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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Salmonella (Salmonelose)


O que é Salmonella (Salmonelose)?

Salmonella (Salmonellose) é uma bactéria da família das Enterobacteriaceae que  causa intoxicação alimentar e em casos raros, pode provocar graves infecções e até mesmo a morte.

A Salmonella é uma bactéria que possui duas espécies causadoras de doenças em humanos: S. enterica e S. bongori. 



A Salmonella enterica, de maior relevância para a saúde pública, é composta por seis subespécies (S. enterica subsp. entérica, S. enterica subsp. salamae, S. enterica subsp. arizonae, S. enterica subsp. diarizonae, S. enterica subsp houtenae,  S. enterica subsp. indica). 

A transmissão se dá com a ingestão de alimentos contaminados com fezes de animais a bactéria é encontrada normalmente em animais como galinhas, porcos, répteis, anfíbios, vacas e até mesmo em animais domésticos, como cachorros e gatos. Dessa forma, qualquer alimento que venha desses animais ou que tenha entrado em contato com suas fezes podem ser consideradas vias de transmissão da Salmonella (Salmonellose).

A Salmonella pode causar dois tipos de doença, dependendo do sorotipo: salmonelose não tifóide e febre tifoide.

Os sintomas da salmonelose não tifóide podem ser bastante desagradáveis, mas a doença geralmente é autolimitada entre pessoas saudáveis (embora possa levar à morte em alguns casos).

A febre tifoide é mais grave e tem uma taxa de mortalidade maior que a salmonelose não tifoide.

A maioria dos casos de salmonelose não tifoide apresenta sintomas típicos de uma Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA), como vômito, dores abdominais, febre e diarreia, que geralmente duram alguns dias e diminuem em uma semana. 

IMPORTANTE: A salmonelose não tifoide pode provocar grave desidratação e, se não tratada adequadamente, uma das complicações é a morte do paciente. Apesar de serem raros, é fundamental iniciar o tratamento assim que surgirem os primeiros sintomas, principalmente reidratando o corpo com o consumo de bastante água.


Quais são os sintomas da infecção por Salmonella (Salmonelose não tifoide)?

Os sintomas são semelhantes a outros problemas gastrointestinais, mas são confirmados por meio de exames de sangue e fezes, além da análise clínica do médico, conforme cada caso. 

Os principais sinais e sintomas da infecção por Salmonella (salmonelose não tifoide) são:

•  Diarreia.

•  Vômitos.

•  Febre moderada.

•  Dor abdominal.

•  Mal estar geral.

•  Cansaço.

•  Perda de apetite.

•  Calafrios.

Esses sintomas podem surgir entre 6 e 72 horas (usualmente entre 12 e 36 horas) após o consumo do alimento contaminado e costumam permanecer por cerca de 2 a 7 dias, até a completa recuperação do paciente. O contato com alguns animais infectados (incluindo animais de estimação) também pode transmitir a doença, se logo depois as mãos não forem lavadas. Os sintomas também variam de intensidade de acordo com a quantidade de alimento contaminado ingerido e o nível de contaminação do alimento.

IMPORTANTE: As infecções mais graves acontecem em pessoas idosas e em crianças, devido à fragilidade do sistema imunológico. Pessoas com o sistema imunológico comprometido, como transplantados ou portadores da Aids/HIV, também podem apresentar quadros mais graves da infecção por Salmonella.


Como ocorre a transmissão da Salmonella não tifoide (Salmonelose)?

A Salmonella está dispersa no meio ambiente e pode ser ingerida por meio de alimentos contaminados com fezes de animais, o que acontece, por exemplo, ao se comer carnes e ovos crus ou mal passados ou quando não se lava as mãos antes de cozinhar ou manipular alimentos. Também pode ser transmitida pelo contato com água contaminada.

A bactéria é encontrada normalmente em animais como galinhas, porcos, répteis, anfíbios, vacas e até mesmo em animais domésticos, como cachorros e gatos. Dessa forma, qualquer alimento que venha desses animais ou que tenha entrado em contato com suas fezes, mesmo que pelas partículas do ar, são consideradas vias de transmissão da Salmonella (salmonelose não tifoide).

Embora a Salmonella comumente esteja associada a produtos de origem animal, alimentos frescos, quando contaminados, também transmitem a doença. Alguns exemplos de alimentos que têm sido associados a surtos de salmonelose incluem carnes, aves, ovos, leite e produtos lácteos, pescados, temperos, molhos de salada preparados com ovos não pasteurizados, misturas de bolo e sobremesas que contêm ovo cru.

IMPORTANTE: As infecções mais graves acontecem em pessoas idosas e em crianças, devido à sensibilidade do sistema imunológico. Pessoas com o sistema imunológico comprometido, como transplantados ou portadores da Aids/HIV, também podem apresentar quadros mais graves da infecção por Salmonella (Salmonelose).


