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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

CCZ promove palestra sobre Ambiente Saudável para grupo de idosos em São Lourenço

 


Nesta segunda-feira, dia 2 de dezembro, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou palestra sobre ambiente saudável para o grupo de idosos Bem Viver, da Policlínica Carlos Antônio da Silva, em São Lourenço.

O objetivo da ação educativa em saúde foi sensibilizar os participantes para a importância da transformação dos ambientes em espaços limpos, organizados e seguros.  

A palestra foi ministrada por Daniele Caviare através de bate-papo interativo e exibição de slide-show.  A agente destacou a importância de manter nossas casas livres de animais sinantrópicos, como ratos e mosquitos, que são transmissores de várias doenças. Ela explicou que a organização e a limpeza são fundamentais para criar um ambiente saudável e harmonioso.

A atividade foi um sucesso, com os participantes se engajando ativamente e compartilhando suas próprias experiências e dúvidas. Ao final, todos saíram mais conscientes sobre a importância da organização e da higiene, tanto para a saúde humana quanto para a dos animais de estimação.





Educação e Prevenção em Foco: CCZ marca presença na SIPAT da CLIN

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), participou, no dia 29 de novembro, da Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho (SIPAT) organizada pela Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (CLIN). O evento ocorreu na sede da CLIN, no bairro São Lourenço, com o objetivo de sensibilizar os colaboradores sobre a importância de medidas preventivas para garantir um ambiente de trabalho mais seguro.

O IEC contribuiu com um estande educativo sobre zoonoses e doenças de transmissão vetorial. A iniciativa incluiu explanações temáticas, exposição de maquetes e distribuição de materiais informativos. Representados pelos agentes Daniele Caviare e Devylson Campos, o setor abordou questões como arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela), além de pragas urbanas como roedores e pombos. O foco principal foi sensibilizar os visitantes sobre a relevância das práticas preventivas para evitar a proliferação de doenças.

“O IEC/CCZ traz o ciclo biológico dos vetores de arboviroses, como prevenir e as consequências da não prevenção, promovendo bate-papos e tirando dúvidas dos visitantes. Também abordamos temas como infestações de ratos e doenças relacionadas, como a leptospirose, destacando maneiras de manter os ambientes limpos para evitar a proliferação de mosquitos e roedores. E muito mais!”, afirmou o agente Devylson.

O evento contou com o apoio de diversas entidades, incluindo Nittrans, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Fundação de Artes de Niterói (FAN), Associação dos Funcionários da CLIN (Asclin), Firjan, Corpo de Bombeiros, Isodont, Anhanguera, Universo e Sindicato de Asseio e Conservação de Niterói e Região dos Lagos (Sintacluns).


segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Verão: enchentes, roedores e a Leptospirose

 


O período de chuvas fortes e intensas, comum no verão, também é ideal para a proliferação de roedores devido às enchentes. Esses animais transmitem várias doenças, sendo a leptospirose a de maior ocorrência.  A leptospirose é uma infecção bacteriana transmitida pela urina do rato contaminada pela bactéria leptospira.  Por isso, alguns cuidados são importantes:

•  É importante evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés);

• Limpeza de terrenos – Manter cultivos ou jardins sem amontoados de vegetação e que permitam fácil acesso a inspeção;

• Remoção de entulho – Remover quaisquer amontoados de restos de construção, de lixo de varreduras ou queimar galhos e troncos;

•  Arranjo de materiais – Madeiras, tijolos, telhas não devem ficar encostados a muros ou paredes, podendo ser inspecionados por todos os lados;

•  Terrenos baldios – Nunca jogar lixo em terrenos baldios ou em cantos de terrenos.  Removê-los ou enterrá-los em valas recobrindo com terra;

• Acondicionamento de lixo – Juntar os restos de cozinha em vasilhames adequados, de preferência em sacos plásticos;

•  Locais de refeições e de preparo de alimentos – Devem ser rigorosamente limpos diariamente antes do anoitecer;

•  Esgotos e canais efluentes – Devem ser fechados e canalizados;

• Controle de restos alimentares – Em hospitais, cinemas, restaurantes e residências;

• Controle de armários e depósitos – O cuidado permanente com armários e depósitos de objetos de qualquer natureza elimina os abrigos mais comuns de camundongos;

•  Acondicionamento de alimentos – Usar vasilhames de vidro ou metal;

•  Controle de garagens e sótãos – Não permitir a utilização de garagens e sótãos para acúmulo de objetos inúteis ou em desuso;

•  Educação sanitária – Sensibilizar para a mudança de hábitos e costumes.



segunda-feira, 12 de julho de 2021

POR QUE É CRUELDADE ALIMENTAR POMBOS?

