de lixo deficiente, fornecimento de água irregular, violência urbana. Para ele, o setor saúde não tem governança sobre esses aspectos, “o Brasil vive um verdadeiro apartheid social, que não será resolvido com medidas demagógicas e milagrosas”.

Da mesma forma, também estão colocados os microdeterminantes da epidemia. Ele citou um alto percentual de pessoas susceptíveis aos vírus circulantes, a abundância de criadouros do mosquito transmissor, altos índices de infestação predial e a densidade de fêmeas do vetor. Ele sugere medidas para o enfrentamento da chikungunya, como a capacitação de todas as categorias envolvidas na atenção aos doentes, organizar a rede de atenção com base em um protocolo clínico atualizado e a utilização e aprimoramento dos materiais já disponíveis, como os manuais de manejo clínico do MS e outras publicações. Para Rivaldo, “se não podemos evitar a epidemia no Rio de Janeiro, é possível fazer alguma coisa para amenizar seu impacto”.


Fonte:  Fiocruz


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Vigilância Sanitária do Estado alerta para os cuidados na compra de alimentos


O consumidor deve estar atento ao ir ao mercado: saiba como identificar produtos inadequados para o consumo


Depois da greve dos caminhoneiros, o consumidor tem ficado apreensivo quanto à qualidade dos alimentos que encontra no mercado. Carnes, frios, laticínios, legumes e verduras são itens que requerem mais atenção na higiene e conservação, a fim de evitar a contaminação e possíveis danos à saúde. Observar o aspecto do produto e a forma como está sendo oferecido ao público está entre os primeiros cuidados.

- No mercado devemos observar a área de exposição dos produtos, se estão sem a presença de insetos, além de balanças, cestas e até carrinhos de compras. Todos estes locais devem estar higienizados e os funcionários devem se apresentar com uniformes limpos e proteção no cabelo. Visto isso, agora o consumidor pode se atentar durante a escolha do produto – comenta Eliane Cardozo, Superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde.

Frutas, legumes e verduras devem ter um bom aspecto, os frios e laticínios, leite, queijos, manteigas e iogurtes devem estar estocados em balcões ou vitrines devidamente refrigeradas, conforme orientação descrita na embalagem, além de ter um carimbo de inspeção dos órgãos competentes. Alimentos fatiados, embalados e rotulados devem ter indicação de origem, peso, data de fracionamento e de validade.

Ao comprar carnes em geral, é preciso se atentar à textura, cor e odor do alimento.

- Se houver uma camada de gelo no fundo ou em volta da embalagem, por exemplo, indica que o alimento já foi descongelado e recongelado. Essa alteração de temperatura desequilibra a composição do alimento e ajuda na proliferação de bactérias. Alimentos mal conservados podem provocar desde um mal-estar, diarreia até infecção alimentar – explica Eliane.

Outras dicas que também podem ser colocadas em prática para garantir sua saúde:

• Não adquira alimentos com embalagens danificadas, estufadas, amassadas ou enferrujadas.
• Não deixe alimentos refrigerados em locais inadequados (cestas, carrinhos, prateleiras etc.) por um longo período de tempo.
• Produtos como massas e pães de queijo, por exemplo, podem apresentar crescimento de fungo, bem como ficarem esfarelados.
• O sorvete é um produto aerado. Se houver compactação da massa ou cristalizar ao fundo é sinal que houve descongelamento;

A Secretaria de Estado de Saúde alerta a população para também ficar atenta a essas características sensoriais, validade do produto e, caso encontre condições inadequadas, entre em contato com a Vigilância Sanitária do seu município. 


Vigilância Sanitária de Niterói - Rua São João, 190 - Centro.  Tel.: (21) 2717-8331


Fonte:  Conexão Saúde-RJ



quinta-feira, 1 de março de 2018

Novo Dia D contra a febre amarela no próximo sábado





Mobilização acontecerá nos 92 municípios do Estado, das 8h às 17h


Com o objetivo de ampliar ainda mais a cobertura vacinal contra a febre amarela no estado, a Secretaria de Saúde vai realizar no próximo sábado, dia 3 de março, um novo Dia D de vacinação contra a doença. A mobilização acontecerá nos 92 municípios e dá continuidade à estratégia da secretaria, iniciada no ano passado para imunizar cerca de 14 milhões de pessoas em todo o território fluminense. Até agora, já foram aplicadas cerca de 9 milhões de doses da vacina em todo o estado.




