Teve início na última semana a intensificação do serviço de combate a roedores nas orlas marítimas do município. A ação está sendo realizada pelo Serviço de Controle de Vetores (SECOV), do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), e pretende minimizar a proliferação desses animais e prevenir doenças relacionadas.
Agentes do SECOV inspecionam os espaços e aplicam raticidas nos pontos necessários, geralmente ninhos de ratazanas – espécie de roedor mais comum encontrada nessas faixas terrestres.
O serviço começou pela Praia Grande, no final da Rua da Lama, Centro da cidade, e prosseguirá até Jurujuba, passando por bairros como Gragoatá, Icaraí e São Francisco. O prazo estimado para a conclusão é de três a quatro meses.
Roedores Urbanos
O aumento da população de roedores, especialmente no meio urbano, é uma ocorrência mundial. A ratazana (Rattus norvegicus), o rato de telhado (Rattus rattus) e o camundongo (Mus musculus) são as espécies mais adaptadas ao convívio humano e que habitam as grandes cidades.
Esses vetores consomem e contaminam alimentos, roem e causam abalo de estruturas e transmitem microorganismos causadores de doenças como Leptospirose, Salmonelose, Tifo, Hantavirose, entre outras.
O homem tornou-se o grande responsável por favorecer a proliferação murina. O crescimento demográfico nos últimos séculos, os problemas de saneamento e infraestrutura urbanos, o acúmulo de lixo e a carência de educação da população são os principais fatores que geram condições ideais para a sobrevivência de ratos e camundongos.
A adoção de medidas, como a utilização de produtos químicos, com planejamento e monitoramento adequados, torna-se necessária para o controle desses animais sinantrópicos.
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