 



•   Pombos em superpopulação vivem menos e mal;

•   Pombos superalimentados procriam mais e mais...

•  Pombos alimentados nas praças tornam-se preguiçosos e comem pior (menor variedade de itens, dieta não balanceada), embora comam muito (pombo mendigo x pombo caçador);

Pombos em superpopulação têm vida estressante devido a:

•  Disputas por alimentos, no lugar da caça sadia, pelos abrigos e poleiros ideais, e por nichos de nidificação (ação de construir ninhos);

•   Intensa troca de doenças e traumatismos (pisoteio);

•   Queda da qualidade de vida (curta e sofrida);

•   Escravidão à generosidade humana (o mais cruel).



terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

O verão e os animais sinantrópicos


Mosquitos e roedores podem trazer doenças, e animais peçonhentos causam acidentes graves. Prevenir-se desses animais é fundamental nesta época do ano


No verão, quando ocorrem as altas temperaturas e chuvas, além das mudanças climáticas, esse período é marcado pelo aumento de animais sinantrópicos, também chamados por muita gente de pragas urbanas.  São animais que se adaptaram a conviver próximo ao homem, a despeito da vontade dele, como mosquitos, pernilongos, insetos peçonhentos e roedores.

No calor é comum percebermos o aumento de mosquitos.  Mais do que incomodarem com a coceira e manchinhas vermelhas causadas pelas picadas, mosquitos como o Aedes aegypti podem ser transmissores de vírus causadores de doenças como a dengue, zika e chikungunya.

Nessa época mais quente é comum que os escorpiões saiam de seus abrigos – principalmente os provenientes de lixo e material de construção que são descartados de forma irregular – para se reproduzirem em outros ninhos, causando a infestação nas cidades. 

A infestação por baratas também é comum no verão, e deve ser controlada, pois o escorpião é um predador ativo e as baratas são suas principais presas. Vale lembrar, que o veneno do escorpião é altamente perigoso, podendo tornar-se letal, principalmente em crianças e animais de estimação.

O período de chuvas fortes e intensas, comum no verão, também é ideal para a proliferação de roedores devido às enchentes. Esses animais transmitem várias doenças, sendo a leptospirose a de maior ocorrência.  A leptospirose é uma infecção bacteriana transmitida pela urina do rato contaminada pela bactéria leptospira.


Como evitar os animais sinantrópicos:


Mosquitos




•  Manter a caixa d’água fechada com tampa adequada, sem rachaduras, frestas ou desníveis.  Vedar com tela a abertura da saída do excesso d’água (o “ladrão”); 

•  Lavar com bucha e sabão as paredes internas dos tonéis, barris ou jarras d’água.  Fechar bem utilizando tampa própria ou uma tela;

•  Não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje da sua casa, prédios ou marquises;

•  Verificar se as calhas não estão entupidas. Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir o escoamento da água; 

•  Lavar com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água do lado de fora da casa.  Se possível, cobri-los para evitar que mosquitos depositem ovos nas paredes internas;

•  Se tiver vasos de plantas aquáticas, trocar a água e lave o vaso com escova, água e sabão uma vez por semana;

•  Trocar diariamente a água dos bebedouros de animais e aves e limpá-los com escova ou bucha;

•  Remover água acumulada nas folhas das plantas diariamente;

•  Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas;

•  Tratar a água da piscina com cloro semanalmente.  Caso esteja em desuso, a piscina precisa estar coberta;

•  Lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos: manter sempre limpos, criando peixes ou tratando a água com cloro;

•  Manter os ralos limpos jogando água sanitária ou desinfetante semanalmente. Verificar a existência de entupimento. Se não for utilizá-los, mantê-los vedados;

•  Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana. Não jogar lixo em terrenos baldios;

•  Guardar as garrafas vazias sempre de cabeça para baixo e de preferência em local coberto;

•  Entregar seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guardá-los sem água em local coberto e abrigados da chuva;

•  Quebrar ou colocar cimento naqueles cacos de vidro (gargalos ou fundos de garrafas) que possam acumular água;

•  Instalar a caixa do ar-condicionado de forma que esta não possa acumular água;

•  Bandejas externas de geladeiras.  Retirar sempre a água e escove a bandeja com água e sabão;

•  Suporte de garrafões de água mineral. Lavá-los bem sempre que for trocar os garrafões;

• Vasos sanitários.  Deixar a tampa sempre fechada.  Em banheiros pouco usados, dar descarga uma vez por semana.