Como é feito o diagnóstico da infecção por Salmonella (Salmonelose não tifoide)?

A detecção da Salmonella ocorre a partir do isolamento do agente nas fezes ou vômito ou ainda em amostras dos alimentos suspeitos consumidos. As fezes devem ser coletadas durante a fase aguda, antes do tratamento com antibióticos. Em pacientes com infecção ativa, do mesmo modo que para crianças ou indivíduos com dificuldade de obtenção de amostras, deve ser priorizada a utilização de swabs retais. Em pacientes com suspeita de febre tifoide, a pesquisa de Salmonella Typhi nas fezes é indicada a partir da segunda semana da doença, assim como na fase de convalescença e na detecção de portadores.

Após a confirmação do diagnóstico, o médico pode indicar o tratamento mais adequado, conforme cada caso. O exame de fezes é fundamental porque ajuda o médico a identificar a bactéria que está causando a gastroenterite, permitindo selecionar o melhor antibiótico para eliminá-la.


Como é feito o tratamento da infecção por Salmonella (Salmonelose não tifoide)?

Em geral, a infecção causada pela Salmonella (salmonelose não tifoide) não precisa de internação ou de outras intervenções médicas. Nestes casos, o tratamento é feito em casa, por meio de repouso, ingestão de bastante água para manter hidratação e controlar os sintomas. Em casos graves, a reposição eletrolítica (para fornecer eletrólitos perdidos pelo vômito e diarreia) e reidratação são indicados.

O tratamento com antibióticos não é recomendado para casos leves ou moderados em indivíduos saudáveis, pois esses medicamentos podem não eliminar completamente as bactérias e selecionar cepas resistentes, tornando o tratamento ineficaz. No entanto, grupos de risco à saúde, como bebês, idosos e pacientes imunocomprometidos podem precisar receber antibióticos, os quais também podem ser administrados se a infecção se disseminar do intestino para outras partes do corpo.

Devido ao aumento global da resistência antimicrobiana, as diretrizes de tratamento devem ser revisadas regularmente levando-se em conta o padrão de resistência das bactérias com base no sistema de vigilância local. A duração do tratamento depende dos órgãos atingidos, da idade e condição de saúde dos pacientes, além da ocorrência de outros sintomas, como dor nas articulações, dificuldade em urinar, inflamação nos olhos e artrite. No entanto, se os sintomas persistirem por mais de três dias, é necessário procurar novamente o médico para outra avaliação, pois pode ser que a contaminação tenha sido maior e esteja evoluindo para formas mais graves.

IMPORTANTE: Mulheres grávidas, crianças e idosos são mais sensíveis às infecções intestinais, incluindo a Salmonella e devem ser levados ao médico logo que os primeiros sintomas forem identificados para evitar maiores complicações.


Como prevenir a infecção por Salmonella (Salmonelose)?

A Salmonella pode ser prevenida por meio da adoção de  medidas de controle em todas as etapas da cadeia alimentar, desde a produção agrícola até o processamento, fabricação e preparação de alimentos, tanto em estabelecimentos comerciais quanto nas residências.

Em casa, as medidas preventivas para Salmonella são semelhantes àquelas usadas contra outras doenças transmitidas por alimentos.

O contato entre bebês ou crianças pequenas com animais de estimação que podem estar transportando Salmonella (como gatos, cães e tartarugas) precisa de supervisão cuidadosa.

Algumas condutas simples podem evitar a contaminação, que incluem o manuseio correto de alimentos:

• Lave sempre as mãos, antes, durante e depois de manipular ou consumir alimentos.

•  Lave bem os alimentos antes de consumir, especialmente frutas e verduras.

•  A carne deve ser bem cozida ou assada.

•  Os ovos devem ser bem cozidos.

• Evite consumir alimentos em lanchonetes e restaurantes que apresentam condições precárias de higiene e conservação.


***


Imagem:  Wikipedia.org

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

POMBOS URBANOS: ZOONOSES E CONTROLE.






QUEM SÃO OS POMBOS URBANOS?


O pombo doméstico e o pombo correio são uma variedade do pombo das rochas do mediterrâneo, Columba lívia. São encontrados no mundo todo, exceto nas regiões polares.

Já eram criados há 5000 anos pelos asiáticos. Chegaram ao Brasil trazidos por imigrantes europeus no século XVI como ave doméstica, adaptando-se muito bem aos grandes centros urbanos, devido a facilidade de encontrar alimento e abrigo.


Biologia

Vivem de 10 a 30 anos na natureza, e somente 2 a 4 anos nas cidades, devido a doenças provocadas pela alimentação não natural e ao desequilíbrio de sua população.

