Mostrando postagens com marcador primatas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador primatas. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Macacos não transmitem a febre amarela e maltratar ou matar esses animais é crime!





Por conta dos episódios recentes de violência contra micos, saguis e macacos, é importante ressaltar que esses animais não são transmissores da febre amarela: eles são vítimas assim como nós! Ainda assim, 69% dos macacos mortos, somente neste ano, sofreram de violência humana e maus tratos :( Os episódios de animais doentes nos avisa sobre a existência do vírus no local, possibilitando o monitoramento da doença e a intensificação de campanhas de vacinação. Matar esses bichinhos é crime ambiental e também um desserviço à saúde pública, pois sem a detecção dos animais doentes, as medidas de controle não têm indicação de intensificação.

Vale reforçar que a transmissão da febre amarela ocorre quando uma pessoa não vacinada adentra em região de mata e é picada por um mosquito infectado, que vive exclusivamente nas copas das árvores de regiões silvestres. É o mosquito que leva a doença para os centros urbanos, não o macaco. Ah, se por acaso você precisar de orientação e/ou recolhimento desses animais, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói está à disposição diariamente, inclusive nos finais de semana, das 8h às 17h, no telefone (21) 99639-4251 (Sem Whatsapp). Os macacos não são nossos inimigos e sim, aliados no combate à Febre Amarela.


Fonte:  Prefeitura de Niterói

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA - Niterói


Em 2017 foram registrados 16 casos suspeitos de febre amarela em humanos residentes de Niterói. Entre esses casos, um foi confirmado, tendo como local provável de infecção o bairro de Espraiado, no município de Maricá. No ano de 2018, até presente momento, não foi registrado nenhum caso em humano residente. 

Em 17/01/2018 foi confirmada a morte de um primata não humano (PNH) por febre amarela em área de mata do bairro Fonseca.  A partir desse diagnóstico, o município deixou de ser considerado Área Ampliada (municípios limítrofes, contíguos e próximos à área afetada) e passou a ser classificado como ÁREA AFETADA (municípios com evidência da circulação do vírus da FA em casos humanos e/ou PNH).

Diante da confirmação da circulação do vírus da FA no município de Niterói, que passa a ser classificado como ÁREA AFETADA, a recomendação da vacina contra a FA inclui todos os indivíduos a partir de 9 meses de idade que não receberam nenhuma dose da vacina que residam, trabalhem ou se desloquem para o município e que não apresentem contraindicação.

Notificação de casos de FA em humanos:
Deve ser feita imediatamente à Coordenação de Vigilância em Saúde (COVIG) pelos seguintes meios: 
Telefax - (21) 2719-4491 ou 
E-mail - covig.niteroi@gmail.com 
Endereço - Av. Amaral Peixoto, n. 171/sala 302 – Centro – Niterói.

Notificação de caso suspeito de FA em primatas não humanos:
Em caso de encontrar animais doentes (ainda vivos) ou mortos, informe ao Centro de Controle de Zoonoses de Niterói pelo telefone (21) 99639-4251 (Sem Whatsapp).
Animais encontrados nos demais municípios devem ser notificados para (21) 2333-3899 em horário de expediente ou (21) 98596-6553 após 17h, finais de semana e feriados.






quarta-feira, 10 de maio de 2017

Imagem de mico-leão-dourado é feita no Rio, após mais de um século.






Um mico-leão-dourado foi fotografado na Estação Biológica Fiocruz Mata Atlântica, campus avançado para pesquisas em biodiversidade e saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Jacarepaguá. A espécie de primata exclusiva da Mata Atlântica brasileira - estampada na nota de R$ 20 - foi avistada juntamente com um grupo de saguis-de-tufo-branco pelos biólogos Iuri Veríssimo e Monique Medeiros, que trabalham na gestão ambiental e no levantamento da biodiversidade da Estação Biológica da Fiocruz.

Segundo o biólogo responsável pela gestão ambiental do Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica / Estação Biológica, Ricardo Moratelli, o próximo passo é descobrir a origem desses animais - se são remanescentes de uma população local ou se foram trazidos de outra região e soltos na área. A Estação Biológica da Fiocruz fica adjacente e parcialmente sobreposta ao Parque Estadual da Pedra Branca, que abriga a maior floresta urbana das Américas, segundo cálculos da equipe de pesquisadores, há aproximadamente 50 km2 de florestas de baixada (entre 100–300 m) bem preservadas, que são o habitat preferido do mico-leão-dourado.


Primata da Mata Atlântica 

O mico-leão-dourado é uma espécie de primata exclusiva da Mata Atlântica brasileira. Os primeiros naturalistas europeus que visitaram a região do atual estado do Rio de Janeiro, entre os séculos 16 e 19, ficaram encantados com esses primatas e alguns exemplares foram prontamente coletados e enviados para a Europa, sendo formalmente descritos em 1766 pelo celebre naturalista sueco Carolus Linnaeus.

Registros do período colonial até inicio do século 19 indicam que a espécie ocorria ao longo de quase toda faixa litorânea do estado do Rio de Janeiro, incluindo o município do Rio. Devido à rápida perda de habitat ao longo dos séculos 19 e 20, a espécie foi localmente extinta na maior parte de sua área de distribuição. Até a década de 1940, a espécie ainda ocorria em Araruama e Maricá, mas logo depois ficou restrita à uma pequena região na bacia do Rio São João.