Escorpiões




•  Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas;

•  Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas. Manter a grama aparada;

•  Limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto às casas;

•  Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picam ao serem comprimidos contra o corpo;

• Não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres. É comum a presença de escorpiões sob dormentes da linha férrea;

•  Usar calçados e luvas de raspas de couro;

•  Como muitos destes animais apresentam hábitos noturnos, a entrada nas casas pode ser evitada vedando-se as soleiras das portas e janelas quando começar a escurecer;

•  Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;

•  Combater a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento dos escorpiões que deles se alimentam;

•  Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes, consertar rodapés despregados, colocar saquinhos de areia nas portas, colocar telas nas janelas;

•  Afastar as camas e berços das paredes;

•  Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão. Não pendurar roupas nas paredes; examinar roupas, principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir;

• Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos fechados, para evitar baratas, moscas ou outros insetos de que se alimentam os escorpiões;

• Preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos noturnos (coruja, joão-bobo), lagartos e sapos;


Baratas



• Remover diariamente todo o lixo em sacos plásticos, principalmente restos alimentares;

• Lavar periodicamente a lixeira (semanalmente), mantendo-a seca e bem fechada;

•  Doces, pães e biscoitos devem ser guardados em vasilhas bem fechadas ou na geladeira;

•  Limpar periodicamente (quinzenalmente as caixas de gordura e esgoto.  Mantê-las sempre bem fechada;

• Os ralos da cozinha, área de serviço e banheiros devem ser limpos periodicamente (semanalmente) e tratados com desinfetante (creolina); Deve-se utilizar ralos protetores;

•  Inspecionar periódica e cuidadosamente caixas de papelão, caixotes, atrás de armários, gavetas, e todo tipo de material que adentre ao ambiente e possa estar servindo de transporte ou abrigo às baratas e suas crias;

• As frestas de armários de cozinha, em cima e abaixo da pia, devem ser vedados.  Limpar periodicamente o interior estes armários;

•  Manter a bancada da pia bem seca e limpa durante a noite;

•  Usar vedação de borracha em todas as portas que dão para o exterior;

•  Limpar diariamente o fogão e embaixo da geladeira;

• Manter bem justas as tampas, trocando os espelhos de tomadas ou interruptores quebrados.


Roedores



•  É importante evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés);

• Limpeza de terrenos – Manter cultivos ou jardins sem amontoados de vegetação e que permitam fácil acesso a inspeção;

• Remoção de entulho – Remover quaisquer amontoados de restos de construção, de lixo de varreduras ou queimar galhos e troncos;

•  Arranjo de materiais – Madeiras, tijolos, telhas não devem ficar encostados a muros ou paredes, podendo ser inspecionados por todos os lados;

•  Terrenos baldios – Nunca jogar lixo em terrenos baldios ou em cantos de terrenos.  Removê-los ou enterrá-los em valas recobrindo com terra;

• Acondicionamento de lixo – Juntar os restos de cozinha em vasilhames adequados, de preferência em sacos plásticos;

•  Entelamento – Fechar quaisquer aberturas de aeração, entradas de condutores de eletricidade ou vãos de condutores de qualquer natureza, com telas metálicas com malhas de 6 milímetros removíveis;

•  Fechamento de vãos e buracos – Vãos de portas ou janelas com mais de 6 milímetros devem ser fechados com madeiras ou lâminas de metal;

•  Estocagem de alimento – Sacos ou fardos em depósitos devem ser colocados sobre estrados com 40 cm de altura e afastados das paredes e uns dos outros ;

•  Locais de refeições e de preparo de alimentos – Devem ser rigorosamente limpos diariamente antes do anoitecer;

•  Esgotos e canais efluentes – Devem ser fechados e canalizados;

• Instalações para animais – Piso concretado e cama adequada, de fácil remoção.  Aviários com entelamento de malha de 1cm²;

• Controle de restos alimentares – Em hospitais, cinemas, restaurantes e residências;