Formam casais por toda a vida, tendo 5 a 6 ninhadas por ano, cada uma com até 2 filhotes. Os ovos são incubados por 17 a 19 dias e os filhotes tornam – se adultos entre os 4 e 8 meses de idade.

As aves jovens são alimentadas pelos pais com leite do papo e os grãos são introduzidos em tamanhos crescentes. Quando na natureza comem também insetos, vermes, frutos e sementes de árvores e plantas.

Podem comer restos de alimentos como arroz cru ou cozido, pão, ração de animais e sobras alimentares no lixo e sementes recém-lançadas nas plantações. 

Assim como as rolas, os pombos emitem sons característicos, os arrulhos.  Os filhotes aprendem com os pais e jovens do bando, e seguem com os pais até os 45 dias de vida.


Hábitos

Utilizam como abrigo locais altos, como torre de igreja, forro de telhado, topo e beirais de edifícios, vão de instalação de ar condicionado, entre outros espaços. Escolhem estes locais estrategicamente, de modo que possam usá-los como abrigo e ponto de observação de sua vizinhança e da fonte de alimento, que fica num raio de, no mínimo, 200 m em locais onde há fartura de alimento.



QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS PELOS POMBOS?


PROBLEMAS AMBIENTAIS

•  Suas fezes ácidas além de sujar, danificam pinturas, superfícies metálicas, fachadas e monumentos;
•   Cada pombo produz cerca de 2,5 kg de fezes ao ano;
•   Provocam entupimento de calhas e apodrecimento de forros de madeira, pelo acúmulo de ninhos e fezes;
•   Podem contaminar grãos e alimentos, em silos e indústrias;
•   Barulho que incomoda no forro das casas;
•  Em locais onde os pombos são alimentados, ocorre proliferação de ratos, baratas e moscas devido às sobras de alimentos que ficam no chão e às fezes que atraem moscas.
•   Invasão de recintos de outros animais;
•   Transmissão de doenças a pessoas e a estoques de aves de granja, zoos e criadouros.




DOENÇAS


Criptococose 
•   Agente:  Cryptococus neoformans
•   Micose Sistêmica que pode atingir os sistemas respiratório e nervoso;
•  Transmissão pelo ar contaminado. Ao aspirar poeira gerada pelas fezes contaminadas com esporos do fungo oriundos das aves, 
•  Muitas vezes é confundida com outras infecções principalmente gripe e meningite;
•  Os sintomas podem variar de dois dias a mais de 18 meses. Na forma sistêmica, a criptococose apresenta frequentemente a meningite subaguda ou crônica, caracterizada por:  febre, fraqueza,  dor no peito, rigidez de nuca, dor de cabeça, náusea, vômito, sudorese noturna, confusão mental, alterações de visão, pode haver comprometimento ocular, pulmonar e ósseo.  A forma cutânea representa de 10% a 15% dos casos, e apresenta os seguintes sinais e sintomas:  aparecimento de várias lesões avermelhadas, contendo secreção amarelada no centro, semelhante à espinha; aparecimento de erupções cutâneas vermelhas em uma região específica ou por todo o corpo; ulcerações ou massas subcutâneas, semelhante a tumores.

IMPORTANTE:  Em pacientes imunocompetentes, observa-se meningoencefalite de forma aguda ou crônica, com dor nos olhos e na cabeça, usualmente sem febre ou quadro febril pouco expressivo, que evolui para dor de cabeça intensa e presença de sinais mais graves, como estrabismo, paralisia facial e cegueira total ou parcial.





Histoplasmose 
•   Micose sistêmica causada por Histoplasma capsulatum;  
•   Infecção endêmica nas Américas;
•   Transmissão pelo ar contaminado com esporos do fungo oriundos de fezes das aves; 
•  Pode causar sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, ínguas, ulcerações pelo corpo, anemia e pneumonia (infecção pulmonar).


Psitacose ou Ornitose 
•   Tem como principal agente uma bactéria denominada Chlamydia psittaci;
•   Doença característica de aves, mas que pode infectar o homem através de excreções (fezes pex.) e secreções (sangue, muco digestivo etc.) das aves;
•  Podendo causar desde uma simples alergia respiratória até uma grave broncopneumonia.


Salmonelose 
•   Causada por bactérias do gênero Salmonella (S. typhimuriumS. enteritidis e S. newport);
•   Transmitida principalmente através de alimentos e água contaminados;
•   Principais sintomas: náuseas, diarréia, dores de cabeça, cólicas abdominais e febre. 
•   Pode causar sepse (infecção generalizada);
•   Pode levar a morte por desidratação. 