"Conseguimos mobilizar uma parcela importante da população. No ano passado, fomos o estado que mais vacinou, com cerca de 5,5 milhões de pessoas imunizadas. Hoje, já temos 9 milhões. Agora, o desafio é imunizar os outros 5 milhões que ainda não buscaram os postos de vacinação. Precisamos manter a população mobilizada e o Dia D é uma estratégia importante para isso. Assim como aconteceu em janeiro, todos os postos de saúde estarão abertos, as 29 UPAs estaduais também vão vacinar e teremos tendas montadas nas principais cidades, ampliando os pontos de vacinação", afirmou o secretário de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr.

Em 25 de janeiro, seguindo a orientação do Ministério da Saúde, 15 municípios da Região Metropolitana passaram a fornecer doses fracionadas da vacina. Fazem parte da campanha de fracionamento as cidades de Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti e Seropédica. Nos demais municípios do estado, estão sendo aplicadas doses padrão da vacina.


Estratégia

Em janeiro de 2017, a secretaria adotou medidas preventivas e, antes mesmo de registrar os primeiros casos de febre amarela no território fluminense, iniciou a criação de cinturões de bloqueio, recomendando a vacinação contra a doença, principalmente em municípios de divisa com Espírito Santo e Minas Gerais (áreas de risco para a doença na época). Desde julho do ano passado, todos os 92 municípios do estado foram incluídos na área de recomendação da vacina e receberam doses para imunizar a população.

Dose fracionada
  • Pessoas maiores de 2 anos até 59 anos não vacinadas;
  • Mulheres não vacinadas que estejam amamentando crianças maiores de 6 meses;
  • Pessoas com mais de 60 não vacinadas, após avaliação de serviço de saúde.

Dose plena
  • Crianças de 9 meses a menores de dois anos;
  • Pessoas com condições clínicas especiais (vivendo com HIV/Aids, ao final do tratamento de quimioterapia, pacientes com doenças hematológicas, entre outras);
  • Gestantes;
  • Viajante internacional (devem apresentar comprovante de viagem no ato da vacinação).


Fonte:  Conexão Saúde - SES/RJ

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

VIGILÂNCIA DE EPIZOOTIAS EM NITERÓI


Considera-se como epizootias segundo o Ministério da Saúde “a ocorrência de um determinado evento em um número de animais ao mesmo tempo e na mesma região, podendo levar ou não a morte”.

A vigilância de epizootias em Primatas Não Humanos (PNH) consiste essencialmente em captar informações, oportunamente, sobre adoecimento ou morte de PNH e investigar adequadamente esses eventos, com a finalidade de subsidiar a tomada de decisão para a adoção de medidas de prevenção e de controle e para reduzir a morbimortalidade da doença na população humana. 

O objetivo dessa vigilância é prevenir a ocorrência de casos humanos de febre amarela, detectar precocemente a circulação do vírus ainda no ciclo enzoótico (entre vetores e primatas não humanos), desencadear oportunamente medidas de prevenção e de controle da febre amarela e evitar casos humanos e surtos de febre amarela. 

Definição de caso suspeito de Epizootia 
Primata não humano (PNH) de qualquer espécie, encontrado morto (incluindo ossadas) ou doente, em qualquer local do território nacional. Considera-se PNH doente o animal que apresenta comportamento anormal, ou seja, movimenta-se lentamente, não demonstra instinto de fuga ou está segregado do grupo. 

Vigilância de Epizootias em Niterói
Em Niterói, todas as carcaças de animais mortos suspeitas são encaminhadas através do Centro de Controle de Zoonoses ao laboratório de referência para pesquisa. Em caso positivo para alguma zoonose na amostra enviada, o CCZ é informado e todas as medidas recomendadas são tomadas oportunamente, conforme atribuição.