Na início da década de 1960, quando restavam cerca de 200 micos, o primatologista e conservacionista Adelmar Coimbra Filho estabeleceu as bases de um programa de salvamento para a espécie. Esse esforço se consolidou em um grande projeto de preservação, proteção e estudo do mico-leão-dourado, que desde 1992 é liderado pela Associação Mico-Leão-Dourado. Hoje, existem cerca de 3.200 micos vivendo livremente, com todas as populações concentradas em alguns poucos municípios do interior do Rio de Janeiro, sendo as maiores nas Reserva de Poço das Antas e Reserva Biológica União.


Fonte:  FIOCRUZ

sexta-feira, 17 de março de 2017

Não matem os macacos! Eles são aliados da saúde no combate à Febre Amarela.




Esses animais têm papel fundamental na vigilância da doença. Quem é responsável pela transmissão de febre amarela em humanos é um mosquito.

“Eles servem como anjos da guarda, como sentinelas da ocorrência da Febre Amarela”, explica Renato Alves, gerente de vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial, do Ministério da Saúde. Esse é um alerta para que a população não mate os macacos, principalmente em regiões onde há incidência da Febre Amarela em humanos. Os macacos não são responsáveis pela transmissão, muito pelo contrário: esses animais servem como guias para a elaboração de ações de prevenção. A doença é transmitida por mosquito.  

“É importante que a gente mantenha esses animais sadios e dentro do seu ambiente natural, porque a detecção da morte de um macaco, que potencialmente está doente de Febre Amarela, pode nos dar tempo para adotar medidas de controle para evitar doença em seres humanos”, defende o Gerente de vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial.

A Febre Amarela é uma doença que se mantém no ambiente, em um ciclo silvestre, e é transmitida por mosquitos. O macaco é importante, pois serve como indicador da presença do vírus em determinada região. É o que também defende o pesquisador e presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia (SBP), Danilo Simonini Teixeira. “Esses animais estão sendo mortos por conta de medo da população humana em relação à transmissão do vírus, e isso não ocorre. Se você mata os animais, vai haver um prejuízo, pois a vigilância não vai ser feita por conta do óbito daquele animal por uma pessoa”.

Além disso, matar animais é considerado crime ambiental pelo Art. 29 da Lei n° 9.605/98. “Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”, pode gerar pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa. No bioma da Mata Atlântica, onde incide a doença, encontram-se primatas ameaçados de extinção, entre eles, o Bugio, o Macaco-prego-de-crista, além do Muriqui do sul e do norte.

“É importante que a população tenha plena consciência de que os macacos não são responsáveis pela existência do vírus e nem por sua transmissão a humanos. Eles precisam ser protegidos. A morte desses animais traz enorme desequilíbrio ambiental, que não pode ser agravado pela ação do homem”, ressalta o diretor de Conservação e Manejo de Espécies do Ministério do Meio Ambiente, Ugo Vercillo. O vírus da febre amarela silvestre é transmitido por mosquitos (gêneros Haemagogus e Sabethes).


Fonte:  Ministério da Saúde / Blog da Saúde

Em Niterói, caso a população encontre macacos mortos ou doentes, deve informar por telefone o mais rapidamente o Centro de Controle de Zoonose através do (21) 99639-4251 (Sem Whatsapp). 



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

MORTES DE PRIMATAS NÃO HUMANOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – Nota Técnica Conjunta



A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) divulgaram, no dia 04 de novembro, uma Nota Técnica Conjunta esclarecendo sobre as causas das mortes de primatas não humanos (macaco, mico, sagui) no Estado do Rio de Janeiro.

Os resultados emitidos, no dia 03/11, pelos Laboratórios de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia, de Enterovírus e de Flavivírus, do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ), sugerem que, até o momento, não há evidências de circulação de doenças transmitidas por vetor urbano – como o mosquito Aedes aegypti –, entre os animais analisados, o que poderia acarretar riscos à saúde da população. 

Contudo, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói recomenda que a população evite o contato com animais silvestres, como forma de evitar possível transmissão de doenças entre os envolvidos nesse contato, preservando não só a saúde das pessoas, mas também daqueles animais.

Em caso de encontrar animais doentes (ainda vivos) ou mortos, no município do Rio de Janeiro, informe imediatamente à Central de Atendimento 1746.  No município de Niterói, informe ao CCZ pelo telefone (21) 99639-4251 (Sem Whatsapp).

Animais encontrados nos demais municípios, acione os telefones (21) 2333-3899 em horário de expediente;  ou (21) 98596-6553  após 17h, finais de semana e feriados.


Para ler a Nota Técnica Conjunta da SES-RJ/SMS-RJ, clique aqui.




segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Fiocruz divulga nota sobre áudios no Whatsapp referentes à doença transmitida por macacos




24/10/2016


NOTA OFICIAL: Alguns áudios têm circulado no Whatsapp sobre um princípio de pandemia mundial gerado por uma doença letal que estaria sendo transmitida por macacos. Os áudios citam ainda que a Fiocruz estaria contratando vários zootecnistas do mercado para trabalhar no caso. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que essas informações são inverídicas. Não há uma pandemia mundial sendo ‘abafada’ e não se pode falar em qualquer doença até o momento, uma vez que o laudo definitivo ainda não foi emitido. A Fiocruz confirma o recebimento de amostras de primatas da cidade do Rio de Janeiro para análise laboratorial no dia 13/10. Destacamos, no entanto, que não houve e nem haverá contratação de zootecnistas para avaliar o caso. As amostras seguem o protocolo e o fluxo padrão da Fiocruz para seu processamento. O laudo definitivo será enviado à Secretaria Estadual de Saúde. A Fiocruz vem trabalhando em estreita articulação com a Secretaria Estadual de Saúde, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a Universidade Estácio de Sá.

Busque informações de fontes seguras e confiáveis.

Não espalhe boatos. A boataria é um desserviço à população.