Dermatites
•   Causadas por ácaros Ornithonyssus sp
•   Parasitose acidental transmitida pelo ácaro (piolho de pombo);
•   Principais sintomas:  erupções e coceira na pele semelhante às picadas de insetos.


Alergias
•   Agentes: poeira com resíduos orgânicos (penas, plumas, escamas e pele, secreções corporais, pó das penas, excrementos) e exposição aos ectoparasitos de animais (ácaros de pele e pena, carrapatos, piolhos, pulgas e moscas);
•   Fonte: aves, em especial, os pombos porque chegam perto demais das janelas, das caixas de ar condicionado onde há pessoas alérgicas;
•   Sensibilização: pela inalação, pelo contato com os agentes irritantes e pela picada dos ectoparasitos;
•   Patologias: podem produzir diversos sintomas, que vão desde irritação e pruridos na pele e corizas, até sufocação por edema de glote. É comum a bronquite asmática alérgica, principalmente em crianças e idosos;
•  Pessoas com doença pulmonar crônica podem sofrer muito com a proximidade das aves.

Atenção! O pombo não transmite a Toxoplasmose para o homem, salvo se apresentar cistos do protozoário e for comido semi-cru.


PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DE LOCAIS COM FEZES DE POMBOS


•   PROTEGER O NARIZ E A BOCA com máscara ou pano úmido e utilizar luvas, quando for fazer a limpeza de locais onde estejam acumuladas fezes e ninhos de pombos
•  ANTES E DEPOIS DA LIMPEZA: Umedecer bem as fezes com solução desinfetante a base de cloro (água sanitária diluída em água em partes iguais).


POR QUE É CRUELDADE ALIMENTAR POMBOS?


•   Pombos em superpopulação vivem menos e mal;
•   Pombos superalimentados procriam mais e mais...
•  Pombos alimentados nas praças tornam-se preguiçosos e comem pior (menor variedade de itens, dieta não balanceada), embora comam muito (pombo mendigo x pombo caçador);
•   Perfil dos alimentadores de pombos: pessoas idosas e solitárias.






Pombos em superpopulação têm vida estressante devido a:
•  Disputas por alimentos, no lugar da caça sadia, pelos abrigos e poleiros ideais, e por nichos de nidificação (ação de construir ninhos);
•   Intensa troca de doenças e traumatismos (pisoteio);
•   Queda da qualidade de vida (curta e sofrida);
•   Escravidão à generosidade humana (o mais cruel).




CONTROLE DE POMBOS


Medidas de controle populacional de pombos devem ser implementadas, como, por exemplo, reduzir a disponibilidade de alimento, água e, principalmente, acesso e abrigos

•   Não alimentar os pombos para que eles tenham sua função na natureza e sua população permaneça controlada;
•  Recolher sobras de alimentos de animais domésticos, aves de gaiola e criações, para não atrair pombos ou ratos e baratas;
•   Modificação do ambiente.  Alguns exemplos:


Instalação de tela em locais de lixeiras e caixas d’água, nos vãos dos prédios e telhados, e em dutos de ventilação para impedir a entrada dos pombos.








Colocar fio de nylon nos beirais a 10 cm de altura.  Em beirais largos, colocar mais de 1 fio de nylon a cada 3 cm.








Modificação da superfície de apoio das aves para que fique com inclinação de mais de 60 graus.





Objetos brilhantes e com movimento como festão de natal, bandeirolas, móbiles de CD, e manequins de predadores (gavião, coruja), assustam as aves e as afastam do local por algum tempo.
     






Toda atividade desenvolvida deve ser cuidadosamente planejada, para evitar a morte das aves ou seu sofrimento, obedecendo aos artigos 29 a 32 da Lei Federal no. 9.605 de fevereiro de 1998, é proibido usar iscas envenenadas, é crime de crueldade com os animais e muito perigoso para crianças, outros animeis e para o meio ambiente.







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Saiba mais:

- LIGADO EM SAÚDE;   Prevenção de doenças transmitidas por pombos. Fiocruz.  https://youtu.be/5_SsJhE4kiQ
- MINISTÉRIO DA SAÚDE;  Criptococose: causas, sintomas, tratamento e prevenção.  http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/criptococose
- NORONHA, MARIA LUÍSA MARINHO DE.;   Pombos urbanos: biologia, problemas, manejo e controle. Unidade de Diagnóstico, Vigilância, Fiscalização Sanitária e Medicina Veterinária Jorge Vaitsman. Rio de Janeiro. 2011.
- PARODI, EUNICE SANTOS MARTINI.;  Manejo de pombos urbanos.  Centro de Controle de Zoonoses. São Paulo.2003.
- TV UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL; Pesquisa sobre fungos nas fezes de pombos. https://www.youtube.com/watch?v=98BV-kLHV7A