O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói se coloca a disposição para orientar, recolher, encaminhar e tomar todas as providências relativas a animais silvestres e urbanos encontrados mortos.  O contato deve ser feito diretamente pelo telefone (21) 99639-4251 (Sem Whatsapp)


CONDUTAS A SEREM ADOTADAS QUANDO FOR ENCONTRADO ANIMAL MORTO:

A – Avise ao Centro de Controle de Zoonoses, caso encontre mortos micos, saguis e todos os tipos de macacos e morcegos, além dos cães e gatos. Vale o mesmo para gambás, capivaras, esquilos, preás, lebres, raposas ou qualquer outro mamífero silvestre.

B – Evite contato direto ou indireto com secreções e com a carcaça, que é como é chamado o corpo do animal ou parte dele depois de morto.

C – Se for necessário o transporte ou guarda de uma carcaça até o resgate pelo CCZ, acondicioná-la usando luvas descartáveis, ou se não haver, vestir sacolas plásticas de mercado íntegras, atando pelos punhos com as próprias alças da sacola, uma ou duas sacolas protegendo cada mão. A carcaça deve ser acondicionada em um recipiente impermeável.

D – Um material de fácil obtenção para acondicionamento de carcaças são sacos de ração vazios íntegros. Após colocar a carcaça, embalar junto as luvas ou outros materiais que tenham tido contato com essa. Fechar a boca do saco e amarrar bem, lacrando. Esse procedimento deve ser feito de maneira segura e com o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Após finalizado, lavar bem as mãos.


Orientações importantes:
•  Evite ter contato direto com animais silvestres. 
•  Não é uma boa ideia alimentá-los nem provocar aproximações.
• Em caso de acidentes com animais como mordeduras ou arranhões, procurar atendimento médico na Policlínica do Largo da Batalha, ou na Unidade de Saúde mais próxima.


Febre Amarela
Em 2018 foram recolhidos pelo CCZ 102 carcaças de saguis (gênero callithrix) na cidade. Todas as amostras foram negativas para a febre amarela. O exame para a pesquisa de Febre Amarela em carcaças de PNH é realizado no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsmam, laboratório de referência da SESRJ. A partir desse diagnóstico, o município deixou de ser considerado "Área ampliada" (município contíguos ou próximos à área afetada) e passou a ser considerado "Área afetada" (municípios com evidência da circulação do virus da FA em casos humanos e/ou PNH). A partir dessa consideração as recomendações vacinais se tornaram mais abrangentes, visando aumentar a cobertura vacinal da população. Maiores informações sobre o monitoramento da FA no ERJ podem ser encontrados no site Rio Com Saúde.




Fontes: Ministério da Saúde, Blog da Saúde (imagem), Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e Centro de Controle de Zoonoses de Niterói.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Colégio Estadual Leopoldo Fróes conclui ações do projeto ‘Escola Sem Aedes’





Ensino Fundamental e Médio, em parceria com o CCZ/IEC, realizaram o encerramento do Projeto Escola Sem Aedes, iniciado durante o 2º trimestre.

Para concluir os trabalhos desenvolvidos a partir do segundo trimestre de 2017 através do projeto ‘Escola Sem Aedes’, alunos do, no Largo da Batalha protagonizaram atividades temáticas internas no auditório da instituição no dia 17/10, contando com a presença do corpo docente e demais turmas.  O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – parceiro nesse projeto, também prestigiou o evento.

Durante a culminância, os alunos do ensino médio, orientados pela professora de biologia Marcia Sousa, realizaram palestras para os colegas do 6º ano do ensino fundamental e utilizaram a maquete do IEC como referência. Já os estudantes do ensino fundamental, representado pelo 6º ano, sob a supervisão do professor de ciências Eversong Moreira Barros, construíram cartazes e apresentaram paródias sobre o mosquito Aedes aegypti.  

O IEC atuou com estande onde os visitantes puderam observar maquetes ilustrativas que mostram o ambiente certo e o errado para a proliferação de mosquitos numa residência.  Além disso, a equipe composta pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira distribuiu material educativo, prestou orientações e reforçou informações sobre arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela), enfatizando a prevenção ao vetor.

“As apresentações foram bastante dinâmicas e o modo como eles abordaram um assunto tão sério foi muito criativo”, avaliou Patrícia de Oliveira. 