• Controle de armários e depósitos – O cuidado permanente com armários e depósitos de objetos de qualquer natureza elimina os abrigos mais comuns de camundongos;

•  Acondicionamento de alimentos – Usar vasilhames de vidro ou metal;

•  Controle de garagens e sótãos – Não permitir a utilização de garagens e sótãos para acúmulo de objetos inúteis ou em desuso;

•  Educação sanitária – Sensibilizar para a mudança de hábitos e costumes;

• Limpeza Pública – São os meios que utilizamos para manter livre de lixo e detritos qualquer área onde possa haver acúmulo dos mesmos.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

POMBOS URBANOS: ZOONOSES E CONTROLE.






QUEM SÃO OS POMBOS URBANOS?


O pombo doméstico e o pombo correio são uma variedade do pombo das rochas do mediterrâneo, Columba lívia. São encontrados no mundo todo, exceto nas regiões polares.

Já eram criados há 5000 anos pelos asiáticos. Chegaram ao Brasil trazidos por imigrantes europeus no século XVI como ave doméstica, adaptando-se muito bem aos grandes centros urbanos, devido a facilidade de encontrar alimento e abrigo.


Biologia

Vivem de 10 a 30 anos na natureza, e somente 2 a 4 anos nas cidades, devido a doenças provocadas pela alimentação não natural e ao desequilíbrio de sua população.

Formam casais por toda a vida, tendo 5 a 6 ninhadas por ano, cada uma com até 2 filhotes. Os ovos são incubados por 17 a 19 dias e os filhotes tornam – se adultos entre os 4 e 8 meses de idade.

As aves jovens são alimentadas pelos pais com leite do papo e os grãos são introduzidos em tamanhos crescentes. Quando na natureza comem também insetos, vermes, frutos e sementes de árvores e plantas.

Podem comer restos de alimentos como arroz cru ou cozido, pão, ração de animais e sobras alimentares no lixo e sementes recém-lançadas nas plantações. 

Assim como as rolas, os pombos emitem sons característicos, os arrulhos.  Os filhotes aprendem com os pais e jovens do bando, e seguem com os pais até os 45 dias de vida.


Hábitos

Utilizam como abrigo locais altos, como torre de igreja, forro de telhado, topo e beirais de edifícios, vão de instalação de ar condicionado, entre outros espaços. Escolhem estes locais estrategicamente, de modo que possam usá-los como abrigo e ponto de observação de sua vizinhança e da fonte de alimento, que fica num raio de, no mínimo, 200 m em locais onde há fartura de alimento.



QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS PELOS POMBOS?


PROBLEMAS AMBIENTAIS

•  Suas fezes ácidas além de sujar, danificam pinturas, superfícies metálicas, fachadas e monumentos;
•   Cada pombo produz cerca de 2,5 kg de fezes ao ano;
•   Provocam entupimento de calhas e apodrecimento de forros de madeira, pelo acúmulo de ninhos e fezes;
•   Podem contaminar grãos e alimentos, em silos e indústrias;
•   Barulho que incomoda no forro das casas;
•  Em locais onde os pombos são alimentados, ocorre proliferação de ratos, baratas e moscas devido às sobras de alimentos que ficam no chão e às fezes que atraem moscas.
•   Invasão de recintos de outros animais;
•   Transmissão de doenças a pessoas e a estoques de aves de granja, zoos e criadouros.




DOENÇAS


Criptococose 
•   Agente:  Cryptococus neoformans
•   Micose Sistêmica que pode atingir os sistemas respiratório e nervoso;
•  Transmissão pelo ar contaminado. Ao aspirar poeira gerada pelas fezes contaminadas com esporos do fungo oriundos das aves, 
•  Muitas vezes é confundida com outras infecções principalmente gripe e meningite;
•  Os sintomas podem variar de dois dias a mais de 18 meses. Na forma sistêmica, a criptococose apresenta frequentemente a meningite subaguda ou crônica, caracterizada por:  febre, fraqueza,  dor no peito, rigidez de nuca, dor de cabeça, náusea, vômito, sudorese noturna, confusão mental, alterações de visão, pode haver comprometimento ocular, pulmonar e ósseo.  A forma cutânea representa de 10% a 15% dos casos, e apresenta os seguintes sinais e sintomas:  aparecimento de várias lesões avermelhadas, contendo secreção amarelada no centro, semelhante à espinha; aparecimento de erupções cutâneas vermelhas em uma região específica ou por todo o corpo; ulcerações ou massas subcutâneas, semelhante a tumores.

