segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Semana Nacional de Combate ao Aedes começou neste domingo (25/11)



De  25 a 30 de novembro, municípios de todo o país vão realizar diversas ações de Combate ao Aedes, como visitas domiciliares, mutirões de limpeza e distribuição de materiais informativos


Neste domingo (25/11) começou a Semana Nacional de Combate ao Aedes nos estados e municípios.  A partir desta data até o dia 30 a população de todo o país está convocada para unir esforços no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya. No total, 210 mil unidades públicas e privadas de todo o país estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil Centros de Assistência Social e 53 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).  A semana fecha com o dia D (30/11) de combate ao Aedes, com a realização de mutirões de limpeza em todos os espaços, incluindo os órgãos públicos.

A Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) do Ministério da Saúde orientou estados e municípios a realizarem atividades para instruir as comunidades sobre a importância da prevenção e combate ao mosquito. Entre as atividades planejadas para a semana estão visitas domiciliares, distribuição de materiais informativos e educativos, murais, rodas de conversa com a comunidade, oficinas, teatros e gincanas.

A mobilização pretende mostrar que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de derrotar o mosquito, principalmente nos meses de novembro a maio, considerados o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Neste período, o calor e as chuvas são condições ideais para a sua proliferação.

“O verão é o período que requer maior atenção e intensificação dos esforços para não deixar o mosquito nascer. No caso da população, além dos cuidados, como não deixar água parada nos vasos de plantas, é possível verificar melhor as residências, apoiando o trabalho dos agentes de endemias. Esses profissionais utilizam técnicas simples e diferenciadas para vistoriar as casas, apartamentos e espaços abertos”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins.

Dados nacionais apontam redução nas três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, entre janeiro a novembro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017, porém, alguns estados apresentam aumento expressivo de casos de dengue, Zika ou chikungunya. Por isso, é necessário intensificar agora as ações de eliminação do foco do mosquito para evitar surtos e epidemias das três doenças no verão.


CAMPANHA

Desde o dia 13 de novembro, circula em todo o país a nova campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes aegypti, que tem como objetivo mobilizar toda a população sobre a importância de intensificar, neste período que antecede o verão, as ações de prevenção contra o mosquito. Com o slogan "O perigo é para todos. O combate também. Faça sua parte. Com ações simples podemos combater o mosquito", a campanha ressalta que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de derrotar o mosquito, e que a vigilância deve ser constante.

Juntamente com a campanha, o Ministério da Saúde tem divulgado em suas redes sociais informações de orientação e vídeos tutoriais no Youtube que orientam a população a realizar as vistorias em casas, prédios e espaços abertos. São técnicas simples que a população pode fazer.


DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

DENGUE – Até 3 de novembro, foram notificados 223.914 casos de dengue em todo o país, uma pequena redução em relação ao mesmo período de 2017 (224.773). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 107,4 casos/100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 23,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 172 mortes em 2017 para 132 neste ano. No total, 12 estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017. 

CHIKUNGUNYA – Até 3 de novembro, foram registrados 81.597 casos de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 39,1 casos/100 mil habitantes. A redução é de 55,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 182.920 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2017 foi de 87,7 casos/100 mil/hab. Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 35 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram 189 mortes confirmadas. No total, sete estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017. 

ZIKA – Até 3 de novembro, foram registrados 7.544 casos prováveis de zika em todo país, uma redução de 54,6% em relação a 2017 (16.616). A taxa de incidência passou de 8,0 em 2017 para 3,6 neste ano. No total, sete estados apresentam aumento de casos em relação ao mesmo período de 2017. Entre eles, destaca-se o Rio Grande do Norte, com 14,9 casos/100 mil habitantes. 


Fonte:  Ministério da Saúde


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