Para chegar à culminância do projeto ‘Escola Sem Aedes, os educandos participaram de algumas ações voltadas ao tema durante o ano, especialmente no segundo trimestre.  Nesta ocasião, o CCZ /IEC realizou palestras e integrou reuniões estratégicas na unidade de ensino.


Projeto ‘Escola Sem Aedes’

O “Escola Sem Aedes” é um projeto da Secretaria Estadual de Educação e tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e orientar os estudantes e toda comunidade escolar, para ações de prevenção e combate ao mosquito do gênero Aedes, vetor das doenças Dengue, Zika e Chikungunya, para que todos contribuam para a eliminação contínua dos criadouros potenciais do mosquito.  A proposta é que a ação protagonista dos estudantes, enquanto agentes multiplicadores na escola e na comunidade, seja capaz de fomentar a importância da responsabilidade individual e coletiva, como cidadãos colaborativos.














sexta-feira, 20 de outubro de 2017

CULMINÂNCIA DO PROJETO ESCOLA SEM AEDES NO CEPAR





Ensino Médio, em parceria com o CCZ/IEC, realizou o encerramento do Projeto Escola Sem Aedes, iniciado durante o 2º trimestre.



Alunos do Colégio Estadual Paulo Assis Ribeiro (CEPAR), em Pendotiba, realizaram no dia 11/10 a culminância do projeto ‘Escola Sem Aedes’ durante a Feira de Ciências e Tecnologia da instituição.  O corpo docente e demais turmas estiveram presentes para prestigiar o trabalho realizado.  O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – e a Fundação Oswaldo Cruz – por meio do Projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil – parceiros nessa atividade, também participaram do evento.

Na Culminância, o primeiro ano foi a turma multiplicadora, sob supervisão das professoras de Biologia Elizabete Romito e Lícia Cristina Malavota Castello Branco. A turma realizou uma pesquisa com todos os alunos do Ensino Médio e, com as respostas obtidas, construiu um gráfico.  O resultado impresso e verbal foi apresentado no estande da Fiocruz no evento.  Perguntas do questionário aplicado:  “Já adquiriu ARBOVIROSES?  Quantas vezes?”  e  “Quais métodos utiliza para prevenção e erradicação do Aedes aegypti?” 








O IEC atuou com estande onde os visitantes puderam observar maquetes ilustrativas que mostram o ambiente certo e o errado para a proliferação de mosquitos numa residência.  Além disso, a equipe composta pelos agentes Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira distribuiu material educativo, prestou orientações e reforçou informações sobre arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela), enfatizando a prevenção ao vetor, o mosquito Aedes aegypti.  







A equipe do Eliminar a Dengue: Desafio Brasil – formada pelos técnicos de engajamento comunitário Wesley Pimentel, Fernanda Lessa e Marcos Blanco – também desenvolveu atividade de estande educativo, onde expos maquetes e realizou palestra sobre o projeto científico, já iniciado em Niterói, que propõe o uso da bactéria Wolbachia para impedir a transmissão da dengue pelo mosquito Aedes aegypti.  Acompanhando a atividade do grupo, a australiana Enrica Longo, diretora de relações externas no World Mosquito Program, programa internacional do qual o projeto faz parte.







Para chegar à culminância do projeto ‘Escola Sem Aedes, os alunos tiveram algumas atividades voltadas ao tema durante o ano, especialmente no segundo trimestre.  Nesta ocasião, o CCZ /IEC realizou palestras nos turnos da manhã e noite – totalizando 09 apresentações e 478 participantes –, que incluíam a participação efetiva dos professores, e integrou reuniões estratégicas na unidade de ensino.


Projeto ‘Escola Sem Aedes’
O “Escola Sem Aedes” é um projeto da Secretaria Estadual de Educação e tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e orientar os estudantes e toda comunidade escolar, para ações de prevenção e combate ao mosquito do gênero Aedes, vetor das doenças Dengue, Zika e Chikungunya, para que todos contribuam para a eliminação contínua dos criadouros potenciais do mosquito.  A proposta é que a ação protagonista dos estudantes, enquanto agentes multiplicadores na escola e na comunidade, seja capaz de fomentar a importância da responsabilidade individual e coletiva, como cidadãos colaborativos.