IMPORTANTE:  Em pacientes imunocompetentes, observa-se meningoencefalite de forma aguda ou crônica, com dor nos olhos e na cabeça, usualmente sem febre ou quadro febril pouco expressivo, que evolui para dor de cabeça intensa e presença de sinais mais graves, como estrabismo, paralisia facial e cegueira total ou parcial.





Histoplasmose 
•   Micose sistêmica causada por Histoplasma capsulatum;  
•   Infecção endêmica nas Américas;
•   Transmissão pelo ar contaminado com esporos do fungo oriundos de fezes das aves; 
•  Pode causar sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, ínguas, ulcerações pelo corpo, anemia e pneumonia (infecção pulmonar).


Psitacose ou Ornitose 
•   Tem como principal agente uma bactéria denominada Chlamydia psittaci;
•   Doença característica de aves, mas que pode infectar o homem através de excreções (fezes pex.) e secreções (sangue, muco digestivo etc.) das aves;
•  Podendo causar desde uma simples alergia respiratória até uma grave broncopneumonia.


Salmonelose 
•   Causada por bactérias do gênero Salmonella (S. typhimuriumS. enteritidis e S. newport);
•   Transmitida principalmente através de alimentos e água contaminados;
•   Principais sintomas: náuseas, diarréia, dores de cabeça, cólicas abdominais e febre. 
•   Pode causar sepse (infecção generalizada);
•   Pode levar a morte por desidratação. 


Dermatites
•   Causadas por ácaros Ornithonyssus sp
•   Parasitose acidental transmitida pelo ácaro (piolho de pombo);
•   Principais sintomas:  erupções e coceira na pele semelhante às picadas de insetos.


Alergias
•   Agentes: poeira com resíduos orgânicos (penas, plumas, escamas e pele, secreções corporais, pó das penas, excrementos) e exposição aos ectoparasitos de animais (ácaros de pele e pena, carrapatos, piolhos, pulgas e moscas);
•   Fonte: aves, em especial, os pombos porque chegam perto demais das janelas, das caixas de ar condicionado onde há pessoas alérgicas;
•   Sensibilização: pela inalação, pelo contato com os agentes irritantes e pela picada dos ectoparasitos;
•   Patologias: podem produzir diversos sintomas, que vão desde irritação e pruridos na pele e corizas, até sufocação por edema de glote. É comum a bronquite asmática alérgica, principalmente em crianças e idosos;
•  Pessoas com doença pulmonar crônica podem sofrer muito com a proximidade das aves.

Atenção! O pombo não transmite a Toxoplasmose para o homem, salvo se apresentar cistos do protozoário e for comido semi-cru.


PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DE LOCAIS COM FEZES DE POMBOS


•   PROTEGER O NARIZ E A BOCA com máscara ou pano úmido e utilizar luvas, quando for fazer a limpeza de locais onde estejam acumuladas fezes e ninhos de pombos
•  ANTES E DEPOIS DA LIMPEZA: Umedecer bem as fezes com solução desinfetante a base de cloro (água sanitária diluída em água em partes iguais).


POR QUE É CRUELDADE ALIMENTAR POMBOS?


•   Pombos em superpopulação vivem menos e mal;
•   Pombos superalimentados procriam mais e mais...
•  Pombos alimentados nas praças tornam-se preguiçosos e comem pior (menor variedade de itens, dieta não balanceada), embora comam muito (pombo mendigo x pombo caçador);
•   Perfil dos alimentadores de pombos: pessoas idosas e solitárias.






Pombos em superpopulação têm vida estressante devido a:
•  Disputas por alimentos, no lugar da caça sadia, pelos abrigos e poleiros ideais, e por nichos de nidificação (ação de construir ninhos);
•   Intensa troca de doenças e traumatismos (pisoteio);
•   Queda da qualidade de vida (curta e sofrida);
•   Escravidão à generosidade humana (o mais cruel).




CONTROLE DE POMBOS


Medidas de controle populacional de pombos devem ser implementadas, como, por exemplo, reduzir a disponibilidade de alimento, água e, principalmente, acesso e abrigos

•   Não alimentar os pombos para que eles tenham sua função na natureza e sua população permaneça controlada;
•  Recolher sobras de alimentos de animais domésticos, aves de gaiola e criações, para não atrair pombos ou ratos e baratas;
•   Modificação do ambiente.  Alguns exemplos:


Instalação de tela em locais de lixeiras e caixas d’água, nos vãos dos prédios e telhados, e em dutos de ventilação para impedir a entrada dos pombos.








Colocar fio de nylon nos beirais a 10 cm de altura.  Em beirais largos, colocar mais de 1 fio de nylon a cada 3 cm.








Modificação da superfície de apoio das aves para que fique com inclinação de mais de 60 graus.





Objetos brilhantes e com movimento como festão de natal, bandeirolas, móbiles de CD, e manequins de predadores (gavião, coruja), assustam as aves e as afastam do local por algum tempo.
     






Toda atividade desenvolvida deve ser cuidadosamente planejada, para evitar a morte das aves ou seu sofrimento, obedecendo aos artigos 29 a 32 da Lei Federal no. 9.605 de fevereiro de 1998, é proibido usar iscas envenenadas, é crime de crueldade com os animais e muito perigoso para crianças, outros animeis e para o meio ambiente.







***

Saiba mais:

- LIGADO EM SAÚDE;   Prevenção de doenças transmitidas por pombos. Fiocruz.  https://youtu.be/5_SsJhE4kiQ
- MINISTÉRIO DA SAÚDE;  Criptococose: causas, sintomas, tratamento e prevenção.  http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/criptococose
- NORONHA, MARIA LUÍSA MARINHO DE.;   Pombos urbanos: biologia, problemas, manejo e controle. Unidade de Diagnóstico, Vigilância, Fiscalização Sanitária e Medicina Veterinária Jorge Vaitsman. Rio de Janeiro. 2011.
- PARODI, EUNICE SANTOS MARTINI.;  Manejo de pombos urbanos.  Centro de Controle de Zoonoses. São Paulo.2003.
- TV UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL; Pesquisa sobre fungos nas fezes de pombos. https://www.youtube.com/watch?v=98BV-kLHV7A


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

CCZ realiza palestra sobre animais sinantrópicos para representantes de condomínios




Em continuidade ao atendimento do convite da Defesa Civil de Niterói, o Centro de Controle de Niterói (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou, na manhã do sábado (30/11), a palestra “Animais Sinantrópicos” na Biblioteca Municipal Cora Coralina, Centro.

A ação educativa em saúde reuniu representantes de condomínios e teve o objetivo de promover conhecimento e minimizar riscos de transmissão de doenças causadas por vetores.

Os palestrantes Maria da Glória Seixas e Claudio Moreira falaram sobre mosquitos, roedores, baratas, escorpiões, pombos, morcegos, entre outros vetores, ressaltando as doenças relacionadas, prevenção e controle.  Os profissionais ressaltaram a importância da implementação de medidas preventivas nos espaços dos condomínios – especialmente em relação ao Aedes aegypti e aos roedores – e também divulgou ações exitosas do CCZ.






terça-feira, 29 de outubro de 2019

CCZ realiza palestra sobre animais sinantrópicos para representantes de condomínios




A convite da Defesa Civil de Niterói, o Centro de Controle de Niterói – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde – realizou, na manhã deste sábado (26/10), a palestra “Animais Sinantrópicos” no Clube de Regatas Icaraí.

A ação educativa em saúde reuniu aproximadamente 110 representantes de condomínios e teve o objetivo de promover conhecimento e minimizar riscos de transmissão de doenças causadas por vetores.

O palestrante Elcio Nascimento falou sobre mosquitos, roedores, baratas, escorpiões, pombos, morcegos, entre outros vetores, ressaltando as doenças relacionadas, prevenção e controle.  O profissional ressaltou a importância da implementação de medidas preventivas nos espaços dos condomínios – especialmente em relação ao Aedes aegypti – e também divulgou ações exitosas do CCZ no bairro.

Arboviroses e escorpiões foram alguns dos temas que despertaram considerável interesse por parte do público e geraram debates e perguntas sobre o uso indiscriminado de “fumacês” particulares por alguns condomínios, a visita técnica do agente do CCZ, tratamento de plantas de jardins que acumulam água, a Wolbachia, e protocolo de atendimento no caso de picada por escorpião.

Equipe do IEC:  Antônio Pessôa e Elcio Nascimento